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Semiologia urinária método, Exercícios de Semiologia

Semiologia urinária de método clínico 2

Tipologia: Exercícios

2025

Compartilhado em 28/05/2025

lilian-beatrice-freire-de-almeida
lilian-beatrice-freire-de-almeida 🇧🇷

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Monitora Glayssa Grangeiro
Assuntos:
1. Síndromes urinárias
Caso clínico 1:
SIMULADO: CISTITE
Joana, 32 anos, previamente saudável, procura atendimento com queixa de dor ao urinar
há 2 dias. Relata também aumento da frequência urinária mas sem aumento do xixi,
urgência e dor suprapúbica leve. Nega febre, náuseas ou dor lombar. Não refere
corrimento vaginal nem lesões genitais. Está no 12º dia do ciclo menstrual. Nega uso
recente de antibióticos ou internações.
Ao exame físico, está afebril, com pressão arterial de 110/70 mmHg, FC 80 bpm, e sem
alterações ao exame abdominal ou no toque vaginal.
Perguntas:
1. Quais são os principais diagnósticos diferenciais a serem considerados neste caso?
Justifique com base na história clínica.
2. Escreva o a HDA da paciente de acordo com o glossário médico:
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Monitora Glayssa Grangeiro ● Assuntos:

  1. Síndromes urinárias Caso clínico 1 : SIMULADO: CISTITE Joana, 32 anos, previamente saudável, procura atendimento com queixa de dor ao urinar há 2 dias. Relata também aumento da frequência urinária mas sem aumento do xixi , urgência e dor suprapúbica leve. Nega febre, náuseas ou dor lombar. Não refere corrimento vaginal nem lesões genitais. Está no 12 º dia do ciclo menstrual. Nega uso recente de antibióticos ou internações. Ao exame físico, está afebril, com pressão arterial de 110 / 70 mmHg, FC 80 bpm, e sem alterações ao exame abdominal ou no toque vaginal.

Perguntas:

  1. Quais são os principais diagnósticos diferenciais a serem considerados neste caso? Justifique com base na história clínica.
  2. Escreva o a HDA da paciente de acordo com o glossário médico:
  1. Qual dos exames abaixo é mais indicado como primeiro passo para confirmação diagnóstica? ○ (A) Urocultura ○ (B) Sumário de urina (EAS) ○ (C) USG de vias urinárias ○ (D) PCR ○ (E) Toque retal
  2. Cite três achados esperados no exame de urina que reforçam o diagnóstico de cistite.
  3. Qual a conduta mais adequada para o caso? ○ (A) Internação hospitalar para antibioticoterapia venosa ○ (B) Antibiótico empírico por 3 - 5 dias em regime ambulatorial ○ (C) Observação sem antibiótico ○ (D) Requisição de tomografia antes de qualquer conduta
  4. Quais fatores mudariam a abordagem para um quadro de infecção urinária complicada?
  5. Em relação à escolha do antibiótico empírico, assinale a alternativa correta: ○ (A) Ciprofloxacino é sempre a primeira escolha ○ (B) Nitrofurantoína e fosfomicina são opções adequadas em cistite simples ○ (C) Azitromicina é preferida pela cobertura de uretrites ○ (D) Ceftriaxona intramuscular é obrigatória antes do oral
  6. Como você explicaria para a paciente a importância de aderir ao tratamento, mesmo que os sintomas melhorem em 1 ou 2 dias?
  1. Me de 4 sinais e sintomas de uma síndrome nefrótica:
  2. Qual dos achados laboratoriais abaixo é mais característico da síndrome nefrótica? ○ (A) Hematúria dismórfica ○ (B) Proteinúria > 3 , 5 g/ 24 h ○ (C) Hipocomplementemia ○ (D) Cilindros hemáticos
  3. Quais alterações laboratoriais adicionais você esperaria encontrar neste paciente, além da proteinúria?
  4. Em relação ao tratamento inicial da síndrome nefrótica idiopática na infância, qual é a conduta mais adequada? ○ (A) Antibioticoterapia empírica ○ (B) Corticoide oral com controle ambulatorial ○ (C) Hemodiálise precoce ○ (D) Restrição absoluta de proteínas na dieta
  5. Cite dois achados clínicos ou laboratoriais que, se estivessem presentes, fariam você pensar mais em síndrome nefrítica.
  6. Qual das doenças abaixo é causa clássica de síndrome nefrótica na infância? ○ (A) Glomerulonefrite pós-estreptocócica

○ (B) Lúpus eritematoso sistêmico ○ (C) Doença de lesões mínimas ○ (D) Nefropatia IgA

  1. Explique por que pacientes com síndrome nefrótica têm risco aumentado de trombose. ● Gabarito:
  2. Síndrome nefrótica. Justificar pela tríade típica: edema, hipoalbuminemia e proteinúria — sugerida pela urina espumosa. PA normal, sem hematúria visível.
  3. Edema - Anasarca, Hipoalbuminemia, Hiperlipidemia, Azotemia, Proteinúria 24 horas

3 , 5 g

  1. A nefrótica é marcada por proteinúria maciça.
  2. hipoalbuminemia, hiperlipidemia, lipidúria, possível hipocalcemia total, risco aumentado de trombose.
  3. A maioria dos casos é síndrome nefrótica idiopática, sensível a corticoide
  4. hipertensão, hematúria macroscópica, cilindros hemáticos, elevação de ureia/creatinina, redução de complemento.
  5. C. Principal causa de síndrome nefrótica em crianças.
  6. Perda urinária de proteínas anticoagulantes como antitrombina III, aumento de fatores pró-coagulantes, hemoconcentração e estase venosa pelo edema.)

Simulado: Pielonefrite Aguda

CASO CLÍNICO:

Marina, 26 anos, previamente saudável, procura o pronto atendimento com queixa de febre alta há 24 horas (pico de 39 ºC), acompanhada de calafrios intensos, dor lombar à direita e náuseas. Relata também dor ao urinar há 3 dias, com aumento da frequência urinária e urgência. Nega vômitos ou diarreia. Sem uso de medicamentos recentes. Está no 5 º dia do ciclo menstrual.

  1. Qual é o esquema inicial mais adequado para tratamento ambulatorial de pielonefrite aguda em paciente jovem e estável? ○ (A) Nitrofurantoína 100 mg VO por 5 dias ○ (B) Fosfomicina dose única ○ (C) Ciprofloxacino 500 mg VO 12 / 12 h por 7 a 14 dias ○ (D) Ceftriaxona EV por 10 dias
  2. (Discursiva - bônus) Qual a diferença clínica entre cistite e pielonefrite aguda, e por que é importante diferenciá-las? ● Gabarito :
  3. Pielonefrite aguda. Febre alta, dor lombar, hipotensão e Giordano positivo indicam acometimento do parênquima renal.
  4. A urocultura é fundamental para identificar o agente e ajustar o antibiótico.
  5. Leucocitúria, bacteriúria, hematúria discreta, presença de cilindros leucocitários.
  6. C. Vômitos que impedem VO, sinais de sepse ou comorbidades indicam internação.
  7. Abscesso renal, sepse, pielonefrite enfisematosa, cicatrizes renais, insuficiência renal aguda.
  8. Fluoroquinolonas são indicadas para pielonefrite não complicada, se houver baixo risco de resistência.
  9. Cistite tem sintomas urinários baixos (disúria, urgência), sem febre ou dor lombar. Pielonefrite envolve febre, dor lombar e sinais sistêmicos — exige antibiótico sistêmico e às vezes internação.

SIMULADO CLÍNICO: SÍNDROME URINÁRIA OBSTRUTIVA

CASO CLÍNICO:

Carlos, 68 anos, procura atendimento ambulatorial relatando “dificuldade para urinar” há cerca de 3 meses. Ele percebe que o jato urinário está mais fraco, tem sensação de esvaziamento incompleto da bexiga, e frequentemente precisa levantar à noite para urinar (noctúria). Refere também que, por vezes, precisa fazer força para começar a micção. Nega dor ao urinar, febre ou perda de peso. Não apresenta antecedentes urológicos, mas é hipertenso controlado. No exame físico, está em bom estado geral. Sinais vitais estáveis. Abdome sem dor à palpação, mas com globo vesical palpável. No toque retal, a próstata é aumentada, simétrica, fibroelástica e indolor. Não há linfonodomegalias inguinais nem edema de membros inferiores.

Perguntas (voltadas à semiologia):

  1. Quais são os principais sintomas do paciente que indicam obstrução infravesical?
  2. Entre os sintomas urinários abaixo, qual é mais sugestivo de obstrução do trato urinário inferior? ○ (A) Disúria com urgência ○ (B) Polaciúria com febre ○ (C) Jato urinário fraco e hesitante ○ (D) Hematúria visível
  3. O que o achado de globo vesical no exame físico abdominal sugere? Como ele é identificado?
  4. Descreva os achados semiológicos esperados no toque retal em um caso de hiperplasia prostática benigna.
  5. Dentre os seguintes achados ao toque retal, qual mais sugere neoplasia prostática ao invés de HPB? ○ (A) Próstata aumentada e fibroelástica ○ (B) Próstata com nodulações endurecidas ○ (C) Próstata simétrica e indolor ○ (D) Próstata discretamente aumentada e lisa