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Resumo sobre sífilis congênita, avaliação do RN e tratamento.
Tipologia: Resumos
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Não perca as partes importantes!
Infecções congênitas são aquelas transmitidas pela via hematogênica transplacentária.
A maioria dos RN é ASSINTOMÁTICO durante o nascimento. A suspeita se dá com a doença ou com sorologia materna!
O risco da transmissão é maior no 3º trimestre (placenta mais desenvolvida), mas a gravidade é maior quando essa transmissão é mais precoce (organogênese mais incompleta).
IgM positiva no RN = infecção
IgG positivo no RN = pode ser IgG materna
SÍFILIS CONGÊNITA
Agente: TREPONEMA PALLIDUM. Pode ser transmitida em qualquer fase da doença, mas ocorre principalmente na sífilis PRIMÁRIA.
Clínica: maioria é assintomática, podendo haver sintomas inespecíficos como hepatomegalia, icterícia, exantema, coriorretinite, microoftalmia.
SÍFILIS PRECOCE (< 2 ANOS):
Rinite sifilítica: obstrução + secreção serossanguinolenta (diagnostico diferencial com sinusite bacteriana).
Lesões mucosas: placas mucosas, condiloma plano tipicamente ao redor do anus (cuidado para não confundir com violência sexual);
Lesões cutâneas: pÊnfigo palmoplantar (exantema vesicobolhoso). Todas as lesões cutâneas são ricas em treponema.
Lesões ósseas:
SÍFILIS TARDIA (> 2 ANOS):
Fronte olímpica, nariz em sela, rágades sifilítica, alterações dentarias (Hutchinson e molar em amora), tíbia em sabre, articulação de Clutton, ceratite intersticial.
Avaliação clínica + VDRL de sangue periférico + hemograma + LCR + RX de ossos longos + avaliação hepática e eletrólitos.
Obs: sempre solicitar esses exames, mesmo que o RN esteja assintomático.
VDRL (teste não treponêmico): avalia a atividade da doença e grau de lesão tecidual. Deve ser obtido do sangue periférico (não fazer no cordão umbilical); Hemograma: anemia, plaquetopenia, leucocitose ou leucopenia. LCR: neurossífilis se VDRL + (qualquer titulação) ou celularidade > 25 ou proteinorraquia > 150. RX de ossos longos: steocondrite ou periostite.
TRATAMENTO
TRATAMENTO ADEQUADO PARA A MÃE
Penicilina benzatina (se alergia: dessensibilização > eritromicina);
Adequada para a fase da doença:
Iniciado em até 30 dias antes do parto;
Avaliado risco de reinfecção (parceiro tratado, outros parceiros, manteve relação sexual). Obs: só a informação de que o parceiro foi tratado não significa tratamento inadequado.
Avaliar queda do VDRL: os títulos de VRDL permitem avaliar o grau de atividade da doença;
SITUAÇÃO 1: MÃE NÃO TRATADA OU INADEQUADAMENTE TRATADA
Por definição, a criança é um caso de sífilis congênita notificar, realizar todos os exames e tratar todos os casos.
Pedir o VDRL do RN.
ACOMPANHAMENTO:
VDRL seriado: 1, 3, 6, 12 e 18 meses. Parar se 2 consecutivos negativos.
Diminuição na titulação do teste com 3 meses e negativação aos 6 meses em crianças adequadamente tratadas.
Retratamento ou nova investigação se elevação de títulos
Teste treponêmico não é obrigatório. Se reagente após 18 meses, confirma o diagnóstico de sífilis congênita, enquanto um resultado não reagente não afasta o diagnóstico nos casos em que o tratamento foi realizado de forma precoce.
Repetir testes imunológicos e reavaliação, se observados sinais clínicos compatíveis com sífilis congênita.
Se o LCR do RN esteve alterado, repetir a cada 6 meses, até sua normalização.
Avaliação neurológica, auditiva e visual semestral nos primeiros 2 anos.
Crianças tratadas inadequadamente: convocar a criança para reavaliação. Se alterações, reiniciar tratamento conforme o caso.