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Guias e Dicas
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Slide da doença peste suína, Slides de Epidemiologia

Slide da peste suína do professor Miguel da UCB Penha

Tipologia: Slides

2024

À venda por 03/12/2024

Pequelede
Pequelede 🇧🇷

13 documentos

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Universidade Castelo Branco- Penha
Alunas: Beatriz T. Vieira- 2021218635
Lucimar A. Saraiva- 2021218583
Lucylene F. Câmara- 2021218413
Monica Nascimento- 2021218502
Vitória Ferreira- 2021218564.
Professor: Miguel Ângelo Medeiros.
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Universidade Castelo Branco- Penha Alunas: Beatriz T. Vieira- 2021218635 Lucimar A. Saraiva- 2021218583 Lucylene F. Câmara- 2021218413 Monica Nascimento- 2021218502 Vitória Ferreira- 2021218564. Professor : Miguel Ângelo Medeiros.

A peste suína clássica (PSC) também conhecida como febre suína ou

coléra dos porcos é uma doença viral altamente contagiosa que afeta

suínos, gerando sérias preocupações globais em segurança alimentar e

economia agrícola. Sua rápida disseminação pode causar danos

significativos à produção suína, impactando as cadeias alimentares e a

oferta de proteína animal em diversas regiões. Sem cura efetiva, a

prevenção se torna essencial, tornando a prevenção e o controle

crucial.

O agente responsável pela PSC é um vírus de RNA do gênero Pestivírus,

pertencente à família Flaviviridae. Este vírus está associado aos patógenos

causadores da diarreia viral bovina (BVD). Há apenas um sorotipo, que é

classificado como o vírus da Peste Suína Clássica. A manifestação da doença pode

variar conforme as linhagens virais, podendo ser clínica, tardia ou inaparente.

Essa variabilidade decorre da patogenicidade, virulência e, inclusive, de fatores

relacionados ao hospedeiro, como a idade. O vírus em si é de alta resistência, se

mantendo ativo no Ph de variação 3 a 10 e em temperatura até 50°C, porém, é

destruído com hipoclorito e hidróxido de sódio.

O vírus pode ser transmitido pelas vias direta (principalmente por contato oronasal entre os animais, aerossóis, secreções, excreções, sangue e sêmen). indireta (água, alimentos, fômites, trânsito de pessoas, equipamentos, materiais, veículos, vestuários, produtos e alimentos de origem animal). Após cerca de duas semanas de incubação, o patógeno se multiplica, invadindo células epiteliais e alcançando a circulação sistêmica e órgãos linfoides, podendo afetar fígado, pâncreas e rins, causando deficiência dos orgãos afetados.

É essencial estar atento às metodologias de diagnóstico, a fim de evitar confusões com outras enfermidades que apresentam sintomas semelhantes, como Peste suína africana (PSA), doença de Aujeszky (DA), síndrome reprodutiva e respiratória dos suínos (PRRS), circovirose, salmonelose, pasteurelose, parvovirose, diarreia viral bovina (BVD), leptospirose, erisipela, infecções por Streptococcus suis, Glaesserella parasuis e intoxicação por cumarínicos. O diagnóstico diferencial deve ser considerado para avaliação do quadro clínico e epidemiológico.

O diagnóstico laboratorial deve priorizar a confirmação ou a exclusão das doenças- alvo da vigilância. O diagnóstico laboratorial pode ser efetivado por meio da isolação do vírus, utilizando amostras de sangue ou de órgãos linfoides. Para isso, são empregados métodos como ELISA, Teste de neutralização viral (VN) e RT-PCR em tempo real, todos realizados em Laboratórios Nacionais Agropecuários (LANAGROS) que possuem credenciamento pelo Mapa.

Para prevenir a peste suína é preciso: Biosseguridade : Implementar rigorosas práticas de bioseguridade nas granjas. Isso inclui controlar o acesso a pessoas, veículos e equipamentos, além de desinfetar regularmente as instalações. Monitoramento e Vigilância: Realizar monitoramento regular dos rebanhos para detectar sinais de doenças. A vigilância epidemiológica é essencial para identificar rapidamente surtos. Vacinação: Vacinar os suínos com vacinas aprovadas pode ajudar a proteger os animais contra a doença. Segundo Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (MAPA), nº 10/2020: autoriza o uso da vacina contra Peste Suína Clássica (PSC) na Zona não Livre da doença, de acordo com o Plano Estratégico Brasil Livre de Peste Suína Clássica. Reportar Casos Suspeitos: Informar imediatamente as autoridades de saúde animal sobre qualquer caso suspeito de peste suína clássica. A detecção precoce é crucial para conter surtos.

A Peste Suína Africana é uma doença contagiosa

causada por um vírus da família Asfarviridae, que

apresenta DNA de fita dupla. Esses vírus afetam

exclusivamente insetos e suínos, sem infectar

humanos.

A doença, endêmica da África, foi identificada no

sul e leste do continente desde o início do século

XX. Os primeiros sinais clínicos incluem cianose e

coloração avermelhada da pele, que indicam a PSA.

https://sistemasweb.agricultura.gov.br/pages/fichas_tecnicas/Ficha-Tecnica-PSC.pdf https://www.fag.edu.br/novo/arquivos/anais/2024/Veterin%C3%A1ria%20- %20Sabrina%20Abreu3.pdf https://dspace.uniceplac.edu.br/bitstream/123456789/2835/1/Nina%20Machado% 0de%20Oliveira.pdf https://globoplay.globo.com/v/11669638/ https://www.gov.br/agricultura/pt-br/assuntos/sanidade-animal-e-vegetal/saude- animal/programas-de-saude-animal/sanidade-suidea/plano-estrategico-brasil-livre- de-peste-suina- classica#:~:text=IN%20MAPA%20n%C2%BA%2010/2020,Livre%20de%20Peste%20Su %C3%ADna%20Cl%C3%A1ssica