Docsity
Docsity

Prepare-se para as provas
Prepare-se para as provas

Estude fácil! Tem muito documento disponível na Docsity


Ganhe pontos para baixar
Ganhe pontos para baixar

Ganhe pontos ajudando outros esrudantes ou compre um plano Premium


Guias e Dicas
Guias e Dicas

Séries Geométricas e os Números Complexos, Manuais, Projetos, Pesquisas de Matemática

Um pequeno artigo sobre séries geométricas envolvendo números complexos.

Tipologia: Manuais, Projetos, Pesquisas

2017

Compartilhado em 13/05/2017

rodrigo-rabelo-goncalez-9
rodrigo-rabelo-goncalez-9 🇧🇷

4.7

(6)

5 documentos

1 / 14

Toggle sidebar

Esta página não é visível na pré-visualização

Não perca as partes importantes!

bg1
1
Séries Geométricas e os Números Complexos.
Autor: Rodrigo R. Gonçalez
1. Introdução.
Para a introdução deste trabalho, bastava uma motivação simples e singular de estudar a forma
e o desenvolvimento de determinadas Sequências e Séries Geométricas, as quais possuem tal
belo comportamento, irregular e sorrateiro, quando seus termos se aproximam do infinito.
O objetivo deste, portanto, consiste em verificar alguns resultados interessantes ao obtermos
Progressões e Séries Geométricas com os Números Complexos. Portanto, a ênfase é
verificarmos o que acontece quando os termos e a razão de tais sequências são complexos e
obtermos resultados.
Seja uma sequência geométrica na forma 1,
n
n
x w z n
, tal que , ;
z w z a bi
.
Sabemos, pelo Binômio de Newton, que:
1
1 ( 1)
0
1
( ) ( )
n
n n k k
k
n
a bi a bi
k
, k
Ou seja,
pf3
pf4
pf5
pf8
pf9
pfa
pfd
pfe

Pré-visualização parcial do texto

Baixe Séries Geométricas e os Números Complexos e outras Manuais, Projetos, Pesquisas em PDF para Matemática, somente na Docsity!

Séries Geométricas e os Números Complexos.

Autor: Rodrigo R. Gonçalez

1. Introdução.

Para a introdução deste trabalho, bastava uma motivação simples e singular de estudar a forma

e o desenvolvimento de determinadas Sequências e Séries Geométricas, as quais possuem tal

belo comportamento, irregular e sorrateiro, quando seus termos se aproximam do infinito.

O objetivo deste, portanto, consiste em verificar alguns resultados interessantes ao obtermos

Progressões e Séries Geométricas com os Números Complexos. Portanto, a ênfase é

verificarmos o que acontece quando os termos e a razão de tais sequências são complexos e

obtermos resultados.

Seja uma sequência geométrica na forma

1

,

n

n

x w z n

    , tal que z w,   ;z  a bi.

Sabemos, pelo Binômio de Newton, que:

1

1 ( 1)

0

n

n n k k

k

n

a bi a bi

k

  

, k  

Ou seja,

1

( 1) 1 0 2

0

3 2 4 3 2

0 1

1

( 1)

0

1 1 1

( ) ( ) ( )

0 1

1 1 1

( ) ( ) ... ( )

2 3 2

1

( )

1

1 1

( )

0

n

n k k n n

k

n n n

n

n

n k k

k

n n n

a bi a bi a bi

k

n n n

a bi a bi a bi

n

n

a bi

n

n n

a bi a

k

   

  

 

 ^   ^    

        

     

 ^   ^    

          

      

  

  

  

 ^    

    

   

1 2

3 2 4 3 5 4

6 5 7 6 2

1 1

1

( )

1

1 1 1

2 3 4

1 1 1

...

5 6 2

1

1

n n

n n n

n n n n

n n

n

a bi

n n n

a b a b i a b

n n n

a b i a b a b i

n

n

b i

n

 

  

  

 

  

   

 

 ^   ^    

         

     

 ^   ^    

           

      

  

  

  

Desenvolvendo este binômio, observamos que os termos de ordem par são independentes de i

e os termos de ordem ímpar são dele dependentes. Ou seja, os termos de ordem par constituem

a parte real do binômio, e os termos de ordem ímpar a parte imaginária. Tomando um k   ,

pode-se provar que:

1

(2 1) 2

,

0

1

(2 2) 2 1

,

0

1

, ,

n

k n k k

n k

k

n

k n k k

n k

k

n

n k n k

n

R a b e

k

n

I a b

k

a bi R i I

 

  

Logo, podemos escrever o termo geral de nossa sequência geométrica em função de uma raiz

complexa da forma:

n 1 ^ n k, n k, 

x  x  R  i I

Se o primeiro termo for um complexo da forma 1

x  w  c  di, temos:

cos | | cos

| | cos (| | ) | | (cos )

b

sen b z sen

z

a

a z

z

z a bi z z z sen i z z i sen

Temos que:

| | | | | | | | ... | |(cos )(cos )...(cos )

| | (cos )

n

n vezes n vezes

n n n

z z z z z z i sen i sen i sen

z z i sen

2 2 2 2

2 2

2 2

2

(cos ) cos 2 cos

cos (2 cos )

cos 1 cos (2 )

(2 cos 1) (2 )

cos(2 ) (2 )

i sen i sen i sen

sen i sen

i sen

i sen

i sen

3 3 2 2 2 3 3

3 2 2 3

3 2 2 3

3 2 2 3

(cos ) cos 3 cos 3 cos

cos 3 cos 3 cos

cos 3 cos (3cos )

(cos 3 cos ) (3 cos )

cos(3 ) (3 )

i sen i sen i sen i sen

sen i sen isen

sen i sen sen

sen i sen sen

i sen

E

, , (cos ) cos ( ) ( )

n

m geral por indução prova  se que  i sen   n  i sen n

Portanto,

| | (cos ( ) ( ))

n n

z  z n   i sen n  

1 2

1

2 2 2

1

1

| | (cos ( ) ( )) (cos )

| | (cos ) (cos )

| | (cos ( ) cos cos( ) cos ( ) ( )

cos

| | [(cos ( ) cos ( ) )

n n

n

n

n

n

Seja

z z n i sen n i sen

z z i sen i sen

z n i n sen i sen n i sen n sen

z

i sen

z n sen n sen i

z

2 2

( ( ) cos cos( ))]

cos

sen n sen n

sen

2 2

1 1

cos 1

cos ( ) cos ( ) cos ( ) cos[( 1) ]

( ) cos cos( ) ( ) [( 1) ]

| | (cos[( 1) ] [( 1) ])

n n

Temos que

sen

n sen n sen n n

sen n sen n sen n sen n

Substituindo em

z z n i sen n

 

Observando os cálculos mediante o Binômio de Newton e a Fórmula de De Moivre, podemos

fazer algumas comparações pertinentes e importantes.

1

, ,

1

, ,

Re( ) : | |

Re( ) :

Im( ) : | |

Im( ) :

n

n

n n k n k

n

n

n n k n k

x z c c d s

x c R d I

x z c s d c

x c I d R

 

 

De acordo com as observações, podemos comparar tais resultados:

1 1

, ,

1 1

, ,

| | c c | | (1)

n n

n k n k

n n

n k n k

z R z R

z s I s z I

 

 

 

 

Demonstração: Utilizando a relação fundamental da trigonometria, obtemos:

2 2

2 2 1 1

2 2 2 2 2 2

, ,

1 1 2 2 2 2 2 2

, ,

1 2 2 2 2 2 1

, ,

c 1

n n

n k n k

n n

n k n k

n n

n k n k

s

a b I a b R

a b I a b R

I R a b z

 

 

 

 

3. Séries de Taylor.

A série de Taylor associada a uma função infinitamente diferenciável (real ou complexa)

definida em um intervalo aberto ( a  r, a  r), é a série de potências dada por:

( ) '' ( )

' 2

0

n n

n n

n

f a f a f a

f x x a f a f a x a x a x a

n n

Onde, n! é o fatorial de n e

( )

( )

n

f a denota a n-ésima derivada de f no ponto a.

Tomando a série de Taylor para compor funções, temos que, se a  0 :

( ) '' ( )

' 2

0

n n

n n

n

f f f

f x x f f x x x Série de Maclaurin

n n

2 3 4

( 1) 2 3 4

0

2 3 4 5

( 1)( ) 2 3 4 5

2 4

2 4

[( 1) ] ,

n x

k

k

n i

x x x

e n x n n n

n x x

k

Para x i temos

e n i n i n n n

n n i

3

3

( 1)( )

cos [( 1) ] [( 1) ]

n i

n n

e n i sen n

Mas,

1

1 (2 1) 2

0

1

1 (2 2) 2 1

0

cos[ ( 1) ] | | ( 1)

[ ( 1) ] | | ( 1)

n

n k n k k

k

n

n k n k k

k

n

n z a b

k

n

sen n z a b

k

  

   

Então:

1

( 1)( ) 1 (2 1) 2

0

1

1 (2 2) 2 1

0

1 1

1 (2 1) 2 (2 2) 2 1

0 0

n

n i n k n k k

k

n

n k n k k

k

n n

n k n k k k n k k

k k

n

e z a b

k

n

i z a b

k

n n

z a b i a b

k k

   

   

 

     

 

 ^  

1 1

( 1)( ) 1 1

1

( 1)( )

n n

n i n n

n

n i i i

z a bi

e z z

z z

e e z z e

z z

  

 

  

De fato, comprova-se o resultado esperado:

( 1)( )

1 1 ( 1)( )

cos [( 1) ] [( 1) ]

n i

n n n i

e n i sen n

z z e

  

4. Relação de Euler e o Limite de Uma Sequência.

O número de Euler pode ser obtido mediante o limite de uma sequência (^ ) n

x (^) , tal que:

1 lim

n

n n n

x x e

n

 

Ao tomarmos um número p   , podemos provar facilmente, utilizando as propriedades de

limites no infinito, que:

2 3 4

0

1

n n

x

n

n

x x x x x

e x x

n n

e

n n

Que nos fornece um resultado interessante, mostrando que o número de Euler pode ser obtido

pela soma infinita da série

n!

5. Retomando Resultados.

Obtivemos resultados belíssimos anteriormente, dentre os quais:

1

( 1)( )

1 1 ( 1)( )

) | | [( cos[( 1) ] [( 1) ]) ( [( 1) ] cos[( 1) ])

) cos [( 1) ] [( 1) ]

n

n

n i

n n n i

i x z c n d sen n i c sen n d n

ii e n i sen n

iii z z e

  

Dada uma progressão geométrica infinita, de termos e razão complexos,

1

,

n

n

x w z n

    , tal que z  a  bi e w  c  di, monótona e convergente, a qual gera um

número real puro. Devemos ter:

lim Re n n

S



Seja r um número real. Temos:

1

( )

lim

n n

a

S r

q



( )

lim

( ) (1^ ) ( )(1 ) ( )

n n

w c di

S r r

z a bi

c di a^ bi c di a c di bi

r

a bi a bi a bi

c ac di adi bci bd c ac bd i d ad bc

r

a a b a b a



 ^     

Assim devemos ter:

d  ad  bc 0 para que r seja um número real puro.

d ad bc 0

d ad bc

ad d bc

bc

d

a

d a( 1)

c

b

b a( 1)

b

c

 ou 1

bc

a

d