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tabelas de capacitores
Tipologia: Esquemas
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Não perca as partes importantes!
Para se calcular o valor da potência rea�va necessária para elevar o fator de potência ao valor desejado, u�liza-se os valores de fator de potência atual e potência a�va consumida (recomanda-se realizar a média dos úl�mos doze meses, no mínimo) das contas de energia elétrica e o fator encontrado na tabela anterior. Em casos de sazonalidade, deve-se fazer a análise dos períodos em separados, levando-se em consideração o pior caso.
Fator de potência atual (FPA) 0,
Potência rea�va consumida (PA) 1000 kW
Fator de potência desejado (FPD) 0,
Fator (vide tabela anterior) 0,
kvar = PA x F = 1000 x 0,324 = 324 kvar
Os capacitores poderão ser instalados com proteção junto aos transformadores. São indicados para suprir os V/A rea�vos indu�vos dos transformadores operando em vazio.
Deverão ser instalados com as células capaci�vas em tensão reforçada (acima da nominal).
Exemplo: Tensão nominal de 380V, instalar com células em 440 Volts.
Para escolher a melhor opção para a correção do fator de potência, assim como avaliar a futura instalação dos bancos fixos e automá�cos, é necessário efetuar estudos preliminares do local. Quando escolhido o banco automá�co, a M.F. faz a montagem conforme a localização e área disponível para a instalação.
Evitar exposição ao sol ou proximidade de equipamentos com temperaturas elevadas;
Não bloquear a entrada e saída de ar dos gabinetes;
Os locais devem ser protegidos contra materiais sólidos e líquidos em suspensão (óleos, poeira, etc.);
Não instalar os capacitores próximos ao teto;
No caso de ven�lação forçada, a circulação do ar deverá ser de baixo para cima.
U�lizar resistor de descarga e respeitar o tempo mínimo de descarga (de 1 a 3 minutos);
Manter a corrente de surto sempre no máximo 100 vezes a corrente nominal;
U�lizar contactores com resistores de pré-carga ou indutores an�-surto;
Em bancos automá�cos, a freqüência de ressonância não deverá coincidir com a freqüência de nenhuma harmonia significa�va na instalação;
U�lizar fusíveis ou disjuntores para a proteção dos capacitores;
Se a instalação possuir mais de 20% de "cargas lineares'' (ex: inversores, so�-starters), medir os níveis de harmônicas;
Não fazer interligações entre os terminais dos capacitores em bancos, respeitando as correntes máximas dos terminais dos capacitores;
A seção dos cabos deve atender as caracterís�cas de corrente do sistema;
Evitar soldar cabos nos terminais dos capacitores;
Fazer aterramento individual para as unidades/ bancos capaci�vos(as);
Medir (monitorar) efe�vamente a tensão no secundário do transformador antes de especificar a tensão dos capacitores, em carga e a vazio;
U�lizar contactores com resistores de pré-carga para manobra de capacitores C;
U�lizar células capaci�vas com tensão reforçada (acima da nominal) para instalações de capacitores fixos em locais com níveis de harmônicas acima da 5ª ordem.
Deverão ser u�lizados cabos coaxiais ou dentro de tubulações independentes e aterrados na extremidade do controlador;
Em conformidade com o estabelecido pelo Decreto nº 62.724 de 17 de maio de 1968 e com a nova redação dada pelo Decreto nº 75.887 de junho de 1975, as concessionárias de energia elétrica adotaram, desde então, o fator de potência de 0,85 como referência para limitar o fornecimento de energia rea�va.
O Decreto nº 479, de 20 de março de 1992, reiterou a obrigatoriedade de se manter o fator de potência o mais próximo possível da unidade (1,00), tanto pelas concessionárias quanto pelos consumidores, recomendando, ainda, ao Departamento Nacional de Águas e Energia Elétrica (DNAEE) o estabelecimento de um novo limite de referência para o fator de potência indu�vo e capaci�vo, bem como a forma de avaliação e de critério de faturamento da energia rea�va excedente a esse novo limite.
A nova legislação per�nente, estabelecida pelo DNAEE, introduz uma nova forma de abordagem do ajuste pelo baixo fator de potência, com os seguintes aspectos relevantes:
Aumento do limite mínimo do fator de potência de 0,85 para 0,92;
Faturamento de energia rea�va capaci�va excedente;
Redução do período de avaliação do fator de potência de mensal para horário, a par�r de
Com isso muda-se o obje�vo do faturamento: em vez de ser cobrado um ajuste por baixo fator de potência, como faziam até então, as concessionárias passam a faturar a quan�dade de energia a�va que poderia ser transportado no espaço ocupado por esse consumo de rea�vo. Este é o mo�vo porque as tarifas aplicadas serem as de demanda e consumo de a�vos, inclusive ponta e fora de ponta para os consumidores enquadrados na tarifação horosazonal.
Além do novo limite e da nova forma de medição, outro ponto importante ficou definido:
Das 06:00 às 24:00 o fator de potência deve ser no mínimo 0,92 para a energia e demanda de potência rea�va indu�va fornecida.
Das 24:00 até às 06:00 no mínimo 0,92 para energia e demanda de potência rea�va capaci�va recebida.
Potência: capacidade de produzir trabalho na unidade de tempo.
Energia: u�lização da potência num intervalo de tempo.
Potência a�va (KW): é a que realmente produz trabalho ú�l.
Energia a�va (KWh): uso da potência a�va num intervalo de tempo.
Potência rea�va (KVAR): é a usada para criar o campo eletromagné�co das cargas indu�vas.
Energia rea�va (KVARh): uso da potência rea�va num intervalo de tempo.
Potência aparente (KVA): soma vetorial das potências a�va e rea�va, ou seja, é a potência total absorvida pela instalação. Fator de potência (): é a razão entre potência a�va e potência aparente.
A maioria das unidades consumidoras consome energia rea�va indu�va, como motores, transformadores, lâmpadas, de descarga, fornos de indução, entre outros. As cargas indu�vas necessitam de campo eletromagné�co para seu funcionamento, por isso sua operação requer dois �pos de potência:
Potência a�va: Potência que efe�vamente realiza trabalho gerando calor, luz, movimento, etc. É medida em KW. (Ver figura a seguir).
Potência rea�va: Potência usada apenas para criar e manter os campos eletromagné�cos das cargas indu�vas. É medida em KVAR. (Ver figura a seguir a seguir).
KQh, precisaremos u�lizar a fórmula abaixo para transformar KQh em KVARrh.
Nota: o fator de potência em um sistema não-linear, não respeita as fórmulas citadas se não forem instalados filtros ou indutores nos equipamentos que geram harmônicas.
As perdas de energia elétrica ocorrem em forma de calor e são proporcionais ao quadrado da corrente total. Como essa corrente cresce com o excesso de energia rea�va, estabelece-se uma relação entre o incremento das perdas e o baixo fator de potência, provocando o aumento do aquecimento de condutores e equipamentos.
O aumento da corrente devido ao excesso de energia rea�va leva a quedas de tensão acentuadas, podendo ocasionar a interrupção do fornecimento de energia elétrica e a sobrecarga em certos elementos da rede. Esse risco é, sobretudo acentuado durante os períodos nos quais a rede é fortemente solicitada. As quedas de tensão podem provocar ainda, a diminuição da intensidade luminosa das lâmpadas e aumento da corrente nos motores. SUB UTILIZAÇÃO DA
A energia rea�va, ao sobrecarregar uma instalação elétrica, inviabiliza sua plena u�lização, condicionando a instalação de novas cargas e inves�mentos que seriam evitados se o fator de potência apresentasse valores bem mais altos. O "espaço" ocupado pela energia rea�va poderia ser então u�lizado para o atendimento de novas cargas.
Os inves�mentos em aplicação das instalações estão relacionados principalmente aos transformadores e condutores necessários. O transformador a ser instalado deve atender à potência total dos equipamentos u�lizados, mas devido à presença de potência rea�va, a sua capacidade deve ser calculada com base na potência aparente das instalações. A tabela abaixo mostra a potência total que deve ter o transformador, para atender uma carga ú�l de 1000 KW para fatores de potência crescentes.
Potência ú�l Absorvida KW Fator de Potência Potência do Trafo
0,50 2000
1000 0,80 1250
1,00 1000
Também o custo dos sistemas de comando, proteção e controle dos equipamentos, cresce com o aumento da energia rea�va. Da mesma forma, para transportar a mesma potência a�va sem o aumento de perdas, a seção dos condutores deve aumentar à medida que o fator de potência diminui. A tabela abaixo ilustra a variação da seção de um condutor em função do fator de potência. (Nota-se que a seção necessária, supondo-se um fator de potência 0,70 é o dobro da seção para o fator de potência 1,00).
SeçãoRela�va Fator dePotência
1,00 1,
Nível de tensão acima do valor nominal provocando um aumento de consumo de energia rea�va.
Uma forma econômica e racional de se obter a energia rea�va necessária para a operação adequada dos equipamentos é a instalação dos capacitores próximos desses equipamentos. A instalação de capacitores, porém, deve ser precedida de medidas operacionais que levem à diminuição da necessidade de energia rea�va, como o desligamento de motores e outras cargas indu�vas ociosas ou superdimensionadas.
As desvantagens de tensões abaixo da nominal em qualquer sistema elétrico são bastante conhecidas. Embora os capacitores elevem os níveis de tensão, é raramente econômico instalá- los em estabelecimentos industriais apenas para esse fim.
A melhoria da tensão deve ser considerada como um bene�cio adicional dos capacitores. A tensão em qualquer ponto de um circuito elétrico é igual a da fonte de tensão até aquele ponto. Assim, se a tensão da fonte for geradora e as diversas quedas de tensão forem conhecidas, a tensão em qualquer ponto pode ser facilmente determinada.Como a tensão na fonte é conhecida, o problema consiste apenas na determinação das quedas de tensão.
A fim de simplificar o cálculo das quedas de tensão, a seguinte fórmula é geralmente usada:
Na maioria dos sistemas de distribuição de energia elétrica de estabelecimentos industriais, as perdas RI2t variam de 2,5 a 7,5% dos kWh da carga, dependendo das horas de trabalho a plena carga, bitola dos condutores e comprimento dos alimentadores e circuitos de distribuição.
As perdas são proporcionais ao quadrado da corrente e como a corrente é reduzida na razão direta da melhoria do fator de potência, as perdas são inversamente proporcionais ao quadrado do fator de potência.
Redução percentual das perdas:
A figura a seguir está baseada na consideração de que a potência original da carga permanece constante. Se o fator de potência for melhorado para liberar capacidade do sistema e, em vista disso, for ligada a carga máxima permissível, a corrente total é a mesma, de modo que as perdas
A correção pode ser feita instalando os capacitores de quatro maneiras diferentes, tendo como obje�vo a conservação de energia e a relação custo/beneficio:
a) Correção na entrada da energia de alta tensão: corrige o fator de potência visto pela concessionária, permanecendo internamente todos os inconvenientes citados pelo baixo fator de potência.
b) Correção na entrada de energia de baixa tensão: Permite uma correção bastante significa�va, normalmente com bancos automá�cos de capacitores. U�liza-se este �po de correção em instalações elétricas com elevado numero de cargas com potências diferentes e regimes de u�lização pouco uniformes. A principal desvantagem consiste em não haver alívio sensível dos alimentadores de cada equipamento.
c) Correção por grupos de cargas: o capacitor é instalado de forma a corrigir um setor ou um conjunto de pequenas máquinas (<10 cv). É instalado junto ao quadro de distribuição que alimenta esses equipamentos. Tem como desvantagem não diminuir a corrente nas alimentadoras de cada equipamento.
d) Corrente localizada: é ob�da instalando-se os capacitores junto ao equipamento que se pretende corrigir o fator de potência. Representa, do ponto de vista técnico, a melhor solução, apresentando as seguintes vantagens:
Reduz as perdas energé�cas em toda a instalação;
Diminui a carga nos circuitos de alimentação dos equipamentos;
Pode-se u�lizar em sistema único de acionamento para a carga e o capacitor, economizando- se um equipamento de manobra;
Gera potência rea�va somente onde é necessário.
e) Correção Mista: no ponto de vista "Conservação de Energia", considerando aspectos técnicos, prá�cos e financeiros, torna-se a melhor solução. Usa-se o seguinte critério para correção mista:
Instala-se um capacitor fixo diretamente no lado secundário do transformador;
Motores de aproximadamente 10 cv ou mais, corrige-se localmente (cuidado com motores de alta inércia, pois não se deve dispensar o uso de corrente para manobra dos capacitores sempre que a corrente nominal dos mesmos for superior a 90% da corrente de excitação do motor);
Motores com menos de 10 cv, corrige-se por grupos;
edes próprias para iluminação com lâmpadas de descarga, usando-se reatores de baixo fator de potência, corrige-se na entrada da rede;
Na entrada instala-se um banco automá�co de pequena potência para equalização final.
Quando se corrige um fator de potência de uma instalação, consegue-se um aumento de potência aparente disponível e também uma queda significa�va da corrente conforme exemplo:
Uma carga de 930 KW, 380V e FP=0,65 (deseja-se corrigir o fator de potência para 0,92):
Sem Correção do fator de potência: Potência Aparente Inicial = 1431 KVA Corrente Inicial= 2174 A.
Com Correção de fator de potência: Potência Aparente Final = 1010 KVA Corrente Final = 1536 A.
Neste caso poderá aumentar 41% de carga na instalação. (Ver o diagrama dos �pos de Instalações).
f) Correção na Média Tensão:
Desvantagens:
Inviabilidade econômica de instalar banco de capacitores automá�cos;
Maior probabilidade da instalação se tornar capaci�va (capacitores fixos);
Aumento de tensão do lado da concessionária;
Aumento da capacidade de curto-circuito na rede da concessionária;
Maior inves�mento em cabos e equipamentos de Baixa tensão;
Manutenção mais di�cil;
Bene�cios relacionados com a diminuição das correntes rea�vas nos cabos, trafos, etc., não são ob�dos.
Até bem pouco tempo atrás, todas as cargas eram lineares com a corrente acompanhando a curva senoidal de tensão. Ul�mamente, o número de cargas não lineares que u�lizam pulsos de corrente numa freqüência diferente de 60 HZ, tem aumentado significa�vamente. Exemplos de equipamentos lineares e não-lineares: