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Seminário de Avicultura.
Tema: Celulite e Bronquite infecciosa.
Professor: Norberto Silva Rocha.
Acadêmicos: Jairo Ferreira da Cunha Neto.
João Paulo Sachetto Pimenta.
João Pedro Beltrão.
Márcio Antonio Gomes Lima Junior.
Introdução.
A celulite, ou dermatite necrótica, é uma das mais importantes fontes de condenação de carcaças nos abatedouros, tendo como causa as enfermidades sistêmicas e implicações com a saúde pública, visto que a Escherichia coli é o principal microrganismo encontrado nesta patologia. A bronquite infecciosa das galinhas (BIG) é doença aguda altamente contagiosa de frangos e galinhas ( Gallus gallus domesticus ) que causa perdas em desempenho produtivo, queda quantitativa e qualitativa na produção de ovos, infertilidade, facilitação de infecções oportunistas, que exigem o uso de antibióticos, e aumento na condenação de carcaças de frangos de corte no abatedouro.
Celulite.
Etiologia:
A celulite é uma inflamação supurativa, aguda e difusa, que afeta os tecidos subcutâneos e, em algumas ocasiões o tecido muscular, sendo frequentemente associada com a formação de abscessos. Agente etiológico: Escherichia coli ( 90 % dos casos), Pseudomonas spp, Proteus spp, Aeromonas spp, Citrobacter spp e Pasteurella multocida. Celulite.
Fisiopatologia:
Fatores predisponentes: Imunossupressão por doenças virais; Genética; Danificação da pele. Desenvolvimento da lesão: As bactérias invadem a pele lesada e se multiplicam no tecido; Rápida, placas desenvolvem entre 18 e 24 horas.
Bronquite Infecciosa.
Etiologia:
A bronquite infecciosa das galinhas (BIG) é uma doença de caráter agudo, infectocontagiosa com manifestações respiratórias, renais, reprodutivas e entéricas de frangos e poedeiras. Bronquite Infecciosa.
Etiologia:
O agente etiológico é o coronavírus IBV (infectious bronchitis virus), classificado no gênero Gammacoronavirus, família Coronaviridae, ordem Nidovirales, com genoma de RNA fita simples, polaridade positiva e com envelope lipoproteico.
Bronquite infecciosa.
Fisiopatologia:
Transmissão: Propagação horizontal; Via aerossol (espirros) - rápida; Via fezes e fômites - muitas semanas; Período de incubação entre 18 a 36 horas (já existem sinais respiratórios). O local primário de replicação é o tecido epitelial do trato respiratório superior; Bronquite infecciosa.
Fisiopatologia:
Lotes grandes podem apresentar aves em diferentes estágios de infecção. A transmissão entre lotes depende das condições de isolamento entre eles (idem as granjas). Muitos IBVs podem infectar o oviduto de galinhas em crescimento ou em postura. As lesões no magno e no útero podem ser irreversíveis e resultar na formação de ovos com anomalias na clara, cascas frágeis, trincadas, irregulares, moles ou ovos sem casca.
Bronquite Infecciosa.
Achados de necropsia:
Traqueia com ausência de cílios, presença de exsudato catarral ou mucoso e obstrução parcial do lúmen. Exsudato catarral ou mucoso na nos brônquios. Congestão pulmonar. Inflamação catarral ou fibrinosa nos sacos aéreos. Processo de nefrite-nefrose renal. Degeneração do ovário e do oviduto. Pericardite e pleurite. Bronquite Infecciosa.
Tratamento:
Não existe tratamento para a doença, a única forma para combater a doença é através da prevenção. A ave infectada pode transmitir o vírus até dois meses depois da infecção inicial e as aves recuperadas permanecem susceptíveis a infecção por outro sorotipo.
Bronquite Infecciosa.
Prevenção:
Uso de vacinas atenuadas (vírus MASSACHUSETTS H- 120 ) e com revacinação de 6 em 6 meses. Via de aplicação: Através da água de bebida. Aves de corte, uma única vacinação entre 10 e 14 dias de idade. Aves de postura 1 ª dose - 10 a 14 dias; 2 ª dose - 16 semanas. Em regiões de alta incidência: 1 ª dose - 10 a 14 dias; 2 ª dose - 4 semanas; 3 ª dose - 4 meses. Bronquite Infecciosa.
Prevenção:
Além da limpeza com detergentes e desinfetantes, assim como fatores naturais de inativação, como o calor e a radiação solar. Para a prevenção de BIG, pode-se necessitar do despovoamento (vazio sanitário) do núcleo, granja e/ou região, para a adequada desinfecção Adoção de data única de vacinação.
