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Às vezes, a dispnéia é provocada por atividades que exigem mínimos esforços, como o ato de falar mais alto e mais depressa. Page 12. A dispnéia de decúbito é a ...
Tipologia: Notas de estudo
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PAULO EVORA
SINAIS E SINTOMAS EM
CARDIOLOGIA
DISPNÉIA
EDEMA
CIANOSE
SÍNCOPE
PALPITAÇÕES
DOR TORÁCICA
DISPNÉIA
Conceito: É a consciência da necessidade de
Na linguagem dos pacientes a dispnéia recebe
Diferenciar dispnéia de astenia e de
Eficiente comando nervoso pelos centros respiratórios e quimioreceptores centrais e periféricos.
Adequada resposta dos músculos respiratórios aos comandos nervosos.
Boa complacência pulmonar.
Ampla permeabilidade das vias aéreas.
A anormalidade de um ou mais destes setores pode levar à dispnéia.
Em qualquer hipótese, a dispnéia é caracterizada por uma ativação excessiva ou anormal dos centros respiratórios no tronco cerebral. Esta ativação ocorre através das seguintes vias e estruturas :
Receptores intratorácicos, via vago.
Nervos somáticos aferentes (musculatura torácica e parede torácica).
Quimioreceptores no cérebro, corpos carotídeos e aórticos.
Centros corticais superiores.
Fibras aferentes no nervo frênico.
A dispnéia pode ser atribuída a causas :
Pulmonares
Cardíacas
Metabólicas (acidoses diabética e urêmica)
Condições que alteram a ventilação
Psíquicas (dispnéia suspirosa).
A dispnéia no cardiopata indica uma congestão pulmonar decorrente da insuficiência ventricular esquerda, apresentando características próprias quanto à duração, evolução, relação com esforço e posição adotada pelo paciente, que permitem reconhecer os seguintes tipos:
dispnéia de esforço dispnéia de decúbito dispnéia paroxística
A dispnéia de esforço é o tipo mais comum na insuficiência ventricular esquerda. A análise da relação com esforços deve levar em conta, em primeiro lugar, as atividades habituais exercidas pelo paciente. Isto porque, para um trabalhador braçal, exercício pesado é algo diferente do que é entendido por uma pessoa de vida sedentária.
Quando um cardiopata relata dispnéia aos grandes esforços, significa que passou a ter dificuldade respiratória ao executar uma atividade anteriormente feita sem qualquer desconforto. Por exemplo, escadas que eram galgadas sem problemas passam a provocar falta de ar. Não consegue andar depressa, subir uma rampa, executar trabalhos costumeiros ou praticar um esporte para o qual estava treinado. A dispnéia aos médios esforços é a que surge durante a realização de exercícios físicos de intensidade mediana, tais como andar em local plano a passo normal ou subir alguns degraus, mesmo devagar. A dispnéia aos pequenos esforços é a que ocorre ao fazer exercícios leves, como tomar banho, trocar de roupa, mudar de posição na cama. Às vezes, a dispnéia é provocada por atividades que exigem mínimos esforços, como o ato de falar mais alto e mais depressa.
A dispnéia paroxística ocorre com mais freqüência à noite, justificando, por isso, a clássica denominação de dispnéia paroxística noturna.
Sua característica principal consiste no fato de o paciente poder dormir algumas horas, acordando de madrugada, com intensa falta de ar, acompanhada de sufocação, tosse seca e opressão torácica, que o obriga a sentar-se na beira da cama ou levantar-se. Durante a crise dispnêica pode haver broncoespasmo, responsável pelo aparecimento de chiadeira cuja causa é a congestão da mucosa brônquica. Nestas condições recebe a denominação de asma cardíaca. Nas crises mais graves, além da intensa dispnéia, surge tosse com expectoração espumosa, branca ou rósea, cianose, respiração ruidosa pela presença de sibilos e estertores finos. Este conjunto de sintomas caracteriza o edema agudo de pulmão, a condição mais grave da congestão pulmonar, que põe em risco a vida do paciente. Os pacientes que apresentam falência ventricular esquerda aguda, conseqüência de crise hipertensiva ou de infarto do miocárdio ou que têm uma obstrução a nível da valva mitral - estenose mitral - são os mais propensos a desenvolverem o quadro de edema agudo de pulmão.
EDEMA
As expressões "inchaço" e "inchume" são as mais usadas pelos pacientes para relatar este sintoma. No edema da
insuficiência cardíaca o acúmulo de líquido
pode ocorrer com aumento de até 10% do peso corporal total, sem que apareçam sinais evidentes de edema. Aliás, aumento brusco do peso corporal permite suspeitar de retenção líquida, antes de o edema tornar-se clinicamente detectável.
EDEMA
Localiza-se primeiramente no membros inferiores, pela ação da gravidade, iniciando-se em torno dos maléolos. À medida que vai progredindo, atinge as pernas e as coxas. Por influência da gravidade, o edema cardíaco aumenta com o decorrer do dia, atingindo máxima intensidade à tarde; daí a denominação de edema maleolar vespertino. Diminui ou desaparece com o repouso noturno. Com o agravamento da função do ventrículo direito o edema atinge o corpo todo, inclusive o rosto, quando recebe a denominação anasarca. Nos pacientes que permanecem acamados, o edema localiza- se predominantemente nas regiões sacral, glútea, perineal e parede abdominal.
trepopnéia, asma cardíaca, edema agudo do pulmão.
ascite e derrame pleural.
epigástrio.
diminuída, coma.
arritmias.
CIANOSE