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SISTEMA ENDÓCRINO E REPRODUTIVO, Resumos de Fisiologia Humana

SISTEMA ENDÓCRINO REPRODUÇÃO DESENVOLVIMENTO HUMANO

Tipologia: Resumos

2020
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Compartilhado em 27/05/2020

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Arlindo Ugulino Netto ● MEDRESUMOS 2016 ● SERD
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MÓDULO: SISTEMA ENDÓCRINO, REPRODUÇÃO E DESENVOLVIMENTO (SERD)
Arlindo Ugulino Netto
Lívia Tafnes Almeida de Araújo
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MÓDULO: SISTEMA ENDÓCRINO, REPRODUÇÃO E DESENVOLVIMENTO (SERD)

Arlindo Ugulino Netto

Lívia Tafnes Almeida de Araújo

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No Módulo SERD , discutiremos sobre os importantes Sistemas Endócrino e Reprodutor, além do desenvolvimento embrionário do ser humano. Fica evidente, assim, a importância do estudo aprofundado deste Módulo, sobretudo no que diz respeito às síndromes clínicas e doenças relacionadas aos mais variados temas que aqui serão vistos. Na prática médica, é comum que a maioria dos recém-formados esqueçam os detalhes da organogênese humana – a maioria deles por não ter atentado para a importância do assunto. Contudo, várias doenças – bem como seu tratamento – tem como base fisiopatológica alguem erro durante o desenvolvimento. A mesma importância deve ser dada ao estudo do Sistema Endócrino e Reprodutor: você não tem idéia de quantas vezes irá se deparar com um paciente portador de algum distúrbio relacionado a esses sistemas... Diabetes, Hipotireoidismo, Dislipidemias, Síndrome dos Ovários Policísticos, Infertilidade, Endometriose, etc. Todos estes assuntos também são bastante cobrados nas provas de residência que você fará daqui a alguns anos. Portanto, faça bom proveito deste material e...

BONS ESTUDOS!!!

Arlindo Ugulino Netto; Lívia Tafnes Almeida de Araújo.

MÓDULO: SISTEMA ENDÓCRINO, REPRODUÇÃO E DESENVOLVIMENTO 2016

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A enzima fosfolipase A2 vai retirar o ácido graxo do carbono 2, sendo o Ácido Araquidônico (AA) na maioria das vezes, que é composto por 20 carbonos e instauração no 5,8,11,14. O Ácido Araquidônico entrará em contato com a enzima cicloxigenase , tornando-se uma prostaglandina primaria PGH2. Nós possuímos dois tipos de ciclo- oxigenase: COX1 e COX2. A COX1 possui 699 aa, é uma enzima fisiológica está presente no organismo e sua maior expressão se apresenta no estômago, rins, endotélio e plaquetas. A COX possui 604 aa, sendo expressada em processos inflamatórios.

OBS: COX-1 e COX-2 são codificadas por genes distintos, localizados em diferentes cromossomos (9 e 1, respectivamente). Os genes também são sujeitos a sinais reguladores bem diferentes. OBS: O Ácido Araquidônico é transformado em PGH2 (prostaglandina primária). OBS: A PGH2 pode ser transformada, dependendo do local, em PGI2 (prostaciclina), PGD2, PGF2, PGE2 e TXA2.  PGD2: Possui função principal de dilatação.  PGF2: Possui função de contração do musculo liso, principalmente do útero após a liberação do óvulo que não foi fecundado, no processo de descamação do endométrio.

OBS : Em caso de gravidez, a PGF2 provoca aborto.  PGI2 (prostaciclina ): É produzida no endotélio dos vasos e provoca a vasodilatação e desagregação de plaquetas.  PGE2: está envolvida no processo de dor (aumenta a sensibilidade da célula), febre (age no hipotálamo para aumentar o limiar de temperatura do corpo), produção de mucina (proteção da parede do estomago contra o suco gástrico), contração de musculo liso, diminui a secreção gástrica e vasodilatação. OBS ¹: Num processo inflamatório, a PGE2 age junto com a histamina, bradicinina  TXA2 (Tromboxano): Produzido pelas plaquetas, tem a função de vaso dilatação.

EFEITO CASCATA As plaquetas pegam o PGH2 e produzem TXA2; o endotélio pega o PGH2 e produz PGI2; os mastócitos pegam o PGH2 e produzem PGD2; se houver inflamação há a produção de PGE2 por meio de PGH2.

USO DOS AINES (ANTI-INFLAMATÓRIOS NÃO-ESTEROIDES) Usado para combate de inflamação, problemas cardíacos, angina, infarto, entre outros. O principal exemplo é o ácido acetilsalicílico (AAS, aspirina). O AAS inibe a ciclo-oxigenase e consequente produção de prostaglandinas. As indústrias farmacológicas estão tentando trabalhar para inibir apenas a COX2, porém ainda não conseguiram. Dessa forma, inibem tanto a COX1 quanto a COX2.

OBS: A ciclo-oxigenase é uma enzima proteica, portanto composta por diversos aminoácidos. Na posição 530 da COX existe uma serina (na COX2 localiza-se na 516), sendo esse o ciclo ativo da ciclo-oxigenase, quando se ingere o AAS, há uma reação de acetilação, onde o acetil do AAS se liga à serina provocando uma inativação irreversível da enzima, deixando de transformar o ácido araquidônico em PGH2. OBS: Quando o paciente sofre um infarto e passa a tomar aspirina diariamente, diminui a produção de tromboxano, tornando o sangue mais fino e maior vasodilatação. O problema de doses excessivas de AAS é devido a inibição do tromboxano, possibilitando hemorragia pela diminuição da agregação das plaquetas. Por isso, algumas pessoas que irão se submeter a cirurgia devem ter cuidado, pois há a inibição do txa2 inibindo a produção de plaquetas e possibilitando o risco de hemorragias. OBS: Provoca gastrite, pois também inibe a produção da mucina pela PGE2. OBS: Causa vasoconstrição dos rins pelo excesso de vasodilatação no organismo causando extravasamento sanguíneo e consecutivo aumento da utilização renal, fazendo os rins trabalharem forçados na capacidade máxima.

Existem medicamentos à base de PGI2, esse medicamento para o paciente que já está fazendo Hemodiálise vai facilitar o fluxo sanguíneo durante a hemodiálise, afina o sangue. Há uma vasodilatação e facilita o fluxo sanguíneo. Tem colírio também a base de PGF2, para tratar de glaucoma (aumento da pressão intraocular).

LEUCOTRIENOS O termo leucotrieno (LT) foi proposto porque a sua síntese ocorre nos leucócitos e sua estrutura química apresenta três ligações alternadas (trieno) de um total de quatro ligações duplas (daí o número 4 , por exemplo, LTD 4 ). Diferentes do LTB 4 , os leucotrienos C 4 , D 4 e E 4 contêm o aminoácido cisteína em sua molécula e, por isto, eles são chamados de cisteinil-leucotrienos. Os leucotrienos estão envolvidos em processos e respostas inflamatórias, em função da ação de alguma bactéria ou antígeno, consequentemente gera aumento da produção de leucotrienos que vai ocasionar diversos problemas para o organismo. Um exemplo é a asma, que ocorre devido a uma sensibilidade de poeira, com isso, aumenta a produção dos leucotrienos, os quais promovem broncoconstrição e a dificuldade de respirar. Aumenta a produção de muco, aumenta principalmente a resposta inflamatória, choque anafilático. É chamado de leucotrieno, no

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geral, essa substância faz broncoconstrição, aumenta a produção de muco, a permeabilidade celular e choque anafilático são as ações desse

FORMAÇÃO DOS LEUCOTRIENOS: O ácido araquidônico também pode sofrer a ação de uma enzima chamada CICLO-OXIGENASE para produzir esses prostranoides ou eicosanoides. Quando ela sofra ação da enzima LIPOOXIGENASE o araquidônico é transformado em 5-HPETE (5 - Hidroperoxiicosatetraenoico) tem 4 duplas ligações e vão produzir aqui as substâncias chamadas Leucotrienos. Leucotrienos mostra que são três ligações duplas conjuntas e uma dupla ligação afastada.  Uma enzima DESIDRATASE transforma esse 5 - HPETE em LDA4 que é um tipo de leucotrieno. Uma HIDRATASE, com entrada de água, transforma LDA4 em LTB4. Essa LTB4 é um potente vaso broncoconstritor.  LTA4 sob ação de uma enzima chamada GLUTATIONA S-TRANSFERASE, essa enzima encaixa na molécula de LTA4 um tripeptídeo chamado glicoglutationa, formado por Ácido glutâmico - Cisteína - Glicina, e vai incorporar na molécula do LTA4 transformando em LTC4.  Então esse tripepitídeo aqui chamado de Glutationa vai entrar na estrutura do carbono 6, vai se ligar no enxofre da cisteína. Então quando entra esse tripeptídeo entra na molécula de LTA4, ele se transforma em LTC4.  Uma enzima chamada DIPEPTIDASE vai retirar o ácido glutâmico, transformando LTC4 em LTD4. A diferença da LTC4 para LTD4 é a estrutura que mudou após a retirada do ácido glutâmico pela dipeptidase.  Na LTC4 tem três aminoácidos e na LTD4 só tem dois aminoácidos: Cisteína e Glicina. Outra dipeptidase retira do LTD4 a Glicina transformando em LTE4. São substâncias que provocam broncoconstrição, produção de muco, aumenta a permeabilidade do capilar e está envolvida em resposta a processos inflamatórios e ação de bactérias também

AÇÃO DO W3 SOBRE AS PROSTAGLANDINAS

Os eicosanoides modulam a resposta inflamatória de forma desigual. Aqueles provenientes do metabolismo de AGPI tipo ômega-6 são potentes mediadores inflamatórios e os de AGPI ômega-3 resultam em resposta inflamatória atenuada. Essas observações apontam para uma capacidade de AG ômega-3 de inibir a resposta inflamatória aguda, induzida ou agravada por eicosanoides derivados do metabolismo de AG ômega-6. Eles são sintetizados a partir dos AG ômega-6 ou dos AG ômega-3. Esses AG competem entre si pelas mesmas vias enzimáticas de síntese, a ciclo- oxigenase e a lipo-oxigenase. Estas enzimas produzem, respectivamente, prostanoides (tromboxanos, prostaglandinas) e leucotrienos e lipoxinas, como veremos, chamados de séries par e ímpar. Os eicosanoides da classe ímpar, produzidos pelos AGPI ômega-3 têm menor poder inflamatório que os da classe par produzido pelos AGPI ômega-6.

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favorece a motilidade durante a fecundação. A peça intermediária contém mitocôndrias que fornecem ATP para a atividade desse flagelo. As células de Sertoli que revestem os túbulos seminíferos dão suporte e nutrição para células germinativas. Os espermatozoides são transportados passivamente dos túbulos seminíferos para o epidídimo, onde são armazenados e tornam-se maduros. Ele é continuo com o ducto deferente que transporta os espermatozoides para a uretra. OBS: A espermatogênese dura por volta de 64 dias nos túbulos seminíferos e 12 dias no epidídimo, etapa fundamental do ciclo senão os espermatozoides morreriam dentro de 24 – 36 horas. Eles adquirem sua motilidade somente mediante a adição de secreções das glândulas sexuais acessórias- próstata e vesículas seminais- no ejaculado.

OVOGÊNESE É o processo de formação dos ovócitos maduros. Este processo de maturação inicia-se antes do nascimento e é completado depois da puberdade, continuando até a menopausa.  Maturação pré-natal dos ovócitos : Durante a vida fetal inicial, as ovogônias se proliferam por divisões mitóticas para formar os ovócitos primários antes do nascimento. O ovócito primário circundado por uma camada de células epiteliais foliculares constitui um folículo primordial. Os ovócitos iniciam sua primeira divisão meiótica antes do nascimento, mas param na prófase I (na fase do diplóteno) até a adolescência.  Maturação pós-natal dos ovócitos : Após o nascimento, não se forma mais nenhum ovócito primário, ao contrário do que ocorre no homem, e existem cerca de 2 milhões de ovócito primários. Estes permanecem em repouso até a puberdade, motivo responsável pela alta frequência de erros meióticos que ocorrem com o aumento da idade materna. Na adolescência restam cerca de 40 mil e destes cerca de 400 tornam-se ovócitos secundários e são liberados na ovulação.  A partir da puberdade um folículo amadurece a cada mês, completa a primeira divisão meiótica e pára na metáfase da segunda divisão. Forma-se o ovócito secundário que recebe quase todo o citoplasma e o primeiro corpo polar (célula pequena, não funcional, que logo degenera) recebe muito pouco.  Antes da ovulação, o núcleo do ovócito secundário inicia a segunda divisão meiótica, mas progride até a metáfase, quando a divisão é interrompida. Se um espermatozoide penetra nesse ovócito, a segunda divisão é completada e novamente maior parte do citoplasma é mantida em uma célula, o ovócito fecundado. A outra célula, o segundo corpo polar , é uma célula também pequena, não funcional, que logo degenera.

FOLÍCULO OVARIANO

O ovócito fica contido numa vesícula denominada folículo ovariano. A formação do folículo se inicia com cerca de 18 semanas, perto da metade da vida pré-natal. Inicialmente, o ovócito primário está envolvido por uma única camada de células epiteliais achatadas - folículo primordial - depois por uma camada de células cuboides ou colunares - folículo primário - a seguir por um epitélio estratificado - folículo secundário - e, finalmente, por células que delimitam uma cavidade cheia de líquido, o antro- folículo terciário ou vesicular. Alguns dias após a menstruação, um novo folículo será escolhido (folículo dominante), o ovócito atinge a segunda divisão meiótica, aumenta rapidamente de tamanho mediante a produção de fluido intercelular, e atinge o estágio de folículo secundário e, posteriormente, de folículo terciário (folículo de DeGraaf). A maioria dos folículos secundários e terciários regride formando folículos atrésicos. O ovócito adquire uma cobertura chamada zona pelúcida, que é secretada tanto pelo ovócito, como pelas células foliculares. Envoltório transparente, acelular, glicoprotéica que age como barreira para os espermatozoides. Depois da fertilização, ela bloqueia a poliespermia e protege o embrião. Durante a formação do antro, as células foliculares se comprimem periféricamente e formam o estrato granuloso, em torno do qual o estroma ovariano se condensa formando

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uma camada glandular, a teca interna. O desenvolvimento folicular completo e a ovulação dependem do estímulo do ovário pelo hormônio FSH e LH, provenientes da hipófise.

CICLO OVARIANO E UTERINO O eixo hipotálamo-hipófise-gonadal é responsável pela produção de hormônios gonadotróficos (FSH e LH) que dão início as mudanças cíclicas no ovário na puberdade. Estes hormônios por sua vez levam o ovário a secretar estrógeno e progesterona, responsável pelo ciclo uterino. O ciclo uterino e ovariano prepara o sistema reprodutor para a gravidez.  Ciclo ovariano : compreende a fase folicular e luteínica. o Fase folicular : Dura 12-16 dias. Iniciada pelo FSH, acompanhada pelo aumento de estrógeno, que tem um aumento rápido e desencadeia um aumento pré-ovulatório de LH, que induz a ovulação. o Fase luteínica : Dura 10-16 dias. Caracterizada por uma mudança na dominância de estrógenos para progesterona pela formação de um corpo lúteo.

Ciclo uterino : compreende a fase menstrual, proliferativa e secretora. o Menstruação: Abrange 4-5 dias durante os quais a membrana mucosa do endométrio descama e ocorre o sangramento. Os sinais ovarianos de queda do estrógeno e progesterona são essenciais. o Fase proliferativa: Após a menstruação, há um aumento do estímulo estrogênico, regenerando o endométrio, a partir das glândulas uterinas da camada basal. o Fase secretora : Depois da ovulação, o corpo lúteo secreta progesterona e estrógeno. O estroma uterino torna-se edemaciado e as células do estroma de hipertrofiam (reação da decídua) preparando-se para uma possível gravidez.

Correlações clínicas Modificações do Genoma : A não-disjunção ocorre quando os cromossomos pareados ou cromátides-irmãs não se separam na anáfase da meiose I, ou na meiose II. Síndrome de Down : Não-disjunção do cromossomo 21 (47, trissomia do 21).Anomalia cromossômica causada por um erro durante a meiose. Ocorre quando um gameta com duas cópias do cromossomo 21 se une com um gameta normal, resultando em um embrião com trissomia do 21, que pode sobreviver, ao contrário da monossomia do 21. Crianças com trissomia do 21 (Síndrome de Down) possuem características faciais reconhecíveis com baixa implantação das orelhas, baixa estatura, retardo mental, defeitos cardíacos congênitos, perda de audição, obstrução duodenal e defeitos no sistema imune. Estudos da década de 1990 que utilizavam uma técnica molecular sensível (Southern Blot) forneceu evidências de que cerca de 90 a 95% dos casos de Síndrome de Down acontecem pela não-disjunção na linhagem germinativa materna.

OBS : Algumas vezes, uma cópia do cromossomo 21 se prende a outro cromossomo, como o cromossomo 14, evento chamado translocação que afeta 2 a 5%de todos os indivíduos com Sindrome de Down. A incidência de tal síndrome aumenta significativamente com a idade materna, após os 40 anos.et al. (2008).

Síndrome de Turner : Não-disjunção dos cromossomos sexuais em mulheres (X0). Síndrome de Klinefelter : Não-disjunção dos cromossomos sexuais em homens (XYY)

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OBS: Durante esse estágio o concepto é chamado de blastocisto. Cerca de 6 dias após a fecundação, o blastocisto adere ao epitélio endometrial por ação de enzimas proteolíticas (metaloproteinases) e a implantação sempre ocorre do lado onde o embrioblasto está localizado. Logo, o trofoblasto começa a se diferenciar em duas camadas:  Citotrofoblasto : Camada interna de células.  Sincicitrofoblasto : Camada externa de células. OBS: No final da primeira semana o blastocisto está superficialmente implantado na camada endometrial na parte póstero-superior do útero. O sinciciotrofoblasto é altamente invasivo e se adere a partir do polo embrionário, liberando enzimas que possibilita a implantação do blastocisto no endométrio do útero. Esse é responsável pela produção do hormônio hCG que mantém a atividade hormonal no corpo lúteo durante a gravidez e forma a base para os testes de gravidez.

Correlações clínicas: Defeitos no desenvolvimento: A tuba uterina colabora para o transporte do ovócito. Se a tuba estiver impérvia, devido a algum processo inflamatório pregresso, pode ocorrer implantação do zigoto na mucosa da tuba, estrutura inapropriada e que causa risco de hemorragia materna - Gravidez tubária. O ovócito pode também cair na cavidade abdominal e se implantar na escavação reto-uterina (Saco de Douglas), que culmina com morte do embrião - Gravidez abdominal. Defeitos de implantação do blastocisto no útero: Após o desenvolvimento normal o blastocisto pode sofrer implantações atípicas, como próximo a cérvix uterina - placenta prévia - que pode resultar em complicações no decorrer da gestação.

SEGUNDA SEMANA

Caracteriza-se por:  Término da implantação do blastocisto (10° dia)  Formação do disco embrionário bilaminar - epiblasto e hipoblasto;

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 Formação de estruturas extra-embrionárias: a cavidade amniótica, o âmnio, o saco vitelino, o pedúnculo de conexão e o saco coriônico.

1. Formação da cavidade amniótica, do disco embrionário e do saco vitelino Com a progressão da implantação do blastocisto, ocorrem mudanças no embrioblasto que resultam na formação de uma placa bilaminar – o disco embrionário- formado por duas camadas:  Epiblasto : Camada celular espessa e colunar, que desenvolve rapidamente à cavidade amniótica.  Hipoblasto : Camada celular delgada e cuboide, que forma o saco vitelino.

OBS: Concomitante a esses processos, aparece um pequeno espaço no embrioblasto, a cavidade amniótica. O epiblasto forma o assoalho da cavidade amniótica e o hipoblasto o teto da cavidade exocelômica. Células do hipoblasto migram para formar a membrana exocelômica que reveste a superfície interna do citotrofoblasto. Logo se modifica para formar o saco vitelino primitivo. As células do endoderma do saco vitelino formam o mesoderma extra-embrionário , que circunda o âmnio e o saco vitelino. Assim, há formação do âmnio, disco bilaminar e saco vitelino. OBS: Com o desenvolvimento, surgem espaços celômicos isolados no interior do mesoderma extra-embrionário. Posteriormente, fundem-se para formar o celoma extra-embrionário , que envolve o âmnio e o saco vitelino.

2. Desenvolvimento do saco coriônico O celoma extra-embrionário divide o mesoderma extra-embrionário em duas camadas:  Mesoderma somático extra-embrionário , que reveste o trofoblasto e o âmnio.  Mesoderma esplâncnico extra-embrionário , que envolve o saco vitelino.

OBS: Córion : Formado pelo mesoderma somático extra-embrionário e as duas camadas de trofoblasto.

TERCEIRA SEMANA Caracteriza-se por:  Aparecimento da linha primitiva;  Formação da notocorda;  Formação do disco trilaminar

1) GASTRULAÇÃO: FORMAÇÃO DAS CAMADAS GERMINATIVAS Processo pelo qual o disco embrionário bilaminar é convertido em disco embrionário trilaminar (inicio da morfogênese). Durante a gastrulação, ocorrem alguns eventos importantes como a formação da linha primitiva, camadas germinativas, placa precordal e notocordal. Cada uma das três camadas germinativas dará origem a tecidos e órgãos específicos:  Ectoderma : Origina a epiderme, sistema nervoso central e periférico e a várias outras estruturas;  Mesoderma : Origina as camadas musculares lisas, tecidos conjuntivos, e é fonte de células do sangue e da medula óssea, esqueleto, músculos estriados e dos órgãos reprodutores e excretor;  Endoderma : Origina os revestimentos epiteliais das passagens respiratórias e trato gastrointestinal, incluindo glândulas associadas.

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OBS: É importante perceber que o epiblasto forma as três camadas germinativas

Formação do processo notocordal Células mesenquimais migram cefalicamente do nó e da fosseta primitiva formando um cordão celular mediano o processo notocordal. Esse processo adquire uma luz - canal notocordal - e cresce até alcançar a placa precordal, área de células endodérmicas firmemente aderidas a ectoderma. Estas camadas fundidas formam a membrana bucofaríngea (boca). Caudalmente a linha primitiva há uma área circular também com disco bilaminar, a membrana cloacal (ânus). A notocorda surge pela transformação do bastão celular do processo notocordal. O assoalho do processo notocordal funde-se com o endoderma e degeneram. Ocorre então a proliferação de células notocordais a partir da extremidade cefálica, a placa notocordal se dobra e forma a notocorda.  A notocorda:  Define o eixo do embrião;  Base para formação do esqueleto axial;  Futuro local dos corpos vertebrais.

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Formação do Alantoide O alantoide é um anexo embrionário que surge por volta do 16° dia na parede caudal do saco vitelino. Durante a maior parte do desenvolvimento, o alantoide persiste como uma linha que se estende da bexiga urinária até a região umbilical, chamada de úraco, a qual nos adultos corresponderá ao ligamento umbilical mediano.

2) NEURULAÇÃO: FORMAÇÃO DO TUBO NEURAL

A formação da placa neural é induzida pela notocorda em desenvolvimento. Por volta do 18° dia, a placa neural se invagina ao longo do eixo central, formando o sulco neural mediano , com pregas neurais em cada lado. No fim da terceira semana, as pregas neurais começam a aproximar-se e a se fundir, formando o tubo neural , primórdio do SNC. Este logo se separa do ectoderma da superfície, se diferencia e forma a epiderme da pele. A fusão das pregas neurais avança em direção cefálica e caudal, permanecendo abertas na extremidade cranial - neuroporo rostral – até o

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3) DESENVOLVIMENTO DOS SOMITOS Durante a formação da notocorda e do tubo neural, o mesoderma intra-embrionário se divide em: mesoderma paraxial, intermediário e lateral (contínuo com o mesoderma extra-embrionário). Próximo ao fim da 3° semana de gestação, o mesoderma paraxial diferencia-se e forma os somitos. No fim da 5° semana 42 a 44 pares de somitos estão presentes e avançam cefalocaudalmente dando origem à maior parte do esqueleto axial e músculos associados, assim como a derme da pele adjacente.

4) DESENVOLVIMENTO DO CELOMA INTRA-EMBRIONÁRIO No interior do mesoderma lateral e cardiogênico surgem espaços celômicos que se unem e formam o celoma intra-embrionário , dividindo o mesoderma lateral em duas camadas:  Camada parietal/ somática que cobre o âmnio;  Camada visceral/ esplâncnica que cobre o saco vitelino:  Somatopleura = mesoderma somático + ectoderma sobrejacente  Esplancnopleura = mesoderma esplacnico + endoderma subjacente

Durante o 2° mês, o celoma está dividido em 3 cavidades:  Cavidade pericárdica;  Cavidades pleurais;  Cavidade peritoneal.

5) DESENVOLVIMENTO DO SISTEMA CARDIOVASCULAR No início da 3°semana começa a angiogênese no mesoderma extraembrionário do saco vitelino, do pedículo do embrião e do córion. A formação dos vasos sanguíneos inicia-se com a agregação dos angioblastos – ilhotas sanguíneas. Pequenas cavidades vão se formando dentro das ilhotas, os angioblastos se achatam e originam o endotélio primitivo. Essas cavidades se unem formando redes de canais endoteliais. O coração e os grandes vasos provêm de células mesenquimais da área cardiogênica. Durante a 3ª semana os tubos endocárdicos se fundem, originando o tubo cardíaco primitivo. No fim da 3ª semana o sangue já circula e desenvolve-se o primórdio de uma circulação uteroplacentária.

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ORGANOGÊNESE (QUARTA A OITAVA SEMANA DO DESENVOLVIMENTO HUMANO)

O período de organogênese ocorre da quarta à oitava semana do desenvolvimento embrionário. Ao final da oitava semana, o funcionamento da maioria dos principais sistemas de órgãos é mínimo, com exceção do sistema cardiovascular. No término desse período, o embrião terá aspecto humano.

1) DOBRAMENTOS DO EMBRIÃO  Os dobramentos levarão à transformação de um disco trilaminar plano em um embrião praticamente cilíndrico.  O dobramento ocorre nos planos mediano e horizontal e é decorrente do rápido crescimento do embrião, particularmente do encéfalo e da medula espinhal.  A velocidade de crescimento lateral do embrião não acompanha a velocidade de crescimento longitudinal, ocasionando o seu dobramento.  Os dobramentos das extremidades cefálica e caudal e o dobramento lateral ocorrem simultaneamente.

2) DOBRAMENTOS DO EMBRIÃO NO PLANO MEDIANO O dobramento ventral nas extremidades cefálica e caudal do embrião produz as pregas cefálica e caudal.  Prega cefálica  No início, o encéfalo em desenvolvimento cresce para dentro da cavidade amniótica. Posteriormente, o prosencéfalo projeta-se cefalicamente, e ultrapassa a membrana bucofaríngea (ou orofaríngea), recobrindo o coração em desenvolvimento. Concomitantemente, o septo transverso, Coração Primitivo, celoma pericárdico e membrana bucofaríngea se deslocam para a superfície ventral do embrião.  Durante o dobramento longitudinal, a parte dorsal do endoderma do saco vitelínico é incorporada ao embrião com o intestino anterior (primórdio do segmento inicial do sistema digestório).  A prega cefálica também influencia a disposição do celoma embrionário já que após o dobramento, o celoma pericárdico fica em posição caudal em relação ao coração e cefálica, ao Septo Transverso.  Nesse estágio, o celoma intra-embrionário se comunica com o celoma extra-embrionário.

Prega caudal  Resulta do crescimento da parte distal do tubo neural. A medida que o embrião cresce, a região caudal projeta-se sobre a membrana cloacal.  Durante esse dobramento, parte do Endoderma é incorporado como intestino posterior, cuja porção terminal dilata-se para formar a cloaca.  Após o dobramento, o pedículo de fixação (ou pedículo de conexão), primórdio do cordão umbilical, fica preso à superfície ventral do embrião, enquanto a Alantoide é parcialmente incorporada.

3) DOBRAMENTO LATERAL NO PLANO HORIZONTALPregas laterais  Resulta do crescimento rápido da medula espinhal e dos somitos, formando as pregas laterais direita e esquerda, cujo crescimento desloca o disco embrionário ventralmente, formando um embrião praticamente cilíndrico.  Conforme as paredes abdominais se formam, parte do endoderma é incorporada como intestino médio, que antes do dobramento tinha conexão com o Saco Vitelino.  Após o dobramento, essa conexão fica reduzida a um canal vitelino ou ducto vitelino. Quando as pregas do embrião fundem-se ao longo da linha média ventral, forma-se o celoma intra-embrionário. Os dobramentos do embrião são responsáveis pela arquitetura anatômica das membranas serosas no indivíduo: o interior da parede do corpo será coberto por mesoderma somático; e as vísceras, pelo mesoderma esplâncnico.  O embrião formado será “um tubo dentro de um tubo” no qual o tubo ectodérmico externo forma a pele, e o tudo endodérmico interno formam o intestino. Preenchendo o espaço entre esses dois tubos, está a mesoderme.

4) Derivados dos folhetos germinativos  Os Três Folhetos Germinativos (ectoderma, mesoderma e endoderma) que dão origem a todos os órgãos e tecidos são formados durante a Gastrulação.  Ectoderma : sistema nervoso central e periférico; epitélios sensoriais do olho, da orelha e do nariz; epiderme e anexos (unhas e pelos); glândulas mamárias; hipófise; glândulas subcutâneas; esmalte dos dentes; gânglios espinhais, autônomos e cranianos (V, VII, IX, X); bainha dos nervos do sistema nervoso periférico; meninges do encéfalo e da medula espinhal.  Mesoderma : tecido conjuntivo; cartilagem; ossos; músculos estriados e lisos; coração; vasos sanguíneos e linfáticos; rins; ovários, testículos; ductos genitais; membranas pericárdica, pleural e peritoneal; baço e córtex das adrenais.

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o O quarto par de arcos faríngeos é visível o Os brotos dos membros inferiores estão presentes o Longa eminência caudal o Geralmente o neuroporo caudal está fechado

Quinta semana:  Pequenas mudanças na forma do corpo  Crescimento da cabeça excede o crescimento das outras regiões  A face entra em contato com a proeminência cardíaca

Sexta semana:  Os intestinos penetram na parte proximal do cordão umbilical  Os membros superiores começam a apresentar uma diferenciação regional (cotovelo e placas das mãos)  Formação dos raios digitais (primórdios dos dedos)  Movimentos espontâneos: contração muscular dos membros e do tronco  Saliências auriculares e meato acústico externo  Olho bem evidente e respostas reflexas ao toque  Cabeça encurvada e muito maior em relação ao tronco

Sétima semana:  Os membros sofrem modificações consideráveis. Aparecem chanfraduras entre os raios digitais das mãos  A comunicação entre o intestino primitivo e o saco vitelino está reduzida: pedículo vitelino  Início da ossificação dos membros superiores

Oitava semana:  Os dedos das mãos estão separados, mas ainda estão claramente unidos por membranas  Chanfraduras são visíveis entre os raios digitais dos pés  O plexo vascular do couro cabeludo já apareceu e forma faixa característica que envolve a cabeça  Primeiros movimentos voluntários dos membros  A ossificação começa nos membros inferiores e é identificável primeiro no fêmur  Final da oitava semana: o Todas as regiões dos membros já são bem evidentes o Os pavilhões auriculares começam a assumir sua forma final o Desaparecimento dos sinais de eminência caudal o Embrião com características nitidamente humana o A cabeça, porém, ainda é desproporcionalmente grande o Região do pescoço definida e pálpebras evidentes o Intestinos ainda na porção proximal do cordão umbilical o Identificação do sexo ainda não é possível

ESTIMATIVA DA IDADE GESTACIONAL

Idade gestacional (tempo de gestação) : Tem por base o primeiro dia do último período menstrual normal  Idade da Concepção : Usada quando a data real da concepção é conhecida.

OBS: Em algumas mulheres o cálculo da Idade Gestacional a partir da história menstrual pode não ser confiável e pode ser necessária a utilização de exames complementares. A ultrassonografia mede o tamanho da cavidade coriônica e de seu conteúdo embrionário e, a partir desses dados, estima a data da concepção. OBS: Ginecologista e ultrassonografistas devem utilizar a mesma terminologia.

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OBS: A data do nascimento é calculada como sendo 266 dias após a data estimada da fertilização, ou 280 dias após o início do último período menstrual normal (UPMN). Desde a fertilização até o fim do período embrionário (8 semanas), a idade é melhor expressa em dias; depois, a idade é dada em semanas.

DATA PROVÁVEL DO PARTO (DPP)  Com base na idade de fecundação - 266 dias ou 38 semanas  Com base nas semanas menstruais - 280 dias ou 40 semanas  Regra comum (regra de Nagele)- contar para trás 3 meses a partir do primeiro dia do UPMN e acrescentar 1 ano e 7 dias

MÉTODOS DE MEDIDA DO EMBRIÃO  Na terceira semana e início da quarta - medidas indicam o maior comprimento (MC)  Comprimento topo da cabeça-nádega (CR) é usado mais frequentemente em embriões mais velhos  O comprimento topo da cabeça - calcanhar, é, algumas vezes, determinada em embriões com 8 semanas

PROCEDIMENTOS DE AVALIAÇÃO DO ESTADO DO FETO

Aminiocentese:  Procedimento invasivo em 15-18 semanas de gravidez, o qual consiste na retirada de uma amostra de líquido amniótico, inserindo-se uma agulha através da parede abdominal uterino, anterior uterina, da mãe até a cavidade amniótica.  Retira-se de 20 a 30 ml de líquido amniótico nessa punção e ai é analisado, pois dentro do líquido amniótico encontra-se células do feto em camadas; é feita uma análise dessas células para ver se existe alguma alteração cromossômica.  Quando a ultrassonografia está dando algum indicativo de alteração naquele embrião, naquele feto, então se faz a amniosentese para se confirmar alguma suspeita.  É feita em mães acima de 38 anos porque apresenta chance de maiores alterações cromossômicas , mas também em mães que têm um parente de primeiro grau com alterações cromossômicas , ou então uma mãe que já teve um bebe com anormalidade cromossômica.

Dosagem De Alfa-Fetoproteína (AFP):  A AFP é uma glicoproteína sintetizada pelo fígado, intestino fetal e pelo saco vitelínico.  Presente em alta concentração no soro do feto, sobretudo a partir da 14ª semana de desenvolvimento.  No líquido amniótico existe baixa concentração de AFP  Quando presente em quantidades elevadas no líquido amniótico, fetos com defeitos abertos do tubo neural e da parede abdominal.

  • Exame ultrassonográfico  Estimativa do tempo de gestação  Avaliação do crescimento do embrião  Orientação durante amostragem de vilosidade coriônica  Suspeita de gravidez ectópica  Possível anormalidade uterina  Detecção de anomalias congênitas

Tomografia computadorizada e imagem por ressonância magnética:  Fornece maiores informações sobre uma anormalidade detectada na ultrassonografia  Vantagem: não usa radiação ionizante  Desvantagem: alto custo

ANOMALIAS CONGÊNITASMalformação: Se um órgão apresenta uma alteração em sua estrutura morfológica (em parte ou na totalidade), temos um defeito morfológico. Se for comprovado que este defeito foi causado por uma anormalidade cromossômica, pode-se dizer que é uma alteração morfogenética. Esta pode ser herdada.  Perturbação: Se um bebê nasce com um defeito morfológico provocado por uma interferência externa, tal como teratógenos (drogas ou vírus, por exemplo), será classificado como perturbação. Este fator não é hereditário, mas fatores hereditários podem predispor a uma perturbação.  Deformação: Isto ocorre graças às forças mecânicas, causando uma forma ou aparência anormal de uma determinada porção corpórea. Pode-se citar como exemplo o “pé equinovaro” , que é causado pela insuficiência de líquido amniótico, resultando no pé torto do bebê. Esta alteração é causada por forças mecânicas externas.