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O vlt carioca como um exemplo de transporte público de alta qualidade, destacando os fatores que contribuem para a sua eficiência e acessibilidade. Aborda a importância da infraestrutura, da densidade urbana, da integração com outros meios de transporte e da acessibilidade para pessoas com deficiência. O documento também discute os benefícios e desafios do vlt, incluindo a sua sustentabilidade e o impacto nas comunidades locais.
Tipologia: Esquemas
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Não perca as partes importantes!
Oferecer transporte de alta qualidade é incrementar o número de viagens de transporte público, mediante conexões adequadas e serviço cômodo, eficiente e acessível. Sem recorrer ao uso do automóvel. O transporte coletivo de qualidade é um importante catalisador das dinâmicas econômicas do ambiente construído. Através de densidades adequadas, da diversidade do uso do solo, de corredores comerciais e da valorização imobiliária, multiplicam-se os motivos de viagem em transporte público. A infraestrutura destinada ao transporte coletivo quando não é devidamente projetada, além de precária ou inexistente, implica a ineficiência do serviço e acidentes de trânsito. Essas condições de operação resultam no aumento dos custos do serviço e consequentemente das tarifas pagas pelos usuários.
Densidade bruta (unidades habitacionais por hectare) Serviço de transporte coletivo (capacidade do veículo por viagem) Muito baixa (6-25) Capacidade média de 12 passageiros e frequência escassa Baixa (15-45) Capacidade de até 35 passageiros e com baixa frequência Média (40-55) Capacidade média de até 85 passageiros com frequência regular Alta (>60) Capacidade média de 100 a 220 passageiros com frequência mediana ou alta
Depende de uma demanda mínima de potenciais usuários, com acesso facilitado e priorizado em relação ao transporte individual. Para aumentar a possibilidade de oferta de um serviço adequado nas comunidades urbanas, devem ser buscadas densidades urbanas médias ou altas.
Para assegurar que o transporte coletivo seja acessível para a totalidade da comunidade urbana, é recomendado que os pontos de embarque/desembarque sejam dispostos de maneira atrativa e segura para os pedestres. Deve existir um ponto a uma distância máxima de 1. 000 metros de deslocamento de pedestres e ciclistas, desde qualquer moradia da comunidade, equivalente a 15 minutos de caminhada ou 5 minutos em bicicleta. O ideal é que essa distância seja de 500 metros de deslocamentos para pedestres e ciclistas, diminuindo os tempos de deslocamento para 7 a 8 minutos caminhando ou menos de 3 minutos pedalando. As ruas que conduzem até os pontos de parada de transporte coletivo devem contar com um sistema de calçadas e ciclovias adequado.
O VLT é o Veículo Leve sobre Trilhos, chamado assim porque, mesmo pesando algumas toneladas, ajuda a tornar deslocamentos de curta e média distância mais confortáveis e seguros e é mais leve, por exemplo, que uma composição de metrô. Desde junho de 2016 , o VLT Carioca passou a integrar o dia a dia de quem circula no Centro. Inspirado nos bondes que deixaram as ruas nos anos 1960 , o sistema faz a conexão entre os diversos pontos de chegada à região central de forma mais ágil e sustentável. VLT faz parte do projeto de revitalização que integra bairros da Região Portuária ao Centro. Tem como objetivo a reconstrução, reocupação do espaço urbano, melhoria da mobilidade. Reintegram a dinâmica da cidade, trazendo novos serviços sem perder a historia, como na operação Porto Maravilha, os bairros da Saúde, Gamboa e Santo.
É possível não só percorrer os principais pontos do Centro e Região Portuária, mas também estar próximo a trens, metrô, barcas, porto, ônibus e aeroporto Santos Dumont, além de teatros, museus e todo o polo de negócios e entretenimento local. As paradas têm rampas de acesso suaves e com sinalização em braille indicando nome e sentido. As plataformas são niveladas para facilitar o embarque de cadeirantes. O piso podotátil ajuda a orientar pessoas com deficiência visual. No interior dos veículos há validadores em altura adequada e avisos visuais e sonoros que auxiliam ao longo da viagem. O VLT Carioca opera com energia elétrica em um sistema chamado APS – Alimentação Pelo Solo - uma solução de mobilidade que não só dispensa combustíveis fósseis, mas também preserva a paisagem urbana.
O VLT opera em três linhas: Duas delas saem da Praia Formosa, próximo à Rodoviária, sendo a linha 1 com destino ao Santos Dumont e a linha 2 à Praça XV. A linha 3 sai da Central do Brasil em direção ao Santos Dumont. Ao todo, o sistema conta com 29 paradas/estações em operação.
Mapa turístico https://www.vltrio.com.br/api/mapa_turistico_image
O investimento total para a implantação do VLT foi de R$ 1 , 157 bilhão, sendo que R$ 532 milhões são recursos federais do Programa de Aceleração do Crescimento (PAC) da Mobilidade. Outros R$ 625 milhões foram viabilizados por meio de uma Parceria Público-Privada, sistema em que a iniciativa privada investe e é ressarcida com a receita tarifária e contrapartida da prefeitura ao longo da concessão de 25 anos. A remuneração pela obra estabelecida no contrato, de 2013 , era de R$ 5 , 9 milhões por mês, sujeitos a atualizações e pagos desde o início da operação. Em 2016 , a parcela já girava em torno de R$ 8 milhões.
Os atrasos se refletem também em prejuízos para comerciantes da região. Sofrendo devido aos transtornos gerados pelas obras, os lojistas são obrigados a se virar com a queda das vendas.
- BENEFÍCIOS: É um meio de transporte não poluente, movido por energia elétrica, sem cabos de captação, o que reduz a interferência visual na paisagem da cidade. Os passageiros podem ainda desfrutar da transformação da região portuária no centro.