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Faça uma análise de 3 Sistemas Operacionais, destacando: • Desenvolvimento histórico. • Empresas envolvidas. • Características visuais. • Funcionalidades. • Recursos. • Principais utilidades e aplicações. • Mercado. • Fontes
Tipologia: Exercícios
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Marcela Miranda Mapeli - GRUPO B
Faça uma análise de 3 Sistemas Operacionais, destacando: Desenvolvimento histórico. √ Empresas envolvidas. √ Características visuais. √ Funcionalidades. √ Recursos. √ Principais utilidades e aplicações. √ Mercado. √ Fontes √ Sistema Windows Antes da chegada da interface gráfica, o computador era utilizado a partir de comandos de texto. Não havia interatividade com o usuário. Era muito complicado passar comandos para a máquina sem ter bons conhecimentos de linguagem de programação. Com a chegada da interface gráfica, tudo mudou. O Windows não foi inovador, foi uma cópia de um sistema desenvolvido pela Apple, que, por sua vez, foi uma melhoria do sistema da Xerox. A dupla Steve Jobs e Steve Wozniak criaram o Lisa, sistema operacional baseado na interface gráfica da Xerox. A Xerox era uma empresa de médio porte da época. Os empregados desta empresa foram os criadores da interface gráfica e do mouse. Todas as criações destes funcionários eram de propriedade da empresa. Steve Jobs ouviu falar da criação e foi investigar. Quando chegou na Xerox, os desenvolvedores da interface gráfica entregaram tudo a ele, ensinaram tudo que ele precisava. Assim Jobs pegou esta nova tecnologia e implantou no Lisa, seu novo computador. Bill Gates estava, na época, trabalhando para a Apple, e conseguiu exemplares do novo computador, o Lisa. Com isto Bill Gates, que já havia formado uma nova empresa (Microsoft), trabalhou em cima do Lisa, criando o Windows, com algumas melhorias em relação ao sistema de Jobs. O primeiro Windows era uma junção do sistema operacional MS-DOS com a interface gráfica. A versão NT do Windows foi o primeiro sistema operacional da Microsoft a abandonar o MS-DOS.
Lançado em 20 de novembro de 1985, o Windows 1.0 foi o começo de tudo. O software era uma interface gráfica (e não um sistema operacional) que rodava sobre o MS-DOS, e não tinha um “desktop” como conhecemos hoje: o principal elemento da interface era um gerenciador de arquivos. Vinha com apps como o Paint, calculadora, agenda, editor de texto (o Write) um jogo simples, o Reversi. A primeira versão do Windows não foi popular. Ela foi apenas uma das muitas interfaces gráficas para o PC que surgiram após o lançamento do Macintosh, da Apple. Uma das principais críticas era que o sistema era “pesado”, exigindo no mínimo um PC XT com dois drives de disquetes e 192 kB para rodar, com 256 ou 512 kB sendo o recomendado, além de um mouse e uma placa de vídeo com modo gráfico. Windows 2.0 (1987) Esta foi a primeira versão do Windows onde a janela de um aplicativo podia ser sobreposta às outras, algo que para nós parece trivial. Também foi nela que termos relacionados ao gerenciamento de janelas como “Minimizar” e “Maximizar” fizeram sua estreia, e que muitos comandos ganharam atalhos de teclado, já que uma das críticas ao Windows 1.0 era que ele dependia demais do mouse. O Windows 2.0 também foi a primeira versão capaz de tirar proveito do poder de processamento das CPUS Intel 286 e 386, sendo que no 386 era capaz de executar múltiplos programas MS-DOS ao mesmo tempo, cada um em uma sessão “virtual” do MS-DOS.
Em 1992 surgiu o Windows 3.1, a primeira versão a se tornar popular aqui no Brasil, graças ao fim de uma reserva de mercado que limitava a importação de hardware e software. Foi nele que surgiram as fontes TrueType, que tornaram o sistema uma opção viável para “Desktop Publishing” (DTP, diagramação digital de livros, jornais e revistas) e coisas que consideramos corriqueiras, como a capacidade de arrastar um arquivo para o ícone de um programa para que ele seja aberto. Windows 95 (1995) O Windows 95 chegou fazendo muito barulho. No mundo todo usuários fizeram fila nas portas das lojas no dia do lançamento para conseguir uma cópia do software que prometia tornar os PCs ainda mais fáceis de usar. Foi nele que o Menu Iniciar e a Barra de Tarefas fizeram sua estreia, conceitos tão diferentes na época que toda uma indústria de livros e cursos surgiu para “treinar” os usuários no novo sistema. O Windows 95 prometia facilitar o upgrade do computador graças à tecnologia Plug & Play: bastava plugar uma placa de expansão (como placa de vídeo, som, modem, etc) e instalar um driver para começar a usá-la, sem ter que se preocupar em configurar IRQs e endereços de memória manualmente. Nem sempre dava certo, mas era melhor do que antes.
Também foi a primeira versão do Windows “pronta para a internet” e redes em geral, com uma pilha TCP/IP integrada como parte do sistema operacional. O protocolo é, até hoje, a espinha dorsal de nossas redes de comunicação. Por fim, foi no Windows 95 que a hegemonia do MS-DOS como principal sistema operacional para computadores pessoais começou a diminuir. Versões Windows de aplicativos como editores de texto, de imagem e planilhas já existiam há tempo, mas o melhor suporte a multimídia fez com que os desenvolvedores de jogos, que ainda estavam agarrados ao MS-DOS, começassem a migrar para o sistema. O responsável por isso foi o DirectX, um conjunto de interfaces de programação que tornou muito mais fácil lidar com gráficos, sons e joysticks. Windows 98 (1998) O foco principal do Windows 98 era a Internet. O Internet Explorer se tornou um componente do sistema operacional (o que rendeu um processo à Microsoft) e até mesmo o bom e velho desktop foi “conectado”: um recurso chamado Active Desktop permitia mostrar sobre o papel de parede informações e widgets vindas de sites da web, atualizadas sempre que o computador fosse conectado à internet.
e era baseado no Windows NT, criado para o mundo corporativo. Com isso a Microsoft uniu os dois mercados sob um único sistema. A interface gráfica foi renovada, ganhando mais cores e efeitos e abandonando o visual “cinzento” adotado desde o Windows 3.0. O papel de parede padrão (chamado Bliss), com montes verdes sob um céu azul, se tornou uma das imagens mais famosas do mundo. O sistema operacional ganhou mais desempenho e estabilidade e suporte a novas tecnologias como USB 2.0, Firewire 800 e ClearType, para melhorar a legibilidade das fontes nos então novos monitores LCD. O recurso de “troca rápida de usuários” popularizou a prática de cada usuário do computador ter sua própria área de trabalho e preferências, tornando o computador, mesmo que compartilhado, mais “pessoal”. Foi no XP que a Microsoft começou a integrar mais recursos de segurança ao sistema operacional, como a Central de Segurança do Windows XP Service Pack 2, que facilitava a configuração de recursos como o firewall do sistema e alertava caso não houvesse proteção antivírus instalada. Windows Vista (2007) Uma das versões mais detestadas do Windows (junto com o Me), o Vista nasceu de um projeto interno da Microsoft chamado Longhorn, uma “revolução” no Windows
que incorporaria várias tecnologias avançadas ao sistema operacional. Entretanto, um processo de desenvolvimento conturbado fez com que a Microsoft perdesse o foco, com recursos sendo adicionados de forma desorganizada e sem uma preocupação com o produto final. Portanto, em 2004 a empresa apertou o reset, paralisou o projeto Longhorn e reiniciou o desenvolvimento, adotando uma metodologia que focava na alta qualidade de código e modularidade. Recursos do Longhorn considerados maduros o suficiente foram mantidos, enquanto outros foram adiados para futuras versões do Windows. O principal foco do Vista foi a segurança, após vários incidentes com Worms e vírus que afetaram milhares de usuários do Windows XP ao longo dos anos. Recursos como o UAC (User Acess Control, a janela que pede permissão ao usuário antes de um aplicativo modificar partes do sistema) nasceram desta preocupação. A interface foi novamente remodelada, com mais efeitos e transparências, um estilo visual que foi chamado de “Aero”. Recursos como a busca instantânea, reconhecimento de voz, o Windows Defender (um anti-malware) e um utilitário de backup e restauração de dados foram integrados ao sistema, e o Windows Update foi simplificado
O sistema foi bem recebido e geralmente visto como um bom upgrade em relação ao seu antecessor. Curiosamente, ele ficou ainda mais popular depois que o Windows 8 foi lançado. Windows 8 (2012) Em 2012, o visual e comportamento padrão do Windows estavam bem estabelecidos. Apesar de evoluções ao longo dos anos, o “jeitão” do sistema era basicamente o mesmo desde o Windows 95: barra de tarefas no rodapé da tela, relógio no canto interior direito, menu iniciar no canto inferior esquerdo e apps rodando em janelas que podiam ser posicionadas e sobrepostas à vontade. E então a Microsoft, uma empresa notoriamente avessa a grandes mudanças, fez o impensável no Windows 8: mudou completamente toda a interface do sistema de uma vez só. Inspirada pela popularidade de smartphones e tablets, ela decidiu trocar o Menu Iniciar pela “Tela Iniciar”. O desktop foi substituído por blocos coloridos, de vários tamanhos e divididos em categorias, representando os apps. Alguns destes blocos podiam ser dinâmicos, trazendo informações constantemente atualizadas como notícias, o nome da música que está tocando no Media Player ou a previsão do tempo.
O design era parte de uma linguagem visual chamada Metro, uma evolução da usada no Windows Phone, com mais espaço entre os elementos da tela, títulos grandes e menus simplificados, com cores primárias sendo usadas para dar destaque. A ênfase era em aplicativos rodando em tela cheia, reduzindo a “poluição visual”. O sistema ganhou uma loja de aplicativos, e surgiram duas classes de apps, os “tradicionais”, que adotavam o visual e convenções de uso dos sistemas passados, e os modernos, que adotavam a nova linguagem. Apenas os modernos estariam disponíveis na loja. Segundo a Microsoft, uma justificativa para a mudança foi a necessidade de tornar o Windows mais fácil de usar em PCs com telas sensíveis ao toque, que estavam começando a se popularizar. O velho desktop ainda estava disponível, mas escondido como um “aplicativo” dentro da Tela Iniciar. Os usuários detestaram a ideia. Além de ter que aprender a lidar com uma interface completamente nova, os dois “mundos” entravam constantemente em choque, e não era raro uma mesma ação ter resultados completamente diferentes dependendo do app que você estava usando. Tarefas simples em um lado eram complexas ou impossíveis no outro, e por aí vai. Um exemplo era a configuração do sistema: metade das coisas tinha que ser feita no “velho” painel de controle do Windows 7, e a outra metade no novo app Configurações. A pressão foi se acumulando, e no Windows 8.1 a empresa finalmente cedeu e deu ao usuário a opção de escolher qual seria a interface padrão do sistema, a “nova” ou a clássica. Windows 10 (2015) Finamente chegamos ao Windows 10. O principal destaque desta versão foi a reversão da interface para o tradicional paradigma desktop do Windows 7, com Barra de Tarefas e Menu Iniciar. Recursos do Windows 8 como os apps modernos e a loja de aplicativos persistem, mas de forma muito mais integrada à interface tradicional, e muito mais familiar aos usuários de longa data. Para tirar o “gosto ruim” da boca dos usuários e incentivar a migração a Microsoft fez algo inédito: ofereceu o sistema, durante um ano, como um upgrade gratuito para qualquer usuário que já tivesse uma cópia legalizada do Windows 7 ou 8 no computador. Mesmo após o fim deste período, ainda é possível migrar gratuitamente uma cópia do Windows 7 para o Windows 10.
Um Pouco de História A Apple Computer foi fundada em 1 de Abril de 1976, pelos amigos Steven Wozniak e Steven Jobs. Wozniak e Jobs eram amigos desde o ensino médio nos EUA e eram entusiastas de eletrônica. Após deixarem a escola, ainda mantiveram contato. Wozniak começou a trabalhar na Hewlett-Packard, e Jobs entrou para a Atari. A paixão de ambos pela eletrônica e pelos computadores pessoais ainda incipientes levou-os a não continuar os estudos em ensino superior, para que pudessem se dedicar a suas ideias. Em 1976, Wozniak desenhou o que seria o Apple I, um computador de RAM de 8KB a 32KB e processador MOStek 6502 de 1 MHz. Jobs insistiu para que este computador fosse comercializado pelos dois, e então a Apple Computer, Inc. foi fundada. Este computador não fez muito sucesso entre os hobbistas. Era vendido em forma da placa de circuito impresso apenas, e havia um dispositivo de fita cassete vendido separadamente, e o usuário tinha de construir o gabinete. O kit do Apple I era vendido por pitorescos US$666,66. Com visão de futuro, Jobs continuou seu trabalho, até que em 1977 lançaram o Apple II numa feira local de computadores. O Apple II era senão o primeiro computador pessoal a vir em gabinete plástico e a incluir a capacidade de gerar gráficos coloridos em seus recursos. Um sucesso desde o lançamento, este computador cresceu em admiração ao receber o Apple Disk II, na época o mais barato drive de floppy (disquete de 5 ¼") existente no mercado. O Apple II era baseado no processador 6502 a 1 MHz, com RAM começando de 4KB até 64KB, ROM de 12KB incluindo o AppleSoft BASIC, desenhava gráficos em 6 cores a 280x192 pixels (uma fantástica resolução para a época), tinha alto-falante embutido e custava US$1.298.
Em 1980, quando o Apple III foi lançado, a Apple Computer já era uma grande companhia, com milhares de funcionários e vendas para outros países. No Brasil, fechado para o mundo por força da Lei de Informática, o Apple só era vendido no formato de clones caros e de má qualidade. Em 1981, um acidente de avião afastou Wozniak da empresa, e Jobs tornou-se chairman. Numa visita histórica aos laboratórios da Xerox em 1979, o Xerox PARC ( Palo Alto Research Center ) – respeitadíssimo centro gerador de ideias – Jobs conheceu o Alto , um computador com sistema gráfico, mais intuitivo e fácil do que as interfaces de caráter vigentes na época. Empenhou-se então, junto a outros engenheiros, no projeto do Lisa, que, apesar do preço alto (US$9.995) e relativo insucesso de vendas, redefiniu os conceitos de computador pessoal na indústria, como interface gráfica, o mouse, drives de 5 ¼" de alta capacidade ou de 3 ½", 1 MB de RAM, disco rígido de 5MB e um monitor de alta resolução. Dirigido a empresas, o preço estratosférico mesmo para os padrões atuais definiu o destino do Lisa, que foi retirado de linha 3 anos mais tarde. Devido ao insucesso do Lisa, Jobs foi afastado do projeto pelo presidente da Apple, Mike Markkula. Jobs então resolveu dedicar-se a outro projeto, de codinome Macintosh. Tratava-se de um computador de 128KB de RAM, resolução de imagem de 512x384 em 16 tons de azul, recursos sonoros, interface gráfica (o primeiro MacOS), mouse, drive de disquete de 3 ½" e 400KB (primeiro computador pessoal a ter mouse, drive de 3 ½" e interface gráfica). Era vendido originalmente a US$2.495.
companhia, aproveitando a ausência de Sculley, que teria viajado para a China. Durante a viagem, Jobs agendou uma reunião do conselho, quando então planejava lançar o seu plano. A informação, entretanto, vazou para Sculley, que cancelou sua viagem no último minuto e voltou para confrontar Jobs. Após uma severa discussão, a mesa diretiva tomou o lado de Sculley. Naquele mesmo dia, Jobs deixou a Apple. A competição com os PC’s era ferrenha. Nos meses seguintes, a Apple demitiu cerca de 1.200 empregados e publicou seu primeiro prejuízo. Enquanto via o crédito em suas habilidades como CEO diminuir, Sculley iniciou uma guerra contra Bill Gates, da Microsoft, quando da introdução do Windows 1.0. O Windows 1.0, programa que trazia o ambiente de janelas e mouse para o PC, tinha uma série de similaridades com a interface do Mac, e Sculley acusava a Microsoft de cópia ilegal de suas características. A uma acusação de Jobs contra Bill Gates, de que ele teria simplesmente copiado a interface da Apple para o Windows 1.0. Ainda assim, Gates concordou em assinar um acordo de forma a não usar a interface do Mac no Windows 1.0 – nada dizendo sobre futuras versões do Windows. Este documento tornou-se decisivo em futuras ações da Apple contra a Microsoft, envolvendo a interface Windows. (O Windows tornaria, anos mais tarde, tanto o PC quanto a Microsoft em plataforma e empresa líderes no mercado de computadores e software). A introdução da LaserWriter, uma impressora barata e de boa qualidade para o Mac, e também do PageMaker, um dos primeiros programas de publicação, trouxeram o Mac de novo para o caminho do sucesso, como máquina barata e ideal para editoração e publicação. Em 1987, o lançamento do Mac II, desenhado de forma a preservar a expansibilidade, tornou a linha Macintosh numa família poderosa e viável de computadores. Quase 50.000 Macs eram vendidos por mês, e por volta de 1989, parecia que o futuro pertencia ao Mac. O lançamento do Windows 3.0 em Maio de 1990, que podia rodar em virtualmente todos os clones de PC fabricados no mundo, colocaram a Apple novamente em apuros. A arquitetura aberta dos PC’s, que permitia que qualquer empresa fabricasse acessórios e montasse diversas configurações diferentes, também barateava e facilitava o acesso a essa plataforma. A tentativa de licenciar o MacOS para
fabricação por outras companhias e inclusive portá-lo para o PC foi infrutífera. Era tarde demais para "abrir" a tecnologia do Mac, enquanto o PC já nasceu aberto. Mesmo o lançamento bem-sucedido dos PowerBooks, notebooks caprichados e possantes, não ajudariam a trazer a Apple de volta à briga de mercado. O Newton, o primeiro PDA ( Personal Digital Assistant) , foi lançado em 1993, mas seu mau reconhecimento da escrita impediu seu sucesso. Em junho daquele ano, o conselho diretivo da Apple afastou John Sculley de sua posição como CEO, colocando Michael Spindler em seu lugar. Sculley ainda ficou na Apple por vários meses como chairman, deixando a empresa posteriormente. O lançamento dos PowerMacs, baseados no processador PowerPC co- desenvolvido pela IBM e Motorola, colocou no mercado máquinas rápidas, que competiam e até ultrapassavam a velocidade dos novos processadores da Intel. Spindler ainda conseguiu licenciar o MacOS para algumas companhias, mas o rígido controle mantido sobre ele pela Apple resultou em apenas poucas companhias com interesse em fazê-lo. Problemas de produção, que impediam que a Apple entregasse todos os computadores que vendia, contribuíam para aumentar a crise na empresa. O lançamento do Windows 95, que colocava a operação dos PC’s em igualdade de facilidade com os Mac’s, foi mais um golpe severo em sua estrutura. Trimestre após trimestre, a Apple publicava mais e mais prejuízos. A troca de Spindler por Gil Amelio, ex-presidente da National Semiconductor, não se provou suficiente para recuperar a empresa. Os prejuízos foram controlados, mas continuavam e Gil Amelio ficou não mais que 100 dias na empresa. Durante sua gerência, a Apple anunciou a compra da NeXT, empresa criada por Steven Jobs e que não provou muito
resposta da Apple ao mercado de computadores populares. Hoje na versão iMac G3, o charme irresistível desta máquina, com seu desenho harmonioso e elegante, gabinete colorido e translúcido, chip PowerPC G3 de 266MHz, RAM máxima de 384MB, acelerador gráfico embutido de 64 bits fabricado pela ATI Technologies (ATI RAGE Pro Turbo) com 6MB de SGRAM, duas portas USB, conector Ethernet 10/100 Mbits, modem 56K embutido, disco rígido de 6GB, unidade de CD-ROM de 24x, som integrado, teclado e mouse com portas USB e operação voltada à Internet, está praticamente redefinindo os conceitos de design na indústria de computadores, como o Mac também fez em sua época. O iMac foi um sucesso espetacular, colocando a Apple de novo na ponta das indústrias de respeito no mercado, e trouxe de volta sua tradição de revolucionária e pioneira. Como detalhe interessante, o iMac não traz drive de disco de 3 ½", o que, segundo esta mesma tradição da Apple, preconiza o fim deste dispositivo. Também foi feito o anúncio do Mac OS X, sistema que integraria o Mac OS 8.x e o Rhapsody – nova versão do NeXTstep – num único sistema robusto. Após a publicação de mais um trimestre de lucros, o novo PowerMac G3 foi colocado no mercado. Com chip PowerPC G3 de 300 a 400MHz, este computador tem bus de sistema operando a 100MHz, SDRAM de 64 ou 128MB a 100MHz, disco rígido de 6GB a 12GB Ultra-2 SCSI, CD- ROM de 24x ou DVD-ROM 5x, Zip drive opcional, duas portas FireWire de 400Mbps, duas portas USB, conector Ethernet 10/100 Mbps, modem (opcional) de 56K, placa gráfica ATI RAGE 128 com 16MB SDRAM, mouse e teclado USB. Este computador, que também segue o design da linha iMac, traz ainda três slots PCI para expansão. A adesão da Apple a padrões de mercado, como as memórias DIMM e os slots PCI ajudaram a baratear seus custos e abriram a possibilidade de uso de diversos dispositivos já fabricados, como placas gráficas, modems e outros. Fabricantes como HP lançaram de periféricos direcionadas à Apple, como impressoras e scanners de mesa, que imitam as cores e gabinetes translúcidos do iMac e PowerMac G3. A perfeição e cuidado no desenho do PowerMac G3 permite abrir o computador com um simples virar de um dispositivo, o que traz todo o lado do computador para a mesa, dando amplo acesso à placa mãe.
Isso pode ser feito com a máquina ligada, sem qualquer problema. Finalmente, a Apple prepara o lançamento do iBook, belíssimo notebook baseado no chip PowerPC G3 de 300MHz, com modem de 56K e porta Ethernet 10/100 Mbps incorporados, além do MacOS 8.6. Recebendo simbólicos US$1,00 por ano de salário e conseguindo reerguer de forma fabulosa a empresa que criou antes em sérios apuros, Jobs talvez seja mais competente do que quiseram crer seus críticos. MAC.OS.8.