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Porque visitar Museus e Eperiências e representações sociais: reflexões sobre o uso e o consumo das imagens
Tipologia: Resumos
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Não perca as partes importantes!
Professor: Jefferson; 2º sem. Aluna: Olga Lima dos Santos
Síntese apresentada ao professor Jefferson, como requisito à obtenção da nota desta segunda unidade pelo curso de pedagogia na referida instituição de ensino.
Afogados da Ingazeira – PE, 07/12/2012.
BITENCOURT, Circe (org.), et al. O Saber Histórico na Sala de Aula : Por que visitar museus, Experiências e representações sociais: reflexões sobre o uso e o consumo das imagens. São Paulo: Contexto, 2009, 175 p., (Repensando o Ensino).
O texto a seguir trata da importância do museu para o processo de construção do conhecimento para a nossa realidade, principalmente para o público escolar, O segundo focaliza o universo midiático, onde vivemos permeado pelas imagens, num universo onde cada vez mais substituímos nossas experiências reais pelas representações dessas experiências. Um bombardeio contínuo de imagens em velocidade afasta-nos cada vez mais do mundo real e tende a diminuir o espaço temporal de nossas experiências. Os autores apresentam no texto ‘Porque visitar museus’ algumas reflexões sobre a utilização de museus objetivando a transmissão e mediação de mensagens a partir de exposições museológicas que estão sendo reinterpretadas pelo público, com o qual futuramente pode-se trabalhar na construção dos discursos museológicos apresentados pelas exposições. Da mesma maneira, poder-se-á também desenvolver junto aos professores a ação educativa nos museus de forma a responder mais adequadamente às suas necessidades. Os museus são
visual de nossa época; vivemos numa espécie de intoxicação visual, na qual o conhecimento se reduziu ao ver, o estou vivendo substituiu o eu compreendo – e , quando não há nada a acrescentar as pessoas dizem: acredito nisto, pois vi na TV, dizia Jean-Jacques Rousseau “talvez vendo menos seja possível imaginar mais”. A História Cultural procura hoje revisitar o lado mais fraco da produção da cultural: o da recepção anônima, da cultura ordinária, da criatividade, (ou passividade das pessoas comuns). Saliba deixa claro o deslocamento do foco: análise de como as pessoas comuns está recebendo ou consumindo as imagens, o foco analítico se desloca para acompanhar as inovações tecnológicas da mídia que se inserem no cotidiano improvisado dos grupos sociais, como se dá a relação dos receptores com essas formas culturais eletrônicas ou como interagem “textos” e “leitores”. O foco da análise procura ter sempre presente á dimensão do social e os circuitos de poder dos quais emergem. O autor chama atenção para dois pontos importantes: “a análise das práticas de recepção dos novos circuitos de difusão da cultura e a análise das chamadas apropriações; Régis Debray chamou de “a desigualdade da democracia midiática”: os ricos fabricam, difundem e descartam as imagens, enquanto o pobre apenas as recebe. Mostrar um fato ou uma pessoa é fazer com que tal tenha existência, o reverso é o apagamento dos outros, o aniquilamento daquilo que se escolhe não mostrar, o autor trata chamando de “efeito realidade” já para a mídia é “objetividade jornalística”. Esta agenda metodológica também pode ser incorporada ao tratamento que o professor dá às imagens. Vale lembrar que o estatuto do conhecimento histórico foi extremamente afetado. Os historiadores se deparam hoje com este fenômeno histórico inusitado: a transformação do acontecimento em imagem. Não mais as imagens alegórica que narra... Não se busca mais tornar politicamente inteligíveis uma situação ou acontecimento, apenas mostrar uma imagem. O conhecimento fica reduzido ao ver... O prestígio cada vez maior das imagens coloca em jogo o próprio estatuto das representações utilizadas pelo conhecimento histórico. O historiador se vê ameaçado pela pecha de antiquário. Mesmo sendo professor, o profissional treinado na grafosfera , vê-se desqualificado e desconfortável neste mundo permeado pela videosfera. Quanto as imagens em movimento (cartazes, outdoor, jornais...) é preciso que haja esforço analítico e pedagógico no sentido de retirar a produção das imagens do terreno das evidências... Evitar tratá-las, por exemplo, e sem mais mediações, como documentos históricos... A expressão pelos equívocos que provoca, deve ser
evitada. As imagens são estratégias para o conhecimento da realidade. Mas não constituem sucedâneos para nenhum suporte escrito. O que chamam de “efeito de realidade” pode ser definido como a aptidão ou capacidade que a imagem tem para não aparecer como tal – uma das funções do ilusionismo das imagens é dissolver as diferenças, ocultar a prática e encobrir a realidade através de um sentimento de identidade social: valores, símbolos, gestos e estigmas culturais são apresentados como naturais, universais e usuais. Uma das formas de desmistificar esse imaginário é mostrar como tais valores e traçados culturais foram construídos ou constituem partes de uma realidade (mal) criada. ALMEIDA, Adriana Mortara, doutora na área de Ação Cultural ECA/USP. Educadora do Museu de Arqueologia e Etnologia da USP. VASCONCELOS, Camilo de Mello, doutorando em História Social pela FFLCH da USP. Educador do Museu de Arqueologia e Etnologia da USP. Dirige o Serviço Técnico de Musealização do MAE/USP. Olga Lima dos Santos é acadêmica do Curso de Pedagogia pela Faculdade de Formação de Professores de Afogados da Ingazeira – FAFOPAI.