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Semiotécnica do Tórax, Resumos de Medicina

Resumo bem detalhado com imagens do passo a passo de como é feito a semiotécnica e semiologia do tórax.

Tipologia: Resumos

2024

À venda por 27/06/2024

thceles
thceles 🇧🇷

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SEMIOTÉCNICA DO TÓRAX
Ângulo de Louis: união do
manúbrio com o corpo externo
arco costal.
Ângulo Costal ou de Charpey: entre
o gradil costal.
Pulmão: 7ª costela (esquerdo) e 6ª a 7ª (direito).
EXAME FÍSICO DO TORÁX:
Inspeção: estática (óssea e muscular) e dinâmica
(respiratória).
Palpação: avaliação muscular, óssea, expansão e
abalamento.
Percussão: toques para ver som gerado.
Ausculta: com estetoscópio.
INSPEÇÃO: ideal que o paciente esteja desnudo, sentado
ou deitado, avaliando o estado da pele e estruturas
superficiais da parede torácica.
Estática: forma do tórax e anomalias congênitas
ou adquiridas.
Dinâmica: movimentos respiratórios (exame
físico).
Var i a ç õ e s : idade, sexo, biotipo etc.
Ângulo Costal:
Longilíneoângulo menor que 90º - tórax mais
alongado.
Normolíneoângulo de 90º.
Brevelíneo acima de 90º - tórax mais curto.
RITMO RESPIRATÓRIO
Considerado rítmico quando existe uma proporcionalidade
entre a expiração e a inspiração. A modificação ritmos
patológicos:
Ritmo de Cheyne-Stokes: caracterizado por um momento
de apneia, seguido de uma respiração com aumento de
amplitude, até alcançar um pico e, em seguida, há uma
redução até um novo momento de apneia.
Ritmo de Kusmaull: (1) inspirações de amplitude
progressivamente maiores, intercaladas com momentos de
amplitudes rápidas e breves; (2) uma apneia
inspiratória; (3) uma expiração com amplitude
progressivamente maiores, intercaladas com momentos de
amplitudes rápidas e breves; (4) há uma apneia expiratória.
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SEMIOTÉCNICA DO TÓRAX

Ângulo de Louis: união do manúbrio com o corpo externo – 2º arco costal. Ângulo Costal ou de Charpey: entre o gradil costal. Pulmão: 7ª costela (esquerdo) e 6ª a 7ª (direito). EXAME FÍSICO DO TORÁX:

  • Inspeção: estática (óssea e muscular) e dinâmica (respiratória).
  • Palpação: avaliação muscular, óssea, expansão e abalamento.
  • Percussão: toques para ver som gerado.
  • Ausculta: com estetoscópio. INSPEÇÃO: ideal que o paciente esteja desnudo, sentado ou deitado, avaliando o estado da pele e estruturas superficiais da parede torácica. - Estática: forma do tórax e anomalias congênitas ou adquiridas. - Dinâmica: movimentos respiratórios (exame físico). Variações: idade, sexo, biotipo etc. Ângulo Costal: - Longilíneo – ângulo menor que 90º - tórax mais alongado. - Normolíneo – ângulo de 90º. - Brevelíneo – acima de 90º - tórax mais curto. RITMO RESPIRATÓRIO Considerado rítmico quando existe uma proporcionalidade entre a expiração e a inspiração. A modificação ritmos patológicos: Ritmo de Cheyne-Stokes: caracterizado por um momento de apneia, seguido de uma respiração com aumento de amplitude, até alcançar um pico e, em seguida, há uma redução até um novo momento de apneia. Ritmo de Kusmaull: (1) há inspirações de amplitude progressivamente maiores, intercaladas com momentos de amplitudes rápidas e breves; (2) há uma apneia inspiratória; (3) há uma expiração com amplitude progressivamente maiores, intercaladas com momentos de amplitudes rápidas e breves; (4) há uma apneia expiratória.

Ritmo de Biot: momento de apneia, seguida de movimentos respiratórios anárquicos e dessincronizados. É causado pelas mesmas causas neurológicas que o ritmo de Cheyne-Stokes, como trauma cranioencefálico, no entanto, aparece mais em lesões mais severas. Ritmo suspiroso : movimentos respiratórios de amplitude normais, intercalados com movimentos de inspiração e expiração de grandes amplitudes – os considerados suspiros. É característico de alterações de humor, como ansiedade.

PERCUSSÃO: origina vibrações com características próprias quanto intensidade, timbre e tonalidade, dependendo da estrutura anatômica, observando o som obtido e a resistência da região golpeada. Técnicas Utilizadas: Percussão Direta: dois golpes diretos e rápidos na região, com dedos em garra – usado em lactantes e regiões sinusais. Percussão digitodigital (mais utilizada): apenas um dedo toca na região, dois golpes seguidos (secos e rápidos), com movimento apenas do punho, com o paciente deitado ou não. Avaliar ruído gerado e resistência oferecida, relação entre macicez e maior resistência, hipersonoridade ou timpanismo e menor resistência. Punho-percussão: na região do flanco (rins), com a mão fechada ou estendida, para avaliar sensação de dor (Sinal de Giordano). Percussão com a borda da mão: bater com a borda ulnar da mão no final das costelas, observando sensação de dor. Percussão por piparote: exame do abdome, capta ondas liquidas, usada na pesquisa de ascite. Iniciar Percussão do Tórax: face anterior, depois laterais e depois posterior, comparando simétricas.

  • Faces anterior e laterais: sentado ou deitado.
  • Face posterior: sentado. Área de projeção do coração, fígado e baço: maciço ou submaciço. Área de projeção do fundo do estômago (Espaço de Traube): timpânico, igual um tambor. Nas demais regiões: sonoridade pulmonar ou claro pulmonar (claro atimpânico). Som nas faces anterior e laterais, mais intensa que na posterior; no ápice direito, mas claro que o esquerdo; nas bases, menos intenso que o resto do tórax. Alteração na Percussão do Tórax
  • Timpânico: ar aprisionado no espaço pleural ou grande cavidade intrapulmonar, som semelhante ao do espaço de Traube.
  • Submacicez e Macicez: redução ou ausência de ar nos alvéolos pulmonares.
  • Hipersonoridade Pulmonar: aumento de ar nos alvéolos pulmonares.

AUSCULTA: método semiológico básico no exame físico dos pulmões realizada com o auxílio de um estetoscópio. Sons Pulmonares: Como auscultar: Em silêncio, com o paciente sentado, iniciar pelas bases, comparando as regiões de cada lado do pulmão, movimentando o estetoscópio em linhas horizontais de um segmento pulmonar a outro em cada hemitórax e em todo ciclo ventilatório. Paciente com a região despida, solicitar que inspire mais profundamente que o habitual com a boca e expiração devagar. Caso o paciente não possa se sentar, deve-se segurá-lo ou colocá-lo em decúbito lateral e auscultar um hemitórax por vez. Fossas supra e subclaviculares: ouve sons dos ápices pulmonares. Tipos de ausculta: Ausculto Pulmonar: exame comparativo (técnica de Barra Grega). Com o estetoscópio sobre o tórax do paciente e solicitando que inspire e expire. Sons Normais: — Murmúrio vesicular (inspiração > expiração): som normal escutado no pulmão, tem maior intensidade na parte antero superior, nas axilas e nas regiões infraescapulares, sofre variações de intensidade conforme espessura da parede torácica, obesidade ou hipertrofia muscular. Diminuição por: pneumotórax (ar), derrame pleural (líquido), espessamento pleural (tecido sólido), enfisema pulmonar, obstrução das vias aéreas e dor torácica. — Som broncovesicular (inspiração = expiração): respiração brônquica com as do murmúrio vesicular. — Som traqueal (inspiração < expiração): produzido pela passagem do ar através da fenda glótica e na própria traqueia, audível na região anterior do pescoço, na traqueia e no esterno. Sons anormais: Contínuos

  • Roncos: por uma obstrução devido à presença de muco, broncoespasmos, edema, compressão externa ou interna dos brônquios grandes e médios. São curtos, graves e predominantemente expiratórios.
  • Sibilos: ocorrem devido a alguma obstrução parcial de brônquios pequenos e bronquíolos. São sons mais contínuos e musicais, agudos e podem ser disseminados (quando auscultados em todo o pulmão) ou localizados (quando auscultados em apenas um foco de ausculta).
  • Estridor: ocorre devido à obstrução parcial de laringe e tranqueia, é um som bastante intensificado na respiração forçada. Pacientes que apresentam coqueluche, edema de glote ou câncer da laringe apresentam esse tipo de som. Descontínuos:
  • Estertores finos ou crepitantes: ocorrem devido à presença de exsudato ou líquido dentro do parênquima pulmonar. É um som presente no final da expiração, agudo, curto e auscultado principalmente em base pulmonar devido à ação da gravidade. Pacientes que apresentam síndrome consolidativa, como pneumonia, apresentam esse som.
  • Estertores grossos ou bolhosos: ocorrem devido à presença de exsudato ou líquido no parênquima pulmonar, mas de maior consistência. Estarão presentes durante o início da inspiração e durante toda a expiração. São mais graves, longos e auscultados em todos os pulmões.