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Introdução à Automação Industrial com Controladores Controllogix: Configurando Módulos de , Esquemas de Algoritmos e Programação

Uma introdução abrangente à automação industrial utilizando controladores controllogix da rockwell automation. Aborda a configuração de módulos de entrada e saída (e/s) digitais e analógicos, incluindo a atribuição de endereços, a definição de parâmetros e a comunicação com a rede. Ideal para estudantes e profissionais que desejam aprender sobre os fundamentos da automação industrial e a utilização de controladores controllogix.

Tipologia: Esquemas

2010

Compartilhado em 24/01/2025

kennio-silveira
kennio-silveira 🇧🇷

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INTRODUÇÃO
O treinamento visa capacitar o participante a realizar alterações nos programas e no
hardware dos controladores que utilizam o Software Logix 5000, a isolar e corrigir
seguramente os problemas mais comuns em sistemas de PLC´s, a programar qualquer
PLC, a fornecer uma visão geral introdutória sobre os controladores programáveis, a
entender os benefícios, as limitações e as restrições da aplicação dos PLC´s em
ambientes industriais.
O treinamento oferece aos participantes procedimentos eficazes para isolar e corrigir
problemas em um sistema de PLC. Cada procedimento é demonstrado detalhadamente
pelo instrutor, que apresenta situações reais, permitindo a prática deste procedimento.
Além disso, o a participante aprenderá a monitorar, manipular e editar programas de
PLC. Ao final do treinamento cada participante desenvolverá um programa que deverá
ser testado no PLC com todos os procedimentos reais de campo.
PRÉ-REQUISITOS
O participante deve ter experiência em localização de falhas e manutenção de sistemas
de controle de um processo qualquer. Deve ter experiência também em aplicação de
controle básico e princípios elétricos. Ter conhecimentos em eletrônica digital.
MATERIAL DIDÁTICO
O curso enfatiza a formação de profissionais aptos a exercer atividades em processos
industriais, envolvendo conhecimentos em elétrica, eletrônica, instrumentação e controle.
A apostila com mais de 200 páginas foi elaborada de forma a possibilitar uma consulta
rápida e fácil, podendo ser utilizada não apenas para acompanhar as apresentações,
fazer anotações e exercícios durante o curso, mas sempre que necessário.
A apostila foi elaborada com base no controlador CompactLogix, Controllogix ou
FlexLogix, utilizando todos os recursos de hardware e software, ou seja, o participante
estará apto a desenvolver qualquer tipo de automação baseado nesta estrutura.
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Baixe Introdução à Automação Industrial com Controladores Controllogix: Configurando Módulos de e outras Esquemas em PDF para Algoritmos e Programação, somente na Docsity!

INTRODUÇÃO

O treinamento visa capacitar o participante a realizar alterações nos programas e no

hardware dos controladores que utilizam o Software Logix 5000, a isolar e corrigir

seguramente os problemas mais comuns em sistemas de PLC´s, a programar qualquer

PLC, a fornecer uma visão geral introdutória sobre os controladores programáveis, a

entender os benefícios, as limitações e as restrições da aplicação dos PLC´s em

ambientes industriais.

O treinamento oferece aos participantes procedimentos eficazes para isolar e corrigir

problemas em um sistema de PLC. Cada procedimento é demonstrado detalhadamente

pelo instrutor, que apresenta situações reais, permitindo a prática deste procedimento.

Além disso, o a participante aprenderá a monitorar, manipular e editar programas de

PLC. Ao final do treinamento cada participante desenvolverá um programa que deverá

ser testado no PLC com todos os procedimentos reais de campo.

PRÉ-REQUISITOS

O participante deve ter experiência em localização de falhas e manutenção de sistemas

de controle de um processo qualquer. Deve ter experiência também em aplicação de

controle básico e princípios elétricos. Ter conhecimentos em eletrônica digital.

MATERIAL DIDÁTICO

O curso enfatiza a formação de profissionais aptos a exercer atividades em processos

industriais, envolvendo conhecimentos em elétrica, eletrônica, instrumentação e controle.

A apostila com mais de 200 páginas foi elaborada de forma a possibilitar uma consulta

rápida e fácil, podendo ser utilizada não apenas para acompanhar as apresentações,

fazer anotações e exercícios durante o curso, mas sempre que necessário.

A apostila foi elaborada com base no controlador CompactLogix, Controllogix ou

FlexLogix, utilizando todos os recursos de hardware e software, ou seja, o participante

estará apto a desenvolver qualquer tipo de automação baseado nesta estrutura.

1. REDE ETHERNET BÁSICA DE AUTOMAÇÃO INDUSTRIAL

1.1. Endereçamento IP Dentro de uma rede de uma rede TCP/IP, cada micro recebe um endereço IP único que o identifica na rede. Um endereço IP é composto de 32 bits, divididos em 4 grupos de 8 bits. Cada grupo de 8 bits recebe o nome de octeto.

Veja que 8 bits permitem 256 combinações diferentes. Para facilitar a configuração dos endereços , usamos então números de o a 255 para representar a cada octeto, formando números de o a 255 para representar a cada octeto, formando endereços como 172.18.72.80, 10.10.03.15, etc.

O endereço IP é dividido em duas partes. A primeira identifica a rede a qual o computador está conectado ( necessário pois em uma rede TCP/IP podemos ter várias redes conectadas entre si , veja o caso da internet) e a segunda identifica o computador( chamado de host) dentro da rede. Obrigatoriamente, os primeiros octetos servirão para identificar a rede e os últimos servirão para identificar o computador em si.

Para permitir uma grande gama de endereços, os desenvolvedores do TCP/IP dividiram o endereçamento IP, em cinco classes, denominadas A, B, C, D, e E, sendo que apenas as 3 primeiras são usadas para fins de endereçamento. Cada classe reserva um número diferente de octetos para endereçamento de rede: Na classe A, apenas o primeiro octeto identifica a rede, na classe B são usados os dois primeiros octetos e na classe C temos os três primeiros octetos reservados para rede e apenas o último reservado para identificação do host.

O que diferencia uma rede da outra, é o valor do primeiro octeto. Se for um número entre 1 e 126 ( como 113.221.34.45) temos um endereço de classe A. Se o valor do primeiro octeto for 128 e 191 então temos um endereço de classe B ( como 172.18.72.5) e, finalmente caso o primeiro octeto seja entre 192 e 223 teremos endereço de classe C.

Todos dispositivos capazes de se comunicar via ethernet possuem um único endereço de hardware. Ele pode ser encontrado em uma etiqueta no próprio dispositivo.

Fabricante Endereço de hardware do fornecedor 00 : 00 : BC : 01: 0A : 29

Um software ou endereço de IP ( 32 bits) é necessário para que um dispositivo pertença a rede.

Endereço de rede Endereço do nó .

10000010 10010110 00100101 10001100 8 16 24 32 bits

Se os dispositivos ethernet vão se comunicar através da ethernet com outros dispositivos, é essencial para configuração do endereço, estar conforme esquema abaixo

Classe A ( 1 - 126 ) ( 1 - 254 ) ( 1 - 254 ) ( 1 - 254)

Classe B ( 128 - 191 ) ( 1 - 254 ) ( 1 - 254 ) ( 1 - 254)

Classe C ( 192 - 223 ) ( 1 - 254 ) ( 1 - 254 ) ( 1 - 254)

Endereço de rede numero de host

Ao implantar um rede TCP/IP você deverá analisar qual classe de endereços é a mais adequada, baseando-se no número de nós da rede. Veja que com endereço de classe C, é possível endereçar

10XXXXX

X

00XXXXX

X

10XXXXX

X

110XXXX

X

126 redes e 17

milhões nós

16 mil redes e

64 mil nós

2 mil redes e

254 nós

xxx.0.0. xxx.xxx.0.

Nenhum identificador de host pode ser composto apenas de zeros, seja qual for a classe do endereço. Como no exemplo anterior, são permitidas outras combinações como 69.89.0.129 (Classe A) ou 149.34.0.95 ( Classe B) xxx.xxx.xxx. xxx.xxx.xxx.

Nenhum endereço de classe C pode terminar com 0 ou 255, pois já vimos, um host não pode ser representado apenas por valores de o ou 255. Os endereços xxx.255.255.255. xxx.xxx.255.255 e xxx.xxx.xxx.255 são sinais de brodcast que são destinados simultaneamente a todos os computadores da rede. Estes endereços são usados por exemplo numa rede onde existe um servidor DHCP, para que as estações possam receber seus endereços IPs cada vez que se conectam a rede

Se você não pretender conectar sua rede à internet, você pode utilizar qualquer faixa de IP válidos e tudo irá funcionar sem problemas. Mas, a partir do momento que você resolver conecta-los à Web os endereços de sua rede poderá entrar em conflito com endereços já usados na Web. Par resolver este problema , basta utilizar uma das faixas de endereços reservados. Estas faixas são reservadas justamente ao uso em redes internas , por isso não são roteadas pela internet. As faixas de endereços reservados mais comuns são 10.x.x.x e 192.168.x.x, onde respectivamente o 10 e o 192.168 são endereços de rede e o endereço de host pode ser configurado da forma que desejar. O default em muitos sistemas é 192.168.1.x, mas você pode usar os endereços que quiser.

Máscara de sub-rede: ao configurar um protocolo TCP/IP, seja qual for o sistema operacional usado, além do endereço IP é preciso informar também o parâmetro da máscara de sub-rede, “subnet mask”. Ao contrário do endereço IP, que formado por valores entre 0 e 255, a máscara de sub-rede é formada por apenas dois valores : 0 e 255, como 255.255.0.0 ou 255.0.0.0, onde um valor de 255 indica a parte do endereço IP referente à rede, e um valor 0 indica a parte endereço IP referente ao host. A máscara de rede padrão acompanha a classe do endereço IP: num endereço classe A, a máscara será 255..0.0.0, indicando que o primeiro octeto se refere a rede, e os três últimos ao host. Num endereço classe B, a mascara padrão será 255.255.0.0, onde os dois primeiros octetos referem-se a rede e dois últimos ao host, e num endereço classe c, a mascara padrão será 255.255.255.0 onde apenas o último octeto se refere ao host.

Apesar das máscaras padrão acompanharem o IP, é possível mascarar um endereço IP, mudando as faixas do endereço que serão usados para endereçar a rede e o host. O termo “mascar de sub-rede é muito apropriado neste caso, pois a “mascara” é usada apenas dentro da sub-rede. IPV4 utiliza 4 bytes divididos por pontos = 4.294.467.295 endereços IPV6 utiliza endereços hexadecimal separados por : = 3,4 x10^38 endereços

Figura 1 – Infra - estrutura de Rede de Automação

2.1. Vista detalhada das entradas/saídas digitais.

04 push buttom verdes interligados com bornes para simulação das entradas digitais 24Vcc DI0, DI1, DI2, DI 3  04 push buttom laranjas interligados com bornes para simulação das entradas digitais 24Vcc DI4, DI5, DI6, DI 7  04 push buttom vermelhos interligados com bornes para simulação das entradas digitais 24Vcc DI8, DI9, DI10, DI 11  04 botões ON-OFF verdes interligados com bornes para simulação das entradas digitais 24Vcc DI12, DI13, DI14, DI 15  04 sinalizadores verdes com saída 24Vcc para simulação de sinais de saídas digitais DO0, DO3, DO6, e DO9.  04 sinalizadores laranjas com saída 24Vcc para simulação de sinais de saídas digitais DO1, DO4, DO7, e DO10.  04 sinalizadores vermelhos com saída 24Vcc para simulação de sinais de saídas digitais DO2, DO5, DO8, e DO 11

Figura 3 - Detalhes das entradas e saídas digitais

ENTRADAS /SAÍDAS

DIGITAIS

SAIDAS

ANALÓGICAS

ENTRADAS /SAÍDAS

DIGITAIS

3. INÍCIO DA AUTOMAÇÃO INDUSTRIAL

A Automação Industrial teve seu inicio por volta de 1970. No Brasil ela começou a se desenvolver em torno de 1975. A Automação Industrial vem substituir os sistemas de controle convencionais (SISTEMAS A RELÉ) de um processo qualquer, por um sistema mais moderno, seja ele controlado por um sistema com CP (Controlador Programável) ou SDCD (Sistema Digital de Controle Distribuído).

4. TIPOS DE AUTOMAÇÃO

4.1. Automação com Mesa de Comando. Atualmente a automação com mesa de comando não é mais utilizada a não ser para um processo bem específico. Basicamente a configuração de um sistema de automação com mesa de comando está ilustrada conforme FIG. A mesa de comando geralmente é composta de botões, chaves, sinaleiros, displays numéricos, etc. A mesa de comando é responsável pelo comando de ligar e desligar os equipamentos pertencentes ao processo. No painel sinóptico normalmente é desenhado o fluxo ao qual se pretende controlar e este é responsável pelas sinalizações de LIGA/DESL/FUNCIONANDO E OUTROS. O controlador é responsável pela execução das lógicas programadas.

Figura 5 - Exemplo Automação com Mesa de Comando

4.3. Automação com Sistema SDCD A automação com um Sistema Digital de Controle Distribuído (SDCD) compreende em apenas uma estação de operação, supervisão e controle interligado ao processo através de módulos de entrada /saída. Nesta automação a estação além de realizar a operação e supervisão do processo, ela faz também o controle lógico aritmético do mesmo. Veja figura 7

Figura 7 - Exemplo de Sistema de Automação com SDCD

5. INSTALAÇÃO DO RSLOGIX5000, LICENÇA MASTER ,RS LINIX, RS NETWORK

O software RSLogix 5000 é dedicado a controladores Allen Bradley Controllogix, compactlogix, Flex Logix Soft Logix e outros. Foi desenvolvido e adaptado para trabalhar em plataforma do windows, facilitando a navegação e um melhor entendimento. Instalando o RS Logix 5000 Carregando o software: Insira o CD no compartimento driver CD-ROOM e automaticamente começa a rodar, então basta seguir as instruções das telas.

5.1. Instalando a licença MASTER Abra a pasta LICENÇA MASTER ROCKWELL. Clique em Master_key e arraste para EvBuild, conforme mostra figura abaixo. Aparecerá a janela EvBuild v4.7 license Build Utility clique em ok e todas as licenças serão carregadas.

Figura 8 - Dicas como carregar as Licenças