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Tipologia: Esquemas
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É um completo estado de bem estar físico mental e social, e não meramente a ausência de doença” (OMS 1948). “É um direito de todos e dever do estado, garantido mediante políticas sociais e econômicas que visem a redução do risco de doença e de outros agravos e ao acesso universal e igualitário às ações e serviços para sua promoção, proteção e recuperação”. (Art. 196 da Constituição Brasileira, 1988) SAÚDE COLETIVA Coletivo: “Que abrange ou compreende muitas coisas ou pessoas” (Aurélio). Atenção a Saúde Coletiva: “É um conjunto de ações de caráter individual e coletivo, situadas em todos os níveis de atenção do sistema de saúde voltadas para promoção da saúde, prevenção de agravos tratamento e reabilitação, centrado na qualidade de vida das pessoas e do seu meio ambiente, levando em consideração o contexto histórico /estrutural da sociedade”. SISTEMA ÚNICO DE SAÚDE (SUS) Criado no Brasil em 1988, com a promulgação da nova Constituição Federal, tornou o acesso gratuito à saúde direito de todo cidadão. Até então, o modelo de atendimento era dividido em três categorias: os que podiam pagar por serviços de saúde privados, os que tinham direito à saúde por serem segurados pela previdência social e os que não possuíam direito algum. A implantação do SUS unificou o sistema, já que antes a responsabilidade era de vários ministérios. Deixou de ser do Poder Executivo Federal e passou a ser administrada por Estados e municípios. Entre as ações mais reconhecidas estão: criação do SAMU, Políticas Nacionais de Atenção à Saúde da Mulher, Humanização do SUS, Saúde do Trabalhador. O que é o SUS? Pode ser entendido, em primeiro lugar, como uma “Política de Estado”, materialização de uma decisão adotada pelo Congresso Nacional, em 1988, na chamada Constituição cidadã, de considerar a Saúde como um “Direito de Cidadania e um dever do Estado”. É uma nova formulação política organizacional para o reordenamento dos serviços e ações de saúde estabelecidas pela Constituição de 1988. São objetivos do Sistema Único de Saúde SUS: I - identificação e divulgação dos fatores condicionantes e determinantes da saúde; II - formulação de política de saúde destinada a promover, nos campos econômico e social, a observância do disposto no § 1º do art. 2º desta lei; III - assistência às pessoas por intermédio de ações de promoção, proteção e recuperação da saúde, com a realização integrada das ações assistenciais e das atividades preventivas. As ações e serviços públicos de saúde e os serviços privados contratados ou conveniados que integram o Sistema Único de Saúde (SUS), são desenvolvidos de acordo com as diretrizes previstas no art. 198 da Constituição Federal, obedecendo ainda aos seguintes princípios: Universalidade : atender a todos, sem distinções ou restrições, oferecendo a todo atenção necessária, sem qualquer custo; Integralidade : oferecer a atenção necessária á saúde da população , promovendo ações contínuas de prevenção e tratamento aos indivíduos e a comunidade, em quaisquer níveis de complexidade;
Físicos – radiação, atrito e impacto de veículos a motor Psíquicos ou psicossociais – estresse do desemprego, trabalho. PREVENÇÃO. O que é? Prevenir é prever antes que algo aconteça e cuidar para que não aconteça; Prevenção é a ação antecipada tendo como objetivo de interceptar ou anular a evolução de uma doença; Prevenção não apenas para evitar o aparecimento de doença mais também para interromper o processo da doença que já se instalou no organismo. NÍVEIS DE PREVENÇÃO Prevenção Primária: são ações dirigidas para a manutenção da saúde. Prevenção Secundária: ações que visam a prevenção para regredir a doença. Prevenção Terciária: ações se dirigem à fase final do processo, visa reabilitar o paciente. PREVENÇÃO PRIMÁRIA
Modelo Médico Assistencial Privatista: é voltado para a demanda espontânea, predominantemente curativo. Modelo Sanitarista: concentra atenção no controle de certos agravos ou em determinados grupos de risco de adoecer e morrer, através de campanhas e de programas especiais de saúde pública. Modelo de Vigilância da Saúde: os serviços são voltados para as necessidades de saúde identificadas na comunidade, mediante estudos epidemiológicos. POLÍTICA NACIONAL DE ATENÇÃO BÁSICA A Atenção Básica caracteriza-se por um conjunto de ações de saúde, no âmbito individual e coletivo, abrangendo a promoção e a proteção da saúde, a prevenção de agravos, o diagnóstico, o tratamento, a reabilitação e a manutenção da saúde. Dentro da Atenção Básica vem sendo implementado o programa Estratégia Saúde da Família (ESF), que objetiva qualificar o atendimento ao indivíduo e à sua família. A idéia fundamental é atingir a qualidade na saúde da população partindo do indivíduo e estendendo os efeitos positivos do atendimento prestado para a coletividade. Áreas estratégicas para atuação em todo o território nacional: Eliminação da Hanseniase; Controle da Tuberculose; Controle da Hipertensão Arterial; Controle da Diabetes Mellitus; Eliminação da Desnutrição; Programa Nacional de Imunização; Saúde da Criança; Saúde da Mulher; Saúde do Idoso; Saúde Bucal. Principios fundamentais da Atenção Básica Universalidade e Integralidade; Acessibilidade e Equidade; Vínculo e Continuidade; Humanização; Socialização; Responsabilidade.
A ESF é tida como representação de expansão, qualidade e consolidação da Atenção Básica para melhorar o processo de trabalho dos profissionais, potencializando, assim, a assistência básica em saúde em prol da população (BRASIL, 2013). Além dos princípios da Atenção Básica, a ESF deve: Ter caráter substitutivo em relação à rede de Atenção Básica tradicional nos territórios em que as equipes atua; Atuar no território, realizando o cadastramento do domicilio, diagnóstico situacional, ações dirigidas aos problemas de saúde, buscando o cuidado dos indivíduos e das famílias;
comprometimento neurológico) ou à virchowiana (quando está associada à presença de nódulos e infiltrações na face). Forma virchowiana - é considerada a forma mais grave de hanseníase. O doente apresenta deformações (com formações de caroços) no nariz e orelhas, podendo haver queda dos pêlos das sobrancelhas - caracterizando a “face leonina”. Há espessamento e formações de granulomas em várias partes do corpo, aparentando “caroços” na pele. TERAPÊUTICA MEDICAMENTOSA A poliquimioterapia, tratamento instituído para a cura da hanseníase, tem a função de matar o bacilo, evitar a evolução da doença, e consequentemente a redução das incapacidades e deformidades causadas por este agravo de saúde. O tratamento é constituído pelas seguintes medicações: rifampicina, clofazmina e dapsona, que são administradas simultaneamente, evitando assim a resistência medicamentosa do bacilo. O tratamento é instituído de acordo com a classificação operacional do doente estabelecida pela OMS em paucibacilar (casos com até 5 lesões) e em multibacilar (casos com mais de 5 lesões)
Paucibacilar
Rifampicina (RFM): dose mensal de 600mg (2 cápsulas de 300mg), com administração supervisionada.
O tratamento estará concluído com 6 doses supervisionadas em até 9 meses na 6 ª dose, os pacientes deverão ser submetidos ao exame dermatológico, avaliação neurológica simplificada e do grau de incapacidade física e receber alta para a cura.
Dapsona (DDS): dose mensal de 100mg, supervisionada, e dose diária de 100mg, autoadministrada.
Multibacilar
Rifampicina (RFM): dose mensal de 600mg (2 cápsulas de 300mg), com administração supervisionada.
O tratamento estará concluído com 12 doses supervisionadas, em até 18 meses. Na 12ª dose, os pacientes deverão ser submetidos ao exame dermatológico, avaliação neurológica e do grau de incapacidade física, e receber alta por cura. Os pacientes MB que não apresentarem melhora clínica, ao final do tratamento preconizado de 12 doses (cartelas), deverão ser encaminhados para avaliação nas unidades de maior complexidade, para verificar a necessidade de um segundo ciclo de tratamento, com 12 doses.
Dapsona (DDS): dose mensal de 100mg, supervisionada, e uma dose diária de 100mg, autoadministrada. Clofazimina (CFZ): dose mensal de 300mg (3 cápsulas de 100mg), com administração supervisionada, e uma dose diária de 50mg, autoadministrada.
O diagnóstico de caso de hanseníase na Atenção Básica de Saúde é essencialmente clínico por meio do exame dermatoneurológico para identificar lesões ou áreas de pele com alteração de sensibilidade e/ou comprometimento de nervos periféricos (sensitivo, motor e/ou autonômico). Os casos com suspeita de comprometimento neural sem lesão cutânea (suspeita de hanseníase neural pura) e aqueles que apresentam área(s) com alteração sensitiva e/ou autonômica sem lesão cutânea evidente deverão ser encaminhados para unidades de saúde de maior complexidade para confirmação diagnóstica. A baciloscopia de pele (esfregaço dérmico), quando disponível, deve ser utilizada como exame complementar para a classificação dos casos em PB ou MB.
Exame dermatológico Consistem na identificação de lesões de pele por meio de inspeção de toda a superfície corporal do paciente e realização de pesquisa de sensibilidade térmica, dolorosa e tátil nas lesões e/ou áreas suspeitas para verificar qualquer alteração. Exame neurológico Inspeção; Palpação dos Nervos; Teste de Força Muscular; Teste de Sensibilidade. Estados reacionais São manifestações agudas ocasionadas por alterações do sistema imunológico da pessoa atingida pela hanseníase, os quais se exteriorizam por meio de manifestações inflamatórias agudas e subagudas, que podem ocorrer antes, durante ou depois do tratamento com PQT. Caracteriza-se pelo aparecimento de novas manchas ou placas, infiltração, alterações de cor e edema nas lesões antigas, com ou sem espessamento e dor de nervos periféricos, apresenta nódulos subcutâneos dolorosos, acompanhados ou não de febre, dores articulares e mal-estar generalizado, com ou sem espessamento e dor de nervos periféricos. Papel do Técnico de enfermagem Identificar sinais e sintomas da hanseníase e encaminhar os casos suspeitos para a unidade de saúde; Observar a tomada da dose supervisionada e orientar acerca de efeitos adversos dos medicamentos, quando indicado e conforme planejamento da equipe; Realizar assistência domiciliar, quando necessário; Aprazar doses supervisionadas e organizar arquivos de aprazamento; Encaminhar ao setor competente a ficha de notificação e boletins de acompanhamento, conforme estratégia local; Realizar curativos sob a orientação e supervisão do enfermeiro; Realizar a vacina BCG nos contatos conforme prescrição; Contribuir e participar das atividades de educação permanente dos membros da equipe quanto à prevenção, manejo do tratamento, ações de vigilância. TUBERCULOSE É uma doença infecciosa e contagiosa, causada por uma bactéria, o Mycobacterium tuberculosis , também denominado de Bacilo de Koch. O termo tuberculose se origina no fato da doença causar lesões chamadas tubérculos. A transmissão ocorre por meio de gotículas contendo os bacilos expelidos por um doente com tuberculose pulmonar ao tossir, espirrar ou falar. Quando essas gotículas são inaladas por pessoas sadias, podem provocar a infecção tuberculosa. propagação do bacilo da tuberculose está associada principalmente às condições de vida da população. Prolifera em áreas de grande concentração humana, com precários serviços de infra-estrutura urbana, como saneamento e habitação, onde coexistem a fome e a miséria. Ocorre geralmente em ambientes fechados, nos quais as partículas expelidas pelo doente podem permanecer no ar, principalmente em locais escuros e pouco ventilados, por longos períodos. A ventilação constante e a luz solar direta removem as partículas e matam rapidamente os bacilos. A infecção pode ocorrer em qualquer idade, mas no Brasil, geralmente acontece na infância. Nem todas as pessoas expostas ao bacilo da tuberculose se infectam, assim como nem todas as pessoas infectadas desenvolvem a doença. Uma vez infectada, a pessoa pode desenvolver tuberculose doença em qualquer fase da vida. Isso acontece
5 a 9 mm - reator fraco - indivíduo infectado pelo M. tuberculosis ou por outras micobactérias; 10 mm ou mais - reator forte - indivíduo infectado pelo M. tuberculosis , que pode estar ou não doente, e indivíduos vacinados com BCG nos últimos dois anos. MENSURAÇÃO CORRETA: Algumas circunstâncias podem interferir no resultado da prova tuberculínica como, por exemplo: desnutrição, Aids, sarcoidose, neoplasias, doenças linfoproliferativas, tratamentos com corticosteróides, drogas imunodepressoras, gravidez, etc. TRATAMENTO: A tuberculose é uma doença grave, porém curável em praticamente 100% dos casos, desde que os princípios da quimioterapia sejam seguidos. Esquema Básico (EB - 2RHZE/4RH) R (Rifampicina) – H (Isoniazida) – Z (Pirazinamida) – E (Etambutol). Caso novo de todas as formas de tuberculose pulmonar e extrapulmonar (exceto meningoencefalite) infectados ou não pelo HIV. Paciente que nunca usou ou usou por menos de 30 dias medicamentos anti-TB. Retratamento: recidiva (independentemente do tempo decorrido do primeiro episódio) ou retorno após abandono com doença ativa. Atuação do técnico de enfermagem Identificar os sintomáticos respiratórios; Realizar procedimentos regulamentados para o exercício de sua profissão; Convocar os contatos para consulta médica; Identificar o pote de coleta do escarro; Orientar a coleta do escarro; Receber o resultados dos exames protocolá-los e anexá-los ao prontuário; Aplicar a vacina BCG e fazer teste tuberculínico, após capacitação; Supervisionar o uso correto da medicação nas visitas domiciliares e o comparecimento às consultas de acordo com a rotina da equipe; Dispensar os medicamentos, conforme prescrição. HIPERDIA Programa elaborado pelo Ministério da Saúde em (2001), com o objetivo de reestruturar o atendimento aos portadores da Hipertensão e Diabetes, proporcionando um atendimento resolutivo e de qualidade na rede pública de serviços de saúde. Monitora os pacientes cadastrados no plano Nacional e gera informações, aquisições, disposição e distribuição de medicamentos de forma regular e sistemática a todos os pacientes cadastrados. HIPERTENSÃO ARTERIAL SISTÊMICA (HAS): é uma condição clínica multifatorial caracterizada por níveis elevados e sustentados de pressão arterial (PA). Associa-se frequentemente a alterações funcionais e/ou estruturais dos órgãos-alvo (coração, encéfalo, rins e vasos sanguíneos) e a alterações metabólicas, com consequente aumento do risco de eventos cardiovasculares fatais e não-fatais. A pressão se eleva por vários motivos, mas principalmente porque os vasos nos quais o sangue circula se contraem. Se os vasos são estreitados a pressão sobe.
FATORES DE RISCO: Idade, Gênero, Etnia, Excesso de peso e obesidade, Ingestão de sal, Ingestão de álcool, Sedentarismo, Tabagismo. PROCEDIMENTO PARA A MEDIDA DA PRESSÃO ARTERIAL
Tem como objetivo o controle de doenças imunopreveníveis através de amplas coberturas vacinais, para que a população possa ser provida de adequada proteção imunitária contra as doenças abrangidas pelo programa. IMUNIZAÇÃO: É a capacidade do organismo reconhecer o agente causador da doença e produzir anticorpos a partir da doença adquirida ou por meio da vacinação, ficando protegido temporária e permanentemente. IMUNIZAÇÃO ATIVA: Proteção produzida pelo sistema imune da própria pessoa geralmente é permanente. O próprio organismo reage e produz o anticorpo, isso significa que o organismo está funcionando perfeitamente. Produz uma imunidade e memória imunológica semelhante à infecção natural, mas sem os riscos da doença. IMUNIZAÇÃO PASSIVA: Proteção transferida de uma pessoa para outras. ou seja, de um organismo para outro. A proteção é temporária por um tempo determinado. Ex.: Mãe – filho. VACINA: Preparação contendo microorganismos vivos ou mortos ou frações destes, possuidora de propriedades antigênicas. As vacinas são empregadas para produzir em um indivíduo atividade específica contra um microorganismo. Pequeníssimas quantidades de 3 tipos de substâncias podem ser adicionadas as vacinas: Preservativos inibem o crescimento de bactérias e fungos, que de outro modo poderiam transformar as vacinas em recipientes de infecções graves.
Às pessoas em tratamento com corticóides em dose imunossupressora, ou submetidas a outras terapêuticas imunodepressoras; Grávidas FALSAS CONTRA-INDICAÇÕES: Tosse e/ou coriza; diarréia leve ou moderada; doenças de pele; desnutrição; doença neurológica estável; tratamento sistêmico com corticóide em dose baixa; alergias; prematuridade ou baixo peso ao nascer. REDE DE FRIO: Sistema de conservação (armazenamento, transporte e manipulação) dos Imunobiológicos desde a produção até administração. CONSERVAÇÃO : Nível Nacional, Central e Estadual: Câmaras frias a - 20º C; nível Regional e Municipal: Freezer a
Termômetro linear: este tipo de termômetro só nos dá a temperatura do momento, só é utilizado na falta do termômetro de máxima e mínima. Termômetro analógico,de cabo extensor: este tipo de termômetro é utilizado nas caixas térmicas para verificar a temperatura do momento. Termômetro de máxima e mínima analógico: é utilizado para verificar as variações de temperatura ocorridas em determinado ambiente, num período de tempo. Termômetro digital, cabo extensor: é constituído de dois displays de cristal líquido: um para a geladeira e o outro para a temperatura do local (máxima, mínima e atual), além de dispor de alarme. Termômetro a laser: é de ultima geração utilizado para verificação da temperatura dos imuno em caixas térmicas de grande volume (expedir e receber). FALTA DE ENERGIA OU FALHA DO EQUIPAMENTO: Em caso de defeito técnico os imunobiológicos deverão ser acondicionados em caixas térmicas onde poderão permanecer por 24 horas. Em caso de corte de energia proceder da seguinte forma: Manter a geladeira fechada por um período máximo de 8 horas. Após as 8 horas, acondicionar os imunobiológicos com gelo reciclável dentro de caixas térmicas. Caso a geladeira em uso não apresente um perfeito funcionamento, variação de temperatura entre +6ºC/+8ºC com frequencia, a permanência dos imunobiológicos não deverá ultrapassar a duas horas. Em situações de emergência, a instância regional ou estadual deverão ser informadas para ajudar nas tomadas de decisão. Caso o defeito não seja solucionado até o término do trabalho, transferir os imunobiológicos para o serviço mais próximo ou para a regional. Quando a temperatura da geladeira ultrapassar a temperatura de +8ºC, os imunobiológicos deverão ser colocados sob suspeita. CALENDÁRIO VACINAL de criança
Corpos Estranhos Chamamos de corpo estranho qualquer elemento que possa entrar nas cavidades naturais, como os olhos, ouvidos, nariz e garganta. Geralmente, nas partes desprotegidas do empregado. Corpo estranho nos olhos: Os olhos são os órgãos que estão mais em contato com o trabalho e, portanto, mais suscetíveis de receber corpo estranho, seja estilhaço, farpas, estrepes, poeiras e produtos químicos. Tratamento: Pedir para que a vítima feche os olhos, pois as lágrimas poderão retirar o corpo estranho; não esfregar ou mexer o olho atingido; Se for uma quantidade grande de poeira ou produto químico, lavar com bastante água corrente, não tentar retirar o objeto com qualquer instrumento ou assoprar o olho; Se com essas medidas não sair o corpo estranho, tapar o olho afetado com gaze esterilizada ou pano limpo sem comprimir. Encaminhar ao médico imediatamente. Corpo estranho no ouvido: O ouvido não sofre em locais de trabalho a penetração de corpos estranhos. Geralmente são colocados grãos de feijão, soja, pequenas pérolas, etc.., voluntariamente, pelas crianças, ignorantes do perigo. Pode ser ainda que insetos, como besouros, moscas, entrem involuntariamente. Tratamento: Levar imediatamente ao médico, para atendimento especializado. Corpo estranho no nariz: Incidente raro em ambientes de trabalho e comum entre as crianças, no lar. Estas, quando cometem este ato, geralmente não o comunicam aos pais, ele pode se notado pela obstrução, dores nas narinas, secreção nasal purulenta e sangramento. Os objetos podem ser diversos, por exemplo, grãos de cereais e pequenos artefatos de plásticos, madeira ou papelão. Tratamento: Fechar a narina que está livre e, mantendo a boca fechada, assoar com força, impelindo para foras o objeto; Se não der resultado, não tentar retirar com instrumentos pontudos, pinças, palitos, agulhas e levar ao médico imediatamente.
Atualmente, o impacto da morbimortalidade por causas externas (violências e acidentes). O incremento da mortalidade por violências e acidentes, assim como do número de internações e de sequelas devido, principalmente, a homicídios, acidentes de transporte terrestre e quedas têm contribuído significativamente para a redução da expectativa de vida de adolescentes e jovens, e da qualidade de vida da população. No ano de 2011, no Brasil, as causas externas representaram 8,6% do total de internações no âmbito do Sistema Único de Saúde (SUS), ocupando a quinta posição entre as principais causas. As maiores taxas de internações por essas causas ocorreram entre homens de 20 a 39 anos (89,7 por 10 mil homens) e entre as mulheres de 60 e mais anos de idade (74,3 por 10 mil mulheres). No período entre 2002 e 2011, verificou-se incremento de 19,3% na taxa de internação por agressões. Em 2010, as causas externas ocupavam a terceira posição entre as mortes da população total e a primeira posição entre óbitos de adolescentes (de 10 a 19 anos) e adultos jovens (de 20 a 39 anos). As mortes por agressões e acidentes de transporte terrestre foram responsáveis por cerca de 67% dos óbitos por causas externas. Em 2011, foram registradas 107.530 notificações de violência. Os Estados com maior razão de notificação foram: Mato Grosso do Sul com 221, Roraima 108 notificações e Rio Grande do Sul com 95 notificações, enquanto Ceará com 8 notificações, Maranhão com 12 notificações e Rondônia com 17 notificações apresentaram a menor razão de notificação. O Relatório Mundial da OMS de 2002 sobre a Violência e Saúde destaca as seguintes tipologias:
1. Violência auto infligida (auto provocada): Tentativas de suicídio, suicídio, autoflagelação, autopunição, automutilação. 2. Violência interpessoal: subdivide-se em violência intrafamiliar e comunitária ou extrafamiliar. - Violência intrafamiliar/doméstica : Ocorre entre os membros da própria família, entre pessoas que tem grau de parentesco, ou entre pessoas que possuem vínculos afetivos. Também denominada de violência doméstica por alguns teóricos, embora outros estudiosos desse tema façam uma distinção entre a violência doméstica e a violência intrafamiliar. - A violência extrafamiliar/ comunitária: Ocorre entre indivíduos sem relação pessoal, conhecidos ou não, geralmente fora do domicílio. Inclui a violência juvenil, atos aleatórios de violência, estupro ou outras formas de violência sexual e violência institucional ocorrida, por exemplo, nas escolas, locais de trabalho, prisões e instituições de saúde. 3. Violência coletiva: subdividida em social, política e econômica, caracterizada pela dominação de grupos e do estado como, por exemplo, guerras, ataques terroristas, ou formas onde há manutenção das desigualdades sociais, econômicas, culturais, de gênero, etárias, étnicas. Quanto a natureza doa atos violentos, é classificada em: Violência Física: ( maus-tratos físicos ou abuso físico): são atos violentos, nos quais se fez uso da força física de forma intencional, não acidental, com o objetivo de ferir, lesar, provocar dor e sofrimento ou destruir a pessoa, deixando, ou não, marcas evidentes no seu corpo. Violência Sexual: é qualquer ação na qual uma pessoa, valendo-se de sua posição de poder e fazendo uso de força física, intimidação ou influência psicológica, com uso ou não de armas ou drogas, obriga outra pessoa, de qualquer sexo, a ter, presenciar, ou participar de alguma maneira de interações sexuais ou a utilizar, de qualquer modo a sua sexualidade, com fins de lucro, vingança ou outra intenção. Violência Psicológica: é toda forma de rejeição, depreciação, discriminação, desrespeito, cobrança exagerada, punições humilhantes e utilização da pessoa para atender às necessidades psíquicas de outrem. É toda ação que
coloque em risco ou cause dano à auto-estima, à identidade ou ao desenvolvimento da pessoa. Esse tipo de violência também pode ser chamado de violência moral, a exemplo o assédio moral e o bullying. Negligência/abandono: é a omissão pela qual se deixou de prover as necessidades e cuidados básicos para o desenvolvimento físico, emocional e social da pessoa. Ex.: privação de medicamentos; falta de cuidados necessários com a saúde; descuido com a higiene; ausência de proteção contra as inclemências do meio, como o frio e o calor; ausência de estímulo e de condições para a frequência à escola. O abandono é uma forma extrema de negligência. Trabalho infantil: refere-se a qualquer tipo de atividade efetuada por crianças e adolescentes de modo obrigatório, regular, rotineiro, remunerado ou não, que contrarie a legislação trabalhista vigente, que põem em risco o seu pleno desenvolvimento. Tortura: é o ato de constranger alguém com emprego de força, maus tratos ou grave ameaça, causando-lhe sofrimento físico ou mental para obter qualquer tipo de informação, declaração, confissão ou vantagem para si ou terceira pessoa; provocar ação ou omissão de natureza criminosa; ou em razão de discriminação de qualquer natureza. Tráfico de pessoas: inclui o recrutamento, o transporte, a transferência, o alojamento de pessoas, recorrendo à ameaça, ao rapto, à fraude, ao engano, ao abuso de autoridade, ao uso da força ou outras formas de coação, ou à situação de vulnerabilidade, para exercer a prostituição, ou trabalho sem remuneração, escravo ou de servidão, ou para a remoção e comercialização de seus órgãos e tecidos, com emprego ou não de força física. O tráfico de pessoas pode ocorrer dentro de um mesmo país, entre países fronteiriços ou entre diferentes continentes. Violência financeira/econômica: é o ato de violência que implica dano, perda, subtração, destruição, ou retenção de objetos, documentos pessoais, bens e valores da pessoa atendida/vítima. Consiste na exploração imprópria ou ilegal, ou no uso não consentido de seus recursos financeiros e patrimoniais. Esse tipo de violência ocorre, sobretudo, no âmbito familiar, sendo mais frequente contra as pessoas idosas e mulheres. É também chamada de violência patrimonial. Como prevenir: As intervenções da saúde pública são tradicionalmente caracterizadas em três níveis de prevenção: Prevenção primária – abordagens que pretendem prevenir a violência antes que ela ocorra; Prevenção secundária – abordagens centradas nas reações mais imediatas à violência, como cuidados médicos, serviços de emergência ou tratamento de doenças sexualmente transmissíveis após um estupro; Prevenção terciária – abordagens que focalizam os cuidados prolongados após a violência, como reabilitação e reintegração e esforços para diminuir o trauma ou reduzir a deficiência prolongada ligada à violência. Estes três níveis de prevenção são definidos pelo seu aspecto temporal, isto é, se a prevenção se faz antes da ocorrência da violência, imediatamente depois dela ou, ainda, a longo prazo. Embora, tradicionalmente, sejam aplicados às vítimas da violência e em instalações para cuidados da saúde, os esforços de prevenção secundária e terciária são também considerados relevantes em relação ao agressor, sendo usados em processos judiciais contra a violência. Intervenções universais – abordagens direcionadas a grupos ou à população em geral sem considerar o risco individual; são exemplos disto os programas de prevenção de violência entregues a todos os estudantes de uma escola ou a crianças de determinada idade e em campanhas nos meios de comunicação de uma comunidade; Intervenções selecionadas – abordagens direcionadas a pessoas consideradas em alto risco de violência (expostas a um ou mais fatores de risco);