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Panfleto sobre sistemas de tubulações de cloro: materiais, segurança e recomendações, Notas de aula de Desenho

O presente panfleto oferece informações importantes sobre sistemas de tubulações de cloro, incluindo as condições de operação, materiais adequados, precauções contra a entrada de umidade e corrosão, e recomendações para peças de válvulas. Além disso, o documento aborda a importância de evitar a retenção de cloro líquido entre as válvulas e a necessidade de limpar as tubulações antes do uso.

Tipologia: Notas de aula

2022

Compartilhado em 07/11/2022

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PANFLETO 6
SISTEMAS DE TUBULAÇÕES
PARA CLORO SECO
Janeiro 2004
Adaptação do “Pamphlet 6 - Piping Systems for Dry Chlorine Edition 14,
December 1998”, realizada pela CLOROSUR com autorização do The
Chlorine Institute, Inc
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PANFLETO 6

SISTEMAS DE TUBULAÇÕES

PARA CLORO SECO

Janeiro 2004

Adaptação do “Pamphlet 6 - Piping Systems for Dry Chlorine Edition 14,

December 1998”, realizada pela CLOROSUR com autorização do The

Chlorine Institute, Inc

1. Introdução 1.1 Clorosur - Associação Latino-Americana da Indústria de Cloro, Álcalis e Derivados 1.2 The Chlorine Institute,INC 1.3 Escopo 1.4 Atuação Responsável 1.5 Definições 1.6 Declaração de Isenção de Responsabilidade 1.7 Reprodução 2. Geral 2.1 Precauções 2.2 Certificação 2.3 Materiais 2.4 Seleção 2.5 Soldagem 3. Tubos e Componentes de **Tubulações

  1. Válvulas** 4.1 Tipos de Válvulas 4.2 Critérios Gerais de Seleção de Válvulas 4.3 Tabelas de Seleção de Válvulas 4.4 Tabelas de Materiais de Válvulas 4.5 Preparação de Válvulas – Requerimentos de Identificação 5. Outros Componentes 5.1 Discos de Ruptura 5.2 Válvulas de Alívio de Pressão 5.3 Recipientes de Extração de Líquido 5.4 Válvulas de Transporte em Equipamento Estacionário 5.5 Câmaras de Expansão para Cloro Líquido 5.6 Válvulas de Retenção 5.7 Juntas de Expansão 5.8 Mangotes 6. Instrumentação 6.1 Registradores e Indicadores de Pressão 6.2 Registradores e Indicadores de Temperatura 6.3 Válvulas de Controle 6.4 Indicadores de Nível 6.5 Sensores de Fluxo 6.6 Controles Elétricos 7. Sistemas de Tubulações de Metais Não-Ferrosos 8. Conexões para Reci- pientes de Transporte 9. Materiais Plásticos de Construção 10. Considerações sobre Projeto de “Layout” das Tubulações 10.1 Espaços livres 10.2 Apoios/Suportes 10.3 Disposição 10.4 Válvulas 10.5 Expansão Térmica Hidráulica - Considerações sobre o Projeto 10.6 Como Evitar Condensação - Considerações sobre o Projeto 10.7 Vaporização 10.8 Isolamento 11. Preparação para Uso 11.1 Limpeza 11.2 Teste de Pressão 11.3 Secagem 11.4 Testes de Vazamentos 12. Manutenção e Inspeção Periódica e de Rotina 12.1 Manutenção de Rotina 12.2 Manutenção Preventiva 12.3 Inspeções Periódicas 13. Referências 1 3.1 Publicações do Chlorine Institute 13.2 Padrões ASME 13.3 Designações de Padrões ASTM 13.4 Outras Referências

Apêndice A - Recomendações para Mangotes de Transferência de Cloro

Apêndice B - Checklist

Desenho 118

Desenho 136

Í NDICE

país. Em função das características do cloro e sua larga utilização,

principalmente em tratamento de água, a promoção e divulgação de boas

práticas de segurança e controle ambiental têm sido os focos principais dos

membros do Instituto.

O The Chlorine Institute, Inc. existe para dar suporte à industria de cloro e

álcalis e serve ao público desenvolvendo a avaliação contínua e as melhorias

para a segurança e a proteção da saúde humana e o meio ambiente, em relação

à produção, distribuição e uso de cloro, hidróxidos de sódio e de potássio, e

hipoclorito de sódio; e a distribuição e uso de cloreto de hidrogênio. O Chlorine

Institute cumpre seus objetivos mantendo uma organização cientifica e técnica

que plenamente vai ao encontro das necessidades de seus associados e de seu

público. O Chlorine Institute trabalha com agências e órgãos governamentais

visando encorajar o uso de tecnologia e ciência confiáveis, no desenvolvimento

de regulamentos que afetam a industria.

O Chlorine Institute tem algumas dezenas de publicações escritas, vídeos,

cartazes e outros materiais de orientação, destinados a fabricantes,

transportadores e usuários de cloro.

1.3 ESCOPO

Esta publicação é uma adaptação , feita pela Clorosur , do original “Pamphlet

6 : Piping Systems For Dry Chlorine – Edition 14 – December 1998” publicado

pelo Chlorine Institute. O Panfleto pretende oferecer informações úteis a

respeito de sistemas de tubulações de cloro. O objetivo é oferecer sugestões

práticas na seleção do material adequado para o serviço indicado. O uso de

materiais diferentes daqueles recomendados aqui pode ser tecnicamente

desejável em locais de consumo/produção específicos. Este Panfleto não

pretende cobrir necessidades técnicas específicas. O projeto do sistema de

tubulações subterrâneas (enterradas) para cloro, está além do objetivo deste

Panfleto e deve ser de inteira responsabilidade de engenheiros experientes

neste campo. Recomendações dadas no Panfleto 60 (13.1.4) podem ser uma

referência útil para o projetista.

Todas as partes deste Panfleto devem ser consultadas antes de decisões sobre

os componentes de um sistema de tubulações. Estão listados tubos, válvulas e

equipamentos recomendados para uso com cloro seco tanto na fase líquida

quanto na gasosa, a temperaturas entre -150º F (-101º C) e 300º F (149º C).

Faz-se referência ao Panfleto 100 (13.1.8). A seleção dos materiais baseada

nas recomendações deste Panfleto deve levar em consideração as condições

de operação e a possível natureza corrosiva do cloro, particularmente quando

a umidade entra acidentalmente nos sistemas. Princípios conhecidos de

engenharia devem ser aplicados na seleção de todos equipamentos.

O Chlorine Institute e a Clorosur não aprovam, avaliam, certificam ou

endossam qualquer produto ou construção exceto para certos equipamentos

usados no transporte. Em cada caso desses, há um desenho aprovado do

Chlorine Institute. Se o equipamento não obedecer cada detalhe de tais

desenhos, seus fabricantes não estão autorizados a usar o nome do Chlorine

Institute ou da Clorosur como propaganda.

1.4 ATUAÇÃO RESPONSÁVEL

O Programa Atuação Responsável®^ é a versão brasileira do Responsible Care

Program®^ , implantado em diversos países a partir de 1985.

O Programa criado no Canadá, pela Canadian Chemical Producers

Association - CCPA, está atualmente implantado em mais de 40 países. O

Responsible Care®^ se propõe a ser um instrumento eficaz para o direcionamento

do gerenciamento ambiental, considerado no seu aspecto mais amplo, que

inclui a segurança das instalações, processos e produtos, a proteção da

integridade física e a preservação da saúde ocupacional dos trabalhadores,

além da proteção do meio ambiente.

Concebido a partir da visão de diálogo e melhoria contínua, o Programa se

estrutura de forma lógica, procurando fornecer mecanismos que permitam o

desenvolvimento de sistemas e metodologias adequadas para cada etapa do

gerenciamento ambiental que o setor persegue. O modelo criado é flexível, o

que possibilita atender às necessidades de cada empresa, sem que, no entanto,

se perca a característica de um Programa de toda uma indústria, quer esteja

ela situada no Brasil ou em outra parte qualquer do mundo.

O programa foi adotado oficialmente pela Associação Brasileira da Indústria

Química - ABIQUIM - em abril de 1992. As empresas associadas foram

convidadas a aderir ao Programa, de forma voluntária. A partir de 1998 a

adesão ao Atuação Responsável ®^ tornou-se obrigatória para todos os

associados da ABIQUIM, a exemplo do que ocorre na maior parte dos países

com indústria química desenvolvida.

A Abiclor e a Clorosur são parceiros da Abiquim em relação a este programa

e todos os associados produtores da Abiclor adotaram e implantaram o mesmo.

Ainda nesse contexto, a Abiclor e a Clorosur estão comprometidas a encorajar

a adoção do Atuação Responsável ®^ (ou de programas similares como por

exemplo o “Distribuição Responsável” da Associquim), por todos os seus

associados favorecendo a sua implementação.

O presente documento é uma contribuição ao esforço de melhoria contínua

das operações no setor.

1.5 DEFINIÇÕES

Neste Panfleto, apliquem-se os seguintes significados, a menos que apontados

de outra forma:

ppm Partes por milhão (pode ser base volume ou base peso)

psia Abreviação de libras por polegada quadrada, absoluto

psig Abreviação de libras por polegada quadrada, relativa.

PTFE Politetrafluoroetileno

Purga de gás O uso de nitrogênio ou ar comprimido, seco, sem óleo e

limpo, secado a um ponto de orvalho de -40 o^ F (-40o^ C)

medido à pressão de serviço.

PVDF Polifluoreto de vinilideno

Sch Schedule (Espessura de parede de um tubo)

Stellite Marca registrada da Deloro Stellite, Inc.

UNS Unified Numbering System (Sistema de Numeração

Unificado)

Viton Marca registrada da Dupont Dow Elastomers

1.6 DECLARAÇÃO DE I SENÇÃO DE

R ESPONSABILIDADE

As informações contidas neste Panfleto são provenientes de fontes tidas como

confiáveis. As recomendações de segurança são baseadas na experiência dos

membros do The Chlorine Institute, Inc e da Clorosur. O Chlorine Institute, a

Clorosur e seus respectivos associados não se responsabilizam, individual ou

coletivamente, pelas informações ou sugestões de segurança aqui contidas.

Além disso, não se deve presumir que todo procedimento de segurança

aceitável estaria incluído ou que circunstâncias anormais ou pouco usuais

não venham requerer procedimentos modificados ou adicionais.

O usuário deve estar ciente de que tecnologias e regulamentações se modificam

e podem requerer mudanças nas recomendações aqui contidas. Cuidados

apropriados devem ser tomados para assegurar-se de que a informação está

atualizada.

Estas recomendações não devem ser confundidas com regulamentações

federais, estaduais, ou municipais, e nem com os códigos de segurança nacional

ou requisitos relacionados a seguros.

1.7 REPRODUÇÃO

O conteúdo deste Panfleto não poderá ser copiado para publicação, parcial

ou totalmente, sem prévia autorização da Clorosur.

2. GERAL

2.1 Precauções

O cloro é um produto perigoso. Ele existe em forma de líquido ou gás sob pressão. Para precauções gerais no manuseio do cloro, o leitor deve consultar o Manual de Cloro do Chlorine Institute (Referência 13.1.1) ou a adaptação da Clorosur para o mesmo manual.

Este Panfleto descreve práticas que as indústrias consideram seguras e ambientalmente sãs. Práticas extraordinárias tais como o uso de tubulações com parede dupla (encamisadas), não são necessárias desde que o sistema seja instalado, mantido e inspecionado conforme as recomendações aqui contidas.

Cuidados particulares devem ser tomados conforme descrito a seguir:

a) Certifique-se de que toda a tubulação está completamente isenta de cloro antes de aquecê-la ou soldá-la. Cloro seco poderá promover a combustão do aço-carbono e de outros metais.

b) Proteja a tubulação de pressão excessiva onde o cloro possa ficar retido entre válvulas fechadas. O cloro líquido tem um coeficiente extraordinariamente alto de expansão térmica, o que pode causar ruptura da tubulação quando a temperatura se eleva, a menos que o sistema de tubulações esteja protegido por itens tais como câmaras de expansão ou dispositivos de alívio.

c) Certifique-se de que sistemas de cloro seco estejam protegidos contra a entrada de umidade. A umidade resultante do ar comprimido úmido ou da exposição ao ar ambiente pode causar severa corrosão e falha das soldas, válvulas, mangotes, e acessórios.

d) Não use titânio no serviço com cloro seco. O cloro seco reage com titânio e pode causar corrosão ou combustão. O titânio pode ser usado somente com cloro úmido.

e) Assegure-se de que os sistemas de cloro seco estejam totalmente limpos, secos e isentos de óleo, graxa e outros materiais que poderiam reagir com cloro causando incêndio, corrosão, aumento da pressão ou depósitos de substâncias nocivas (Seção 11).

f) Inspecione todo o sistema de tubulações de cloro em intervalos regulares, procurando por sinais de vazamentos, corrosão interna ou corrosão externa,

falhas no isolamento térmico, problemas de apoio e identificação adequada (Seção 12).

g) Considere a possibilidade de “emissões fugitivas” quando do projeto de sistemas de tubulações para cloro.

h) Assegure-se de que a tubulação de cloro líquido esteja adequadamente protegida contra danos causados por golpes de ariete. O cloro líquido tem uma alta densidade que pode resultar em grandes choques hidráulicos.

i) Quando evacuar os sistemas de tubulações de cloro líquido, tenha certeza de que o Tricloreto de Nitrogênio não está concentrado em níveis perigosos (Panfleto 152 (13.1.9)).

j) Historicamente, os produtores não têm projetado sistemas de tubulações de cloro para a “Categoria M de Serviços em Fluidos” (ASME B31.3). É importante ressaltar que a decisão de projetar para a “Categoria M” é do proprietário do sistema. Os usuários podem querer incluir as disposições dos requerimentos da “Categoria M” que comprovadamente aumentam a segurança.

2.2 Certificação

Produtores ou fornecedores de componentes de tubulações de cloro devem certificar ao usuário, quando requisitado, que seu produto cumpre as recomendações deste Panfleto. Além disso, limitações e quaisquer desvios destas recomendações aqui contidas devem ser especificamente ressaltados.

2.3 Materiais

Este Panfleto apresenta recomendações mínimas para os componentes dos sistemas de tubulações. Em geral, tubos de Aço Carbono ou Aço-Liga são recomendados para o manuseio de cloro seco.

Onde são feitas referências para especificar materiais, somente será permitido o uso de outros materiais quando o usuário evidenciar que o material alternativo seja equivalente ou superior ao do serviço entendido.

Componentes específicos (i.e. tubos, juntas, gaxetas, parafusos e porcas, válvulas etc.) foram organizados em classes de serviço nas Seções 3 e 4 de acordo com a pressão de trabalho e temperatura do cloro líquido e gasoso. Estas classes de serviço são as seguintes:

das condições de processo para o uso contemplado, e que individualmente determine quais aspectos das recomendações são aceitáveis, e desenvolva revisões para as partes que não sejam aceitáveis.

2.4 Seleção

Todas as partes deste Panfleto devem ser consultadas antes de se selecionarem os componentes de um sistema de tubulações. Quando forem tomadas as decisões de projeto, o projetista deve considerar condições operacionais variáveis incluindo partidas, distúrbios, paradas e evacuação do sistema.

As recomendações aqui contidas estão genericamente de acordo com a norma ASME B-31. (13.2.8). Com este padrão há três classificações de fluidos. Elas são “D”, “Normal Fluid Service (Serviço de Fluido Normal)” e “M”. Tipicamente, sistemas de tubulações de cloro são projetados para “Serviço de Fluido Normal”, mas projetos da Categoria M têm elementos interessantes para os usuários.

A posição do Chlorine Institute com relação a projetos na Categoria M são as seguintes:

 O proprietário é responsável pela determinação da classe do fluido.

 Uma simples exposição para uma quantidade muito pequena de cloro não causa dano irreversível.

 As atuais práticas de projeto foram adequadas para prevenir vazamentos significativos, e muitos

elementos de projetos na Categoria “M” eliminariam o uso de testes no equipamento.

 É uma boa prática para os usuários, desenvolverem especificações de tubulações de cloro para serem usadas especificamente em suas instalações, e que usem as recomendações aqui listadas como base, considerando a inclusão de elementos dos requerimentos da Categoria M (como exames de ensaios não destrutivos - END) que aumentem a confiabilidade em suas instalações.

2.5 Soldagem

Detalhes específicos cobrindo todas as situações para soldagem estão além do objetivo deste Panfleto. Entretanto, as soldagens de tubulações devem ser efetuadas por indivíduos qualificados, atualizados e experientes no(s) processo(s) específico(s) a ser(em) empregado(s).

Procedimentos de Soldagem e qualificação dos soldadores devem estar de acordo com as normas ANSI/ ASME BPV - IX (13.2.10) e ASME B-31.3 (13.2.8).

Devem ser tomados cuidados para assegurar o uso de procedimentos de soldagem apropriados, metais de adição corretos e tratamentos de pré e pós-aquecimento, especialmente quando são usados tubos de aço-liga. Deve ser elaborado um programa de ensaios não destrutivos para os sistemas soldados.

O programa, no mínimo, deve ter como guia a linha de ensaios propostos na norma ASME B-31.3 (13.2.8).

3. T UBOS E COMPONENTES DE T UBULAÇÕES

TABELA 3-1 : Construções Roscadas

Componente

Tubos

Conexões

Flanges

Uniões flangeadas

Bitola Nominal do Tubo (NPS)

Até 1 ½”

Até 1 ½”

Até 1 ½”

Até 1 ½”

Classe I

ASTM A 106 Gr B Aço carbono Sch 80 Sem costura ASME B 36.

ASTM A 105,

Aço forjado Classe 3000 Roscadas ASME B 16. (ver nota 1)

ASTM A 105,

Aço forjado Classe 150 Face ressaltada ou Macho duplo e canal Roscados ASME B 16. Ver nota 4

ASTM A 105,

Aço forjado Classe 150 Face ressaltada ou Macho duplo e canal, Roscados ASME B 16. Ver nota 4

Classe IV

ASTM A106 Gr B Aço carbono Sch 80 Sem costura ASME B 36.

ASTM A 105,

Aço forjado Classe 3000 Roscadas ASME B 16. (ver nota 1)

ASTM A 105,

Aço forjado Classe 300 Face ressaltada ou Macho duplo e canal, Roscados ASME B 16. Ver nota 4

ASTM A 105,

Aço forjado Classe 300 Face ressaltada ou Macho duplo e canal, Roscados ASME B 16. Ver nota 4

Classes II, III, V e VI

Ver nota 3

Ver nota 3

Ver nota 3

Ver nota 3

Esta seção oferece especificações mínimas para tubos, conexões e componentes para os sistemas de tubulações de cloro seco.

Componentes específicos foram classificados de acordo com as Classes de Serviço I a VI como indicado na Seção 2.3 e de acordo com as seguintes divisões:

Construções Roscadas (Threaded):

  • Classes I e IV

Construções Tipo Encaixe-Solda (Socket-Welded):

  • Classes I e IV
  • Classes II e V

Construções Tipo “Solda de Topo” (Butt-Welded):

  • Classes I, II e III
  • Classes IV, V e VI

Tabela 3-2 : Construções Tipo Encaixe-Solda – Classes I e IV

Componente

Tubos

Conexões

Flanges

Uniões flangeadas

Bitola Nominal do Tubo (NPS) Até 1 ½”

Até 1 ½”

Até 1 ½”

Até 1 ½”

Classe I

ASTM A 106 Grau B Sch 80 aço carbono sem costura ASME B 36.

ASTM A 105

Classe 3000 Aço forjado Encaixe - solda ASME B 16. [ver nota 1]

ASTM A 105

Classe 150 Aço forjado Face ressaltada ou Macho duplo e canal Encaixe - solda ASME B 16. Ver nota 2

ASTM A 105

Classe 150 Aço forjado Face ressaltada ou Macho duplo e canal Encaixe - solda ASME B 16. Ver nota 2

Classe IV

ASTM A 106 Grau B Sch 80 aço carbono sem costura ASME B 36.

ASTM A 105

Classe 3000 Aço forjado Encaixe - solda ASME B 16. [ver nota 1]

ASTM A 105

Classe 300 Aço forjado Face ressaltada ou Macho duplo e canal Encaixe - solda ASME B 16. Ver nota 2

ASTM A 105

Classe 300 Aço forjado Face ressaltada ou Macho duplo e canal Encaixe - solda ASME B 16. Ver nota 2

Classes III e VI Ver nota 4

Ver nota 4

Ver nota 4

Ver nota 4

impedir que a vedação da rosca adentre o sistema de tubos.

Nota 3 : Exceto para conexões a equipamentos de transporte, instrumentos e equipamento de processo especiais, construções roscadas não devem ser usadas para Classes II, III, V e VI. Em qualquer caso, conexões roscadas não devem exceder 1½ ” NPS.

Nota 4 : Flanges de dois parafusos são aceitáveis em sistemas de descarregamento do tipo contêineres (ver Desenho 118 (13.1.19)) e se foram usadas em sistemas de tubos rígidos. Deve ser tomado cuidado na aplicação das pressões de carga (aperto) das gaxetas de modo a apertar igualmente ambos os parafusos.

Nota 5 : O lubrificante usado na vedação da junta deve

conter somente materiais que não sejam reativos com cloro. A possibilidade de degradação da junta deve ser considerada.

Nota 6 : As roscas devem estar em conformidade com ASME B1.1. Os parafusos devem ter um ajuste Classe 2A e as porcas devem ter um ajuste Classe 2B.

Nota 7 : O Panfleto 95 do Instituto (13.1.7) contém uma lista atualizadas de vedações que foram testadas e têm sido satisfatórias para os usuários.

Nota 8 : Estojos são preferíveis em componentes de tubulações que não tenham roscas. Parafusos com cabeça podem ser usados para instrumentos e componentes de tubos roscados.

Componente

Uniões

Derivações

Parafusos

Porcas

Vedações

Lubrificante da Vedação (se requerido)

Bitola Nominal do Tubo (NPS) Até 1 ½”

Até 1 ½”

Todos os tamanhos

Todos os tamanhos

Todos os tamanhos

Todos os tamanhos

Classe I

ASTM A 105

Aço forjado Classe 3000 Uniões de porca sextavada, Encaixe – solda

Conexões conforme Tabela 3- Tês encaixe-solda, Tês de redução, Tês com reduções ou saídas de encaixe - solda Inserts para encaixe - solda não são recomendados.

ASTM A193 Grau B Aço Liga temperado por resfriamento brusco Estojos e parafusos com cabeça ASME B18.2. Ver notas 6 e 8

ASTM A194 Grau 2H Aço carbono Porcas hexagonais pesadas ASME B18.2. Ver nota 6

Ver nota 7

Graxa de fluorocarbono (ver nota 3)

Classe IV

ASTM A 105

Aço forjado Classe 3000 Uniões de porca sextavada, Encaixe - solda

Conexões conforme Tabela 3- Tês encaixe-solda, Tês de redução, Tês com reduções ou saídas de encaixe - solda Inserts para encaixe - solda não são recomendados.

ASTM A193 Grau B Aço Liga temperado por resfriamento brusco Estojos e parafusos com cabeça ASME B18.2. Ver notas 6 e 8

ASTM A194 Grau 2H Aço carbono Porcas hexagonais pesadas ASME B18.2. Ver nota 6

Ver nota 7

Graxa de fluorocarbono (ver nota 3)

Classes III e VI Ver nota 4

Ver nota 4

Ver nota 4

Ver nota 4

Ver nota 4

Ver nota 4

Tabela 3-3 : Construções Tipo Encaixe - Solda – Classes II e V

Componente

Tubos

Bitola Nominal do Tubo (NPS) Até 1 ½”

Classe II

ASTM A333 Grau 1 ou Grau 6 Aço carbono Sch 80 Sem costura ASME B 36. (Teste de Charpy a –50 oF/-46oC)

Classe V

ASTM A333 Grau 1 ou Grau 6 Aço carbono Sch 80 Sem costura ASME B 36. (Teste de Charpy a –50 oF/-46 oC)

Os títulos completos das especificações estão listados na Seção 13. Para notas aplicáveis à Tabela 3-2, favor verificar as notas após a Tabela 3-3.

Tabela 3-4 : Construções Tipo Solda de Topo – Classes I, II e III

Componente

Tubos

Tubos

Bitola Nominal do Tubo (NPS) Até 1 ½”

2” a 4”

Classe I

ASTM A106 Grau B Aço carbono Sch 80 Sem costura ASME B 36.

ASTM A 106 Grau B ou ASTM A 53 Grau B Sch 40 ou 80 Tipo E ou S Aço carbono ASME B 36. (ver nota 1)

Classe II

ASTM A 333 Grau 1 ou Grau 6 Aço carbono Sch 80 Sem costura ou soldado ASME B 36. (Teste de Charpy a –50 o^ F/-46 o^ C)

ASTM A 333 Grau 1 ou Grau 6 Sch 40 ou 80 Aço carbono sem costura ou soldado ASME B 36. (Teste de Charpy a -50 oF/-46o^ C) (ver nota 1)

Classe III

ASTM A 333 Grau 3 Sch 80 aço liga sem costura ou soldado ASME B 36. (Teste de Charpy a –150o^ F/ -101 o^ C)

ASTM A 333 Grau 3 Sch 40 ou 80 Aço liga sem costura ou soldado ASME B 36. (Teste de Charpy a -150o^ F / -101o^ C) (ver nota 1)

Componete

Vedações de Flanges macho- duplo com canal.

Vedações

Lubrificante da Vedação

Bitola Nominal do Tubo (NPS) Todos os tamanhos

Todos os tamanhos

Todos os tamanhos

Classe II

Chumbo com 2-4% antimônio

Ver nota 7

Graxa de fluorocarbono (ver nota 3)

Classe V

Chumbo com 2-4% antimônio

Ver nota 7

Graxa de fluorocarbono (ver nota 3)

Os títulos completos das especificações estão listados na Seção 13.

Nota 1 : Tubos soldados por encaixe-solda são aceitáveis para serviço com cloro até 1 ½” NPS.

Nota 2 : Flanges de dois parafusos são aceitáveis em sistemas de descarregamento do tipo contêineres (ver Desenho 118 (13.1.19)) e se foram usadas em sistemas de tubos rígidos. Deve ser tomado cuidado na aplicação das pressões de carga (aperto) das gaxetas de modo a apertar igualmente ambos os parafusos.

Nota 3 : O lubrificante usado na vedação da junta deve conter somente materiais que não sejam reativos com cloro. A possibilidade de degradação da junta deve ser considerada.

Nota 4 : As construções do tipo encaixe-solda não devem ser usada nas Classes III e VI

Nota 5 : Parafusos ASTM A193 Grau B7M e porcas ASTM A194 Grade 2HM podem ser substituídos.

Nota 6 : As roscas devem estar de acordo com ASME B1.1. Os parafusos devem ter um ajuste Classe 2 A e as porcas devem ter um ajuste Classe 2B.

Nota 7 : O Panfleto 95 do Instituto (13.1.7) contem uma lista atualizada das vedações que foram testadas e têm sido satisfatórias para os usuários.

Nota 8 : Estojos são preferíveis em componentes de tubulações que não tenham roscas. Parafusos com cabeça podem ser usados para instrumentos e componentes de tubos roscados.

Componente

Tubos

Conexões

Conexões Forjadas

Flanges

Derivações

Bitola Nominal do Tubo (NPS)

6” a 12”

Até 12”

Até 12”

Até 12”

Até 12”

Classe I

ASTM A 106 Grau B ou ASTM A 53 Grau B Sch 40, Tipo E ou S Aço carbono ASME B 36.

ASTM A 234 Grau WPB ou WPB-W Aço carbono (schedule que corresponda ao tubo) ASME B16.

ASTM A 105 Aço forjado (schedule que corresponda ao tubo) Ver nota 4

ASTM A 105 Classe 150 Aço carbono Face com ressalto, de pescoço ou sobreposto (schedule que corresponda ao tubo) ASME B 16.

Conexões conf. Tabela 3-4. Usar Tês com saídas de igual schedule, tês ou tês de redução para conexões de 2” e menores, e saídas soldadas ou colares de solda de topo para todos os outros componentes.

Classe II

ASTM A 333 Grau 1 ou Grau 6 Sch 40 Aço carbono sem costura ou soldado ASME B 36. (Teste de Charpy a -50 oF/-46 oC)

ASTM A 420 Grau WPL6 ou WPL6-W Aço carbono (schedule que corresponda ao tubo) ASME B36. (Teste de Charpy a -50o^ F /-46o^ C)

ASTM A350 Grau LF Aço forjado (schedule que corresponda ao tubo) (Teste de Charpy a -50o^ F / -46 o^ C) Ver nota 4

ASTM A 350 Grau LF Classe 150 Aço carbono Face com ressalto, de pescoço ou sobreposto ASME B 16. (schedule que corresponda ao tubo) (Teste de Charpy a -50o^ F/- 46o^ C)

Conexões conf. Tabela 3-4. Usar Tês com saídas de igual schedule, tês ou tês de redução para conexões de 2” e menores, e saídas soldadas ou colares de solda de topo para todos os outros componentes.

Classe III

ASTM A 333 Grau 3 Sch 40 Aço liga sem costura ou soldado ASME B 36. (Teste de Charpy a -150o^ F / -101o^ C)

ASTM A 420 Grau WPL3 ou WPL3-W Aço liga (schedule que corresponda ao tubo) ASME B16. (Teste de Charpy a -150ºF /-101 ºC)

ASTM A350 Grau LF Aço liga forjado (schedule que corresponda ao tubo) (Teste de Charpy a -150o^ F / -101 o^ C) Ver nota 4

ASTM A 350 Grau LF Classe 150 Aço liga Face com ressalto, de pescoço ASME B 16. (schedule que corresponda ao tubo) (Teste de Charpy a -150o^ F/- 101 o^ C)

Conexões conf. Tabela 3-4. Usar Tês com saídas de igual schedule, tês ou tês de redução para conexões de 2” e menores, e saídas soldadas ou colares de solda de topo para todos os outros componentes.

Componentes

Tubos

Conexões

Conexões Forjadas

Flanges

Derivações

Bitola Nominal do Tubo (NPS) De 6” a 12”

Até 12”

Até 12”

Até 12”

Até 12”

Classe IV

ASTM A 106 Grau B ou ASTM A 53 Grau B Sch 40 ou 80, Tipo E ou S Aço carbono ASME B 36. Ver nota 1

ASTM A 234 Grau WPB ou WPB-W Aço carbono (schedule que corresponda ao tubo) ASME B16.

ASTM A 105

Aço forjado (schedule que corresponda ao tubo) Ver nota 4

ASTM A 105 Classe 300 Aço carbono Face com ressalto, de pescoço ou sobreposto (schedule que corresponda ao tubo) ASME B 16.

Conexões conforme Tabela 3- Usar Tês com saídas de igual schedule, tês ou tês de redução para conexões de 2” e menores, e saídas soldadas ou colares de solda de topo para todas as outras conexões.

Classe V

ASTM A 333 Grau 1 ou Grau 6 Sch 40 ou 80 Aço carbono sem costura ou soldado ASME B 36. (Teste Charpy a -50 o^ F/-46 o^ C) Ver nota 1

ASTM A 420 Grau WPL6 ou WPL6-W Aço (schedule que corresponda ao tubo) ASME B 16. (Teste de Charpy a -50o^ F / -46 o^ C)

ASTM A 350 Grau LF Aço forjado (schedule que corresponda ao tubo) (Teste de Charpy a -50o^ F / -46 o^ C) Ver nota 4

ASTM A350 Grau LF Classe 300 Aço carbono Face com ressalto, de pescoço ou sobreposto ASME B 16. (bitola que corres- ponda ao tubo) (Teste de Charpy a -50 o^ F/-46 o^ C)

Conexões conforme Tabela 3-5. Usar Tês com saídas de igual schedule, tês ou tês de redução para conexões de 2” e menores, e saídas soldadas ou colares de solda de topo para todas as outras conexões.

Classe VI

ASTM A 333 Grau 3 Sch 40 ou 80 Aço liga sem costura ou soldado ASME B 36. (Teste de Charpy a -150 o^ F / -101 o^ C) Ver nota 1

ASTM A 420 Grau WPL Aço liga (schedule que corresponda ao tubo) ASME B 16. (Teste de Charpy a -150 o^ F /-101 o^ C)

ASTM A 350 Grau LF Aço liga forjado (schedule que corresponda ao tubo) (Teste de Charpy a -150 o^ F / -101 o^ C) Ver nota 4

ASTM A350 Grau LF Classe 300 Aço liga Face com ressalto, de pescoço ou sobreposto ASME B 16. (Teste de Charpy a -150 o^ F/-101o^ C)

Conexões conforme Tabela 3- Usar Tês com saídas de igual schedule, tês ou tês de redução para conexões de 2” e menores, e saídas soldadas ou colares de solda de topo para todas as outras conexões.

Componente

Parafusos

Porcas

Vedações

Lubrificante da Vedação (se necessário)

Bitola Nominal do Tubo (NPS)

Todos os tamanhos

Todos os tamanhos

Todos os tamanhos

Todos os tamanhos

Classe IV

ASTM A 193 Grau B Estojos e parafusos com cabeça Aço liga, temperado por resfriamento brusco ASME B 18.2. Ver nota 3 e 8

ASTM A 194 Grau 2H Aço carbono Porcas hexagonais pesadas ASME B 18.2. Ver nota 3

Ver nota 5

Graxa de fluorocarbono (ver nota 2)

Classe V

ASTM A 320 Grau L Estojos e parafusos com cabeça Aço liga ASME B 18.2. (Teste de Charpy a –150 o^ F/-101 o^ C) Ver notas 3, 6 e 8

ASTM A 194 Grau 4 Aço liga Porcas hexagonais pesadas ASME B 18.2. Teste de Charpy a -150 o^ F / -101o^ C Ver notas 3 e 6

Ver nota 5

Graxa de fluorocarbono (ver nota 2)

Classe VI

ASTM A 320 Grau L Estojos e parafusos com cabeça Aço liga ASME B 18.2. (Teste de Charpy a –150 o^ F/-101 o^ C) Ver notas 3 e 8

ASTM A 194 Grau 4 Aço liga Porcas hexagonais pesadas ASME B 18.2. Teste de Charpy a -150 o^ F / - 101o^ C Ver nota 3

Ver nota 5

Graxa de fluorocarbono (ver nota 2)

Nota 1: A decisão de se usarem tubos Schedule 40 ou Schedule 80 deve ser baseada em uma completa avaliação de engenharia, levando-se em consideração fatores tais como margem de corrosão interna e externa, a presença de isolamento (que pode esconder e/ou acelerar a corrosão externa), comprimento sem suporte versus deflexão tolerável do tubo, e a necessidade de uma força mecânica maior no sistema de tubulação.

Nota 2: O lubrificante usado na vedação da junta deve conter somente materiais não-reativos com cloro. A possibilidade da degradação da junta deve ser considerada.

Nota 3: As roscas devem estar em acordo com ASME B1.1. Os parafusos devem ter um ajuste Classe 2A e as porcas devem ter um ajuste Classe 2B.

Os títulos completos das especificações estão listados na Seção 13.

Nota 4: O padrão de referência vai variar dependendo da conexão forjada usada.

Nota 5: O Panfleto 95 do Instituto (13.1.7) contem uma lista atualizada das vedações que foram testadas e têm sido satisfatórias para os usuários.

Nota 6: Parafusos ASTM A193 Grade B7M e porcas ASTM A194 Grade 2HM podem ser substituídos.

Nota 7: Para sistemas “ somente de gás ”, onde a pressão do sistema impede o uso de componentes da Classe I, o tubo Schedule 40 é aceito.

Nota 8: Estojos são preferíveis em componentes de tubulações que não tenham roscas. Parafusos com cabeça podem ser usados para instrumentos e componentes de tubos roscados.