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SUJEITO E PREDICADO TEXTO: 1, Resumos de Música

b) Está oculto e visa evitar a repetição da palavra “circunstâncias” (Ref. 10). c) É uma função sintática preenchida pelo pronome “que” (Ref. 12). d) É ...

Tipologia: Resumos

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Carioca85
Carioca85 🇧🇷

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SUJEITO E PREDICADO
TEXTO: 1 - Comum à questão: 1
1 Mito, na acepção aqui empregada, não significa mentira, 2 falsidade ou mistificação. Tomo de empréstimo
a formulação 3 de Hans Blumenberg do mito político como um processo 4 contínuo de trabalho de uma narrativa
que responde a uma 5 necessidade prática de uma sociedade em determinado 6 período. Narrativa simbólica
que é, o mito político coloca em 7 suspenso o problema da verdade. Seu discurso não pretende ter 8 validade
factual, mas também não pode ser percebido como 9 mentira (do contrário, não seria mito). O mito político
confere 10 um sentido às circunstâncias que envolvem os indivíduos: ao 11 fazê-los ver sua condição presente
como parte de uma história 12 em curso, ajuda a compreender e suportar o mundo em que 13 vivem.
ENGELKE, Antonio. O anjo redentor.
Piauí, ago. 2018, ed. 143, p. 24.
01. (FUVEST SP) Sobre o sujeito da oração “em que vivem” (Ref. 12-13), é correto afirmar:
a) Expressa indeterminação, cabendo ao leitor deduzir a quem se refere a ação verbal.
b) Está oculto e visa evitar a repetição da palavra “circunstâncias” (Ref. 10).
c) É uma função sintática preenchida pelo pronome “que” (Ref. 12).
d) É indeterminado, tendo em vista que não é possível identificar a quem se refere a ação verbal.
e) Está oculto e seu referente é o mesmo do pronome “os” em “fazê-los” (Ref. 11).
TEXTO: 2 - Comum à questão: 2
1 «Existem principalmente duas coisas por meio das quais uma pessoa adquire conhecimentos, ou seja, a 2
leitura e a meditação. Destas, a leitura detém o primeiro lugar, dando as regras do ler.
3 São três as regras mais necessárias para a leitura: primeiro, saber o que se deve ler; segundo, em que 4
ordem se deve ler, ou seja, o que ler antes, o que depois; terceiro, como se deve ler. Neste livro se discorre 5
sobre estas três regras, uma por uma. O livro dá instruções seja sobre as leituras profanas seja sobre a 6
leitura dos textos sagrados. Por isso, ele se divide em duas partes, cada qual tendo três capítulos.
SÃO VÍTOR, Hugo de. Didascálicon da arte de ler. Tradução: Antonio Marchionni. Petrópolis (RJ): Vozes, 2001, p. 45.
02. (IFAL) Na referência 3, lê-se o seguinte: «São três as regras mais necessárias para a leitura», marque a
opção que lhe indica corretamente o sujeito.
a) as regras mais necessárias para a leitura.
b) três
c) oração sem sujeito
d) sujeito oculto
e) sujeito indeterminado
TEXTO: 3 - Comum à questão: 3
01 Os dois mais murmuravam que conversavam: havia pouco iniciara-se o namoro e ambos andavam
tontos, 02 era o amor. Amor com o que vem junto: ciúme.
03 - Está bem, acredito que sou a sua primeira namorada, fico feliz com isso. Mas me diga a 04 verdade, só
a verdade: você nunca beijou uma mulher antes de me beijar?
05 Ele foi simples:
06 - Sim, já beijei antes uma mulher.
07 - Quem era ela? – perguntou com dor.
08 Ele tentou contar toscamente, não sabia como dizer.
09 O ônibus da excursão subia lentamente a serra. Ele, um dos garotos no meio da garotada em 10
algazarra, deixava a brisa fresca bater-lhe no rosto e entrar-lhe pelos cabelos com dedos longos, finos e 11 sem
peso como os de uma mãe. Ficar às vezes quieto, sem quase pensar, e apenas sentir – era tão bom. 12 A
concentração no sentir era difícil no meio da balbúrdia dos companheiros.
13 E mesmo a sede começara: brincar com a turma, falar bem alto, mais alto que o barulho do motor, 14 rir,
gritar, pensar, sentir, puxa vida! Como deixava a garganta seca.
15 E nem sombra de água. O jeito era juntar saliva, e foi o que fez. Depois de reunida na boca 16 ardente
engolia-a lentamente, outra vez e mais outra. Era morna, porém, a saliva, não tirava a sede. Uma 17 sede
enorme maior do que ele próprio, que lhe tomava agora o corpo todo.
18 A brisa fina, antes tão boa, agora ao sol do meio-dia tornara-se quente e árida e ao penetrar pelo 19
nariz secava ainda mais a pouca saliva que pacientemente juntava.
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SUJEITO E PREDICADO

TEXTO: 1 - Comum à questão: 1

(^1) Mito, na acepção aqui empregada, não significa mentira, 2 falsidade ou mistificação. Tomo de empréstimo

a formulação 3 de Hans Blumenberg do mito político como um processo 4 contínuo de trabalho de uma narrativa que responde a uma 5 necessidade prática de uma sociedade em determinado 6 período. Narrativa simbólica que é, o mito político coloca em 7 suspenso o problema da verdade. Seu discurso não pretende ter 8 validade factual, mas também não pode ser percebido como 9 mentira (do contrário, não seria mito). O mito político confere 10 um sentido às circunstâncias que envolvem os indivíduos: ao 11 fazê-los ver sua condição presente como parte de uma história 12 em curso, ajuda a compreender e suportar o mundo em que 13 vivem. ENGELKE, Antonio. O anjo redentor. Piauí , ago. 2018, ed. 143, p. 24.

01. (FUVEST SP) Sobre o sujeito da oração “em que vivem” (Ref. 12-13), é correto afirmar: a) Expressa indeterminação, cabendo ao leitor deduzir a quem se refere a ação verbal. b) Está oculto e visa evitar a repetição da palavra “circunstâncias” (Ref. 10). c) É uma função sintática preenchida pelo pronome “que” (Ref. 12). d) É indeterminado, tendo em vista que não é possível identificar a quem se refere a ação verbal. e) Está oculto e seu referente é o mesmo do pronome “os” em “fazê-los” (Ref. 11).

TEXTO: 2 - Comum à questão: 2

(^1) «Existem principalmente duas coisas por meio das quais uma pessoa adquire conhecimentos, ou seja, a 2

leitura e a meditação. Destas, a leitura detém o primeiro lugar, dando as regras do ler. (^3) São três as regras mais necessárias para a leitura: primeiro , saber o que se deve ler; segundo , em que 4

ordem se deve ler, ou seja, o que ler antes, o que depois; terceiro , como se deve ler. Neste livro se discorre 5 sobre estas três regras, uma por uma. O livro dá instruções seja sobre as leituras profanas seja sobre a 6 leitura dos textos sagrados. Por isso, ele se divide em duas partes, cada qual tendo três capítulos. SÃO VÍTOR, Hugo de. Didascálicon da arte de ler. Tradução: Antonio Marchionni. Petrópolis (RJ): Vozes, 2001, p. 45.

02. (IFAL) Na referência 3, lê-se o seguinte: «São três as regras mais necessárias para a leitura», marque a opção que lhe indica corretamente o sujeito. a) as regras mais necessárias para a leitura. b) três c) oração sem sujeito d) sujeito oculto e) sujeito indeterminado

TEXTO: 3 - Comum à questão: 3

(^01) Os dois mais murmuravam que conversavam: havia pouco iniciara-se o namoro e ambos andavam

tontos, 02 era o amor. Amor com o que vem junto: ciúme. (^03) - Está bem, acredito que sou a sua primeira namorada, fico feliz com isso. Mas me diga a 04 verdade, só

a verdade: você nunca beijou uma mulher antes de me beijar? (^05) Ele foi simples: (^06) - Sim, já beijei antes uma mulher. (^07) - Quem era ela? – perguntou com dor. (^08) Ele tentou contar toscamente, não sabia como dizer. (^09) O ônibus da excursão subia lentamente a serra. Ele, um dos garotos no meio da garotada em 10

algazarra, deixava a brisa fresca bater-lhe no rosto e entrar-lhe pelos cabelos com dedos longos, finos e 11 sem peso como os de uma mãe. Ficar às vezes quieto, sem quase pensar, e apenas sentir – era tão bom. 12 A concentração no sentir era difícil no meio da balbúrdia dos companheiros. (^13) E mesmo a sede começara: brincar com a turma, falar bem alto, mais alto que o barulho do motor, 14 rir,

gritar, pensar, sentir, puxa vida! Como deixava a garganta seca. (^15) E nem sombra de água. O jeito era juntar saliva, e foi o que fez. Depois de reunida na boca 16 ardente

engolia-a lentamente, outra vez e mais outra. Era morna, porém, a saliva, não tirava a sede. Uma 17 sede enorme maior do que ele próprio, que lhe tomava agora o corpo todo. (^18) A brisa fina, antes tão boa, agora ao sol do meio-dia tornara-se quente e árida e ao penetrar pelo 19

nariz secava ainda mais a pouca saliva que pacientemente juntava.

(^20) E se fechasse as narinas e respirasse um pouco menos daquele vento de deserto? Tentou por 21

instantes mas logo sufocava. O jeito era mesmo esperar, esperar. Talvez minutos apenas, talvez horas, 22 enquanto sua sede era de anos. (^23) Não sabia como e por que mas agora se sentia mais perto da água, pressentia-a mais próxima, e 24 seus

olhos saltavam para fora da janela procurando a estrada, penetrando entre os arbustos, espreitando, 25 farejando. [...] LISPECTOR, Clarice. O primeiro beijo. In: Felicidade Clandestina. Rocco: Rio de Janeiro, 1998.

03. (IFAL) No trecho: “Era morna, porém, a saliva, não tirava a sede” (Ref. 16), o sujeito da oração é. a) saliva b) sede c) sujeito indeterminado d) morna e) sujeito implícito 04. (IFMT)

(Disponível em: http://maisum.altervista. org/2012/08/melhores-tiras-de-humor-2/).

Na frase do 1º quadrinho: “ Consegui um excelente emprego”, o sujeito não aparece explicitamente, contudo pode ser identificado por meio da forma verbal destacada. Neste caso ocorre: a) Oração sem sujeito. b) Sujeito indeterminado. c) Sujeito oculto. d) Sujeito inexistente. e) Sujeito composto.

05. (UFGD MS) Leia o texto a seguir. Na planície avermelhada os juazeiros alargavam duas manchas verdes. Os infelizes tinham caminhado o dia inteiro, estavam cansados e famintos. Ordinariamente andavam pouco, mas como haviam repousado bastante na areia do rio seco, a viagem progredira bem três léguas. Fazia horas que procuravam uma sombra. A folhagem dos juazeiros apareceu longe, através dos galhos pelados da catinga rala. Arrastaram-se para lá, devagar, Sinhá Vitória com o filho mais novo escanchado no quarto e o baú de folha na cabeça, Fabiano sombrio, cambaio, o aió a tiracolo, a cuia pendurada numa correia presa ao cinturão, a espingarda de pederneira no ombro. O menino mais velho e a cachorra Baleia iam atrás. Os juazeiros aproximaram-se, recuaram, sumiram-se. O menino mais velho pôs-se a chorar, sentou-se no chão. – Anda, condenado do diabo, gritou-lhe o pai. Não obtendo resultado, fustigou-o com a bainha da faca de ponta. Mas o pequeno esperneou acuado, depois sossegou, deitou-se, fechou os olhos. Fabiano ainda lhe deu algumas pancadas e esperou que ele se levantasse. Como isto não acontecesse, espiou os quatro cantos, zangado, praguejando baixo. RAMOS, Graciliano. Vidas Secas. Disponível em: <https://cs.ufgd.edu.br/download/ Vidas%20Secas%20-%20Graciliano%20Ramos.pdf. Acesso em: 21 jul. 2018. Com base no texto, assinale a alternativa correta. a) A palavra “catinga”, em destaque no texto, é uma variação linguística diatópica por se tratar de uma forma menos culta ou prestigiada, devendo ser utilizada especialmente quando há maior grau de informalidade entre os interlocutores ou em situações descontraídas. b) Em “Arrastaram-se para lá, devagar, Sinhá Vitória com o filho mais novo escanchado no quarto e o baú de folha na cabeça, Fabiano sombrio, cambaio, o aió a tiracolo, a cuia pendurada numa correia

TEXTO: 6 - Comum à questão: 8 Leia os poemas a seguir, de Carlos Drummond de Andrade.

Sentimental

Ponho-me a escrever teu nome com letras de macarrão. No prato, a sopa esfria, cheia de escamas e debruçados na mesa todos contemplam esse romântico trabalho.

Desgraçadamente falta uma letra, uma letra somente para acabar teu nome!

  • Está sonhando? Olhe que a sopa esfria!

Eu estava sonhando... E há em todas as consciências um cartaz amarelo: “Neste país é proibido sonhar”.

Poema do jornal

O fato ainda não acabou de acontecer e já a mão nervosa do repórter o transforma em notícia. O marido está matando a mulher. A mulher ensanguentada grita. Ladrões arrombam o cofre. A polícia dissolve o meeting. A pena escreve. Vem da sala de linotipos a doce música mecânica.

Poesia

Gastei uma hora pensando um verso que a pena não quer escrever. No entanto ele está cá dentro inquieto, vivo. Ele está cá dentro e não quer sair. Mas a poesia deste momento inunda minha vida inteira. (ANDRADE, Carlos Drummond de_. Alguma poesia_. São Paulo: Companhia das Letras, 2013. p. 35; 41; 45).

08. (UEL PR) Acerca das funções exercidas pelos termos de “Poema do jornal”, assinale a alternativa correta. a) O termo “o” (terceiro verso) retoma o termo “repórter” e integra o sujeito da forma verbal “transforma”. b) O termo “notícia” (terceiro verso) é um complemento nominal: complementa “repórter”, substituído por “o”. c) O termo “mão” (segundo verso) é adjunto adnominal do sujeito “repórter”. d) A expressão “doce música mecânica” (nono verso) é sujeito do verbo que aparece no mesmo verso. e) O termo “pena” (oitavo verso) é complemento antecipado do verbo que aparece no mesmo verso. 09. (UNEMAT MT) VELHAS PIADAS PROVOCAM DEBATE SOBRE RACISMO ENTRE DESCENDENTES DE ASIÁTICOS

Quando tinha onze anos, o cineasta Leonardo Hwan voltava da escola com um amigo em São Paulo, quando um homem de cerca de trinta anos se aproximou, deu um susto nos garotos e gritou que eles deveriam "voltar para o país deles". "Nunca esqueci. Fiquei muito assustado", diz Leonardo, 27, que é brasileiro e descendente de tawaineses. Hoje ele conta essa história para explicar porque fazer a piada do "pastel de flango" ou gritar "abre o olho, japonês" para descendentes de asiáticos é ofensivo. E ele tem que explicar diversas vezes.

Exercícios Complementares

"É racista, é xenófobo. Não é 'apenas uma piada'. Você está fazendo o mesmo que o cara: está dizendo que a pessoa não pertence, que ela é estrangeira, que não é bem-vinda", diz Leonardo. Ele critica uma postagem do prefeito de São Paulo, João Doria, que escreveu a legenda "acelela" em vez de "acelera" (seu slogan) em uma foto durante uma visita à China [...]. "Quando você diz 'acelela', está tirando sarro não dos chineses de lá, mas dos imigrantes daqui, para quem a questão da língua e da adaptação é uma dificuldade real, e para descendentes que lutam há anos para serem aceitos", afirma Leonardo. [...]

No texto, em “ É racista, é xenófobo”, o referente que funciona como sujeito é: a) O cineasta Leonardo Hwan (1º parágrafo). b) Um amigo (1º parágrafo). c) Um homem de cerca de trinta anos (1º parágrafo). d) Fazer a piada do "pastel de flango" ou gritar "abre o olho, japonês" para descendentes de asiáticos (2º parágrafo). e) Você (3º e 4º parágrafos).

TEXTO: 7 - Comum à questão: 10

Leia o texto de Edward Said.

Poucas figuras na história da música – e apenas um punhado de intérpretes – chegaram a gozar, fora do mundo musical, de uma reputação tão rica e tão complexa quanto a de Glenn Gould, o pianista, compositor e intelectual canadense que morreu de um infarto em 1982, aos 51 anos. Esse número reduzido certamente tem a ver com a lacuna cada vez maior entre o mundo da própria música clássica (deixando-se de lado a indústria musical) e o ambiente cultural mais amplo, uma lacuna pronunciada que contrasta com as relações razoavelmente próximas que ligam o mundo da literatura ao da pintura, do cinema, da fotografia e da dança. O intelectual ou literato contemporâneo não tem grande experiência na arte musical, raras vezes toca um instrumento ou estudou solfejo e teoria e, a não ser por comprar e colecionar gravações de alguns nomes como Karajan 1 ou Callas 2 , não costuma ser efetivamente versado na prática musical – quer se trate de relacionar execução, interpretação e estilo, quer se trate de diferenciar as características harmônicas e rítmicas de Mozart, Berg 3 e Messiaen 4. É provável que essa lacuna seja resultado de muitos fatores, entre os quais o recuo da música nos currículos humanísticos, o declínio da interpretação amadora (aulas de violino e piano já foram parte rotineira da formação) diante de padrões proibitivos e profissionais, e o difícil acesso ao mundo da música contemporânea. No entanto, Gould parece ter conquistado na imaginação geral um lugar em que ainda permanece, mais de duas décadas após sua morte. ( Estilo tardio , 2009. Adaptado.)

(^1) Herbert von Karajan: um dos mais conhecidos regentes do século XX. (^2) Maria Callas: uma das mais conhecidas cantoras líricas do século XX. (^3) Alban Berg: importante compositor clássico do século XX. (^4) Olivier Messiaen: importante compositor clássico do século XX.

10. (UEFS BA) “No entanto, Gould parece ter conquistado na imaginação geral um lugar em que ainda permanece, mais de duas décadas após sua morte” (2º parágrafo) O sujeito do verbo sublinhado é: a) imaginação geral. b) um lugar. c) ainda. d) mais de duas décadas após sua morte. e) Gould.

TEXTO: 1 - Comum à questão: 11

O leão fugido

O leão fugido do circo vinha correndo pela rua quando viu um senhor à sua frente. Aí caminhou pé ante pé, bateu delicadamente nas costas do senhor e disse disfarçando a voz leonina o mais possível: “Cavalheiro, tenha cuidado e muita calma: acabei de ouvir dizer que um macaco fugiu do circo agora mesmo”. O cavalheiro, ouvindo o aviso, voltou-se, viu o leão e morreu de um ataque do coração. O leão então murmurou tristemente: “Não adianta nada. É tal a nossa fama de ferocidade que matamos, mesmo quando queremos agir em favor do próximo”. Moral : A quem nasce feroz não importa o tom de voz. (Millôr Fernandes, Fábulas Fabulosas )

Exercícios Complementares

de fazer coro às críticas de colegas 10 como Spike Lee e o casal Will e Jada Pinkett Smith – que não irão à cerimônia em protesto –, mas só o suficiente para 11 não espantar o público. (^12) Há pressão do canal ABC sobre Rock para reverter a queda acentuada de audiência do ano passado

(15%), ainda 13 maior entre a população negra (20%), segundo a consultora especializada Nielsen. Segundo Reginald Hudlin, um dos 14 produtores-executivos da transmissão da cerimônia – e também negro –, o espectador deve esperar piadas sobre a 15 controvérsia. "A Academia espera que ele faça isso", declarou ao programa de TV "Entertainment Tonight". "Os 16 membros estão animados com a possibilidade, porque sabem que é disso que precisam. Sabem que é o desejo do 17 público." (^18) Além de Rock, a produção do Oscar já anunciou a participação de 11 negros na cerimônia, entre eles

Whoopi 19 Goldberg, Quincy Jones e Kerry Washington. A escolha reflete os recentes esforços da Academia, anunciados pela 20 presidente, a afro-americana Cheryl Boone Isaacs, para se diversificar. Folha de São Paulo, SP, 28/02/2016. Autora: Maria Clara Moreira.

13. (IFCE) Sobre os termos constituintes da oração, é correto afirmar-se que a) na oração “Naquele ano, foram lembrados Jamie Foxx, Don Cheadle, Morgan Freeman e Sophie Okonedo”, os termos em destaque compõem o sujeito do verbo lembrar. b) no período “Há pressão do canal ABC sobre Rock para reverter a queda acentuada de audiência”, o termo destacado compõe o sujeito do verbo haver. c) no período “A escolha reflete os recentes esforços da Academia, anunciados pela presidente, a afro- americana Cheryl Boone Isaacs, para se diversificar”, o termo em destaque é vocativo. d) no período “As vitórias históricas de Halle Berry e Denzel Washington em 2002 – primeira e única vez em que as estatuetas de melhor ator e atriz foram para negros – também estavam frescas na memória”, o termo em destaque é predicativo do sujeito do verbo estar. e) na oração “O anúncio da volta de Rock como apresentador da 88ª edição do prêmio antecedeu o anúncio dos indicados”, os termos em destaque compõem o complemento nominal de prêmio.

TEXTO: 4 - Comum à questão: 14 Leia a charge.

14. (UNESP SP) Nas falas, predominam orações com predicado a) nominal, pois se descrevem sentimentos. b) verbal, pois se enfatizam ações realizadas. c) nominal, pois se comentam transformações. d) verbal, pois se caracterizam as personagens.

TEXTO: 5 - Comum à questão: 15

(^1) – Não há quem não saia no Carnaval disposto ao excesso, disposto aos transportes da carne e às maiores (^2) extravagâncias. O desejo, quase doentio, é como incutido, infiltrado pelo ambiente. Tudo respira luxúria, tudo

tem da 3 ânsia e do espasmo, e nesses quatro dias paranoicos, de pulos, de guinchos, de confianças ilimitadas, tudo é 4 possível. Não há quem se contente com uma... (^5) – Nem com um, atalhou Anatólio. – (^6) Os sorrisos são ofertas, os olhos suplicam, as gargalhadas passam como arrepios de urtiga pelo ar. É

possível 7 que muita gente consiga ser indiferente. Eu sinto tudo isso. E saindo, à noite, para a porneia da cidade, saio como na 8 Fenícia saíam os navegadores para a procissão da primavera, ou os alexandrinos para a noite de Afrodite. (^9) – Muito bonito! Ciciou Maria de Flor. (^10) – Está claro que este ano organizei uma partida com quatro ou cinco atrizes e quatro ou cinco

companheiros. Não 11 me sentia com coragem de ficar só como um trapo no vagalhão de volúpia e de prazer da cidade. O grupo era o meu 12 salva-vidas. No primeiro dia, no sábado, andamos de automóvel a percorrer os

bailes. Íamos indistintamente beber 13 champanhe nos clubes de jogo que anunciavam bailes e nos maxixes mais ordinários. Era divertidíssimo e ao quinto 14 clube estávamos de todo excitados. Foi quando lembrei uma visita ao baile público do Recreio. – “Nossa Senhora!” 15 Disse a primeira estrela de revistas, que ia conosco. “Mas é horrível! Gente ordinária, marinheiros à paisana, fúfias 16 dos pedaços mais esconsos da rua de S. Jorge, um cheiro atroz, rolos constantes...” – Que tem isso? Não vamos 17 juntos? (RIO, João do. O bebê de tarlatana rosa. In Dentro da Noite. Fundação Biblioteca Nacional. Obra completa disponível em: http://www.dominiopublico.gov.br/download/texto/bn000064.pdf. Acesso em 01/07/2015)

15. (IFCE) Sobre a sintaxe do período “ E saindo, à noite, para a porneia da cidade, saio como na Fenícia saíam os navegadores para a procissão da primavera, ou os alexandrinos para a noite de Afrodite .” (Refs. e 7), é correto afirmar-se que a) o sujeito do verbo “saíam” é indeterminado. b) o sujeito do verbo “saio” está implícito/oculto. c) “Os navegadores” é objeto do verbo “saíam”. d) “Na Fenícia” é adjunto adverbial de tempo. e) o predicado cujo núcleo é o verbo “saio” é classificado como predicado nominal.

TEXTO: 6 - Comum à questão: 16

O Homem que se endereçou

Apanhou o envelope e na sua letra cuidadosa subscritou a si mesmo: Narciso, rua Treze, nº 21. Passou cola nas bordas do papel, mergulhou no envelope e fechou-se. Horas mais tarde a empregada colocou-o no correio. Um dia depois sentiu-se na mala do carteiro. Diante de uma casa, percebeu que o funcionário tinha parado indeciso, consultara o envelope e prosseguira. Voltou ao DCT, foi colocado numa prateleira.Dias depois, um novo carteiro procurou seu endereço. Não achou, devia ter saído algo errado. A carta voltou à prateleira, no meio de muitas outras, amareladas, empoeiradas. Sentiu, então, com terror, que a carta se extraviara. E Narciso nunca mais encontrou a si mesmo. BRANDÃO, Ignácio de Loyola. O homem com o furo na mão e outras histórias. São Paulo: Editora Ática, 1998

16. (UNIFOR CE) Há um caso de predicado verbo-nominal na alternativa: a) ...o funcionário tinha parado indeciso b) ...consultara o envelope e prosseguira c) ... a empregada colocou-o no correio d) Narciso nunca mais encontrou a si mesmo e) A carta voltou à prateleira 17. (UFAM) Assinale a opção em que o predicado da oração é verbo-nominal: a) Por que andas, jovem rapaz, meio sorumbático? b) Só na ficção infantil um sapo pode virar príncipe. c) O rato, após cruel assédio, foi devorado pelo manhoso bichano. d) Esse talentoso rapaz nasceu músico. e) Continuo aqui. Que jeito!

TEXTO: 7 - Comum à questão: 18

DEIXEM JESON EM PAZ André Petry

Sou a favor da legislação da eutanásia. É uma louvável alternativa que o homem encontrou para morrer com dignidade, para evitar o suplício das dores vãs. Mesmo assim, mesmo defendendo que a eutanásia seja um direito disciplinado na lei brasileira, eu precisaria ser louco para apontar o dedo, atirar uma pedra ou escrever uma linha que fosse contra a atitude de Rosemara dos Santos Souza, a mãe de Jhéck Breener de Oliveira, que luta para impedir que seu filho seja submetido à eutanásia. O pequeno Jhéck, 4 anos, está num leito de UTI, vítima de uma doença degenerativa irreversível. Já perdeu a fala, a visão, o movimento dos braços e pernas, alimentase por meio de sonda e respira com ajuda de aparelhos. A luta de Rosemara merece respeito e, onde quer que ela apareça, assim tem sido. A luta de Jeson de Oliveira, o pai de Jhéck, também deveria ser respeitada. Mas é nesse ponto que a história se complica. Jeson queria pedir à Justiça que seu filho fosse submetido à eutanásia. Ele não suporta ver o seu filho preso a uma cama, inerte, morto para a vida, sem andar de bicicleta, tomar um sorvete, apontar pra Lua, desenhar um elefante, bater palmas, sorrir. E o que se fez com esse pobre homem? Não lhe deram uma lasca de respeito. Jeson foi hostilizado, xingado, difamado. Foi acusado de assassino, de querer matar o próprio filho! Jeson pensou até em se mudar de Franca, a cidade paulista onde mora e onde seu filho está internado, porque já não podia caminhar na rua em paz. Ceifaramlhe o direito de ir à Justiça. Questionaramlhe até a sanidade mental, sugerindo que procurasse tratamento psiquiátrico  forma maliciosa de sugerir que a eutanásia é coisa de gente mentalmente perturbada. Jeson, afinal, desistiu de tentar a eutanásia do filho.

tornar suas 34 vidas especiais. YouTube é a TV de quem não tem muito o que dizer mas adora berrar para uma câmera. Blogs e 35 Tumblr deram vazão à expressão em GIFs e texto, mesmo que seja só para propagar a zoeira. Twitter criou 36 audiências cativas e hashtags. LinkedIn se especializou nas análises positivas. Instagram abriu o espaço para 37 "selfies", consolidadas pelo Tinder. WhatsApp ressuscitou "emojis", aqueles desenhinhos que pareciam 38 confinados a nerds asiáticos. Snapchat e Vine abriram caminho para o mini-vídeo-selfie. Em comum, todos 39 transformam seus usuários em espetáculo de si mesmos. (^40) Na era do narcisismo digital, as oportunidades de ostentação são gigantescas. Nunca foi tão fácil, nem

tão 41 popular, ser um fanfarrão. Apesar de todos estarem conectados, a empatia e o interesse pelo outro são 42 mínimos, a não ser para pedir sua aprovação. Basta examinar o conteúdo das fotografias para perceber que 43 elas estão lá mais para chamar a atenção dos outros do que para relembrar momentos marcantes. (^44) Há um fascínio curioso em espionar a vida alheia, correspondente a uma tentação exibicionista em ser

visto. 45 Por mais que tais atitudes pareçam brincadeiras inocentes e passageiras, sua prática constante pode criar uma 46 dependência da rede, mas um falso sentimento de confiança. Em vez de estar bem com o que se é, é comum 47 ver gente desesperada em busca da foto certa, com os detalhes perfeitos. (^48) Quem condiciona o status social ao desempenho de uma "selfie", corre o risco de se tornar carente,

ansioso e 49 dependente de uma mídia que tem pouco de social. Na competição diária e contínua, ninguém tem paciência 50 para ouvir histórias pessoais. O que importa são fotos de corpos, lugares e luxos tão supérfluos e inatingíveis 51 quanto as beldades retocadamente perfeitas do Instagram. (^52) A rede social é concêntrica, e o centro está no umbigo de cada um. Talvez por isso seja tão excêntrica.

Mas 53 ainda é melhor ter um ambiente exibicionista que desafia o comportamento castrador e controlador das (^54) ideologias totalitárias do que um regime hipócrita e que limita escolhas através de códigos de conduta e 55

decência. Bem dosada, a publicação de autorretratos em redes sociais pode ser questionadora e libertária. 56 Contanto que tenha algo a dizer. (LULI RADFAHRER, FOLHA DE S.PAULO - 03/03/2015).

20. (IFMT) Assinale a alternativa em que está correta a função sintática exercida pelo termo grifado a) “Há um fascínio curioso em espionar a vida alheia” – Predicativo do sujeito. b) “..sua prática constante pode criar uma dependência da rede” - Predicado verbal. c) “um falso sentimento de confiança” Frase verbal. d) “corre o risco de se tornar carente, ansioso e dependente...” Objeto Indireto. e) “Gente desesperada em busca da foto certa” - Sujeito simples.

GABARITO:

01. E 02. A 03. A 04. C 05. B 06. E 07. O sujeito da forma verbal “houvesse perseguido” é simples: “a mesma incerteza de hoje”; de “viesse” é também simples: “a enfiada das decepções”. 08. D 09. D 10. E 11. D 12. D 13. A 14. B 15. B 16. A 17. D 18. D 19. B 20. E