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Neste documento, você encontrará as principais causas de icterícias resumidas para um estudo rápido e focado no mais importante para a prática médica e estudos para provas.
Tipologia: Notas de aula
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Não perca as partes importantes!
Bilirrubina > 2,5 a 3 mg/dL → Amarelamento de esclera, língua e pele O amarelamento segue esta ordem e depende da bilirrubinemia
Distúrbios metabólicos
Hepatite B: hepatite de transmissão sexual. Quadro muito sintomático, mas com pouca icterícia e poucas vezes fulmina. Cronifica em até 5% dos adultos; 30% das crianças; e 90% dos recém-nascidos. Pode evoluir com cirrose e carcinoma hepatocelular. Há risco de complicar com artrite nodosa, glomerulonefrite e síndrome de Gianotti-Crosti. O tratamento é feito com antivirais, caso o quadro seja grave ou crônico. PrEP: vacinação em três doses (0, 1 e 6 meses). PEP: Imunoglobulina em até 7 dias, associada à vacinação (aproveitar janela de oportunidade). Infecção perinatal: associar vacinação e aplicação de imunoglobulina em até 12 horas desde o nascimento. Para o diagnóstico: 1º passo: HBsAg
Doenças calculosas biliares: Colelitíase: cálculos na vesícula. Há dor há menos de 6 horas, apenas. Diagnóstico feito por USG (imagem hiperecogênica com sombra acústica). Tratar com colecistectomia VLP. Pacientes assintomáticos devem ser tratados se: vesícula em porcelana, associação com pólipo, cálculo maior que 25 mm; ou anemia hemolítica. Colecistite aguda: inflamação da vesícula. Dor há mais de 6 horas com sinal de Murphy positivo, febre, leucocitose e aumento de PCR. Diagnóstico por cintilografia biliar. Tratar com antibióticos e colecistectomia VLP em até 72 horas; se o quadro for grave, fazer cirurgia aberta. Complicações: gangrena com risco de perfuração; colecistite enfisematosa por Clostridium. Coledocolitíase: cálculo no colédoco. Há icterícia colestática intermitente sem vesícula palpável. O diagnóstico é feito com USG. Tratar com CPRE e, se necessário, colecistectomia VLP. Colangite aguda: inflamação do colédoco. Se o quadro não for grave, o paciente cursa com tríade de Charcot. Se grave, com a pêntade de Reynold. O diagnóstico é com USG ou CPRE. Tratar com antibióticos e CPRE para drenagem. Tríade de Charcot: febre, icterícia e dor abdominal. Pêntade de Reynold: febre, icterícia, dor abdominal, hipotensão e confusão mental. Síndromes colestáticas Neoplasias: Tumor periampular: em cabeça de pâncreas, ampôla de Vater e duodeno. Há icterícia colestática progressiva, perda ponderal e vesícula aumentada indolor à palpação. Diagnóstico por USG e confirmação por TC. Tratar com cirurgia de Whipple (duodenopancreatectomia). Colangiocarconima peri-hilar: vesícula murcha, com dilatação biliar intra- hepática, perda ponderal e icterícia colestática progressiva. Diagnóstico por USG e confirmação com TC. Subdividos conforme classificação de Bismuth.