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Este documento discute as características e necessidades específicas de alunos com síndrome de down na área de aprendizagem, incluindo dificuldades perceptuais, atenção, memória e motivação. Fornece estratégias e atividades para ajudar a melhorar o processamento de informações e a aprendizagem em diferentes áreas, como leitura, escrita, matemática e educação física.
O que você vai aprender
Tipologia: Notas de aula
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Não perca as partes importantes!
Região dos Lagos – Estado do Rio de Janeiro Secretaria Municipal de Educação Serviço de Orientação Pedagógica à Educação Especial Coordenação de Deficiências e Transtornos Globais do Desenvolvimento
A Síndrome de Down é uma deficiência de origem genética, causada por um acidente que pode ocorrer no óvulo, no espermatozóide ou após a união dos dois (ovo), provocando uma alteração cromossômica. Ocorre quando crianças nascem dotadas de três cromossomos 21, e não dois, como é normal. Isso leva à produção exagerada de proteínas, o que acaba por desregular a química do organismo e provoca sérios problemas, inclusive a deficiência intelectual. Todas as pessoas estão sujeitas a ter um filho com esta disfunção, independente da raça ou condição sócio-
econômica.
Pessoas com síndrome de Down podem ser alfabetizadas, a limitação cognitiva presente na
síndrome de down varia de pessoa para pessoa, alterando assim, o ritmo de aprendizagem, o
processamento de informação e também a memória visual, a memória auditiva, a atenção e a
motivação. Essas alterações tornam a aprendizagem diferente, mais lenta, mas não impossível.
Um ponto muito importante nas adaptações curriculares das crianças com Síndrome de Down é
a necessidade de decompor os objetivos em objetivos parciais. Precisamos analisar os passos
intermediários necessários para alcançar um objetivo final, de maneira que a criança possa
adquirir um determinado conteúdo sem lacunas e sem deixar de lado aspectos básicos que não
compreenda.
O que é deficiência intelectual??
É a limitação em pelo menos duas das seguintes habilidades: comunicação, autocuidado, vida no lar,
adaptação social, saúde e segurança, uso de recursos da comunidade, determinação, funções
acadêmicas, lazer e trabalho. O termo substituiu "deficiência mental" em 2004, por recomendação da
Organização das Nações Unidas (ONU), para evitar confusões com "doença mental", que é um
estado patológico de pessoas que têm o intelecto igual da média, mas que, por algum problema,
acabam temporariamente sem usá-lo em sua capacidade plena. As causas variam e são complexas,
englobando fatores genéticos, como a síndrome de Down, e ambientais, como os decorrentes de
infecções e uso de drogas na gravidez, dificuldades no parto, prematuridade, meningite e traumas
cranianos. Os Transtornos Globais de Desenvolvimento (TGDs), como o autismo, também costumam
causar limitações. De acordo com a Organização Mundial de Saúde (OMS), cerca de 5% da
população mundial tem alguma deficiência intelectual. Para auxiliar no desenvolvimento escolar do
aluno, faz-se necessária as adaptações curriculares, adequando os conteúdos e recursos á sua
realidade.
Desenvolvimento da estratégia – Adaptação Curricular
Existem cinco perguntas chaves que a equipe pedagógica e professores devem fazer na hora de realizar uma adaptação curricular:
O que é o que o aluno não consegue fazer? OBJETIVO.
Quais conteúdos são necessários para alcançar esse objetivo e o que o aluno já possui?
AVALIAÇÃO INICIAL.
Qual é a seqüência das aprendizagens? Qual é o passo mais estratégico para ajudar o aluno?
SEQÜÊNCIA, ORDEM, TEMPORALIZAÇÃO.
Como vou ensinar tudo isto? METODOLOGIA.
A ajuda tem sido eficaz? Tem alcançado o objetivo?
AVALIAÇÃO CONTINUA.
Mas à margem destas considerações gerais, na hora de desenvolver uma adaptação curricular em um aluno com Síndrome de Down, devemos ter em conta as características particulares destes, não obstante suas diferenças individuais. As pessoas com Síndrome de Down possuem umas peculiaridades que os diferenciam do resto dos alunos. Estas afetam a seu modo de receber e processar a informação, e, portanto é fundamental trabalhar de maneira especializada em cada uma destas áreas. Agora sabemos que os alunos com Síndrome de Down não se limitam a ser mais lentos que o resto, mas sim são diferentes. E é nestas diferenças sobre as que deve fundamentar a adaptação curricular. Estas diferenças estão em:
A percepção Os alunos com Síndrome de Down possuem dificuldades a nível perceptivo que afetam a assimilação dos estímulos que recebe. Para auxiliar a minimizar tais dificuldades, pode-se seguir as seguintes orientações: a) Mostrar os estímulos utilizando o maior número possível de vias sensoriais. Explorar ao máximo o canal visual utilizando imagens ou palavras escritas; b) Ao iniciar a atividade é importante que a criança manipule livremente o material, deste modo a aprendizagem será vivenciada e partirá da experiência do aluno. Depois, é necessário conversar com o aluno sobre o que farão, para finalizar, representa-se graficamente o que se fez e coloca-se uma etiqueta no conceito.
A atenção. Os alunos com Síndrome de Down apresentam muita dificuldades em fixar a atenção,distraem-se com muita facilidade. Por isso é importante: a) Dar instruções claras e precisas, pouco numerosas, assim como fazê-las acompanhadas do professor ou de um modelo; b) Começar com tarefas que requeiram pouco tempo de execução, a fim de que o tempo de atenção exigido para realizar a atividade seja breve, ir gradativamente aumentando o tempo de atenção; c) Elaborar atividades que prendam a atenção do aluno / motive-o, para que sua atenção se mantenha ativada. d) Pode-se utilizar jogos que trabalhem a atenção como o jogo “Cara a Cara”, jogos em que ele terá que observar uma imagem/ modelo e representar ou procurar um igual, jogo dos 7 erros, quebra cabeça, dominó, caça palavras / caça figuras...
Dominó das Cores Facilita a nomeação das cores, a discriminação visual e a correspondência um a um. As peças ampliadas permitem melhor manuseio aos alunos com dificuldade de preensão.
Dominó e fichas número x quantidades Auxilia na discriminação visual das quantidades relacionando-a ao numeral.
Dominó / caixa encaixe de figuras geométricas Permite a discriminação visual e tátil das figuras geométricas.
Dominó temático Auxilia o professor a trabalhar com temas desenvolvidos em aula. Ex: Meios de transporte, partes da planta, sistemas do corpo humano, alimentação...
Jogo da memória Auxilia o desenvolvimento da memória visual dentro de um espaço delimitado e permite trabalhar com a atenção concentrada, regras sociais, etc
Utilização alfabeto móvel Auxilia o desenvolvimento da memória visual e relação letra / som.
Ábaco de argolas Auxilia na compreensão do sistema de unidades, na aquisição da noção de cores
Percepção Visual
Memória
Sugestão Avental de Histórias: Após contar a história para o aluno, retirar um dos personagens e perguntar qual está faltando.
Leitura e Escrita
Jogos para o Computador e Sala de Aula
Estar Consigo: Utilizando o computador e a internet esse material oferece uma nova forma de atividade que estimula o desenvolvimento pedagógico dos alunos D. I. http://www.estarconsigo.com
Jecripe : Jogo cuja proposta é proporcionar entretenimento e auxiliar no estímulo de crianças com
Síndrome de Down. http://www.baixaki.com.br/download/jecripe.htm
Discovery Kids: http://www.discoverykidsbrasil.com/jogos
Smart Kids: http://www.smartkids.com.br/jogos-educativos
Classificar As Cores material: 1 dado, cartelas de cores. conteúdo: noção de cor, de quantidade e de conjunto As cartelas estão dispostas com a face colorida para baixo. A criança vira uma delas e separa os objetos daquela cor (tampinhas, carrinhos, etc). Não esquecer que a verbalização deve acompanhar constantemente a atividade, e a criança precisa aprender a justificar suas conclusões, pois só assim poderá incorporar o novo conhecimento. O professor deve estimular as reflexões: “Que cor você vai separar?”, “Que cores sobraram?”
Classificar Os Blocos Lógicos Classificar por seus atributos: cor, forma, tamanho, espessura, etc As Cores: vermelho, azul e amarelo. As formas: quadrado, retângulo, círculo e triângulo. Tamanhos: grande e pequeno Espessuras: grosso e fino
Jogo Cor e Quantidade material: cartelas de cores, 1 dado, pinos coloridos (ligue-ligue) conteúdo: noção de cores e quantidade. A professora apresenta uma caixa com as cartelas coloridas. A criança joga o dado e pega uma cartela. Ela deverá pegar os pinos de acordo com o que sair (por exemplo, se ela tirar uma cartela verde e no dado tirar 5, deverá pegar 5 pinos verdes). Ganha o jogo quem tiver mais pinos depois de terminada a ultima rodada combinada.
Jogo dos Atributos material: cartelas de cores (3), cartela de formas (4), cartelas de tamanho (2) e cartelas de espessura (2) - conteúdo: cor, forma, tamanho, espessura, contagem, quantidade A professora dispõe as cartelas com a face para baixo e a criança vira uma. Todas as peças com aquela característica deverão ser separadas. Na etapa seguinte, serão virados dois cartões, a criança deverá então separas as peças que apresentam os dois atributos. E vai aumentando gradativamente o número de atributos que o aluno deverá procurar em uma mesma peça.
Atividades que Colaboram para o Desenvolvimento da Criança
Flexibilização Curricular
Conteúdo: Números racionais - 5º Ano de Escolaridade
Objetivos Relacionar composições e decomposições de quantidades de dinheiro utilizando diferentes moedas e estabelecendo equivalências entre elas. Relacionar representações fracionárias e decimais.
Conteúdos Reconstrução de uma quantia de dinheiro usando moedas variadas. Escritas de expressões que representam equivalências entre quantidades. Análise da informação contida na notação decimal. Adição e subtração em problemas envolvendo preços em reais.
Material necessário: Calculadora, lápis e papel.
Desenvolvimento 1ª etapa: Para introduzir ou retomar a relação entre representações fracionárias e decimais, proponha situações envolvendo o contexto do dinheiro. Forme duplas e apresente um problema usando moedas dos seguintes valores: R$ 1,00, R$ 0,50, R$ 0,10, R$ 0,05 e R$ 0,01. Proponha que os alunos escrevam três maneiras de pagar R$ 3,75 (informem que eles podem usar várias moedas de um mesmo valor). Discuta as respostas com todos e peça que cada um cite duas maneiras de formar R$ 0,87 e R$ 2,08. Analise com a classe as possibilidades, incluindo os erros. Por exemplo, formar R$ 2,08 com 28 moedas de 10 centavos. Discuta os equívocos e peça que digam se estão de acordo e justifiquem. Anote no quadro-negro R$ 0,87 e R$ 2,08 e discuta a diferença entre o 8 de 0,87 e o 8 de 2,08.
Flexibilização de recursos: O aluno pode ter como mote para as atividades o uso de folhetos de propaganda de supermercados, que se referem a um contexto conhecido e ajudam a lidar com situações da vida prática envolvendo números com vírgula. Se preferir, apresente esse material a todos.
2ª etapa: Pergunte à garotada quantas moedas de 10 centavos são necessárias para pagar as seguintes quantias: R$ 1,00, R$ 2,00, R$ 5,00, R$ 3,50. Depois, peça que digam como pagar as mesmas quantidades com moedas de 50 centavos, de 25 centavos e de 1 centavo. Discuta se em todos os casos foi necessário fazer contas ou se encontraram outro jeito. Flexibilização de tempo: No início de cada aula, retome o que foi feito na aula anterior. A repetição ajuda na compreensão
3ª etapa :Para que a turma reconheça que 10 centavos equivalem a 1/10 de real e que 1 centavo é igual a 1/100 de real, organize duplas e peça que dividam igualmente R$ 1,00 por dez crianças. Proponha também que registrem os resultados com frações. Proponha que pensem no que aparecerá no visor da calculadora se fizerem o cálculo 1 : 10. Eles anotam o resultado e depois conferem na calculadora. Anote as conclusões no quadro e peça que copiem: 10 centavos = R$ 0, = R$ 1/10; 1 centavo = R$0,01 = R$ 1/100. Para estender esse recurso, proponha que façam o mesmo com R$ 2,00, R$ 5,00, R$ 8,00, R$ 2,50, R$ 0,80 e R$ 0,10. Oriente os alunos a registrar os resultados utilizando frações.
Flexibilização de recursos: Se necessário, priorize o uso da calculadora como recurso para a realização das operações.
Flexibilização de conteúdos: Retome o uso da calculadora e adeque o conteúdo para as competências do aluno, por exemplo, apresentando frações que já são de seu domínio.
4ª etapa: Hora de generalizar o recurso utilizado no contexto do dinheiro. Peça que resolvam os seguintes cálculos: 1 : 10, 4 : 10, 7 : 10, 2 : 10, 5 : 10 e 8 : 10. Depois, escrevam o resultado com frações e com números com vírgula. Proponha que observem que com base em cada divisão feita é possível deduzir o resultado de uma multiplicação por 10. Por exemplo: como 2 : 10 = 0,2, se deduz que 0,2 x 10 = 2.
Flexibilização de conteúdos: Dê números com vírgulas com foco só no sistema monetário.
Avaliação: Retome as anotações sobre a divisão de 1:10. Proponha que se apoiem no que sabem sobre dinheiro e reflitam sobre as seguintes relações: 1 : 100 = 0,01, 0,1 : 10 = 0,01, 0,01 x 10 = 0,1, 0,1 x 10 = 1 e 0,01 = 1/100. Escreva essas relações no quadro e peça que expliquem cada uma delas.
Flexibilização de conteúdos: O aluno pode ir à cantina para conferir preços e realizar cálculos sobre o troco.
Flexibilização de recursos: Se necessário, proponha o uso da calculadora.
Fonte Atividades adaptadas do material Matemática Fracciones y Números Decimales: 4to grado, elaborado por Cecilia Lamela e Dora Carrasco
Conteúdo: Termologia e dilatação térmica - 9º Ano de Escolaridade
Objetivos Conhecer como funciona um termômetro. Construir e calibrar um “termômetro” simples. Acompanhar a transferência de energia térmica pela condução.
Materiais necessários: Álcool, becker, rolha, tubo capilar, gelo para resfriamento, água aquecida, tubo de ensaio, régua, caneta, corante e copos.
Desenvolvimento: 1ª etapa: Prepare um copo com água à temperatura de 50 ºC (quente), outro a 35 ºC (morna) e o último a 20 ºC (fria), utilizando o termômetro longe da turma. Mostre os copos e pergunte em qual deles está a água mais quente e a mais fria. Eles podem propor colocar o dedo neles. Chame dois alunos e peça que um sinta a água quente e o outro a fria e, em seguida, que ambos informem a temperatura dela. Um vai dizer que está quente e o outro fria. Peça que cada um ponha o mesmo dedo na água morna e informe a temperatura. O que estava em contato com a quente deve dizer que ela está fria e o que tinha sentido a fria vai dizer que está quente. Conclusão: o corpo humano não é um bom instrumento para medir a temperatura da água. Se ninguém se lembrar do termômetro, apresente-o e sugira que expliquem como ele funciona.
2ª etapa: Mostre que, no termômetro, a coluna do líquido sobe ao colocarmos a mão em contato com o bulbo, indicando o aumento de temperatura. Ao colocar o bulbo na água gelada, a coluna desce. Pergunte se o líquido no interior do termômetro (substância termométrica) poderia ser água. Lembre que abaixo de 0 ºC a água congelaria. Forme grupos e peça que construam um “termômetro” com álcool como substância termométrica para que não congele. Eles devem encher o tubo de ensaio com o líquido e acrescentar corante para facilitar a visualização. Depois, fechar o tubo com uma rolha transpassada com um capilar. Pergunte: por quê, ao colocar a mão em contato com o tubo de ensaio, o álcool sobe pelo capilar? Eles devem perceber que o volume do álcool aumenta quando é aquecido, indicando a dilatação térmica.