






Estude fácil! Tem muito documento disponível na Docsity
Ganhe pontos ajudando outros esrudantes ou compre um plano Premium
Prepare-se para as provas
Estude fácil! Tem muito documento disponível na Docsity
Prepare-se para as provas com trabalhos de outros alunos como você, aqui na Docsity
Os melhores documentos à venda: Trabalhos de alunos formados
Prepare-se com as videoaulas e exercícios resolvidos criados a partir da grade da sua Universidade
Responda perguntas de provas passadas e avalie sua preparação.
Ganhe pontos para baixar
Ganhe pontos ajudando outros esrudantes ou compre um plano Premium
Comunidade
Peça ajuda à comunidade e tire suas dúvidas relacionadas ao estudo
Descubra as melhores universidades em seu país de acordo com os usuários da Docsity
Guias grátis
Baixe gratuitamente nossos guias de estudo, métodos para diminuir a ansiedade, dicas de TCC preparadas pelos professores da Docsity
Solucionário Mecânica Clássica Incompleto
Tipologia: Exercícios
1 / 11
Esta página não é visível na pré-visualização
Não perca as partes importantes!
(i) Provando que os v´ınculos
(x
2
2 )dx + xzdz = 0 (I), (x
2
2 )dy + yzdz = 0 (II)
juntos equivalem a
xd(x
2
2
2 ) = 0, dln
y
x
Devemos primeiro juntar (I) e (II),
(x
2
2 )dx + xzdz = (x
2
2 )dy + yzdz
(x
2
2 )dx − (x
2
2 )dy = yzdz − xzdz
(x
2
2 )dx − (x
2
2 )dy = (y − x)zdz
(x
2
2 )dx − (x
2
2 )dy
y − x
= zdz
Lagrangiana ´e dada por
Mas, para coordenadas polares, as coordenadas cartesianas s˜ao dadas por:
x = rcos(ωt), y = rsen(ωt)
Portanto, T e V assumem forma de:
m
( ˙x + ˙y) =
m
( ˙r + ω
2 r
2 )
e
V = mgy = −mgrsen(ωt)
Portanto, agora devemos encontrar as Equa¸c˜oes de Lagrange para este caso, sendo assim, a Eq de
Lagrange tem forma de:
d
dt
∂ q˙k
∂qk
Sendo assim, aplicando a fun¸c˜ao L na Equa¸c˜ao acima, temos:
d
dt
∂ r˙
m r˙
2
mω
2
r
2 − mgrsen(ωt))] −
∂r
m r˙
2
mω
2
r
2 − mgrsen(ωt)) = 0
Agora resolvendo essa equa¸c˜ao para ˙r, temos:
d
dt
[m r˙] −
∂r
m r˙
2
mω
2
r
2 − mgrsen(ωt)) = 0
Agora, para r:
d
dt
[m r˙] − (mω
2 r − mgsen(ωt)) = 0
Finalmente, derivando a eq pelo tempo, temos:
m¨r − mω
2 r − mgsen(ωt) = 0
Dividindo a Eq acima por m, temos:
r¨ − ω
2 r − gsen(ωt) = 0
A solu¸c˜ao geral desta equa¸c˜ao de Lagrage ´e dada por:
r¨ − ω
2 r = 0
Temos que a representa¸c˜ao do pˆendulo esf´erico ´e dado pela figura 1. Sendo assim, temos que as
coordenadas esf´ericas no plano cartesiano s˜ao representadas por:
x = rsen(θ)cos(φ)
y = rsen(θ)sen(φ)
z = rcos(θ)
Figura 1: Representa¸c˜ao do pˆendulo esf´erico
Para o nosso problema, r se torna l, comprimento do fio
x = lsen(θ)cos(φ) (I)
y = lsen(θ)sen(φ) (II)
z = lcos(θ) (III)
Para a energia cin´etica do sistema temos,
m( ˙x
2
2
2 )
Atrav´es das Eqs. (I), (II) e (III), temos:
m(
d
dt
(lsen(θ)cos(φ))
2
d
dt
(lsen(θ)sen(φ))
2
d
dt
(lcos(θ))
2 )
Primeiro devemos encontrar a Lagrangiana dada por L = T − V , onde T ´e dado por
m
( ˙x
2
2 )
Onde as param´etricas para este exemplo cicloidal nos d´a
x = Rθ + Rsen(θ), y = −Rcos(θ).
Sendo assim, encontrando a forma derivada de x e y ficamos com:
x˙ = R
θ + R
θcos(θ), y˙ = R
θsen(θ)
Agora colocando estes valores em T, temos:
m
θ + R
θcos(θ))
2
θsen(θ))
2
)
m
θ
2
R
2
2 ˙ θ
2
cos(θ) + R
2 ˙ θ
2
cos
2
(θ)) + (R
2 ˙ θ
2
sen
2
(θ)))
Fazendo o uso da propriedade trigonom´etrica cos
2 (x)+sen
2 (x) = 1 e aplicando na nossa Eq, temos:
m
θ
2 R
2
θ
2 cos(θ) + R
θ
2 ))
Colocando
θ
2 eR
2 em evidˆencia, temos:
m
θ
2 R
2 (2cos(θ) + 2))
Colocando o 2 em evidˆencia e gozando a propriedade trigonom´etrica cos(x) + 1 = 2cos
2 x
2
Temos
finalmente:
T = 2m
θ
2 R
2 cos
2
θ
Escrevendo a lagrangiana,
L = 2m
θ
2 R
2 cos
2
θ
Utilizando agora u = sen(
θ
2
) e ˙u =
˙ θ
2
cos
θ
2
onde 2 ˙u =
θcos
θ
2
,temos:
L = 8mR
2 u˙
2
Utilizando agora cos(2x) = cos
2 (x)–sen
2 (x), portanto:
cos(θ) = cos
2
θ
− sen
2
θ
e cos
2 (x) = 1 − sen
2 (x), portanto
L = 8mR
2 u˙
2
2
θ
− sen
2
θ
L = 8mR
2
u˙
2
2
− u
2
)
L = 8mR
2 u˙
2
2 )
L = 8mR
2
u˙
2
2
mgR
A Lagrangiana em fun¸c˜ao da coordenada u. Agora, devemos encontrar a Eq. de Lagrange para a
coordenada u, temos:
d
dt
∂ u˙
∂u
Aplicando o valor de L,
d
dt
(16mR
2 u˙) − (4umgR) = 0
16 mR
2 u¨ − 4 umgR = 0
Dividindo a Eq. por 4mR, temos:
4 R¨u − ug = 0 (II)
Temos que o per´ıodo de oscila¸c˜ao ´e dado por:
T = 2π
s
g
Sendo assim,
T = 2π
s
g
T = 4π
s
g
Temos que mostrar que a Lagrangiana ´e dada por:
m + M
r˙ +
m
r
2 ˙ θ − gr(M − mcosθ)
Encontramos as rela¸c˜oes entre x 1
, y 1
, x 2
, y 2
pela figura 2
Figura 2: M´aquina de Atwood
Onde a massa M n˜ao se move horizontalmente, portanto x 1
= 0 e y 1
´e dada por y 1
= C − r onde C
´e uma constante qualquer. J´a para a massa m, temos que x 2
e y 2
s˜ao dados por trigonometria, onde
x 2
= rsenθ + l e y 2
= rcosθ, logo podemos encontrar T, dado por
m
( ˙x
2
2
( ˙y
2 )
Onde ˙x e ˙y s˜ao dados por:
y˙ 1
= − r˙ x˙ 2
= ˙rsenθ + r
θcosθ y˙ 2
= ˙rcosθ − r
θsenθ
Substituindo os valores, temos:
m
[( ˙rsenθ + rcosθ
θ)
2
θ)
2 ] +
( ˙r
2 )
Figura 3: Problema 1.
Utilizando agora cos
2 (x) + sen
2 (x) = 1,
m
(l
2 ˙ θ
2
h
θcosθ +
h
2 )
Para V temos
V = −mg(lcos) + kh
2
Onde
k+k
2
.h
2 ´e a eq de v´ınculo da mola.
Portanto para L
m
(l
θ
2
h
θcosθ +
h
2 ) + mglcosθ + kh
2
Agora escrevendo as Eqs. de Lagrange para a mola e para o fio em termos de h e θ, temos
d
dt
h
∂h
e
d
dt
θ
∂θ
Resolvendo (I), temos
d
dt
(ml
θcosθ + m
h − 2 kh) = 0
ml
θcosθ − m
θ
2 lsenθ + m
h − 2 kh = 0
l
θcosθ −
θ
2 lsenθ +
h =
2 kh
m
Resolvendo (II), temos
d
dt
(ml
θ + ml
hcosθ) + ml
h
θθsenθ + mglθsenθ = 0
ml
θ −
θml
hsenθ + ml
h
θθsenθ + mglθsenθ = 0
ml
θ + mglθsenθ = 0
l
θ + glθsenθ = 0
Igualando (I) e (II)
l
θcosθ −
θ
2 lsenθ +
h −
2 kh
m
= −(l
θ + glθsenθ)
Figura 4: Problema 1.
Temos que pela figura 4 podemos encontrar que l ´e o comprimento do fio, ´e dado por l = r − rk
onde r ´e o comprimento total do sistema e r k
´e o comprimento apenas da mola. Sendo assim, podemos
agora encontrar os valores de x e y do sistema, onde
x = rsenθ y = rcosθ
Derivando estes valores de x e y
x˙ = ˙rsenθ + r
θcosθ y˙ = ˙rcosθ − r
θsenθ
Com isso, podemos agora encontrar T, como sendo
m
[( ˙rsenθ + r
θcosθ)
2
θsenθ)
2 ]
m
[ ˙r
2 sen
2 θ + 2 ˙rr
θcosθsenθ + r
θ
2 cos
2 θ + ˙r
2 cos
2 θ − 2 ˙rr
θcosθsenθ + r
θ
2 sen
2 θ]
m
[ ˙r
2
sen
2
θ + r
2 ˙ θ
2
cos
2
θ + ˙r
2
cos
2
θ + r
2 ˙ θ
2
sen
2
θ]
Gozando da propriedade sen
2 (x) + cos
2 (x) = 1, temos
m
[ ˙r
2
θ
2 ]
m r˙
2
mr
θ
2
Tomando r k
= r − l, encontraremos V
V = −mgrcosθ +
k
(r − l)
2
V = −mgrcosθ +
k
(r
2 − 2 rl + l
2 )
Agora podemos encontrar a Lagrangiana L,
m
(l
2 ˙ θ
2
2
w
2
t
2
sen
2
wt − 2 awtl
θsenwtcosθ) + mglcosθ
Agora, temos que encontrar a Eq. de Lagrange para θ, dada por
d
dt
θ
∂θ
d
dt
(−mawtlsenwtcosθ + ml
θ) + mawtl
θsenθ − mglsenθ = 0
ml
θ − maw
2 t
2 lcoswtcosθ + mawtl
θsenwtcosθ + mawtl
θsenθ − mglsenθ = 0
l
θ − aw
2 t
2 lcoswtcosθ + awtl
θsenwtcosθ + awtl
θsenθ − glsenθ = 0
l
θ − aw
2
t
2
coswtcosθ + awt
θsenwtcosθ + awt
θsenθ − gsenθ = 0
Agora, subistituindo senθ ≃ θ e cosθ ≃ θ
l
θ − aw
2 t
2 coswtθ + awt
θsenwtθ + awt
θθ − gθ = 0
E agora substituindo θ = θ 0
coswt, portanto
θ = θ 0
w
2 coswt
lθ 0
w
2 coswt − aw
2 t
2 coswtθ 0
coswt − aw
2 tθ 0
senwtsenwtθ 0
coswt − awtθ 0
senwtθ 0
coswt − gθ 0
coswt = 0
Figura 6: Problema 1.
A figura 6 nos d´a o sistema onde a cunha de massa M desliza apenas no eixo X. Sendo assim, temos
que o bloco de massa tem coordenadas x e y dadas por
x 1 = lcosθ + x y 1 = lsenθ
E a derivada de x e y s˜ao dados por
x˙ =
lcosθ + ˙x 1 y˙ 1 =
lsenθ
A energia cin´etica T ´e dada por
m
( ˙x
2
2 ) +
x˙
m
(l
2
cos
2
θ + 2 ˙x
lcosθ + ˙x
2
l
2
sen
2
θ) +
x˙
m
(l
2
lcosθ + ˙x
2 ) +
x˙
Sendo assim, a lagrangiana L ´e dada por
m
(l
2
lcosθ + ˙x
2 ) +
x˙ − mglsenθ
As Eqs. de lagrange para x e l s˜ao dadas por
d
dt
∂ x˙
∂x
e
d
dt
l
∂l
Resolvendo (I), temos
d
dt
(m x˙ +
lcosθ + M x˙) = 0
mx¨ +
lcosθ + M ¨x = 0
Onde a acelera¸c˜ao em x ´e dada por
¨x = −
lcosθ
m + M
Resolvendo (II), temos
d
dt
(m
l + m xcosθ˙ ) − mgsenθ = 0
m
l + mxcosθ¨ − mgsenθ = 0
Onde a acelera¸c˜ao em l ´e dada por
l = −xcosθ¨ + gsenθ
Sendo assim, a acelera¸c˜ao da cunha relativa ao sistema referencial inercial ´e dada por
lcosθ = −xcos¨
2 θ + gsenθcosθ
A acelera¸c˜ao do bloco relativo a cunha ´e dada por
lcosθ − x¨ = −¨xcos
2 θ + gsenθcosθ +
lcosθ
m + M
[1] Lemos, N. A. Mecˆanica anal´ıtica.[sl]: Editora livraria da f´ısica, 2007. Citado na (2004), 6.