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Guias e Dicas
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Aristóteles e a Ação Humana: Uma Análise da Ética Aristotélica, Esquemas de Ética

A ética de aristóteles, focando na análise do comportamento humano e na importância da virtude, prudência e deliberação para a realização de ações éticas. O texto destaca a conexão entre desejo, razão e ação, e como a busca pela felicidade autêntica é o objetivo final da ação humana.

Tipologia: Esquemas

2024

À venda por 23/02/2025

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UNIVERSIDADE FEDERAL DO OESTE DO PARÁ
INSTITUTO DE CIÊNCIAS E TECNOLOGIA DAS ÁGUAS - ICTA
CURSO DE BACHARELADO EM ENGENHARIA SANITÁRIA E AMBIENTAL
DISCIPLINA: ÉTICA
DOCENTE: MARIA DO SOCORRO BERGERON LAGO
DISCENTE: FLAVIANE SOUZA DA SILVA
Aristóteles e ação humana
Schio, Sônia Maria
SÍNTESE: A ética de Aristóteles baseia-se na análise do comportamento humano, que se
divide em diversas fases: desejo, deliberação, percepção, decisão e ação. Aristóteles
acredita que a origem da ação reside no desejo, que funciona como um impulso para atingir
um objetivo. Portanto, a decisão é o resultado desse anseio, que deve ser guiada pela
lógica, estabelecendo uma conexão entre meios e objetivos.
Segundo Aristóteles, a virtude tem um papel fundamental neste processo, pois a ação
correta é o resultado da união entre desejo e razão. A prudência é a habilidade de ponderar
especificamente sobre os objetivos, combinando um desejo consciente com a seleção de
métodos adequados. Portanto, a prudência não só orienta a vontade, mas também a forma,
fazendo da coleta do fim uma decisão lógica que honra os princípios éticos.
Para que uma ação seja vista como virtuosa, tanto o anseio quanto a análise racional deve
estar em sintonia, em busca de um objetivo alcançável e equitativo. A compreensão da
verdade, um dever da razão científica, é crucial para orientar as decisões e escolhas,
permitindo uma ação que não apenas expresse a ansiedade imediata, mas também a
consciência ética do indivíduo.
Aristóteles também destaca que, mesmo sendo uma deliberação um processo que pode
levar tempo, muitas ações são frequentemente realizadas sem uma avaliação consciente.
No entanto, a intenção adequada é crucial para valorizar a ação, ressaltando a
responsabilidade do indivíduo na ética. A conexão entre meios e fins é intrincada e requer
uma análise crítica, já que um ato humano verdadeiramente ético deve ser intencional e
espelhar a boa decisão do indivíduo.
Assim, a visão aristotélica da ação humana destaca a ligação entre virtude, prudência e
habilidade deliberativa, traçando um trajeto para a execução de ações voltadas para o bem,
que, no final das contas, se traduz na procura pela felicidade autêntica.
Fonte: SCHIO, Sônia Maria. Aristóteles e ação humana. Caxias do Sul: Conjectura, 2009.

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UNIVERSIDADE FEDERAL DO OESTE DO PARÁ

INSTITUTO DE CIÊNCIAS E TECNOLOGIA DAS ÁGUAS - ICTA

CURSO DE BACHARELADO EM ENGENHARIA SANITÁRIA E AMBIENTAL

DISCIPLINA: ÉTICA

DOCENTE: MARIA DO SOCORRO BERGERON LAGO

DISCENTE: FLAVIANE SOUZA DA SILVA

Aristóteles e ação humana

Schio, Sônia Maria

SÍNTESE: A ética de Aristóteles baseia-se na análise do comportamento humano, que se divide em diversas fases: desejo, deliberação, percepção, decisão e ação. Aristóteles acredita que a origem da ação reside no desejo, que funciona como um impulso para atingir um objetivo. Portanto, a decisão é o resultado desse anseio, que deve ser guiada pela lógica, estabelecendo uma conexão entre meios e objetivos. Segundo Aristóteles, a virtude tem um papel fundamental neste processo, pois a ação correta é o resultado da união entre desejo e razão. A prudência é a habilidade de ponderar especificamente sobre os objetivos, combinando um desejo consciente com a seleção de métodos adequados. Portanto, a prudência não só orienta a vontade, mas também a forma, fazendo da coleta do fim uma decisão lógica que honra os princípios éticos. Para que uma ação seja vista como virtuosa, tanto o anseio quanto a análise racional deve estar em sintonia, em busca de um objetivo alcançável e equitativo. A compreensão da verdade, um dever da razão científica, é crucial para orientar as decisões e escolhas, permitindo uma ação que não apenas expresse a ansiedade imediata, mas também a consciência ética do indivíduo. Aristóteles também destaca que, mesmo sendo uma deliberação um processo que pode levar tempo, muitas ações são frequentemente realizadas sem uma avaliação consciente. No entanto, a intenção adequada é crucial para valorizar a ação, ressaltando a responsabilidade do indivíduo na ética. A conexão entre meios e fins é intrincada e requer uma análise crítica, já que um ato humano verdadeiramente ético deve ser intencional e espelhar a boa decisão do indivíduo. Assim, a visão aristotélica da ação humana destaca a ligação entre virtude, prudência e habilidade deliberativa, traçando um trajeto para a execução de ações voltadas para o bem, que, no final das contas, se traduz na procura pela felicidade autêntica.

Fonte: SCHIO, Sônia Maria. Aristóteles e ação humana. Caxias do Sul: Conjectura, 2009.