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Sistemas de Tratamento de Águas Residuais, Provas de Hidráulica

O trabalho visa apresentar um projecto de Sistema de tratamento de águas residuais provenientes do Hospital Geral de Mavalane.

Tipologia: Provas

2023

Compartilhado em 09/09/2024

Dinís_A._Maleiane
Dinís_A._Maleiane 🇲🇿

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1. Introdução
1.1.Efluentes Hospitalares
Os efluentes hospitalares o provocam impactes ambientais imediatos que sejam preocupantes, desde
que esteja garantido o seu devido tratamento em ETAR antes da sua descarga no meio ambiente, mas pelo
principio da precaução e dado a grande quantidade de microrganismos modificados potencialmente
danosos para o meio ambiente e saúde pública é aconselhável a adoptar medidas que eliminem ou
minimizem (Santos et al., 2005).
1.2.Classificação
As águas residuais hospitalares segundo as Recomendações Genéricas para a Gestão das Águas Residuais
Hospitalares podem dividir-se em:
1.2.1. Águas residuais hospitalares domésticas produzidas em áreas de suporte de serviços, como
serviços administrativos, conselhos de administração;
1.2.2. Águas residuais hospitalares poluídas os efluentes que comumente contêm compostos
químicos, como gorduras;
1.2.3. Águas residuais hospitalares infectadas contêm componentes biológicos e/ou
microbiológicos (Santos et al., 2005).
Sistemas de drenagem
A rede de águas residuais contaminadas ou infectadas é responsável pela coleta de águas residuais de
instalações sanitárias, aterros, lavadores ou maceradores de arrastadeiras e lavatórios de isolamento.
Geralmente, defende-se que essa rede de águas residuais infectadas deve ser completamente independente
e direcionada para uma estação de tratamento de águas residuais antes de ser liberada na rede geral.
A rede de águas residuais sanitárias coleta principalmente águas de lavatórios em geral, banhos e copas.
Acredita-se que as águas residuais das salas de desinfecção de camas também devem ser conectadas a esta
rede, pois utilizam desinfetantes e detergentes.
Nas unidades de internação onde a lavagem de louça é feita nas copas, é aconselhável ter uma rede própria
(Caetano, 2002).
A rede de águas pluviais deve ser separada das outras redes de drenagem para evitar fluxos excessivos
na estação de tratamento de águas residuais em caso de chuvas fortes (Caetano, 2002).
Fig. 1 - Esquemas de separação de redes de drenagem. Fonte: (Adaptado de Caetano, 2002)
A. Apresente em folha A-3 uma ideia inovadora e atractiva para a gestão das aguas
residuals nos hospitais que geram em médio acima dos 45 mil litros de aguas
residuais por mês de trabalho.
1. Sistema de Tratamento de Águas Residuais Hospitalares Sustentável (STARS-H):
Um Sistema de Tratamento de Águas Residuais Hospitalares Sustentável é uma abordagem que visa tratar
eficazmente as águas residuais produzidas em hospitais de uma maneira que seja ambientalmente amigável
e sustentável.
Fig. Representação do Sistema de Drenagem
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1. Introdução 1.1.Efluentes Hospitalares Os efluentes hospitalares não provocam impactes ambientais imediatos que sejam preocupantes, desde que esteja garantido o seu devido tratamento em ETAR antes da sua descarga no meio ambiente, mas pelo principio da precaução e dado a grande quantidade de microrganismos modificados potencialmente danosos para o meio ambiente e saúde pública é aconselhável a adoptar medidas que eliminem ou minimizem (Santos et al., 2005). 1.2.Classificação As águas residuais hospitalares segundo as Recomendações Genéricas para a Gestão das Águas Residuais Hospitalares podem dividir-se em: 1.2.1. Águas residuais hospitalares domésticas produzidas em áreas de suporte de serviços, como serviços administrativos, conselhos de administração; 1.2.2. Águas residuais hospitalares poluídas os efluentes que comumente contêm compostos químicos, como gorduras; 1.2.3. Águas residuais hospitalares infectadas contêm componentes biológicos e/ou microbiológicos (Santos et al., 2005). Sistemas de drenagem A rede de águas residuais contaminadas ou infectadas é responsável pela coleta de águas residuais de instalações sanitárias, aterros, lavadores ou maceradores de arrastadeiras e lavatórios de isolamento. Geralmente, defende-se que essa rede de águas residuais infectadas deve ser completamente independente e direcionada para uma estação de tratamento de águas residuais antes de ser liberada na rede geral. A rede de águas residuais sanitárias coleta principalmente águas de lavatórios em geral, banhos e copas. Acredita-se que as águas residuais das salas de desinfecção de camas também devem ser conectadas a esta rede, pois utilizam desinfetantes e detergentes. Nas unidades de internação onde a lavagem de louça é feita nas copas, é aconselhável ter uma rede própria (Caetano, 2002). A rede de águas pluviais deve ser separada das outras redes de drenagem para evitar fluxos excessivos na estação de tratamento de águas residuais em caso de chuvas fortes (Caetano, 2002). Fig. 1 - Esquemas de separação de redes de drenagem. Fonte: (Adaptado de Caetano, 2002)

A. Apresente em folha A-3 uma ideia inovadora e atractiva para a gestão das aguas

residuals nos hospitais que geram em médio acima dos 45 mil litros de aguas

residuais por mês de trabalho.

1. Sistema de Tratamento de Águas Residuais Hospitalares Sustentável (STARS-H): Um Sistema de Tratamento de Águas Residuais Hospitalares Sustentável é uma abordagem que visa tratar eficazmente as águas residuais produzidas em hospitais de uma maneira que seja ambientalmente amigável e sustentável. Fig. Representação do Sistema de Drenagem

Nota: Para questões de cálculos, será definido o tempo de ciclo de tratamento de água como sendo de no máximo 5 dias. 1.1.Etapas do STARS-H 1.1.1. Coleta e Segregação : As águas residuais são coletadas diretamente da fonte, ou seja, dos vários pontos dentro do hospital onde são geradas (por exemplo, salas de operação, enfermarias, laboratórios). A segregação na fonte é crucial porque diferentes tipos de águas residuais requerem diferentes métodos de tratamento. Por exemplo, as águas residuais contendo produtos químicos perigosos são separadas das águas residuais domésticas comuns. As águas serão direcionadas de forma individual, as residuais contendo produtos químicos perigosos direcionadas à ETAR local para sua posterior ligação às residuais domésticas comuns, para tratamento em uma ETAR pública e destinação final. 1.1.2. Tratamento Primário : Este é o primeiro estágio do tratamento e envolve a remoção de sólidos grandes e pequenos que estão presentes nas águas residuais. Isso é geralmente realizado através de processos de gradeamento, peneiração e sedimentação. Propõe-se um tanque de gradeamento com até 10𝑚^3 de volume, com vista a suportar demandas de aguas de até 6 dias, visto que o volume mensal é de 45𝑚^3 , o que indica que o diário é de 1,5𝑚^3. Sendo de seccão, rectangular, com as seguintes dimensões: 3 , 3 × 3 , 3 × 3 , 3 𝑚. Fig. 2 – Exemplo do sistema de gradeamento a ser usado 1.1.3. Tratamento Secundário : Nesta etapa, as águas residuais passam por um tratamento biológico. Isso geralmente envolve o uso de microorganismos para decompor a matéria orgânica presente nas águas residuais. Os métodos comuns incluem lagoas aeradas e reatores de lodo ativado. Propõe-se uma lagoa aerada, com as seguintes formato rectangular, de profundidade 3m e área 210𝑚^2 Fig. 3 – Represntação de uma lagoa aerada

D. Demonstre as ações que você pode propor para a gestão do Gás Sulfídrico nas

Redes de Águas Residuais.

  1. Identificação de Pontos Críticos:
    • Avaliação sistemática para identificar áreas críticas onde a formação de H2S é mais provável, como estações de bombeamento, interceptores e áreas de baixa velocidade do fluxo de águas residuais.
  2. Monitorização Contínua:
    • Instalação de sistemas de monitorização contínua para medir os níveis de gás sulfídrico em pontos críticos da rede de águas residuais.
  3. Ventilação Adequada:
    • Melhoria na ventilação de estruturas críticas para dissipar o gás sulfídrico. Isso pode envolver o uso de ventiladores, sistemas de aeração ou otimização do design de estruturas.
  4. Uso de Agentes Oxidantes:
    • Introdução de agentes oxidantes, como cloro ou peróxido de hidrogénio, para oxidar o sulfeto de hidrogénio e minimizar a sua libertação como gás. 5. Controlo de pH: - Monitorização e ajuste do pH da água residual para controlar a formação de H2S. Elevar o pH pode ajudar a reduzir a produção de gás sulfídrico. 6. Gestão de Fluxo e Velocidade: - Controlo do fluxo e da velocidade nas tubulações para evitar áreas de baixa velocidade, onde a sedimentação de sulfetos pode ocorrer. 7. Material de Revestimento Resistente: - Utilização de materiais de revestimento resistentes a ambientes corrosivos em estruturas sujeitas à presença de H2S. 8. Limpeza Regular: - Programas de limpeza regular de tubulações e estruturas para remover depósitos de sulfeto e matéria orgânica, que podem ser fontes de gás sulfídrico. 9. Integração de Tecnologias Inovadoras: - Avaliação e implementação de tecnologias inovadoras, como sensores inteligentes, para aprimorar a deteção e a gestão do gás sulfídrico. 10. Formação e Consciencialização: - Formação de operadores e pessoal de manutenção sobre os riscos associados ao gás sulfídrico e implementação de práticas seguras. 11. Planos de Emergência: - Desenvolvimento de planos de emergência para responder rapidamente a vazamentos ou concentrações perigosas de H2S. E. Apresunte os Componentes dos sistemas de drenagens e tratamento de gás residuais. Nível **de cobertura/atendimento que você pode propor para os hospitais
  5. Sistema de Drenagem:**
  • Redes de Tubulação:
  • In stalação de tubulações para coletar águas residuais e transportá-las para o sistema de tratamento.
  • Fossas Sépticas ou Caixas de Gordura:
  • Dispositivos que retêm sólidos e óleos, permitindo a separação antes do tratamento adicional.

2. Sistema de Tratamento de Gases Residuais: - Exaustão Adequada: - Sistemas de exaustão para a remoção de gases tóxicos ou contaminantes do ar interior. - Filtros de Ar: - Utilização de filtros para capturar partículas e impurezas presentes nos gases emitidos. - Sistemas de Ventilação: - Sistemas que garantem a renovação adequada do ar nos espaços hospitalares. - Tratamento Térmico ou Químico: - Dependendo dos gases produzidos, a aplicação de tratamentos térmicos ou químicos pode ser necessária para neutralizar substâncias perigosas. - Monitoramento Contínuo: - Sistemas de monitoramento para garantir a eficácia do tratamento e a conformidade com normas ambientais. F. Consulte na bibliografia especializada e apresente pelo menos 3 Indicadores do desempenho que você utilizaria para avaliar a eficiência do sistema de drenagem - Indicadores operacionais- esgoto; - Indicadores sobre qualidade; e - Indicadores de balanço contábil. G. Proponha pelos menos 3 alternativas, du Ventilação em sistemas de drenagem dos hospitais. Ventilação por pressão negativa: Este sistema cria uma pressão menor dentro do sistema de drenagem do hospital, garantindo que o ar flua da área de risco para fora, minimizando o risco de contaminação. Ventilação por exaustão mecânica: Utiliza sistemas de exaustão mecânica para remover o ar viciado e contaminado dos sistemas de drenagem, mantendo um fluxo contínuo de ar fresco. Sistema de filtração de ar: Incorpora filtros de alta eficiência para purificar o ar dentro do sistema de drenagem, removendo partículas e agentes contaminantes, garantindo um ambiente mais limpo e seguro.