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Anatomia e Fisiologia do Sistema Reprodutor Feminino: Uma Visão Completa, Trabalhos de Saúde da Mulher

Arquivo sobre Sistema Reprodutor Feminino, aborda os seguintes tópicos: * Órgão genitais femininos externos; * Órgão genitais femininos internos; * Mamas; * Ciclo Menstrual;

Tipologia: Trabalhos

2020

À venda por 25/04/2022

LauraBorges
LauraBorges 🇧🇷

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Sistema Reprodutor
Feminino
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@enf.poramor_
Órgão genitais femininos externos
Monte do púbis é a proeminência arredondada e elevada sobre a sínfise púbica, sua pele
é constituída por tecido adiposo e coberta por pelos. O monte do púbis protege a sínfise púbica
durante a relação sexual.
A vulva é delimitada e protegida por duas pregas cutâneo mucosas intensamente
irrigadas e inervadas - os grandes lábios - que formam os limites laterais da vulva. Em
condições normais, cobre e protege o meato uretral. A porção externa está coberta por um tipo
especial de pele, rica em folículos pilosos, glândulas sebáceas e sudoríparas. A partir dos
pequenos lábios, a pele se modifica, tem umidade acentuada e não mais apresenta pelos.
O clitóris, localizado na junção anterior dos pequenos lábios, é um órgão erétil, muito
sensível ao toque, à estimulação e a temperatura. Sua função é proporcionar a estimulação
sexual.
No introito vaginal, encontram-se duas glândulas denominadas glândulas de Bartholin,
que secretam um muco lubrificante, principalmente durante a excitação sexual.
O hímen, oclui parcialmente o orifício vaginal e é quase sempre perfurado no centro.
Geralmente, essa membrana se rompe nas primeiras relações sexuais.
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Sistema Reprodutor

Feminino

_________

@enf.poramor_

Órgão genitais femininos externos

Monte do púbis é a proeminência arredondada e elevada sobre a sínfise púbica, sua pele é constituída por tecido adiposo e coberta por pelos. O monte do púbis protege a sínfise púbica durante a relação sexual. A vulva é delimitada e protegida por duas pregas cutâneo mucosas intensamente irrigadas e inervadas - os grandes lábios - que formam os limites laterais da vulva. Em condições normais, cobre e protege o meato uretral. A porção externa está coberta por um tipo especial de pele, rica em folículos pilosos, glândulas sebáceas e sudoríparas. A partir dos pequenos lábios, a pele se modifica, tem umidade acentuada e não mais apresenta pelos. O clitóris, localizado na junção anterior dos pequenos lábios, é um órgão erétil, muito sensível ao toque, à estimulação e a temperatura. Sua função é proporcionar a estimulação sexual. No introito vaginal, encontram-se duas glândulas denominadas glândulas de Bartholin, que secretam um muco lubrificante, principalmente durante a excitação sexual. O hímen, oclui parcialmente o orifício vaginal e é quase sempre perfurado no centro. Geralmente, essa membrana se rompe nas primeiras relações sexuais.

Órgão genitais femininos internos Os órgãos que compõem a genitália interna feminina localizam-se no interior da cavidade pélvica, constitui uma demarcação óssea rígida com função protetora. A pelve é constituída de 4 ossos: 2 ilíacos, o sacro e o cóccix, sendo ligados por uma fibrocartilagem. Os ossos unem-se na parte anterior com a sínfise púbica e, com as articulações sacroilíacas e sacrococcígea. Os ilíacos são ossos amplos, simétricos e alargados. Têm o formato de uma concha e anatomicamente são divididos em 3 partes: ílio, ísquio e púbis. O ílio corresponde à parte mais larga, situada no alto do ilíaco. O ísquio possui estrutura óssea pesada e situa-se abaixo do ílio. Ainda constituem a estrutura óssea do ísquio as espinhas isquiáticas, que são duas saliências ósseas pontiagudas que se projetam no interior da cavidade pélvica importantes no processo de parturição, ao realizar o toque vaginal, utiliza a espinha isquiática como referência de avaliação da progressão fetal. O sacro é uma estrutura óssea formada pela fusão de cinco vértebras, nele encontra-se uma estrutura denominada promontório sacral que, anatomicamente, tem representações significativas no trajeto do parto.

A vagina é um canal muito distensível , com 8 a 10 cm de comprimento, localizado em frente ao reto e por trás da bexiga, que liga os órgãos genitais externos ao útero. Esse canal serve como passagem de saída para a eliminação menstrual e para o feto durante o parto. Recebe o pênis e os espermatozóides ejaculados durante a relação sexual. É um órgão fibromuscular tubular, revestido por mucosa composta de uma série de pregas transversais que possibilitam a extrema dilatação do canal durante o trabalho de parto e o parto. O útero é um órgão muscular piriforme situado na parede superior da vagina. É o local da menstruação. Retém o óvulo fecundado possibilitando-lhe desenvolvimento e crescimento, e o expulsa, quando maduro (parto), ou antes disso (aborto e parto pré-termo); é o órgão da gestação, o útero é composto por 3 camadas: endométrio (camada mais interna), miométrio (camada muscular intermediária) e perimétrio (camada serosa mais externa que recobre o corpo do útero). O endométrio é o revestimento interno do útero composto por um tecido vascularizado rico em glândulas, e sua espessura varia de 0,5 a 5 mm. É constituído por duas partes: o colo e o corpo. O colo do útero, abre-se para a vagina e tem um canal que possibilita a entrada dos espermatozóides no útero e a saída da menstruação. Apresenta uma parte interna, que constitui o chamado canal cervical ou endocérvice, é revestido por uma camada única de células cilíndricas produtoras de muco - epitélio colunar simples. A parte externa, é chamada de ectocérvice e é revestida por um tecido de várias

camadas de células planas - epitélio escamoso e estratificado. Antes do parto, o óstio do colo uterino é uma pequena abertura oval e, após o parto, é convertida em uma fenda transversal. O corpo do útero é uma estrutura com muitos músculos que se expande para sustentar o feto durante a gestação. O revestimento interno sofre variações cíclicas em decorrência da mudança dos níveis de hormônios secretados pelos ovários: é mais espesso durante o período do ciclo menstrual em que se esperaria que o um óvulo fertilizado entrasse no útero e é mais fino logo após o sangramento menstrual. Se não há a fecundação durante esse ciclo a maior parte do endométrio descama. Se ocorrer fecundação, o embrião se fixa à parede do útero, penetrando no endométrio. A menstruação, então, fica suspensa durante as 40 semanas de gravidez. Durante o trabalho de parto, as paredes musculares do corpo do útero se contraem para empurrar o feto ao longo do colo do útero e da vagina. As tubas uterinas são estruturas cilíndricas ocas que unem o útero ao ovário, medindo cerca de 7 a 10 cm e 0,7 cm de diâmetro. Seu epitélio de revestimento é composto por células ciliadas. Possui extremidades em formato de funil. Fímbrias revestem a tuba uterina e suas paredes musculares. As tubas uterinas deslocam o oócito do ovário até o útero e os espermatozóides do útero ao ovário, através da movimentação das fímbrias e do peristaltismo. Se possuir espermatozóides na tuba uterina, a fertilização do oócito ocorre na porção distal da tuba. Se o oócito for fecundado, vai se dividir num período de 4 dias, enquanto se desloca lentamente pela tuba uterina até o útero. Os ovários são estruturas ovais, situados na parte superior da cavidade pélvica, uma em cada lado do útero, suas duas principais funções: atividade endócrina e desenvolvimento e liberação do oócito. Os ovários não estão ligados às tubas uterinas, mas suspensos nas

ÁCINO - porção terminal da “árvore” mamária, onde estão as células secretoras que produzem o leite; ● LÓBULO MAMÁRIO - conjunto de ácinos; ● LOBO MAMÁRIO - unidade de funcionamento formada por um conjunto de lóbulos (15-20) que se liga à papila por meio de um ducto lactífero; ● DUCTO LACTÍFERO - sistema de canais (15-20) que conduz o leite até a papila, o qual se exterioriza através do orifício ductal; ● PAPILA - protuberância composta de fibras musculares elásticas em que desembocam os ductos lactíferos; ● ARÉOLA - estrutura central da mama, em que se projeta a papila; ● TECIDO ADIPOSO - todo o restante da mama é preenchido por tecido adiposo ou gorduroso, cuja quantidade varia com as características físicas, estado nutricional e idade da mulher; ● LIGAMENTOS DE COOPER - responsáveis pela retração cutânea nos casos de câncer de mama, são expansões fibrosas que se projetam na glândula mamária. Tem como função principal a produção do leite para a amamentação, apresentam também grande importância psicológica para a mulher, embelezam a silhueta do corpo e desempenham também funções erógena e de atração sexual. Na infância, apresentam discreta elevação na região mamária. Na puberdade, a hipófise produz os hormônios folículo-estimulante e luteinizante, que controlam a produção hormonal de estrogênios pelos ovários. As mamas iniciam seu desenvolvimento com a multiplicação dos ácinos e lóbulos. Na vida adulta, o estímulo cíclico de estrogênios e progesterona faz com que as mamas fiquem mais túrgidas no período pré-menstrual. A ação da progesterona, leva a uma retenção de líquidos no organismo, mais acentuadamente nas mamas, provocando aumento de volume, endurecimento e dor. Mulheres mais jovens apresentam mamas com maior quantidade de tecido glandular. Ao se aproximar da menopausa, o tecido mamário vai se atrofiando devido à carência hormonal, sendo substituído progressivamente por tecido gorduroso. No período da gestação, o estímulo de estrogênio e progesterona é máximo, devido à sua produção pela placenta, mas outros hormônios se elevam na gestação. São eles: prolactina, hormônios da tireoide, corticosteróides e lactogênio placentário.

A plenitude funcional das mamas ocorre na amamentação, com a produção e saída do leite. A ejeção do leite, é reflexo da contração das células mioepiteliais, que circundam os ácinos, estimuladas pela liberação de um outro hormônio, a ocitocina, que é produzido na hipófise posterior ou neuro-hipófise.

“A MULHER QUE NÃO AMAMENTA JAMAIS ATINGE A MATURIDADE

FUNCIONAL DA MAMA”

Ciclo Menstrual O ciclo menstrual se configura por uma ordenada sequência de fenômenos que ocorre pela interação dinâmica e cíclica no eixo hipotálamo-hipófise-ovário, incluindo a produção de hormônios e mudanças morfológicas, especificamente na genitália interna, que resultam na ovulação e no preparo do útero para um possível processo de implantação embrionária. Devido à ação dos hormônios ovarianos, o endométrio sofre alterações estruturais cíclicas que compõem o ciclo menstrual. O ciclo menstrual é dividido em dois ciclos: ciclo ovariano e ciclo uterino. O ciclo ovariano pode ser dividido em duas fases: folicular e lútea. A fase folicular consiste no período de seleção e desenvolvimento do folículo dominante através da ação do hormônio foliculoestimulante (FSH) até se tornar um folículo maduro. Essa fase tem duração média de 10 a 14 dias. O período ovulatório representa a ruptura folicular,

Se não houver implantação do óvulo fertilizado, a queda dos níveis do LH provocará um declínio brusco dos níveis de estrogênio e progesterona no sangue. O endométrio desenvolvido por ação desses hormônios não se mantém e é parcialmente desfeito, formando a menstruação. A menstruação é constituída pela descamação periódica e cíclica do endométrio, seguida de sangramento, que dura cerca de 4 a 5 dias, com intervalos de aproximadamente 28 a 30 dias e uma perda sanguínea de 20 a 60 mL. Caso ocorra a fecundação e a implantação do óvulo fecundado na cavidade uterina, a hCG inibe a regressão do corpo lúteo e sustenta a secreção de estrogênio e progesterona, iniciando o processo de gravidez.