Docsity
Docsity

Prepare-se para as provas
Prepare-se para as provas

Estude fácil! Tem muito documento disponível na Docsity


Ganhe pontos para baixar
Ganhe pontos para baixar

Ganhe pontos ajudando outros esrudantes ou compre um plano Premium


Guias e Dicas
Guias e Dicas

Solucionário Mecânica Clássica Incompleto, Exercícios de Mecânica Clássica

Solucionário Mecânica Clássica Incompleto

Tipologia: Exercícios

2025

Compartilhado em 29/06/2025

jose-laranjeira-2
jose-laranjeira-2 🇧🇷

2 documentos

1 / 11

Toggle sidebar

Esta página não é visível na pré-visualização

Não perca as partes importantes!

bg1
Exerc´ıcios resolvidos[Incompleto] - Nivaldo Lemos[1]
Raphael Gomes Sousa
19 de fevereiro de 2022
1.1
(i) Provando que os v´ınculos
(x2+y2)dx +xzdz = 0 (I),(x2+y2)dy +yzdz = 0 (II)
juntos equivalem a
xd(x2+y2+z2)=0, dln y
x= 0
Devemos primeiro juntar (I) e (II),
(x2+y2)dx +xzdz = (x2+y2)dy +yz dz
(x2+y2)dx (x2+y2)dy =yzdz xz dz
(x2+y2)dx (x2+y2)dy = (yx)zdz
(x2+y2)dx (x2+y2)dy
yx=zdz
1.2
Lagrangiana ´e dada por
L=TV
Mas, para coordenadas polares, as coordenadas cartesianas ao dadas por:
x=rcos(ωt), y =rsen(ωt)
Portanto, T e V assumem forma de:
T=m
2( ˙x+ ˙y) = m
2( ˙r+ω2r2)
e
V=mgy =mgrsen(ω t)
Portanto, agora devemos encontrar as Equa¸oes de Lagrange para este caso, sendo assim, a Eq de
Lagrange tem forma de:
d
dt (∂L
˙qk
)∂L
∂qk
= 0
Sendo assim, aplicando a fun¸ao L na Equa¸ao acima, temos:
d
dt [
˙r(m˙r2
2+2
2r2mgrsen(ωt))]
∂r (m˙r2
2+2
2r2mgrsen(ωt)) = 0
Agora resolvendo essa equa¸ao para ˙r, temos:
d
dt [m˙r]
∂r (m˙r2
2+2
2r2mgrsen(ωt)) = 0
Agora, para r:
d
dt [m˙r](2rmgsen(ωt)) = 0
1
pf3
pf4
pf5
pf8
pf9
pfa

Pré-visualização parcial do texto

Baixe Solucionário Mecânica Clássica Incompleto e outras Exercícios em PDF para Mecânica Clássica, somente na Docsity!

Exerc´ıcios resolvidos[Incompleto] - Nivaldo Lemos[1]

Raphael Gomes Sousa

19 de fevereiro de 2022

(i) Provando que os v´ınculos

(x

2

  • y

2 )dx + xzdz = 0 (I), (x

2

  • y

2 )dy + yzdz = 0 (II)

juntos equivalem a

xd(x

2

  • y

2

  • z

2 ) = 0, dln

y

x

Devemos primeiro juntar (I) e (II),

(x

2

  • y

2 )dx + xzdz = (x

2

  • y

2 )dy + yzdz

(x

2

  • y

2 )dx − (x

2

  • y

2 )dy = yzdz − xzdz

(x

2

  • y

2 )dx − (x

2

  • y

2 )dy = (y − x)zdz

(x

2

  • y

2 )dx − (x

2

  • y

2 )dy

y − x

= zdz

Lagrangiana ´e dada por

L = T − V

Mas, para coordenadas polares, as coordenadas cartesianas s˜ao dadas por:

x = rcos(ωt), y = rsen(ωt)

Portanto, T e V assumem forma de:

T =

m

( ˙x + ˙y) =

m

( ˙r + ω

2 r

2 )

e

V = mgy = −mgrsen(ωt)

Portanto, agora devemos encontrar as Equa¸c˜oes de Lagrange para este caso, sendo assim, a Eq de

Lagrange tem forma de:

d

dt

∂L

∂ q˙k

∂L

∂qk

Sendo assim, aplicando a fun¸c˜ao L na Equa¸c˜ao acima, temos:

d

dt

[

∂ r˙

m r˙

2

2

r

2 − mgrsen(ωt))] −

∂r

m r˙

2

2

r

2 − mgrsen(ωt)) = 0

Agora resolvendo essa equa¸c˜ao para ˙r, temos:

d

dt

[m r˙] −

∂r

m r˙

2

2

r

2 − mgrsen(ωt)) = 0

Agora, para r:

d

dt

[m r˙] − (mω

2 r − mgsen(ωt)) = 0

Finalmente, derivando a eq pelo tempo, temos:

m¨r − mω

2 r − mgsen(ωt) = 0

Dividindo a Eq acima por m, temos:

r¨ − ω

2 r − gsen(ωt) = 0

A solu¸c˜ao geral desta equa¸c˜ao de Lagrage ´e dada por:

r¨ − ω

2 r = 0

Temos que a representa¸c˜ao do pˆendulo esf´erico ´e dado pela figura 1. Sendo assim, temos que as

coordenadas esf´ericas no plano cartesiano s˜ao representadas por:

x = rsen(θ)cos(φ)

y = rsen(θ)sen(φ)

z = rcos(θ)

Figura 1: Representa¸c˜ao do pˆendulo esf´erico

Para o nosso problema, r se torna l, comprimento do fio

x = lsen(θ)cos(φ) (I)

y = lsen(θ)sen(φ) (II)

z = lcos(θ) (III)

Para a energia cin´etica do sistema temos,

T =

m( ˙x

2

  • ˙y

2

  • ˙z

2 )

Atrav´es das Eqs. (I), (II) e (III), temos:

T =

m(

d

dt

(lsen(θ)cos(φ))

2

d

dt

(lsen(θ)sen(φ))

2

d

dt

(lcos(θ))

2 )

Primeiro devemos encontrar a Lagrangiana dada por L = T − V , onde T ´e dado por

T =

m

( ˙x

2

  • ˙y

2 )

Onde as param´etricas para este exemplo cicloidal nos d´a

x = Rθ + Rsen(θ), y = −Rcos(θ).

Sendo assim, encontrando a forma derivada de x e y ficamos com:

x˙ = R

θ + R

θcos(θ), y˙ = R

θsen(θ)

Agora colocando estes valores em T, temos:

T =

m

((R

θ + R

θcos(θ))

2

  • (R

θsen(θ))

2

)

T =

m

θ

2

R

2

  • 2R

2 ˙ θ

2

cos(θ) + R

2 ˙ θ

2

cos

2

(θ)) + (R

2 ˙ θ

2

sen

2

(θ)))

Fazendo o uso da propriedade trigonom´etrica cos

2 (x)+sen

2 (x) = 1 e aplicando na nossa Eq, temos:

T =

m

θ

2 R

2

  • 2R

θ

2 cos(θ) + R

θ

2 ))

Colocando

θ

2 eR

2 em evidˆencia, temos:

T =

m

θ

2 R

2 (2cos(θ) + 2))

Colocando o 2 em evidˆencia e gozando a propriedade trigonom´etrica cos(x) + 1 = 2cos

2 x

2

Temos

finalmente:

T = 2m

θ

2 R

2 cos

2

θ

Escrevendo a lagrangiana,

L = 2m

θ

2 R

2 cos

2

θ

  • mgRcosθ (I)

Utilizando agora u = sen(

θ

2

) e ˙u =

˙ θ

2

cos

θ

2

onde 2 ˙u =

θcos

θ

2

,temos:

L = 8mR

2 u˙

2

  • mgRcosθ

Utilizando agora cos(2x) = cos

2 (x)–sen

2 (x), portanto:

cos(θ) = cos

2

θ

− sen

2

θ

e cos

2 (x) = 1 − sen

2 (x), portanto

L = 8mR

2 u˙

2

  • mgR(1 − sen

2

θ

− sen

2

θ

L = 8mR

2

2

  • mgR(1 − u

2

− u

2

)

L = 8mR

2 u˙

2

  • mgR(1 − 2 u

2 )

L = 8mR

2

2

  • mgR − 2 u

2

mgR

A Lagrangiana em fun¸c˜ao da coordenada u. Agora, devemos encontrar a Eq. de Lagrange para a

coordenada u, temos:

d

dt

∂L

∂ u˙

∂L

∂u

Aplicando o valor de L,

d

dt

(16mR

2 u˙) − (4umgR) = 0

16 mR

2 u¨ − 4 umgR = 0

Dividindo a Eq. por 4mR, temos:

4 R¨u − ug = 0 (II)

Temos que o per´ıodo de oscila¸c˜ao ´e dado por:

T = 2π

s

L

g

Sendo assim,

T = 2π

s

4 R

g

T = 4π

s

R

g

Temos que mostrar que a Lagrangiana ´e dada por:

L =

m + M

r˙ +

m

r

2 ˙ θ − gr(M − mcosθ)

Encontramos as rela¸c˜oes entre x 1

, y 1

, x 2

, y 2

pela figura 2

Figura 2: M´aquina de Atwood

Onde a massa M n˜ao se move horizontalmente, portanto x 1

= 0 e y 1

´e dada por y 1

= C − r onde C

´e uma constante qualquer. J´a para a massa m, temos que x 2

e y 2

s˜ao dados por trigonometria, onde

x 2

= rsenθ + l e y 2

= rcosθ, logo podemos encontrar T, dado por

T =

m

( ˙x

2

  • ˙y

2

M

( ˙y

2 )

Onde ˙x e ˙y s˜ao dados por:

y˙ 1

= − r˙ x˙ 2

= ˙rsenθ + r

θcosθ y˙ 2

= ˙rcosθ − r

θsenθ

Substituindo os valores, temos:

T =

m

[( ˙rsenθ + rcosθ

θ)

2

  • ( ˙rcosθ − rsenθ

θ)

2 ] +

M

( ˙r

2 )

Figura 3: Problema 1.

Utilizando agora cos

2 (x) + sen

2 (x) = 1,

T =

m

(l

2 ˙ θ

2

  • 2l

h

θcosθ +

h

2 )

Para V temos

V = −mg(lcos) + kh

2

Onde

k+k

2

.h

2 ´e a eq de v´ınculo da mola.

Portanto para L

L =

m

(l

θ

2

  • 2l

h

θcosθ +

h

2 ) + mglcosθ + kh

2

Agora escrevendo as Eqs. de Lagrange para a mola e para o fio em termos de h e θ, temos

d

dt

∂L

h

∂L

∂h

= 0 (I)

e

d

dt

∂L

θ

∂L

∂θ

= 0 (II)

Resolvendo (I), temos

d

dt

(ml

θcosθ + m

h − 2 kh) = 0

ml

θcosθ − m

θ

2 lsenθ + m

h − 2 kh = 0

l

θcosθ −

θ

2 lsenθ +

h =

2 kh

m

Resolvendo (II), temos

d

dt

(ml

θ + ml

hcosθ) + ml

h

θθsenθ + mglθsenθ = 0

ml

θ −

θml

hsenθ + ml

h

θθsenθ + mglθsenθ = 0

ml

θ + mglθsenθ = 0

l

θ + glθsenθ = 0

Igualando (I) e (II)

l

θcosθ −

θ

2 lsenθ +

h −

2 kh

m

= −(l

θ + glθsenθ)

Figura 4: Problema 1.

Temos que pela figura 4 podemos encontrar que l ´e o comprimento do fio, ´e dado por l = r − rk

onde r ´e o comprimento total do sistema e r k

´e o comprimento apenas da mola. Sendo assim, podemos

agora encontrar os valores de x e y do sistema, onde

x = rsenθ y = rcosθ

Derivando estes valores de x e y

x˙ = ˙rsenθ + r

θcosθ y˙ = ˙rcosθ − r

θsenθ

Com isso, podemos agora encontrar T, como sendo

T =

m

[( ˙rsenθ + r

θcosθ)

2

  • ( ˙rcosθ − r

θsenθ)

2 ]

T =

m

[ ˙r

2 sen

2 θ + 2 ˙rr

θcosθsenθ + r

θ

2 cos

2 θ + ˙r

2 cos

2 θ − 2 ˙rr

θcosθsenθ + r

θ

2 sen

2 θ]

T =

m

[ ˙r

2

sen

2

θ + r

2 ˙ θ

2

cos

2

θ + ˙r

2

cos

2

θ + r

2 ˙ θ

2

sen

2

θ]

Gozando da propriedade sen

2 (x) + cos

2 (x) = 1, temos

T =

m

[ ˙r

2

  • r

θ

2 ]

T =

m r˙

2

mr

θ

2

Tomando r k

= r − l, encontraremos V

V = −mgrcosθ +

k

(r − l)

2

V = −mgrcosθ +

k

(r

2 − 2 rl + l

2 )

Agora podemos encontrar a Lagrangiana L,

L =

m

(l

2 ˙ θ

2

  • a

2

w

2

t

2

sen

2

wt − 2 awtl

θsenwtcosθ) + mglcosθ

Agora, temos que encontrar a Eq. de Lagrange para θ, dada por

d

dt

∂L

θ

∂L

∂θ

d

dt

(−mawtlsenwtcosθ + ml

θ) + mawtl

θsenθ − mglsenθ = 0

ml

θ − maw

2 t

2 lcoswtcosθ + mawtl

θsenwtcosθ + mawtl

θsenθ − mglsenθ = 0

l

θ − aw

2 t

2 lcoswtcosθ + awtl

θsenwtcosθ + awtl

θsenθ − glsenθ = 0

l

θ − aw

2

t

2

coswtcosθ + awt

θsenwtcosθ + awt

θsenθ − gsenθ = 0

Agora, subistituindo senθ ≃ θ e cosθ ≃ θ

l

θ − aw

2 t

2 coswtθ + awt

θsenwtθ + awt

θθ − gθ = 0

E agora substituindo θ = θ 0

coswt, portanto

θ = θ 0

w

2 coswt

lθ 0

w

2 coswt − aw

2 t

2 coswtθ 0

coswt − aw

2 tθ 0

senwtsenwtθ 0

coswt − awtθ 0

senwtθ 0

coswt − gθ 0

coswt = 0

Figura 6: Problema 1.

A figura 6 nos d´a o sistema onde a cunha de massa M desliza apenas no eixo X. Sendo assim, temos

que o bloco de massa tem coordenadas x e y dadas por

x 1 = lcosθ + x y 1 = lsenθ

E a derivada de x e y s˜ao dados por

x˙ =

lcosθ + ˙x 1 y˙ 1 =

lsenθ

A energia cin´etica T ´e dada por

T =

m

( ˙x

2

  • ˙y

2 ) +

M

T =

m

(l

2

cos

2

θ + 2 ˙x

lcosθ + ˙x

2

l

2

sen

2

θ) +

M

T =

m

(l

2

  • 2 ˙x

lcosθ + ˙x

2 ) +

M

Sendo assim, a lagrangiana L ´e dada por

L =

m

(l

2

  • 2 ˙x

lcosθ + ˙x

2 ) +

M

x˙ − mglsenθ

As Eqs. de lagrange para x e l s˜ao dadas por

d

dt

∂L

∂ x˙

∂L

∂x

= 0 (I)

e

d

dt

∂L

l

∂L

∂l

= 0 (II)

Resolvendo (I), temos

d

dt

(m x˙ +

lcosθ + M x˙) = 0

mx¨ +

lcosθ + M ¨x = 0

Onde a acelera¸c˜ao em x ´e dada por

¨x = −

lcosθ

m + M

Resolvendo (II), temos

d

dt

(m

l + m xcosθ˙ ) − mgsenθ = 0

m

l + mxcosθ¨ − mgsenθ = 0

Onde a acelera¸c˜ao em l ´e dada por

l = −xcosθ¨ + gsenθ

Sendo assim, a acelera¸c˜ao da cunha relativa ao sistema referencial inercial ´e dada por

lcosθ = −xcos¨

2 θ + gsenθcosθ

A acelera¸c˜ao do bloco relativo a cunha ´e dada por

lcosθ − x¨ = −¨xcos

2 θ + gsenθcosθ +

lcosθ

m + M

Referˆencias

[1] Lemos, N. A. Mecˆanica anal´ıtica.[sl]: Editora livraria da f´ısica, 2007. Citado na (2004), 6.