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CEFALEIAS
- A cefaleia está entre as razões
mais comuns pelas quais os
pacientes procuram
atendimento médico
global, por mais incapacidade
do que qualquer outro problema
neurológico.
CAUSAS COMUNS DE CEFALEIA
CEFALEIA PRIMÁRIA CEFALEIA SECUNDÁRIA Tensional Infecção sistêmicas Enxaqueca Traumatismos cranianos Em punhaladas, idiopática Distúrbios vasculares Por esforço HSA Em salvas Tumor cerebral Fonte: Kasper, Dennis L., et al. Manual de Medicina de Harrison. McGraw Hill Brasil, 2017.
- Na cefaleia intensa e de início recente, a probabilidade de se
encontrar uma causa potencialmente grave é bem maior do
que na cefaleia recorrente.
- Os pacientes com início recente da dor exigem avaliação
imediata e tratamento adequado.
- As causas graves a serem consideradas consistem em:
Meningite, hemorragia subaracnoidea,hematomas extradural
ou subdural, glaucoma, tumor e rinossinusite purulenta.
EPIDEMIOLOGIA
- Cefaleia tensional: cefaleia mais comum.
- Migrânea: cefaleia que mais leva o paciente a procurar o médico Importante estar familiarizado com os tipos mais comuns de cefaleia e saber como distingui-las. Importante saber os sinais de alerta para cefaleias secundárias
MIGRÂNEA - ENXAQUECA
Cefaleia de ataques recorrentes
É frequentemente, mas não sempre unilateral e tende a ser pulsátil
Sintomas concomitantes: náusea, vômito, fotofobia ou fonofobia
durante os ataques
Fatores desencadeantes: stress, menstruação, alteração visual, mudança
de temperatura, nitratos, vinho, alteração do sono e aspartame
AURA
- Fenômeno progressivo que se
relaciona anatomicamente a uma
disfunção do córtex cerebral ou do
tronco encefálico
- Espraia-se gradativamente por
contiguidade, sem respeitar limites
anatômicos ou vasculares.
- Fenômeno autolimitado <60min.
T R ATA M E N T O
AG U D O
Analgésico AINH Ergotamina Triptano Neuroléptico
CEFALEIA TENSIONAL
- Dor em pressão ou aperto de predomínio posterior
- Piora ao final do dia
- Sem limitação das atividades
- Leve a moderada intensidade
੦ fotofobia ou náusea podem ocorrer
TRATAMENTO
Agudo: analgésico/ AINH
Profilático: antidepressivos tricíclicos
TRATAMENTO
- Agudo: oxigênio a 100% 5-12L/min, máscara com
reservatório. Sumatriptano injetável.
- Transição: corticoides
- Profilaxia: Verapamil, topiramato, gabapentina, lítio
HEMICRANIA PAROXÍSTICA
- Duração rápida: 2 a 30 min
- Frequência >5 crises/dia , média de 20.
- Resposta completa à terapia com indometacina.
- Dor aguda, forte intensidade, temporal, orbital ou supraorbital.
- Sintomas autonômicos ipsilaterais: lacrimejamento, injeção conjuntival, rinorreia, congestão nasal, ptose e rubor facial.
- São frequentes foto e fonofobia unilaterais.
- Os ataques são desencadeados por: stress exercício, álcool, movimento do pescoço, alterações da temperatura ambiental e alimentos
- Hemicrania Paroxística Crônica: ataques diários sem remissão durante pelo menos um mês
N Ã O R E S P O N D E A I N D O M E TAC I NA O U OXI G Ê N I O!
Carbamazepina, lamotrigina, gabapentina ou topiramato.
Casos graves:
Descompressão microvascular da raiz do trigémeo, compressão
por balão do gânglio trigeminal ou bloqueio com opiáceos do
gânglio cervical superior.
TRATAMENTO
AVALIAÇÃO
DO
PACIENTE
COM
CEFALEIA
1. Uma história
sistemática deve
incluir: