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Na aula 2 vamos falar um pouco sobre a prática do Teatro. Como ele se configura em arte coletiva e meio de trabalho, esse existe diferença entre teatro amador e ...
Tipologia: Notas de aula
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Não perca as partes importantes!
Nenhum verdadeiro artista quando está a atuar imita algo ou alguém, isso se define como grotesco de quem ousa se achar ator. O verdadeiro ator se entrega de corpo e alma, mesmo que para isso ele precise imaginar uma realidade paralela, ele sempre estará sentindo, criando seu personagem...
Hélène Françoise
Caríssimos professores, este material que agora chega em suas mão, é uma colcha
de retalhos, fruto de muitas pesquisas e leituras realizadas online. O resultado são seis
sugestões de aulas, para uso na eletiva de Teatro, durante esse tempo de ensino mediado
via internet que nos impede de um convívio mais coletivo presencialmente.
Os conteúdos abordados são variados, mas interligam-se levando o aluno a se
aprofundar mais na arte do Teatro a cada aula. Iniciamos com a definição de Teatro, e sua
origem, e concluímos com uma reflexão sobre o que ele representa para nós e porque nos
sentimos atraído por essa arte. Na aula 2 vamos falar um pouco sobre a prática do Teatro.
Como ele se configura em arte coletiva e meio de trabalho, esse existe diferença entre
teatro amador e teatro profissional ou se tudo se resume mesmo à arte em si. Na aula 3,
nos aprofundamos mais na história, em especial na história da comédia e na importância
do ator para esse tipo de teatro, visto que muitas vezes a comédia pode ser um monólogo,
com as stand up atuais. Na aula 4, esclarecemos que no Teatro tudo é linguagem, as
palavras, os gestos, tudo serve para exprimir, para significar, para comunicar ao público
a mensagem do autor/diretor, e assim, montamos uma aula toda direcionada às diferentes
formas de expressão: cenário, figurino, iluminação, músicas, etc...Na aula 5, o assunto é
interpretação, e não existem fórmulas prontas para interpretação e criação do personagem,
para saber como se tornar um grande ator ou representar este ou aquele papel. Muitos são
os passos necessários para se chegar em cena com um verdadeiro estado criador, por isso
vamos conhecer o processo de criação e suas diferentes formas através do Método
Stanilavski. E por fim, na aula 6, vamos mergulhar na história do teatro brasileiro,
conhecer nomes e referências dessa arte que fizeram e fazem parte da nossa cultura.
Finalizando esse material disponibilizamos também duas sessões especiais, uma
sobre quem é quem no Teatro? E outra sobre os Termos usados no Teatro. Esperamos
desta forma dar mais opções e apoio aos professores dessa arte singular que nos encanta
e nos ajuda socioemocionalmente.
palco. Para Aristóteles, a catarse é muito importante porque, “ao inspirar, por meio da ficção, certas emoções penosas ou malsãs, especialmente a piedade e o terror, ela nos liberta dessas mesmas emoções.” Sob o olhar arrebatado do povo, Téspis tornava-se a imagem viva da paixão. Um guerreiro, um deus, um representante dos desejos dos cidadãos, um profeta, um impostor. E todos participavam. Concordando ou discordando. Cantando com o côro. Aplaudindo ou atirando pedras. Não há ato no teatro sem público.
“ O ator é considerado hoje, como o intérprete de um texto, numa cena ou numa tela. Essa concepção nos parece como sendo de intuição imediata mas, ao contrário, corresponde a uma maneira bem determinada de entender a realidade da arte. É um resultado de um processo milenar através do qual a função do ator primeiro se identificou e, depois, cada vez mais rigorosamente, se definiu no vasto mundo do espetáculo.” G. Calendoli
Como atividade de casa, propomos que você responda aos questionamentos dirigidos: Ser artista: todos somos artistas, a única diferença é que uns dizem que são e outros não. Durante um dia quantos papéis representamos?
De que forma pensamos e sentimos o teatro hoje? Porque ele é importante para nós e para nossa sociedade, nossa forma de viver?
Qual tipo de teatro mais atrai você e porquê? Para ajudar a responder essa questão, você pode consultar a lista de gêneros teatrais, Por Serginho Clemente, no nosso material didático disponível.
Aula 2 – Vamos falar um pouco sobre a prática do Teatro. Converse com a turma sobre os aspectos destacados abaixo e dicas de atuação. Depois discuta um pouco sobre a regulamentação da profissão de artista com seus alunos.
É possível vencer o “Medo do público”? Não existe uma fórmula mágica que resolva, o que existe é um trabalho e algumas técnicas que ajudam a controlar esse medo. Ao enfrentar um público esteja certo que se preparou da melhor maneira possível, o resto é criatividade e imaginação.
Teatro arte coletiva: em teatro todos são importantes, todos dependem de todos para atingir o objetivo geral que é a comunicação com a plateia. O mocinho não faria sentido sem o vilão, e a donzela não seria virtuosa se não houvesse com quem a comparar, assim sendo, escolha sempre o papel que mais se adapta à sua forma de atuar, isso sim é importante.
O teatro amador: (cursos) – somente será bem sucedido se for feito com prazer. E muito importante que você esteja de bem com você e com o grupo. Caso contrário é parar e repensar a trajetória.
O instrumento de trabalho: é o seu corpo, é a sua voz é a sua criação. Portanto exercite- se e pratique.
Talento: será que a mãe natureza, no momento de sua concepção lhe reserva o destino de talentoso ou não talentoso. 90% trabalho – 10% talento.
O bom teatro: é aquele que consegue convencer o público, transmitir sua mensagem.
Regra número um: todo ator é um grande observador, um acumulador de tipos e material para seu uso.
Aplicações: saber se comunicar, ter uma boa memória, ser criativo, ter uma postura corporal são habilidades úteis mesmo fora do palco.
Agora que você conhece um pouco mais sobre essa arte e está se sentindo bem em exercê-la, vamos conhecer algumas regras:
Piores defeitos de uma apresentação
-se em cena.
O Público
certamente sentirá. O teatro deve tentar envolver a plateia.
Aula 3 – É hora de conhecer um pouco mais sobre a arte de fazer rir e sobre “O Ator”, veja as definições e um pouco de história.
Só a partir de 486 AC as comédias foram admitidas nos concursos públicos. Assim, esse gênero desenvolveu-se com um atraso de cinquenta anos em relação à tragédia, da qual sofreu influência, pelo menos indireta. O gênero amadureceu com ARISTÓFANES , equiparando-se, então à tragédia. O comediógrafo nasceu em Atenas, em 446 AC. Hoje se conhecem apenas onze de suas comédias, entre as quais estão LISÍSTRATA, AS TESMOFÓRIAS, AS RÃS, ASSEMBLÉIA DE MULHERES, PLUTO, todas voltadas à crítica política. No momento em que o conteúdo crítico da comédia muda, passando de político a social, transforma-se também a estrutura do gênero, que recebe o nome de COMÉDIA NOVA.
Ela satiriza os costumes, e seu titular é MENANDRO. Em suas composições começam a delinear-se os ARQUÉTIPOS – personagens típicas – da nova forma teatral: o pai velho, a dama, as ingênuas, os namorados, as cortesãs etc. A formação e o deslindamento de conflitos entre eles tomam toda a ação, que deixa de ser interrompida pelo côro. A nova comédia foi a última manifestação importante do teatro grego. A partir de então, ele acompanhará a decadência da sociedade helênica, desagregada pelas guerras constantes entre as cidades-estado. A primeira evidência do declínio é o desaparecimento do côro (embora ele estivesse destinado a desaparecer), por motivos econômicos. O avanço da maquinaria teatral e a proliferação de teatros, não puderam reverter o processo. É esse teatro em decadência que será levado para Roma.
O Ator
Definições
Quem é o “ator”
r é um homem que quer se exibir, por tanto deve vencer a timidez, porém continuar humilde.
e depende de seus próprios recursos.
em cena e interprete um papel, é preciso estudo, trabalho e empenho para desenvolver um bom profissional.
porque tem hora marcada para estar no palco.
Na Grécia antiga, os homens representavam todos os papéis, pois era proibido às mulheres participar das encenações. Nos pés calçavam coturnos, sapatos de saltos altos que aumentavam suas figuras. Usavam o chiton, uma túnica longa, colorida e com grandes mangas. Um cinto cingia o peito, como que abotoando a túnica. Por cima dela, a chlamyde, manto curto amarrado ao ombro esquerdo, ou então o himateon, mais longo e preso ao ombro direito. Estas roupas eram de cor variável: a púrpura simbolizava os soberanos; os tons escuros, o luto. Os heróis distinguiam-se por suas coroas; os estrangeiros, por algum elemento característico do seu país; e os deuses pelos complementos: o capacete para Minerva, o tridente para Netuno, etc O que mais distinguia os intérpretes eram as enormes máscaras (PERSONA) com os traços da dor para a tragédia, e do riso para a comédia.
Como atividade para casa, sugerimos que você crie ou adapte uma cena cômica e represente uma comédia, que pode ou não, ter diálogos. Sua imaginação é seu guia! Desfrute dele! Você pode mostrar o resultado através de imagens com legendas, onde cada foto, ou desenho pode representa uma cena, como as antigas revistas de fotonovela, ou as tirinhas e charges atuais.
Uma dica: Você pode usar personagens caricaturados, que já ajuda no efeito cômico que a história deve trazer.
público, além disso o cenário deve ser de fácil mudança, transporte e armazenagem. E não esquecer a marcação do local dos cenários, pois toda a luz será afinada em função do cenário.
Após todo esse preparo é hora do ator entrar no palco, de forma comedida, sem muitos gestos, pois a multiplicidade de gestos em muito se assemelha a uma folha cheia de borrões. O uso excessivo de gestos dilui um papel. O ator precisa estar tão bem preparado e elaborado como todos os outros elementos já citados:
Como atividade de casa, sugerimos que você descreva por escrito, o cenário que você mais gosta na sua casa, e não esqueça de contar quais os “atores” que dividem esse cenário com você. Lembre-se de falar da iluminação, da época que ele lembra e que móveis você acrescentaria ou retiraria. É importante também dar algumas características psicológicas através das características físicas como você aprendeu.
Exemplo bem simplificado de Resposta:
Olá, aqui no meu cenário (casa) meu local favorito é o quarto. Ele é pequeno, mas é bem iluminado durante o dia, pois tem uma janela que ocupa metade da parede, mas a luz à noite é amarela e não ajuda muito, por isso fico com o rosto franzido tentando ler melhor. Eu divido ele com mais dois irmão, que são bem legais, brincamos muito e por isso nossa fisionomia é bem amigável, então temos um beliche e uma rede, e um guarda-roupa. Também tem uma cadeira no canto, onde coloco minhas coisas. É bem anos 2000, ou seja, não tem as modernidades das últimas décadas como ar-condicionado, computador ou forro no teto e seria isso que eu acrescentaria de objetos, mas não retiraria nada, eu gosto das minhas coisas.
Aula 5 - A interpretação é uma arte na qual o ator usa a si mesmo, seu corpo sua voz, como instrumento de expressão. O ator toma de um texto um personagem e os comentários do autor sobre esse personagem. A imaginação do autor somada a sua técnica e ao seu trabalho de criação.
Interpretação Não se interpreta um personagem sem um trabalho minucioso de criação, um trabalho precipitado sobre o texto lança o ator num espaço sem referências, consequentemente sua interpretação será em cima de gestos e falas sem emoções.
Para interpretar um personagem não basta apenas decorar o texto. O personagem necessita de uma história para sobreviver no palco, ele é constituído de um presente, um passado e de um futuro. Relaciona-se com outros, têm sentimentos, recordações, saudades, medos e alegrias. É criado pelo autor no texto e recriado pelo ator no palco.
Não existem fórmulas prontas para interpretação e criação do personagem, para saber como se tornar um grande ator ou representar este ou aquele papel. Muitos são os passos necessários para se chegar em cena com um verdadeiro estado criador.
O Processo de criação e suas diferentes formas - Método Stanilavski
Constantin Stanislavski - (l863-l938) - durante seu trabalho no teatro de Arte de Moscou desenvolveu um método de interpretação. Escreveu três livros - A Construção do Personagem, Preparação do Ator e Minha vida na Arte. Em linguagens simples e acessíveis são leituras obrigatórias por todos que se interessam pela arte do teatro, eis um pouco de seu método:
ção Proposta pelo autor. Procure descobrir a partir do texto todos os elementos que constituem o meu personagem.
detalhes, sinta o ambiente.
dúvida sobre o sentimento, o comportamento, a atitude do personagem pergunte a você mesmo. Se eu fosse - ele como iria. Reagir, o que faria.
algum o ator deve se desligar da cena, mesmo que ele não fale ou participe da cena. Para que isto se torne mais fácil ele deve ficar conversando consigo mesmo – Monólogo interior - também pode ser chamado de Subtexto, é o ator descobrir as entrelinhas do texto.
Aula 6 – Nesta aula, vamos conhecer um pouco da história do teatro no Brasil, sua origem e evolução, e como os costumes antigos perduraram até a atualidade através dessa arte.
Do ponto de vista estritamente histórico, pode-se dizer que o teatro surgiu entre nós no sec. XVI, sob a forma de propaganda político-religiosa. Nesse período, avulta a contribuição quase solitária do padre José De Anchieta , autor de alguns autos que visavam à catequese dos indígenas e à manutenção das diretrizes jesuíticas no processo colonizador português. Sátira aos adversários dos padres, esses autos mantinham-se fiéis à tradição religiosa medieval, incluindo ainda, para efeitos locais de encenação, diversos elementos populares associados a costumes e maneiras indígenas.
Período Colonial – Excetuadas duas peças de Manoel Botelho e uma de Cláudio Manoel Da Costa , obras dramaticamente nulas, o período colonial representa “um vazio de dois séculos”, como observa Sábato Magaldi. Essa situação resulta não só da escassa documentação bibliográfica, como também das modificações sociais por que passava então o Brasil. Essa situação prolonga-se até meados do século XVIII, quando, com Antônio José Da Silva, O Judeu , em suas peças, influenciadas pelo teatro francês e italiano, já se podem observar virtudes psicológicas e certo humor.
A Comédia brasileira - Em 1838 (mesmo ano de estreia de Antônio José Ou O Poeta e A Inquisição, de Gonçalves De Magalhães ) era lançado o Juiz De Paz Na Roça, obra de Martins Penna que marca o início da comédia brasileira. Gonçalves de Magalhães lançou, quando da encenação de Antônio José, o primeiro grande ator brasileiro, João Caetano , autor de Lições Dramáticas, documento básico para a compreensão do teatro da época. Martins Penna é na verdade o fundador da comédia de costumes brasileira, veio inesgotável – e talvez o maior fecundo – de toda a sua dramaturgia. Dentre as muitas obras desse ator, podemos citar O Noviço, muito conhecida e reencenada nos dias atuais.
Fase romântico-naturalista – O maior dos poetas românticos, Gonçalves Dias será também o mais representativo dos dramaturgos da segunda metade do sec. XIX. O legado teatral de Gonçalves Dias, embora inferior a tudo aquilo que nos deixou seu gênero poético, é, do ponto de vista histórico, a mais penetrante crítica ao poder absolutista que sobre o país mantinha a colonização portuguesa.
Teatro de Costumes – Na linha da comédia de costumes traçada por Martins Penna, somente dois nomes merecem destaque: França Júnior e Artur Azevedo. O primeiro, mais requintado que seu antecessor, acabou derivando para a vulgaridade que caracterizava os espetáculos do final do sec. XIX. Apesar do excessivo amor ao anedótico, quase sempre isento de qualquer valor cênico, as peças de França Júnior mostram certo domínio da técnica e alguma graça nos diálogos. Lembrem-se, entre outras, Meia-Hora De Cinismo, Tipos Da Atualidade, Caiu O Ministério! e Doutoras. Quanto a Artur Azevedo, sua maior virtude foi reagir contra os abusos do gênero ligeiro que, à certa altura, ameaçava extinguir o drama e a comédia. Entre suas outras peças, citamos: O Dote, A Jóia e A Almanjara.
VOCÊ SABIA? Que a semana de Arte Moderna de 1922 aconteceu no Teatro Municipal de São Paulo e manifestado especialmente pela arte, mas manchando também com violência os costumes sociais e políticos, o movimento modernista foi o prenunciador, o preparador e por muitas partes o criador de um estado de espírito nacional. A transformação do mundo com o enfraquecimento gradativo dos grandes impérios, com a prática europeia de novos ideais políticos, rapidez dos transportes e mil e uma outras causas internacionais, bem como o desenvolvimento da consciência americana e brasileira, os progressos internos da técnica e da educação, impunham a criação de um espírito novo e exigiam a reverificação e mesmo a remodelação da inteligência nacional.
Muito há o que se dizer da história do teatro brasileiro, e várias referências merecem ser feitas, como a fundação do Teatro Do Estudante Do Brasil em 1938. O primeiro grupo profissional, que evoluiu de um grupo estudantil, foi Os Comediantes. Mais tarde, surgiu o TBC (Teatro Brasileiro de Comédia). Com seu fracionamento, outros artistas fundaram novos grupos como Nídia-Lícia- Sérgio Cardoso, Tônia, Celi, Autran, Teatro Cacilda Becker, Teatro Dos Sete (com Gianni Ratto, Fernanda Montenegro, Fernando Torres e outros), Teatro Popular De Arte, Teatro Jovem, Teatro Do Rio, Teatro Da Praça, Teatro Duse, Teatro Do Adolescente, O Tablado (este último liderado por Maria Clara Machado, autora das mais significativas peças infantis brasileiras, como Pluft O Fantasminha, O Cavalinho Azul e A Menina e o Vento.
Paralelamente foram surgindo as organizações de classe, como a Casa Dos Artistas, fundada em 1914, e que mantém o Retiro dos Artistas, no Rio de Janeiro; Em 1915 funda-se o Ciclo Teatral; e em 1916 é criada a SBAT (Sociedade Brasileira dos Autores Teatrais). Merecem destaque também a FUNTERJ, FUNARTE, FUNARJ e o SNT (Serviço Nacional de teatro), cujo um dos seus diretores, Orlando Miranda, reestruturou a política de premiação e de auxílio à produção.
Como atividade de casa, sugerimos que você faça uma entrevista com parentes mais velhos que estejam morando com você, ou que você tenha contato via internet (não saia de casa para fazer entrevista. Fique em casa!) e pergunte sobre os grupos de teatro de rua que existiam na época dela, grupos que se apresentavam em festas religiosas, como, reisado ou Paixão de Cristo, natal e outras.
Sessão Especial para você conhecer alguns termos usados no Teatro.
Termos Teatrais
ife – gíria – significa um texto longo a ser enunciado por um único ator.
-indicação visual ou sonora que permite ao ator identificar o momento de entrar, falar, ou agir.
ta - equipamento de iluminação que consiste numa fileira de luzes coloridas localizadas na borda do proscênio.
Rotunda - cortina, geralmente preta, que cobre o fundo do palco.
Rubrica - qualquer palavra escrita de um texto que não faça parte do diálogo. Comentário explicativo.
Sonoplastia - qualquer som ou ruído relacionado ao enredo de uma peça.
Urdimento - nome dado à parte da caixa de cena localizada acima do palco, servem de apoio para todo efeito cênico.
Vara - peça roliça de madeira ou ferro onde são fixados os equipamentos de luz.