Docsity
Docsity

Prepare-se para as provas
Prepare-se para as provas

Estude fácil! Tem muito documento disponível na Docsity


Ganhe pontos para baixar
Ganhe pontos para baixar

Ganhe pontos ajudando outros esrudantes ou compre um plano Premium


Guias e Dicas
Guias e Dicas

Slide DISPEPSIA FUNCIONAL E H.PYLORI MÓDULO DOR ABDOMINAL, Slides de Medicina

Slide com conteúdo sobre o tema Definição Epidemiologia Fatores de risco Quadro clínico Diagnóstico Tratamento

Tipologia: Slides

2024

À venda por 15/07/2024

ana-vitoria-costa-5
ana-vitoria-costa-5 🇧🇷

1 documento

1 / 20

Toggle sidebar

Esta página não é visível na pré-visualização

Não perca as partes importantes!

bg1
DISPEPSIA FUNCIONAL E H.
PYLORI
REFERÊNCIA
FELDMAN, Mark, et al. Tratado Gastrointestinal e Doenças do Fígado. 9 ed. 2014
CLARK, M., et al. Farmacologia Ilustrada. 5 ed. 2013
KASPER, D. L., et al. Medicina Interna de Harrison. 19 ed. 2017
MEDCURSO. Gastro Volume 1. 2020
pf3
pf4
pf5
pf8
pf9
pfa
pfd
pfe
pff
pf12
pf13
pf14

Pré-visualização parcial do texto

Baixe Slide DISPEPSIA FUNCIONAL E H.PYLORI MÓDULO DOR ABDOMINAL e outras Slides em PDF para Medicina, somente na Docsity!

DISPEPSIA FUNCIONAL E H.

PYLORI

REFERÊNCIA FELDMAN, Mark, et al. Tratado Gastrointestinal e Doenças do Fígado. 9 ed. 2014 CLARK, M., et al. Farmacologia Ilustrada. 5 ed. 2013 KASPER, D. L., et al. Medicina Interna de Harrison. 19 ed. 2017 MEDCURSO. Gastro Volume 1. 2020

OBJETIVOS

1. Descrever a etiologia, epidemiologia, fisiopatologia, consenso

ROMA 4 sobre síndrome dispéptica, quadro clínico, diagnóstico,

diagnóstico diferencial, tratamento e prognóstico da síndrome

dispéptica;

2. Descrever infecção por H. Pylori , quanto a epidemiologia, etiologia,

quadro clínico, diagnóstico, diagnóstico diferencial, tratamento e

prognóstico

DISPEPSIA FUNCIONAL

Dispepsia Funcional (DF) é uma doença, de etiologia multifatorial, cujas queixas clínicas se localizam na parte superior do abdômen, com manifestação periódica podendo cronificar.

- Possui sinais e sintomas característicos como : dor abdominal, saciedade precoce, plenitude gástrica pós prandial e azia, com a ausência de uma causa orgânica identificável por meios diagnósticos convencionais.

  • Deve ter os critérios preenchidos nos últimos 3 meses , além de início dos sintomas pelo menos 6 **meses antes do diagnóstico.
  • Classificada em duas categorias: SDP E SDE.**

DF: EPIDEMIOLOGIA E FATORES DE RISCO

Epidemiologia: Cerca de 40% da população mundial possuem (de acordo com o Roma III).

  • Com os critérios de Roma IV, reduziu para 12/13%
  • Apenas 1/4 procura auxilio médico
  • É uma doença de atenção básica

FISIOPATOLOGIA DA DISPEPSIA FUNCIONAL

A fisiopatologia é complexa e sem etiologia específica, a DF pode ser entendida como uma associação entre alterações do funcionamento do sistema imune e nervoso do organismo e as repercussões na motilidade gastroduodenal , principalmente quando ligado ao eixo “cérebro-intestino”.

Fatores que se destacam:

  • Retardo do Esvaziamento Gástrico
  • Comprometimento do Relaxamento Gástrico;
  • Hipersensibilidade à Distensão Gástrica
  • Sensibilidade Duodenal Alterada a Lipídios ou Ácidos;
  • Alteração na permeabilidade da mucosa
  • Infecção pelo Helicobacter pylori
  • Fatores psicoemocionais
  • Exposições ambientais

INVESTIGAÇÃO DA DISPEPSIA FUNCIONAL

ANAMNESE:

Investigar a natureza dos sintomas, sua frequência, cronicidade e inicio (agudo ou crônico e gradual) especialmente em relação à ingestão de refeições e possível influencia de fatores dietéticos específicos.

OBS: Investigar sinais alarmantes:

  • Presença da perda ponderal e a quantidade perdida;
  • Anemia;
  • Perda de sangue e disfagia;
  • Odinofagia;
  • Vômitos persistentes
  • HF de câncer no TGI
  • Linfadenopatia ou massa palpável. Atenção: diferenciar o paciente com DRGE e com dispepsia, porque os tratamentos são diferentes. Então, primeiramente devemos investigar se há pirose (queimação retroesternal) e/ ou regurgitação. Se presentes, é bem provável um quadro de DRGE.

Exame Físico: está normal no quadro de DF. Mas não pode ser ignorado. Exames laboratoriais: Solicitados para investigar sinais de alarme ou para pacientes acima de 45 anos a 55 anos.

  • Hemograma;
  • Bioquímica;
  • Função renal;
  • Perfil hepático;
  • Amilase + lipase;
  • Anticorpos para doença celíaca;
  • Teste de fezes para se encontrar ovos e parasitas ou antígenos de Giardia;
  • Teste de gravidez, podem ser considerados em certos casos. USG de Abdome: só é solicitado para investigação de 2 pacientes:
  • os que possuem icterícia (possibilita a investigação de possíveis acometimentos de vias biliares)
  • Aqueles que possuem quadro de dor abdominal atípica.

TRATAMENTO MEDICAMENTOSO DA DF

  • Não há um medicamento que seja eficaz para todos os pacientes;
  • Individualizar o tratamento de acordo com os sintomas;
  • Geralmente recomendado para casos graves que não responderam a mudança de

hábitos.

IV Consenso Brasileiro recomenda que:

  • Pacientes que preencham critérios para Síndrome do desconforto pós-prandial: - Uso de procinéticos por 4 semanas
  • Pacientes que preencham critérios para Síndrome da dor epigástrica : - Uso de IBP’s por 8 semanas

TRATAMENTO DA DISPEPSIA FUNCIONAL

Com o diagnóstico da DF, o tratamento deve ser realizado de forma individualizada. As medidas recomendadas podem ser divididas em: medidas gerais , orientação dietética e tratamento medicamentoso. Medidas gerais

  • Esclarecer ao paciente a história natural e benignidade dos sintomas da DF;
  • Investigar fatores emocionais que podem ser desencadeantes: estresse, ansiedade, depressão.

Orientação dietética

  • Orientar os pacientes façam refeições mais frequentes e menores;
  • Aconselhar evitar refeições com um alto conteúdo lipídico: justificado pelo fato da presença de lipídios no duodeno aumentar a sensibilidade gástrica;
  • O consumo de alimentos condimentados contendo capsaidna e outros irritantes é frequentemente desaconselhado.
  • Evitar o café, pois pode agravar os sintomas;
  • Cessar alcoolismo e tabagismo;
  • Evitar uso de Aspirina e outros AINES.

TRATAMENTO MEDICAMENTOSO DA DF

PROCINÉTICOS

Classe de fármacos heterógena que agem em diferentes tipos de receptores, mas possuem como objetivo estimular a motilidade gastroduodenal por serem capazes de acelerar o trânsito do conteúdo intraluminal.

- Metoclopramida (plazil) e bromoprina: são benzamidas substituídas que apresentam propriedades antidopaminérgicas e ação facilitadora da liberação de acetilcolina; - Domperidona: atua como bloqueador dopaminérgico periférico; - Prucaloprida : é um agonista do receptor de serotonina (5HT-4) que atua facilitando a liberação de acetilcolina no plexo mioentérico

Relaxantes do fundo gástrico: São medicamentos que, apesar das ações e efeitos não terem sido suficientemente estudados, melhoram a acomodação à distensão do estômago proximal no período pós-prandial.

TRATAMENTO MEDICAMENTOSO DA DF

ANTIDEPRESSIVOS
  • Utilizados para o tratamento dos transtornos gastrointestinais funcionais que não respondem às abordagens iniciais convencionais.
  • Embora as revisões sistemáticas sugiram que os ansiolíticos e antidepressivos, especialmente os antidepressivos tricíclicos , possam ter algum benefício em pacientes com transtornos.
  • O mecanismo de ação dos antidepressivos também não foi esclarecido; o alívio sintomático dessas medicações parece ser independente da presença de depressão.
  • Antidepressivos tricíclicos em doses baixas podem atuar como “analgésicos centrais”, modulando a percepção sensorial (mecanismo de ação ainda não foi esclarecido).

Amitriptilina 50 mg, 1x/dia, por 30 dias mostrou-se efetiva na melhora da dor e do desconforto epigástrico em pacientes com dispepsia funcional.

PATOLOGIA E PATOGENIA: H. PYLORI

  • Sua forma espiralada e flagelada, o que permite sua movimentação na camada de muco que reveste a mucosa gástrica.
  • Ela produz uma série de enzimas e fatores de virulência que lhe permitem sobreviver no ambiente ácido do estômago: - Urease - CagA - VacA - Adesinas -Todas esses fatores de virulência induz uma resposta inflamatória além da produção de anticorpos locais e sistêmicos contra a bactéria.

CONSEQUENCIAS E DIAGNÓSTICO

REPERCUSSÕES CLÍNICAS

  • Indução de gastrite crônica atrófica:
  • Aumento do risco de câncer gástrico
  • Dispepsia induzida por H.pylori
  • Indução de formação de úlceras gastroduodenais.

TESTES

  • teste para o diagnóstico de H. pylori é recomendado em pacientes que apresentam as três principais patologias associadas à infecção: úlcera péptica, câncer gástrico e linfoma de MALT. - Outras indicações: Dispepsia; Púrpura trombocitopênica imune; Ferropenia inexplicada; Deficiência de vitamina B12; Uso prolongado de AINEs.
  • Testes invasivos e não invasivos

TRATAMENTO

  • Acompanhamento do tratamento
  • Retratamento
  • Outras opções de tratamento

OBRIGADA!