





























Estude fácil! Tem muito documento disponível na Docsity
Ganhe pontos ajudando outros esrudantes ou compre um plano Premium
Prepare-se para as provas
Estude fácil! Tem muito documento disponível na Docsity
Prepare-se para as provas com trabalhos de outros alunos como você, aqui na Docsity
Os melhores documentos à venda: Trabalhos de alunos formados
Prepare-se com as videoaulas e exercícios resolvidos criados a partir da grade da sua Universidade
Responda perguntas de provas passadas e avalie sua preparação.
Ganhe pontos para baixar
Ganhe pontos ajudando outros esrudantes ou compre um plano Premium
Comunidade
Peça ajuda à comunidade e tire suas dúvidas relacionadas ao estudo
Descubra as melhores universidades em seu país de acordo com os usuários da Docsity
Guias grátis
Baixe gratuitamente nossos guias de estudo, métodos para diminuir a ansiedade, dicas de TCC preparadas pelos professores da Docsity
Informações sobre a tireoidite de Riedel, tireoidite aguda e tireoidite de Hashimoto, além de abordar o diabetes mellitus tipo 1 e 2. São apresentados sinais e sintomas, diagnóstico e tratamento das doenças. O texto também traz informações sobre o pâncreas, hormônios pancreáticos e a diferenciação entre diabetes mellitus tipo 1 e 2.
Tipologia: Notas de estudo
1 / 37
Esta página não é visível na pré-visualização
Não perca as partes importantes!
Nódulos Tireoidianos
Patogênese O DM1 caracteriza-se por deficiência absoluta na produção de insulina, decorrente, na grande maioria dos casos, de uma destruição autoimune e indolente das células betas. Acredita-se que esse processo seja desencadeado por um fator ambiental (sobretudo, infecções virais) em indivíduos geneticamente suscetíveis. Essa suscetibilidade genética é, na maioria dos casos, conferida pelo sistema HLA (antígeno leucocitário humano). Normalmente, a agressão inicial das células Beta ocorre indiretamente, ou seja, anticorpos produzidos contra antígenos virais acabam lesionando as células Beta devido ao mimetismo molecular entre antígenos virais e antígenos dessas células. A hiperglicemia permanente se manifesta quando 90% das ilhotas são destruídas. Alguns autoanticorpos foram identificados como marcadores da destruição autoimune da célula Beta. Os principais são os autoanticorpos anti-ilhotas (ICA) e anti-insulina (IAA), antidescarboxilase do ácido glutâmico (anti-GAD) e para as tirosinofosfatases IA-2 e IA-2b. Eles geralmente precedem a hiperglicemia e estão presentes em 85 a 90% dos pacientes na ocasião do diagnóstico. Podem persistir por até dez anos ou mais após o mesmo, sobretudo o anti-GAD. Quanto maior o número de anticorpos presentes, e quanto mais elevado for seus títulos, maior a chance de o indivíduo desenvolver a doença. OBS: Diabetes autoimune latente em adultos (LADA) = Uma forma de diabetes autoimune em que a velocidade da destruição das células beta pancreáticas é mais lenta do que habitualmente observada no DM1. Critérios Diagnóstico: Idade entre 25-65 anos, ausência de cetoacidose diabética (CAD) ou hiperglicemia acentuada sintomática, existência de autoanticorpos, especialmente anti-GAD. Diabetes Mellitus tipo 2 Responsável por 90 a 95% de todos os casos de diabetes, o diabetes tipo 2 surge habitualmente após os 40 anos de idade, e na maioria dos pacientes é obesa. O crescimento na incidência e prevalência DM2 na infância e na adolescência está diretamente relacionada com aumento na taxa de obesidade nesse grupo etário. Aproximadamente 70 a 90% dos pacientes com dm2 tem também a síndrome metabólica caracterizada por um aglomerado de fatores que implicam risco cardiovascular elevado (dislipidemia, obesidade abdominal, resistência insulínica, tolerância alterada à glicose ou diabetes e Hipertensão). A síndrome hiperosmolar hiperglicêmica é a complicação aguda clássica do DM2 implica elevada mortalidade tipicamente, a cetoacidose diabética raramente ocorre espontaneamente no DM2, geralmente está associada com estresse de alguma doença associada, como infecção grave. Patogênese Os principais mecanismos fisiopatológicos que levam à hiperglicemia no DM2 são:
Diagnóstico Clínico: Os sintomas clássicos do DM (poliúria, polidipsia e polifagia, associados a perda ponderal) são bem mais característicos do DM1, no qual são quase sempre encontrados. No entanto,a obesidade não descarta esse diagnóstico. No DM2, cerca de 50% dos pacientes desconhecem ter a doença por ser assintomáticas ou oligossintomáticas, apresentando mais comumente sintomas inespecíficos, como tonturas, dificuldade visual, astenia e/ou cãibras. Vulvovaginite de repetição e disfunção erétil podem ser, também, os sintomas iniciais. Cerca de 80% dos pacientes tem excesso de peso. Laboratorial: Glicemia de Jejum (GJ): > ou = 126 mg/dl (Indica DM / teste deve ser realizado 2x ) Entre 100-125 mg/dl (GJ Alterado) -> Nesse caso pacientes devem ser submetidos ao teste TOTG. GJ > 250 a 300 mg/dl com descompensação metabólica aguda ou sintomas óbvios de DM torna desnecessária a repetição do exame em um outro dia para a confirmação do diagnóstico da doença.
ou = 200 mg/dl - Diabetes Principais indicações: Diagnóstico de DM com resultado da GJ dúbio; Diagnóstico do Diabetes Gestacional; Pacientes com Glicemia de Jejum alterada. -Hemoglobina Glicada: É considerada representativa da média ponderada global das glicemias médias diárias durante os últimos 2 a 3 meses. 53 nmol/mol - Diabético -Frutosamina/ Glicosúria (glicose na urina)/ Pesquisa de Corpos Cetônicos/Dosagem do Peptídeo C/ Dosagem dos autoanticorpos contra a célula beta Mecanismo de ação da Insulina. A ação da insulina na célula inicia-se pela sua ligação ao receptor de membrana plasmática, ligação que ocorre com alta especificidade e afinidade, provocando mudanças conformacionais que desencadeiam reações modificadoras do metabolismo da célula-alvo, constituindo assim uma resposta celular. Os receptores não são componentes fixos, podendo variar o número de receptores para cada tipo de célula, com isso variando o grau de resposta. A ligação do complexo hormônio-receptor é forte, mas não covalente, sendo equivalente à união de um efetor alostérico com a enzima que o regula. A ativação do receptor gera um sinal que, eventualmente, resulta na ação da insulina sobre a glicose, lipídeos, o metabolismo de proteínas, garantindo diferentes efeitos metabólicos. Os efeitos promotores do crescimento de insulina aparentemente ocorrem através da ativação de receptores da família de fatores de crescimento semelhantes à insulina. Anormalidades no número de receptores de insulina, falha na atividade quinase do receptor e os vários passos de sinalização pós-receptor na ação da insulina ocorrem em estados de doença que conduzem a resistência dos tecidos. Farmacocinética da Insulina Insulina basal: não tem pico, é mais uniforme ao longo do dia Insulina prandial: é melhor que seja de ação rápida (com picos), porque se tiver ação longa pode gerar quadros de hipoglicemia
Diabetes e resistência à insulina Efeito da metformina Metformina : ➔ Inibição da gliconeogênese, melhora a sensibilidade periférica à insulina, aumenta atividade da tirosinoquinase do receptor de insulina, estimula translocação do GLUT-4, ativa a AMPK. Adicionalmente, ele aumenta os níveis séricos de GLP-1, o qual estimula a secreção de insulina e inibindo a de glucagon. ➔ NÃO é metabolizada pelo fígado. Sai intacta na urina. ➔ Efeitos Colaterais: TGI, acidose láctica, reduz absorção da vit B12. ➔ Deve ser administrada com alimentos. ➔ Reduz triglicerídeos e LDL-colesterol. ➔ Início: 500-800 mg/dia. ➔ Outras indicações: pct com tolerância diminuída a glicose, diabetes gestacional, SOP, esteato-hepatite não alcoolica. Mecanismo de ação da sulfonulerias Sulfonilureia : ➔ Fecha os canais de K+ ATP nas membranas plasmáticas das células beta e isso ocasiona na despolarização. ➔ Ganho de peso. ➔ 1aGeração: Componente Clorpropamida, causa mais efeitos colaterais, 60h de ação. ➔ 2aGeração: Glibenclamida: 16-24h de ação, 1 a 2 doses diárias (2,5 - 20mg/dias), excretada pela urina e pele. Gliclazida: 24h, dose única 30-120mg/dia, metabolizada pelo fígado, excreção renal. Glimepirida: dose única, 1-2mg/dia. ➔ GJ reduz de 60-70mg/dl. ➔ HbA1c reduz de 1-2%. ➔ Depois disso sua eficácia diminui, caracterizando a falência pancreática secundária. ➔ Efeito Colateral: Hipoglicemia. Exemplo:
o papel das serinas quinases na resistência à insulina Recentemente, demonstrou-se que IkB quinase e (IKKε) aumenta a resistência à insulina (RI) induzida por dieta hiperlipídica em tecido adiposo e hepático. Em resumo, os dados sugerem que IKKε hipotalâmica está ativada em modelos de obesidade e participa no desenvolvimento da resistência à insulina e leptina.Assim, pode-se sugerir que a IKKε representa uma ligação entre a obesidade e resistência à insulina e leptina no hipotálamo e pode ser um alvo terapêutico para a resistência à insulina, obesidade e diabetes. Um dos mecanismos moleculares responsáveis pelo desencadeamento de resistência à insulina é a ativação da via inflamatória IKK/IB/NFB [14]. A conexão entre ativação da via IKK/IB/NFB e resistência à insulina ocorre devido as IKKs serem serinas- quinases que quando ativadas podem promover a fosforilação em serina de substratos do receptor de insulina, os IRSs. Este evento bloqueia o sinal da insulina e constitui um dos elementos mais 25 significativos indutores de resistência à insulina desencadeada por obesidade em diversos tecidos Neste contexto, a IKKβ foi descrita como um importante alvo para terapia anti-inflamatória na obesidade associada ao diabetes tipo 2. Vários estudos demonstraram que na presença de obesidade e inflamação crônica subclínica o bloqueio farmacológico com ácido acetilsalicílico ou a deleção genética de IKKβ melhorava o metabolismo da glicose em tecidos periféricos de animais de experimentação Compreender como a resistência à insulina interfere na translocação das vesículas com GLUT4 para membrana plasmática Explicar o papel das fosfatases de tirosina na resistência à insulina. Inibição da Sinalização do Receptor de Insulina O receptor de insulina, além de ser fosforilado em tirosina, também pode ser fosforilado em serina, o que atenua a transmissão do sinal através da diminuição da capacidade do receptor em se fosforilar em tirosina após estímulo com insulina. Essas fosforilações inibitórias causam feedback negativo na sinalização insulínica e podem provocar resistência à insulina. Estudos recentes indicam que a resistência à insulina induzida pela obesidade pode ser decorrente da ativação seqüencial da proteína quinase C (PKC) e da quinase inibidora do fator nuclear kB (IKkB), entretanto os detalhes dessa via de sinalização ainda não são claros A ação da insulina também é atenuada por proteínas fosfatases de tirosina, que catalisam a rápida desfosforilação do receptor de insulina e de seus substratos. Várias proteínas fosfatases de tirosina foram identificadas dentre essas se destaca a PTP1B. Camundongos knockout para PTP1B têm aumento da fosforilação em tirosina do receptor de insulina e das proteínas IRS no músculo, consequentemente apresentam aumento da sensibilidade à insulina
UNIDADE CURRICULAR: UC15 - Sistema Endócrino SEMESTRE:
1 PROFESSOR(ES) RESPONSÁVEL(IS): Keilla Silva / Joelmir Veiga / Renata Valença / Erika Thienne TURMA: P 3 Laboratório de Práticas Funcionais (LPF) Roteiro de aprendizagem Aula 5 : Diabetes e resistência à insulina Semana 05 TEMÁTICA: Diabetes e resistência à insulina HORA?RIO: subturmas B, C e A Objetivos educacionais para estudo prévio às atividades do LPF
Diferenciar diabetes mellitus tipo 1 e tipo 2.
Descrever a liberação da insulina pela célula beta pancreática.
Definir resistência à insulina.
Relacionar as dislipidemias com a resistência à insulina.
Explicar o papel das serinas quinases na resistência à insulina.
Compreender como a resistência à insulina interfere na translocação das vesículas com GLUT4 para membrana plasmática.
Explicar o papel das fosfatases de tirosina na resistência à insulina.
Explicar o desenvolvimento de aterosclerose associada à resistência à insulina.
Justificar a obesidade como fator de risco para diabetes do tipo 2.
Comentar a importância da dosagem de hemoglobina glicada para o diagnóstico e prognóstico do diabetes mellitus.
Apontar as principais complicações clínicas em consequência do diabetes mellitus.
Relacionar os tipos de insulina quanto à duração de efeito.
Explicar o mecanismo de ação das sulfonilureias. Exemplificar medicamentos desta classe.
Comentar os efeitos terapêuticos da metformina.
Descrever vantagens e desvantagens dos efeitos da pioglitazona (ativador de PPARγ) em relação aos bloqueadores de KATP (sulfonilureias).
Explicar como atua a acarbose, indicando seus efeitos no diabetes. Objetivos educacionais desenvolvidos durante às atividades em aula do LPF
PRATICA - Determinar a concentração de glicose em amostras de urina. 1 .1 Material: 3 amostras de urina de pacientes diferentes, em cada tubo de ensaio identificado. Fitas de urinálise.
2 Procedimento: adicione uma fita em cada amostra e permanecer em contato por, aproximadamente, 1 min;
retire a fita, após contato com a amostra, e o excesso da amostra com papel toalha; compare cada resultado da fita, aproximado, com o padrão e anote. 1 .3 Discussão: a) Qual o resultado de cada paciente? Justifique pensando com provável diagnóstico de diabetes tipo 2. b) A ausência de glicosúria no exame do paciente 3 significa glicemia normal? Explique. c) A reabsorção de glicose ocorre em qual segmento do túbulo renal? Qual o nome desse transportador responsável presente na membrana apical ou luminal (figura 1 )? Qual a classificação deste transportador? Figura 1 - Reabsorção de glicose a partir do túbulo renal. d) Relacione glicosúria com o diabetes mellitus.
o papel das serinas quinases na resistência à insulina Recentemente, demonstrou-se que IkB quinase e (IKKε) aumenta a resistência à insulina (RI) induzida por dieta hiperlipídica em tecido adiposo e hepático. Em resumo, os dados sugerem que IKKε hipotalâmica está ativada em modelos de obesidade e participa no desenvolvimento da resistência à insulina e leptina.Assim, pode-se sugerir que a IKKε representa uma ligação entre a obesidade e resistência à insulina e leptina no hipotálamo e pode ser um alvo terapêutico para a resistência à insulina, obesidade e diabetes. Um dos mecanismos moleculares responsáveis pelo desencadeamento de resistência à insulina é a ativação da via inflamatória IKK/IB/NFB [14]. A conexão entre ativação da via IKK/IB/NFB e resistência à insulina ocorre devido as IKKs serem serinas-quinases que quando ativadas podem promover a fosforilação em serina de substratos do receptor de insulina, os IRSs. Este evento bloqueia o sinal da insulina e constitui um dos elementos mais 25 significativos indutores de resistência à insulina desencadeada por obesidade em diversos tecidos Neste contexto, a IKKβ foi descrita como um importante alvo para terapia anti-inflamatória na obesidade associada ao diabetes tipo 2. Vários estudos demonstraram que na presença de obesidade e inflamação crônica subclínica o bloqueio farmacológico com ácido acetilsalicílico ou a deleção genética de IKKβ melhorava o metabolismo da glicose em tecidos periféricos de animais de experimentação D) Metformina- Inibição da gliconeogênese, melhora a sensibilidade periférica à insulina, aumenta atividade da tirosinoquinase do receptor de insulina, estimula translocação do GLUT-4, ativa a AMPK. Adicionalmente, ele aumenta os níveis séricos de GLP-1, o qual estimula a secreção de insulina e inibindo a de glucagon. Diabetes Mellitus. — anotação da aula 5
O pâncreas é formado por 2 tipos principais de tecidos: os ácinos que secretam o suco digestivo no duodeno e ficam na periferia, e as ilhotas de langherans que secretam insulina e glucagan diretamente no sangue.
Possui um tempo de vida rápido, ela é rapidamente degradável. Já o peptídeo c, tem um tempo de vida mais longo. Isso tem uma aplicação clínica: quando eu quiser avaliar se a produção de insulina está satisfatória, eu avalio o peptídeo c para saber se a insulina esta sendo produzida pelo pâncreas.
UNIDADE CURRICULAR: UC15 - Sistema Endócrino SEMESTRE:
1 PROFESSOR(ES) RESPONSÁVEL(IS): Keilla Silva / Joelmir Silva / Renata Valença / Erika Thienne TURMA: P 3 Laboratório de Práticas Funcionais (LPF) Roteiro de aprendizagem Aula 6 : Diabetes e Hormônios Incretínicos Semana 06 TEMA-TICA: Diabetes e Hormônios Incretínicos HORA-RIO: subturmas B, C e A Objetivos educacionais para estudo prévio às atividades do LPF
Definir hormônios incretínicos.
Caracterizar o GLP-1 (local de produção e funções).
Indicar os efeitos do GLP-1 sobre as células beta do pâncreas.
Caracterizar GIP e CCk (local de produção e funções).
Explicar a importância da regulação do esvaziamento gástrico sobre o controle glicêmico pósprandial.
Relacionar o efeito causado pelo uso de pró-cinéticos (ex.: domperidona) sobre a glicemia pósprandial com o efeito do GLP-1.
Conhecer os exames solicitados para diagnóstico de diabetes mellitus.
Relacionar os fármacos inibidores de DPP-4 com as incretinas. Citar exemplos desses inibidores.
Caracterizar os incretinomiméticos (agonistas do GLP-1): mecanismo de ação, via de administração, efeitos. Citar exemplos desses fármacos.
Caracterizar os inibidores da SGLT-2: mecanismo de ação, via de administração, efeitos. Citar exemplos desses fármacos. Objetivos desenvolvidos durante a aula