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Seminário realizado na disciplina de Saúde do Idoso
Tipologia: Notas de estudo
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Não perca as partes importantes!
A expectativa de vida e o número de pessoas que atingem a terceira idade tendem a aumentar devido ao controle e tratamento mais eficaz das doenças infecto-contagiosas e crônico-degenerativas. Segundo dados do IBGE, no ano de 2030 o Brasil terá a sexta população mundial em número de idosos. A melhor maneira de otimizar e promover a saúde no idoso é prevenir seus problemas mais freqüentes, onde as intervenções devem ser especialmente direcionadas na prevenção de doenças cardiovasculares, que são consideradas a principal causa de morte nesta idade. As maiores adversidades da saúde associadas ao envelhecimento são o sedentarismo, a incapacidade e a dependência onde as principais causas da incapacidade são as doenças crônicas, seqüelas de AVC, fraturas, doenças reumáticas e DCV (doenças cardiovasculares) e outros. O envelhecimento é um processo contínuo no qual ocorre um declíneo progressivo de todos os processos fisiológicos, onde se podem retardar as alterações morfofuncionais que ocorrem com a idade mantendo um estilo de vida saudável e ativo. O processo de envelhecimento difere de pessoa para pessoa, assim como de um sistema ou aparelho (cardíaco, muscular, respiratório, etc) e os principais fatores que influenciam o envelhecimento são: tempo, hereditariedade, meio ambiente, dieta, estilo de vida e nível de atividade física.
Existem cada vez mais evidências científicas que apontam o efeito benéfico de um estilo de vida ativo na manutenção da capacidade funcional e da autonomia física durante o processo de envelhecimento. Entre alguns benefícios do treinamento de força muscular na terceira idade estão:
Uma das principais causas de acidentes e de incapacidade na terceira idade é a queda que geralmente acontece por anormalidades do equilíbrio, fraqueza muscular, desordens visuais, anormalidades do passo, doença cardiovascular, alteração cognitiva e consumo de alguns medicamentos, o exercício contribui na prevenção de quedas através de diferentes mecanismos:
Uma avaliação médica antes de se iniciar a pratica de atividade física é fundamental, mas a falta de acesso a ela não deve funcionar como um impecílio para se adotar um estilo ativo de vida. A avaliação pode ser feita com várias alternativas desde simples questionários até exames mais sofisticados, objetivando identificar doenças pregressas e atuais, estado nutricional, uso de medicamentos, limitação músculo- esqueléticas e nível atual de atividade física. O mais importante entre os exames complementares é o teste ergométrico que objetiva a determinação da tolerância ao esforço e detecção de isquemia miocárdica induzida pelo esforço. A realização deste teste pode incluir medidas da ventilação pulmonar e dos gases expirados (ergoespirometria), permite a medida direta do consumo de O 2 e identificação da causa de intolerância ao esforço. Devem-se incluir também testes de força muscular e de flexibilidade, análise postural e determinação da composição corporal que contribui para a construção de uma prescrição individualizada que favorece um maior ganho de qualidade de vida quando envolve atividades recreativas.
Um programa de atividade física para o idoso estar voltado para quebra do ciclo vicioso do envelhecimento, aumentando sua potência aeróbica e diminuindo os efeitos do sedentarismo, devendo maximizar o contato social, reduzir a ansiedade e a depressão que são comuns nesta idade. Devem-se contemplar os diferentes componentes da aptidão física: condicionamento cardiorrespiratório, força muscular, composição corporal e flexibilidade, assegurando desta forma a manutenção da mobilidade e da agilidade prolongando a independência do idoso e melhorando a qualidade de vida. Alguns idosos possuem baixa capacidade funcional não permitindo a prescrição de exercícios de forma ideal, sendo necessário uma fase inicial de adaptação onde à intensidade e a duração será determinada em níveis abaixo dos ideais. A atividade física deve ser iniciada com aquecimento, exercícios de alongamento e mobilidade articular e atividade de menor intensidade. O aquecimento diminui os riscos de lesões e aumenta o fluxo sangüíneo para a musculatura. A redução progressiva da intensidade do exercício é importante, pois previni a hipotensão pós-esforço. Os mecanismos de ajustes hemodinâmicos nos idosos são mais lentos. A duração da atividade física varia de 30 a 90 minutos, idosos em fase de adaptação podem se beneficiar de sessões de curta duração (5 a 10 minutos) realizadas em 2 ou mais períodos ao dia. Se possível o ideal é praticar exercícios físicos diariamente, pois é mais provável atingir o gasto energético necessário para obtenção dos benefícios para saúde.
prisão de ventre, obesidade, doenças reumáticas, cardíacas, artrite, artrose, Alzheimer, Parkinson. Na terceira idade há uma diminuição global da atividade das células, o que leva a modificações das necessidades nutricionais, onde uma dieta adequada é aquela que assegura a ingestão equilibrada de açucares, gorduras, proteínas, vitaminas e sais minerais, além de água. Algo a ser considerado é que a grande maioria dos idosos não possuem dentes e apenas 75% utiliza próteses dentárias satisfatórias e isso geralmente dificulta a mastigação, nesses casos os alimentos devem ser na sua maioria cozidos e preparados de modo que a mastigação seja facilitada, não esquecendo de variar pois estes tipos de alimentos contêm menos vitaminas, sais minerais e fibras. Após os 50 anos é aconselhada a utilização rotineira de alimentos ricos em vitaminas principalmente A e C. Na terceira idade há situações em que pode ocorre diminuição da ingestão de alimentos, como nas doenças que levam a perda de apetite, destacando-se aqui o estado depressivo, outras situações que podem levar ao déficit nutritivo por deficiência de absorção e/ou de metabolismo devido principalmente a disturbios do sistema digestivo. A alimentação por sonda (nasograstrica e nasoenteral) deve ser utilizada para a suplementação da dieta ou mesmo para sua completa substituição em determinadas doenças neurológicas graves, ou em situações em que não há condições para a deglutição. Não force o idoso a comer, lembre-se que na maior parte dos casos ele continua com a capacidade de decidir se tem apetite ou não, apenas se essa inapetência persistir, observe se não é algum tipo de depressão, pois é comum perdemos o apetite quando temos problemas e estamos tristes.
Uma alimentação equilibrada deve fornecer energia e todos os nutrientes necessários ao bom funcionamento do nosso organismo, contendo na mesma refeição pelo menos um alimento de cada grupo; a quantidade de calorias vai variar de uma pessoas para outra de acordo com o peso, idades, altura, atividade física e estado fisiológico e/ou patológico. Outro ponto importante que deve ser considerado é o fracionamento, pois na terceira idade a digestão é mais lenta, então, não recomenda-se comer grandes quantidades de uma só vez, é aconselhável uma menor quantidade fracionada em pelo menos 5 refeições, para não sobrecarregar o estomago.
A nutrição do idoso é tão importante como é para uma criança em fase de crescimento, sua alimentação não é muito diferente da alimentação do adulto, é importante basicamente para conservar uma vida saudável sem provocar a diminuição ou aumento de peso.
I. Para evitar o intestino preso, deve-se: I..a ingerir diariamente alimentos ricos em fibras, que facilitem o funcionamento intestinal como:
.a tomar de 4 a 8 copos de líquidos (água, chás, sucos de frutas, leite). Não ingerir durante o almoço ou jantar para que o liquido não ocupe o espaço que o alimento deveria ocupar no estomago. .b Realizar diariamente atividade físicas leves, por exemplo a caminhada. .c Evitar o uso constante de laxante, pois o organismo pode se acostumar, e somente funcionar quando o remédio for usado.
II. Evitar o consumo exagerado de sal, pois pode causar aumento da Pressão Arterial e a retenção de Líquidos III. Não ingerir muito açúcar, massas, doces para evitar excesso de peso. Prefira as frutas como sobremesa, além de facilitarem o funcionamento do intestino são ricas em vitaminas. IV. Ingerir alimentos ricos em ferro, tais como: fígado, rins, coração, carnes vermelhas em geral para evitar anemia, sendo que alguns deles precisam ser evitados se a pessoa tiver colesterol elevado. V. Para que os alimentos sejam melhor aproveitados, precisam ser bem mastigados, não esquecendo os cuidados com próteses gastas e mal ajustadas. Não deixar de comer carnes, verduras, legumes e frutas; as carnes podem ser picadas, desfiadas, moídas ou batidas no liquidificador; os legumes e as verduras cruas podem ser picados; as frutas mais duras podem ser cordas ou cozidas com casca. VI. Deve-se dar preferência a utilização de óleos vegetais no preparo de alimentos (óleo de soja, milho, algodão, girassol, canola) sempre em pequenas quantidades. VII. Para facilitar a digestão, deve-se dividir as refeições em pequenas quantidades ( em média 5 a 6 refeições por dia) VIII. A ingestão correta de alimentos ricos em cálcio e a vitamina D previnem problemas nos ossos e fraturas com facilidade; portanto, deve-se ingerir diariamente alimentos que contenham esses nutrientes, tais como: leite, ovos, queijos, coalhadas, carnes, peixe e aves. Para o aproveitamento da vitamina D é indispensável tomar sol diariamente por alguns minutos. IX. Para garantir o recebimento de todas as vitaminas é necessário ter uma alimentação variada e mista X. É importante a socialização, a participação do idoso das atividades familiares, das refeições coletivas, pois o contato social estimula o apetite.
Vitaminas lipossolúveis Fontes Função e Carência
A hipótese de uma suplementação preventiva deve ser discutida com o profissional que acompanha o idos. Exemplos de suplementos:
BIBLIOGRAFIA
NOBREGA, ACL et al. Posicionamento oficial da Sociedade Brasileira de Medicina do Esporte e da Sociedade Brasileira de Geriatria e Gerontologia: Atividade física e saude no idoso. Revista Brasileira de Medicina e Esporte v. 5,n. 6, 1999. Disponível em <http:// www.saudeemovimento.com.br> Acessado em 7. Novembro. 2008.
KRUEL, Luis Fernando Martins. Apostila do Curso de Terceira Idade fornecida para o ENAF-2001: Necessidades e Restrições do Idoso. Disponível em <http:// www.saudeemovimento.com.br>Acessado em 7. Novembro. 2008.
MATSUDO, Sandra Mahecha; MATSUDO, Victor K. R.. Prescrição e Benefícios da atividade física na terceira idade. Revista Brasileira Ciência e Movimento, v. 6, n.4, p. 19-30, outubro 1992. Disponível em http://www.saudeemovimento.com.br Acessado em
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