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1. APRESENTAÇÃO. Diante da atual situação de pandemia pelo coronavírus é provável ... e ao cuidado de todos, neste momento de retorno opcional às atividades ...
Tipologia: Notas de aula
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Não perca as partes importantes!
O olhar cuidadoso e atento para os que estão à nossa volta é de extrema importância, porém nem todos se sentem à vontade ou entendem que esse movimento pode ser tão significativo. Identificar uma ligeira mudança de comportamento ou de humor é uma importante ferramenta para reconhecermos algum tipo de vulnerabilidade ou sofrimento de todos à nossa volta. Com um olhar aguçado, muitos sofrimentos podem ser identificados e, desta forma, encaminhados para as pessoas que podem acolher e ajudar. 2.1 Acolhimento para situações de sofrimento Todas as pessoas precisam ser ouvidas nos momentos de sofrimento. Muitas vezes, uma escuta ativa e adequada é o suficiente para o alívio da dor e do sofrimento, sem que ocorra a necessidade de encaminhamento para serviços especializados. Portanto, o exercício da escuta é primordial, diante disso, elencamos a seguir um passo a passo para realização. Não podemos esquecer que qualquer pessoa pode executar a ação da escuta! Os passos da relação de ajuda APROXIMAÇÃO – ACEITAÇÃO – COMPREENSÃO – RESPEITO Passo 1 CONTROLAR A ANSIEDADE DE RESOLUÇÃO Não temos condições nem o poder de resolver todos os problemas. Alguns deles nem têm solução nas circunstâncias em que se apresentam. Nosso foco principal é sempre a pessoa e seus sentimentos.
Passo 2 ACOLHIMENTO FRATERNO Ameaça zero e aceitação plena. Quando acolhemos, deixamos as pessoas numa posição tranquila, confortável, causando um alívio nas suas tensões, medos e dores. Passo 3 NOSSAS TRÊS FACES Experiências mostram, basicamente, três faces ou aspectos da personalidade: I - INDIVÍDUO: identidade, RG, endereço, profissão, gênero, status; II - PROBLEMA: situação em que nos encontramos; III - PESSOA: nosso jeito de ser, o temperamento, os sentimentos e as emoções. Somos assim e quem precisa de ajuda também! No primeiro aspecto somos socialmente diferentes e essas diferenças são acentuadas pelas aparências. No segundo aspecto, também somos diferentes porque o problema pode até ser semelhante, mas não temos soluções prontas para dificuldades que não vivenciamos; podemos ser solidários e compreensivos, mas não podemos buscar soluções para eliminar os problemas da alçada dos especialistas. Finalmente, o terceiro aspecto, no qual somos muito semelhantes, diríamos até iguais: somos humanos e temos sentimentos e emoções idênticas: raiva, alegria, tristeza, medo, etc. Assim, devemos focar no diálogo com a pessoa (que está sofrendo) e deixar de lado, naquele instante, o indivíduo e os problemas. Importante: não somos profissionais especialistas, mas podemos ajudar nos momentos de crise, conversando e refletindo abertamente com o outro sobre os sentimentos e as emoções que o afligem nesses momentos de sofrimento. Como reagimos diante das coisas? Medo, ansiedade, indiferença, raiva, ironia? Esse deve ser o foco da atenção para com o outro. Ouvir as inquietações e dores íntimas. Isso alivia a angústia, a tristeza, a ansiedade, o medo e muitos outros sentimentos. Se a pessoa insistir em cobrar conselhos e soluções, lembre-se que num outro momento ela pode buscar ajuda profissional, mas que naquele instante ela pode se abrir, desabafar e reorganizar suas emoções.
Passo 8 HONRAR A CONFIANÇA Ao compartilhar suas impressões, sentimentos e, eventualmente, seus segredos e particularidades, as pessoas contam, naturalmente, com o nosso respeito e sigilo. Adaptação de texto CVV- Programa Estação Amizade 2.2 – Encaminhamentos à Rede Protetiva Em alguns casos, após a escuta empática, identifica-se a necessidade de encaminhamento a especialistas. Nessas situações, cabe à gestão escolar entrar em contato com a família do estudante com orientações de encaminhamento para o órgão específico da Rede Protetiva. Para situações que necessitem de um acompanhamento psicológico, a unidade escolar deve orientar a família que procure a UBS – Unidade Básica de Saúde a qual é integrada. Mesmo após o encaminhamento, deve realizar um acompanhamento efetivo de forma a garantir que a criança ou adolescente esteja sendo atendido em suas necessidades. Para casos de estudantes que apresentem um histórico de vulnerabilidade, sugere-se que sempre seja feito o encaminhamento para acompanhamento psicológico.
Atividade I: Expressão Gráfica da Alegria PÚBLICO: Anos Iniciais do Ensino Fundamental OBJETIVO: Aprofundar a análise dos próprios sentimentos, aprendendo a diferenciar os distintos elementos que os configuram; usar o desenho e a escrita como instrumentos para aprender a diferenciar a alegria em suas diferentes causas e manifestações. TEMPO APROXIMADO: 20 minutos MATERIAL: Folha e lápis colorido COMO FAZER:
Atividade IV: O repolho e a rosa PÚBLICO: 8º e 9º anos do Ensino Fundamental; Ensino Médio OBJETIVO: Desenvolver a expressão verbal, a reflexão e a capacidade de argumentação lógica. TEMPO APROXIMADO: 30 minutos MATERIAL: Duas folhas de papel A4 para cada estudante; texto “O Repolho e a Rosa” (em anexo); caixinha fechada, com pedaços de papel recortados, preferencialmente, na cor rosa, para representar pétalas. COMO FAZER:
Quantas vezes “estou” como um “repolho”. Minha condição perfeitamente humana me faz nascer aberto para a vida, para me descobrir e descobrir os outros. Mas essa mesma condição humana muitas vezes me faz não permitir errar, dizer o que sinto, o que penso, o que me angustia, o que me deixa ansioso, o que me enraivece... e desse mesmo jeito, não conseguir ajudar quem se angustia, quem sente raiva... E isso tudo faz me fechar como um repolho, que embrulha as folhas cada vez mais em busca de defesa. Quando me sinto repolho, me fecho, não permitindo que as pessoas se aproximem de mim. Sinto-me repolho quando eu não estou aberta às mudanças, quando tenho medo do novo, medo do outro, medo de mim mesmo e por isso, não estou aberto a ajudar os outros... Então, engulo minhas raivas, minhas frustrações, meus medos, e fecho-me no meu EU-repolho. Porém, a vida nos ensina que podemos ser como uma rosa. Meu desabrochar é vagaroso e terno quanto o desabrochar de suas pétalas porque vou me conhecendo a cada dia. Sinto que posso me abrir e dizer às pessoas o que me deixa triste e alegre, o que me angustia, o que me dá raiva, o que me deixa feliz! Sinto-me rosa quando sou capaz de, com delicado perfume, colocar a minha raiva para fora de mim, sem ferir os outros com espinhos, mas também não permitindo que os seus espinhos me machuquem. Assim, como rosa, posso me “comover” com o outro que ainda não conseguiu ser rosa, quando sou capaz de entendê-lo, e ajudá-lo a resolver seus problemas, acolhendo, estando do seu lado. Sinto-me rosa porque me abro para novas descobertas e mantenho o meu estado de disposição para buscar o que é melhor para mim e para o outro e, assim, encontrar diferentes formas de ser rosa... E você o que deseja ser? Repolho ou rosa? Luciene Regina Paulino Tognetta
Vale ressaltar que todas as atividades podem ser readaptadas para outras séries/ciclos, de acordo com a percepção do professor. Além disso, faz-se necessário o cuidado para as orientações de saúde sobre distanciamento.