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Disciplina de solos 2, exercícios resolvidos com teoria e cálculos
Tipologia: Exercícios
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RESPOSTAS- Lista 2 (Solos 2)
R: SPT (Standard Penetration Test): Um ensaio dinâmico onde um amostrador é cravado no solo por golpes de um martelo padronizado. Mede a resistência à penetração (NSPT) e permite a coleta de amostras para análise visual e classificação do solo. É bastante utilizado em projetos de fundações rasas e profundas, por meio de correlações que permitem estimar os parâmetros de resistência do solo;
CPT (Cone Penetration Test) e CPTu: O CPT, também conhecido como piezocone, consiste na cravação de um cone metálico instrumentado no solo, medindo resistência de ponta (qc) e atrito lateral (fs). Ele permite determinar o perfil estratigráfico do solo e identificar suas camadas com mais precisão. O CPTu é bem semelhante ao CPT, diferindo principalmente pela capacidade de medir poropressão (u). Como o CPT foi criado com o intuito de simular a cravação de estacas no solo, o método é amplamente utilizado na determinação dos parâmetros de resistência do solo e no dimensionamento de fundações.
R: O ensaio SPT (Standard Penetration Test) é um dos mais utilizados na geotecnia para caracterização de solos. Ele consiste na cravação de um amostrador padrão no solo por meio da queda de um martelo de 65 kg a uma altura de 75 cm, registrando-se o número de golpes necessários para a penetração a cada 15 cm. O valor numérico dos últimos 30 cm do amostrador é conhecido como NSPT. Esse ensaio é fundamental para estimar, por meio de correlações, a resistência ao cisalhamento do solo, sendo amplamente empregado no dimensionamento de fundações rasas e profundas. Além disso, o SPT permite identificar o perfil do solo, avaliar sua compacidade ou consistência e estimar recalques, também com base em correlações, em solos coesivos. Sua popularidade se deve ao baixo custo e à facilidade de execução, tornando-se um método essencial para investigações geotécnicas em projetos de engenharia civil.
R: De acordo com a NBR 8036/83, para um edifício de até 1200 𝑚𝑚 2 de área, é necessário, no mínimo, uma perfuração para cada 200 𝑚𝑚 2. Portanto, para um prédio de 1200 𝑚𝑚 2 , há uma demanda de, pelo menos, 6 furos.
R: Número de golpes correspondente à cravação de 30 cm de amostrado padrão, após a cravação inicial de 15cm, utilizando-se corda de sisal para levantamento do martelo padronizado de 65 kg e deixando-o cair livremente de uma altura de 75 cm.
R: O CPT é mais preciso, pois fornece medições contínuas e melhor definição das camadas do solo, enquanto o SPT, apesar de menos detalhado, é mais acessível e amplamente utilizado. O CPT é mais rápido e eficiente, mas exige equipamentos especializados e tem custo maior. O SPT, embora mais lento, é mais prático para projetos com orçamento limitado. A escolha depende das necessidades do projeto.
R: A investigação do subsolo é essencial para garantir a segurança e a estabilidade de uma obra, pois permite conhecer a natureza e a estrutura do terreno onde será construída. A ausência desse estudo pode levar a falhas estruturais graves. Além disso, o custo da investigação é baixo em comparação ao valor total da obra, tornando-se um investimento fundamental. Os ensaios de campo ajudam a definir a estratigrafia e as propriedades do solo, auxiliando na escolha adequada das fundações. Um planejamento bem elaborado deve considerar o tipo e porte da obra, o tempo disponível e os recursos financeiros.
R: Os principais tipos de movimentos de massa são rastejo (creep), escorregamentos (slides), quedas (falls) e corridas (flows). O rastejo é caracterizado por deslocamentos internos lentos e constantes, ocorrendo em solos, depósitos e rochas alteradas, sem uma geometria definida. Os escorregamentos envolvem poucos planos de deslocamento e apresentam velocidades médias a altas, podendo ser planares (solos pouco espessos e materiais com plano de fraqueza), circulares (solos espessos homogêneos e rochas fraturadas) ou em cunha (materiais com dois planos de fraqueza). As quedas são movimentos rápidos, sem planos de deslocamento, comuns em materiais rochosos, podendo ocorrer na forma de rolamento de blocos ou tombamento. Já as corridas envolvem muitas superfícies de deslocamento, apresentam comportamento semelhante ao de um líquido viscoso e mobilizam solos, rochas, detritos e água, se desenvolvendo ao longo das drenagens com grande alcance. Os fatores que desencadeiam esses movimentos incluem a ação da gravidade, presença de água, características do solo e rocha, e fatores externos como chuva intensa e atividades humanas.