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TCC DE LUCIANA pronto e corrigido.pdf, Notas de estudo de Enfermagem

Surgiu à necessidade e importância do tema escolhido que pretende esclarecer à equipe técnica de enfermagem a necessidade de tais práticas baseadas em.

Tipologia: Notas de estudo

2022

Compartilhado em 07/11/2022

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UNIVERSIDADE FEDERAL DE MINAS GERAIS
UNIVERSIDADE FEDERAL DE SERGIPE
CURSO DE ESPECIALIZAÇÃO EM ENFERMAGEM OBSTÉTRICA
REDE CEGONHA
A EQUIPE DE ENFERMAGEM E A RELEVÂNCIA DOS MÉTODOS DE
DEAMBULAÇÃO E VARIEDADES DE POSIÇÕES DURANTE O
TRABALHO DE PARTO EM UMA MATERNIDADE DE ARACAJU.
Aracaju
2015
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UNIVERSIDADE FEDERAL DE MINAS GERAIS

UNIVERSIDADE FEDERAL DE SERGIPE

CURSO DE ESPECIALIZAÇÃO EM ENFERMAGEM OBSTÉTRICA

REDE CEGONHA

A EQUIPE DE ENFERMAGEM E A RELEVÂNCIA DOS MÉTODOS DE

DEAMBULAÇÃO E VARIEDADES DE POSIÇÕES DURANTE O

TRABALHO DE PARTO EM UMA MATERNIDADE DE ARACAJU.

Aracaju 2015

LUCIANA MORAES VALENTIM DA SILVA

A EQUIPE DE ENFERMAGEM E A RELEVÂNCIA DOS MÉTODOS DE

DEAMBULAÇÃO E VARIEDADES DE POSIÇÕES DURANTE O

TRABALHO DE PARTO EM UMA MATERNIDADE DE ARACAJU.

Projeto de intervenção apresentado ao Curso de especialização em obstetrícia da Universidade Federal de Sergipe e Universidade Federal de Minas Gerais, como requisito para o título de especialista. Orientadora : Profª. Msc. Kelly Araújo Valença Oliveira

ARACAJU

FOLHA DE APROVAÇÃO

LUCIANA MORAES VALENTIM DA SILVA

A EQUIPE DE ENFERMAGEM E A RELEVÂNCIA DOS MÉTODOS DE

DEAMBULAÇÃO E VARIEDADES DE POSIÇÕES DURANTE O

TRABALHO DE PARTO EM UMA MATERNIDADE DE ARACAJU.

Trabalho de conclusão de curso apresentado ao curso de especialização em Enfermagem Obstétrica

  • Rede Cegonha, da Escola de Enfermagem da Universidade Federal de Minas Gerais como requisito parcial para obtenção do título de especialista.

APROVADA EM: ____/____/_______

BANCA EXAMINADORA:

Profª MSc. KELLY ARAÚJO VALENÇA OLIVEIRA

ASSINATURA: __________________________________________________

Profª DRª LIUDMILA MIYAR OTERO

ASSINATURA: __________________________________________________

Profª. ASSINATURA: __________________________________________________

A Enfermagem é uma arte; e para realizá-la como arte, requer uma devoção tão exclusiva, um preparo tão rigoroso, quanto à obra de qualquer pintor ou escultor; pois o que é tratar da tela morta ou do frio mármore comparado ao tratar do corpo vivo, o templo do espírito de Deus? É uma das artes; poder-se-ia dizer, a mais bela das artes!

Florence Nightingale

ABSTRACT

The theme "the nursing staff and the relevance of ambulation methods and varieties of positions during labor in a maternity hospital in Aracaju" chosen came from the empirical observation in the practice as nurse everyday, when it was realized that the team nursing not applied with the patients, ambulation techniques and variety of position, as rights of patients. Taking into consideration that childbirth is a unique moment, delicate in women's lives, because of the pain and discomfort, it became important to conduct the intervention project which had the overall objective to empower the nursing team to practice walking and variety of positions in patients at Hospital Santa Izabel in the municipality of Aracaju. As a working methodology we chose a field of study intervention, conducted through the application of pre-test questionnaire with thirty-three members of the nursing team, to collect data to be analyzed, of which twenty-one accepted participate in the training. The main conclusions was observed that the team has little knowledge of the techniques of walking and diversity of positions in childbirth, but after the training the majority became more committed and aware of the existence of this new technique, although the changes in the old labor paradigm Traditional are difficult to be performed, was planted the seed of inquiry and curiosity for the new and the possibility of making changes that may be beneficial the obstetrics center users.

Keywords : Ambulation. Nursing. Parturition

SUMÁRIO

  • 1 INTRODUÇÃO....................................................................................................................
  • 2 PROBLEMATIZAÇÃO
  • 3 APRESENTAÇÃO DA INSTITUIÇÃO
  • 4 JUSTIFICATIVA................................................................................................................
  • 5 REVISÃO BIBLIOGRÁFICA..............................................................................................
  • 6 PÚBLICO ALVO
  • 7 OBJETIVOS......................................................................................................................
  • 7.1 Objetivo Geral
  • 7.2 Objetivos específicos
  • 8 METAS
  • 9 METODOLOGIA
  • 9.1 Considerações éticas
  • 9.2 Critérios de inclusão
  • 9.3 Critérios de exclusão
  • 9.4 Coleta de dados
  • 9.5 Confecção do banco de dados e análise dos resultados
  • 9.6 Riscos e benefícios
  • 9.7 Critérios de suspensão
  • 10 CRONOGRAMA
  • 11 ORÇAMENTO
  • 12 RECURSOS HUMANOS
  • 13 ACOMPANHAMENTO E AVALIAÇÃO DO PROJETO
  • APÊNDICE A.............................................................................................................
  • APÊNDICE B.............................................................................................................
  • APÊNDICE C..............................................................................................................
  • APÊNDICE D..............................................................................................................

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De acordo com Davim (2002), a Organização Mundial de Saúde (OMS) preconiza medidas onde a mulher em trabalho de parto deverá ter suporte emocional e atenção à saúde com o mínimo de intervenções. A atenção ao parto normal está embasada em duas concepções. A primeira, caracterizada pelo processo intervencionista dentro de uma visão cartesiana, apoiando-se no enfoque de risco e atenção no corpo, utilização acrítica de novas tecnologias, juntamente com aumento do número de intervenções algumas vezes desnecessárias, agradando por sua vez aos profissionais de saúde e, uma segunda, seguindo um modelo mais humano, onde o corpo é visto de maneira holística priorizando o bem estar da paciente e do feto, procurando intervir o menos possível, valorizando sempre os processos fisiológicos, psicológicos e psicossociais. Muitas vezes a paciente se encontra deitada e a equipe de enfermagem não entende a prática da mobilidade no momento do trabalho de parto, sendo que para elas é de fundamental importância, devido à humanização que proporciona, e também por aliviar a dor, além do encurtamento da duração do trabalho de parto. Surgiu à necessidade e importância do tema escolhido que pretende esclarecer à equipe técnica de enfermagem a necessidade de tais práticas baseadas em evidências no momento do trabalho de parto, bem como demonstrá-las que, além de uma prática benéfica é um direito das parturientes receber da equipe todo o apoio e técnicas necessárias para garantir cada vez mais o conforto e alívio da dor, tornando sempre o parto mais humanizado.

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2 PROBLEMATIZAÇÃO

O tema escolhido surgiu a partir da observação empírica no cotidiano da prática enquanto enfermeira, quando era percebido que a equipe de enfermagem não aplicava junto às pacientes, as técnicas de deambulação e variedade de posição, como sendo direito das pacientes. Dessa observação, nasceu o interesse em desenvolver um trabalho na perspectiva de demonstrar a equipe técnica de enfermagem a necessidade de tais práticas, que além de uma prática benéfica é um direito das parturientes receber da equipe todo o apoio e técnicas necessárias para garantir cada vez mais o conforto e alívio da dor, tornando sempre o parto mais humanizado.

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4 JUSTIFICATIVA

Considerando que a humanização é fundamental na assistência de enfermagem, e que o período do parto é um momento único, delicado na vida da mulher, devido as dores e desconforto, tornou-se importante a realização do projeto de intervenção que visa capacitar à equipe de enfermagem para a prática da deambulação e variedade de posições nas pacientes em uma maternidade, no município de Aracaju. Diante das dificuldades para implantar tais práticas, principalmente partindo da equipe técnica que demonstra resistência as boas práticas baseadas em evidências amplamente difundidas pela Rede Cegonha, pôde-se perceber o despreparo da equipe de enfermagem, além da falta de conhecimento para estimular e orientar as pacientes para a prática da deambulação e variedades de posição no momento do trabalho de parto. Para as parturientes é de fundamental importância, devido à humanização que elas necessitam durante todo o processo de trabalho de parto, surgindo assim à necessidade e importância do tema escolhido, o qual pretende esclarecer à equipe técnica de enfermagem a necessidade de tais práticas baseadas em evidências no momento do trabalho de parto, bem como demonstrá-las que, além de uma prática benéfica é um direito das parturientes receberem da equipe todo o apoio e técnicas necessárias para garantir cada vez mais o conforto e alívio da dor, tornando sempre o parto mais humanizado.

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5 REVISÃO BIBLIOGRÁFICA

O bem-estar da mulher e o nascimento de seu recém-nascido sadio dependem da confiança depositada nos profissionais que a assistem. Os profissionais, ao longo do trabalho de parto e no parto, precisam avaliar corretamente o estado da mãe, com monitoramento de suas condições vitais, atentando para a manutenção de seu bem-estar físico e emocional, fornecendo-lhe apoio nos momentos de dor. A privacidade durante o trabalho de parto deverá ser respeitada, como também, a escolha do tipo de parto e do acompanhante que estará ao seu lado no momento que desejar (OLIVEIRA, 2002). O termo humanização foi imposto pelo Ministro da Saúde e sua equipe técnica ao Programa de Pré-natal e Nascimento, com a premissa de melhorar as condições do atendimento e que o profissional privilegie não só o que viu e palpou, mas, também, ouvir o que a gestante descreveu estar sentindo para que o tratamento seja eficiente. Ainda traz a todo o momento a importância da participação da família durante a gestação, o parto e puerpério. Ao passar do tempo, o ato fisiológico de parir e nascer passou a ser visto como patológico, privilegiando a técnica medicalizada e despersonalizada, em detrimento do estímulo, apoio e carinho à mulher que vivencia essa experiência (CASTRO, 2005). A humanização sob a perspectiva filosófica pode ser traduzida como um ideal livre e inclusivo da manifestação dos sujeitos na organização das práticas sociais, inclusive de atenção à saúde, promovidas por interações sempre mais simétricas, que permitem uma compreensão mútua e a construção dos seus valores e verdades. A humanização da assistência é de extrema importância para garantir que um momento único, como o parto, seja vivenciado de forma positiva e enriquecedora. Resgatar o contato humano, ouvir, acolher, explicar, criar vínculo são requisitos indispensáveis no cuidado. Tão importante quanto o cuidado físico, a realização de procedimentos comprovadamente benéficos, a redução de medidas intervencionistas, é a privacidade, a autonomia e o respeito à parturiente (MABUCHI, 2008). O cuidado humanizado inicia no momento em que a equipe multiprofissional é capaz de detectar, sentir e interagir com as pacientes e familiares, tem a capacidade de estabelecer uma relação de respeito ao ser humano e aos seus direitos

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sexual e reprodutiva, um processo fisiológico, que requer um acompanhamento com um mínimo de intervenção, que disponha de pessoal treinado e de condições estruturais para identificação e prevenção precoce de complicações e situações de risco, permitindo atuação imediata, adequada e eficaz. A Organização Mundial de Saúde refere que o objetivo da assistência é obter uma parturiente e um neonato saudáveis com o mínimo de intervenções que seja compatível com a segurança, visando a humanização, algumas condutas devem ser estimuladas durante o parto como a presença de acompanhante, oferta de líquidos, uso de técnicas não invasivas para alívio da dor e liberdade de escolha da posição no parto, entre outras (MARQUE, 2006). Oreano (2012, p.32), afirma que:

Apesar de serem amparadas por evidências científicas da Organização Mundial de Saúde recomendar a implementação das boas práticas, muitas das instituições de saúde ainda não as utilizam permanecendo ainda com a posição dorsal independente do desejo da mulher, talvez pela conveniência da posição para os profissionais que estão realizando o procedimento.

Mamede et. al. (2007), afirma as evidências concretas dos benefícios para a mãe e feto na postura vertical e das mudanças de posição no momento do trabalho de parto, de acordo com a fisiologia da mulher é mais conveniente tanto para a gestante quanto para o feto exercer a mobilidade durante o trabalho de parto porque melhora a contração uterina, o aporte sanguíneo chega com melhor precisão através da placenta para o feto, além de diminuir o tempo do trabalho de parto. O trajeto e descida do feto são aprimorados quando a gestante fica em pé no pré- parto e parto, pois impede a compressão dos grandes vasos da mãe, melhorando os diâmetros do canal de parto, ângulo de encaixe, ventilação pulmonar, além do equilíbrio ácido básico através do ato da gravidade. A deambulação embora nenhum estudo explique como ocorre tal influencia, é de fundamental importância durante o trabalho de parto por aliviar a dor, além do encurtamento da duração do trabalho de parto. Resultando na melhora das contrações e a menor necessidade do uso de medicação como ocitocina e analgesia, como também a diminuição do parto vaginal instrumental como fórceps,

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extração a vácuo, episiotomia, entre outros. Em primigestas principalmente durante as três primeiras horas da fase ativa do trabalho de parto a deambulação está associada ao encurtamento do trabalho de parto. (MAMEDE et al , 2007). Recomenda-se a posição de quatro apoios para o alivio da lombalgia, pode também auxiliar na rotação anterior do feto nos casos de distorcia de ombro se o feto estiver numa posição occipitoposterior.Na posição de semidecúbito, a mulher precisa de apoio correto do corpo para que seu esforço seja eficaz, pois seu peso irá está no sacro movendo-o para frente e reduzindo o estreito pélvico inferior. (LOWDERMILK et. al , 2012. p. 374). De acordo com LOWDERMILK et.al. (2012), a posição lateral ajuda na rotação do feto quando este se encontra na posição posterior e também pode ser utilizada quando a mulher tem necessidade de menor esforço no momento dos puxos, por exemplo, um parto prematuro que necessita controlar a velocidade.

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7 OBJETIVOS

7.1 Objetivo Geral

Capacitar à equipe de enfermagem para a prática da deambulação e variedade de posições nas pacientes em uma maternidade, no município de Aracaju.

7.2 Objetivos específicos

 Sensibilizar a equipe quanto à importância de tal prática para as pacientes no trabalho de parto;  Discutir os sentimentos que foram manifestados pela equipe após a capacitação da deambulação e variedades de posições;  Fortalecer o vínculo e a confiança dos profissionais e as mulheres que são atendidas no setor;  Contribuir para melhor adesão da equipe de enfermagem na realização das boas práticas no trabalho de parto.

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8 METAS

Capacitar 100% da equipe de enfermagem na prática da deambulação e variedade de posições de parto. Sensibilizar 100% a equipe de enfermagem, quanto à importância de tal prática com as pacientes no trabalho de parto durante ás 8 horas da capacitação.