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Revoluções Sociais: França, Rússia e China - Análise Comparativa, Resumos de Metodologia

Uma análise crítica da obra de theda skocpol, "states and social revolutions", comparando as revoluções francesa, russa e chinesa. explora as teorias existentes sobre revoluções, suas limitações e a perspectiva estrutural proposta por skocpol, que enfatiza o colapso estatal, a mobilização popular e os contextos internacionais. o texto detalha a metodologia histórica comparativa utilizada pela autora, suas contribuições e críticas, oferecendo uma visão aprofundada sobre as causas e consequências das revoluções sociais.

Tipologia: Resumos

2024

À venda por 03/05/2025

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Seminário 1: SKOCPOL, Theda. States and Social Revolutions: a comparative analysis of
France, Russia, and China. London, New York, Melbourne: Cambridge University Press, 1979.
As revoluções sociais, definidas como mudanças rápidas e profundas nas estruturas políticas e sociais,
são eventos raros, mas de grande impacto histórico. Segundo Theda Skocpol, essas transformações
envolvem a derrubada de regimes antigos, mudanças nas estruturas de classe e a consolidação de novos
estados centralizados e burocráticos. Exemplos clássicos incluem as revoluções Francesa, Russa e
Chinesa, cada uma moldando paradigmas políticos e sociais em escalas nacionais e globais.
Revoluções são locomotivas da história e que as questões substantivas moldam as
metodologias utilizadas na análise social.
Revoluções sociais como fenômenos raros e marcantes:
o Exemplos históricos utilizados pela autora: Revoluções Francesa, Russa, Mexicana e
Chinesa.
o Impactos: Transformações estatais, sociais e ideológicas profundas, com efeitos
nacionais e internacionais.
Definição de revoluções sociais:
o Transformações rápidas e fundamentais nas estruturas de estado e classe.
o Acompanhadas por revoltas de classe.
o Diferem de rebeliões e revoluções políticas porque combinam mudanças estruturais e
políticas.
Teorias Existentes de Revoluções
o Crítica às teorias existentes:
Insuficientes para explicar revoluções sociais.
Necessidade de alternativas teóricas que considerem o contexto estrutural e
internacional.
o Classificação das teorias de revoluções:
Marxistas: Enfatizam contradições estruturais e o papel das relações de
produção/ luta de classes (Marx, Lenin, Gramsci).
Teoria básica de Marx:
o Revoluções surgem de contradições entre as forças produtivas e
as relações de produção.
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Seminário 1: SKOCPOL, Theda. States and Social Revolutions: a comparative analysis of France, Russia, and China. London, New York, Melbourne: Cambridge University Press, 1979. As revoluções sociais, definidas como mudanças rápidas e profundas nas estruturas políticas e sociais, são eventos raros, mas de grande impacto histórico. Segundo Theda Skocpol, essas transformações envolvem a derrubada de regimes antigos, mudanças nas estruturas de classe e a consolidação de novos estados centralizados e burocráticos. Exemplos clássicos incluem as revoluções Francesa, Russa e Chinesa, cada uma moldando paradigmas políticos e sociais em escalas nacionais e globais.

  • Revoluções são “locomotivas da história” e que as questões substantivas moldam as metodologias utilizadas na análise social.
  • Revoluções sociais como fenômenos raros e marcantes: o Exemplos históricos utilizados pela autora: Revoluções Francesa, Russa, Mexicana e Chinesa. o Impactos: Transformações estatais, sociais e ideológicas profundas, com efeitos nacionais e internacionais.
  • Definição de revoluções sociais: o Transformações rápidas e fundamentais nas estruturas de estado e classe. o Acompanhadas por revoltas de classe. o Diferem de rebeliões e revoluções políticas porque combinam mudanças estruturais e políticas.
  • Teorias Existentes de Revoluções o Crítica às teorias existentes: ▪ Insuficientes para explicar revoluções sociais. ▪ Necessidade de alternativas teóricas que considerem o contexto estrutural e internacional. o Classificação das teorias de revoluções:Marxistas: Enfatizam contradições estruturais e o papel das relações de produção/ luta de classes (Marx, Lenin, Gramsci). - Teoria básica de Marx: o Revoluções surgem de contradições entre as forças produtivas e as relações de produção.

o Transformam modos de produção, substituindo classes dominantes por novas (ex.: feudalismo para capitalismo).

  • Limitações percebidas: o Foco excessivo em estruturas econômicas e luta de classes. o Pouca atenção a fatores políticos e internacionais. ▪ Psicológicas: Baseadas em frustrações individuais e “privação relativa” (Ted Gurr).
  • Revoluções como resultado de “privação relativa” e frustração coletiva.
  • Falha em explicar a organização e o sucesso das revoluções. ▪ Sistemas e valores: Desiquilíbrios sociais geram crises de legitimidade (Chalmers Johnson).
  • Crise de valores e desorientação social levam à violência revolucionária.
  • Excesso de ênfase em ideologias e valores, ignorando fatores estruturais e políticos. ▪ Conflitos políticos: Concorrência entre grupos organizados e o Estado (Charles Tilly).
  • Revoluções como eventos de “ação coletiva” organizada.
  • Importância de recursos, organizações e mobilização.
  • Críticas: o Redução do Estado a um “instrumento” de grupos dominantes. o Falta de consideração para a autonomia do Estado.
  • Perspectiva Estrutural Proposta pela Skocpol o Skocpol propõe uma abordagem que prioriza condições estruturais e fatores internacionais. Sua análise foca em: ▪ Colapso Estatal: Revoluções começam com crises políticas, como a falência administrativa e financeira de regimes autocráticos. ▪ Mobilização Popular: Revoltas camponesas desempenham papel central na desestabilização de regimes. ▪ Contextos Internacionais: A expansão do capitalismo global e pressões externas, como guerras e competição entre estados, influenciam diretamente as revoluções.