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O primeiro capítulo retrata o tema, problema, metodologia, objetivo, justificativa. O segundo capítulo diz respeito a ergonomia no setor florestal, relatando efeitos e ações nocivas sobretudo na colheita florestal. O terceiro capítulo trata da construção de um quadro conceitual, tendo como base os conceitos de teóricos especialistas no tema, ressalta a importância do meio ambiente, as mudanças tecnológicas e a relação homem e ambiente. Já o quarto capítulo coloca em cena a saúde do trabalhador.
Tipologia: Teses (TCC)
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Trabalho de Conclusão de Curso submetido no Curso de Engenharia Florestal.
Dedico este trabalho a minha família, que com seu amor grandioso sempre me estimularam e acreditaram na minha capacidade de progredir tornando possível assim que eu completasse mais uma etapa da minha vida.
Agradeço a Deus, que sempre esteve ao meu lado, não permitindo que eu desanimasse nessa batalha, me dando paz e me mostrando sempre qual o melhor caminho. Ao meu Professor Orientador, por toda sua paciência e dedicação e por me mostrar o caminho que deveria seguir quando me encontrava perdido e sem rumo. A minha família por todo carinho, paciência e compreensão dedicada a mim nessa longa jornada. A todos os amigos que conquistei durante a minha graduação acadêmica. A todos que direta e indiretamente contribuíram para a elaboração deste trabalho.
The objective of this work is to demonstrate that in Brazil, especially in forestry harvesting, whose degree of mechanization is relatively low and, consequently, a large contingent of labor is employed in heavy work as a result of this, the appearance of symptoms of fatigue that brings as a consequence, a reduction in the pace of work, attention and speed of reasoning, making the worker less productive and more prone to errors and accidents. To achieve the research results, we opted for a literature search based on theoretical assumptions of authors. The importance of the psychosocial approach in occupational health and safety guidelines was highlighted, which involves the need to consider the work environment as a quality of life factor, reducing the technological risks of companies and the environment, as a way of assuring society of a social commitment. Risk management is a priority in this context, because, in addition to choosing a good methodology that guarantees the prevention and control of risks, it is necessary to know the processes, relationships and possible implications arising from technological innovation. It was concluded that there is a need for occupational safety management, especially in the forestry sector, based on a qualitative model, strategically planned, through a systematic observation of production processes and their relationships, where not only the numbers are analyzed, but the individual, organizational, social and environmental factors, within the scope of the construction of quality of life as a whole. Keywords: Environment; Risk; Health; Worker.
Figura 1 – Dimensões do desenvolvimento sustentável....................................... Figura 2 – Mapa de risco e medidas preventivas..................................................
Problemas associados à saúde e segurança do trabalho não podem ser tratados separadamente pelas empresas, uma vez que eles fazem parte de um sistema complexo de causa e efeito. Neste sentido, emerge a concepção de análise de risco tecnológico ambiental, que historicamente, advém dos riscos no local de trabalho, que nada eram que consequências diretas e visíveis de acidentes e doenças de trabalho. No entanto, com o passar dos tempos, e todas as mudanças impostas pelas inovações tecnológicas, essa concepção, passa a seguir por novos caminhos, influenciada por estudos que retratam desastres ambientais e trabalhistas. Assim, os riscos passam a ter certas características físicas, químicas, mecânicas, biológicas, psicológicas, etc. que se tornam potenciais danos à saúde dos trabalhadores (DI JÚLIO, 2015). Portanto, a análise de risco, passa a ser um marco teórico e metodológico, voltado a um contexto, onde é necessário prever e controlar sistematicamente, todos os perigos que rodeiam a sociedade contemporânea. No entanto, outros dilemas passam a ser abordados, com referência às técnicas utilizadas, onde teóricos dissertam que a análise de risco é extremamente técnica, e outros que reafirmam que esses estudos de probabilidades, é que servem de garantir ao controle de acidentes trabalhos e desastres ambientais. Partindo desses argumentos, esse trabalho, questiona sobre: como se situa qualitativamente a análise de riscos tecnológicos ambientais em relação à saúde do trabalhador? O primeiro capítulo retrata o tema, problema, metodologia, objetivo, justificativa. O segundo capítulo diz respeito a ergonomia no setor florestal, relatando efeitos e ações nocivas sobretudo na colheita florestal. O terceiro capítulo trata da construção de um quadro conceitual, tendo como base os conceitos de teóricos especialistas no tema, ressalta a importância do meio ambiente, as mudanças tecnológicas e a relação homem e ambiente. Já o quarto capítulo coloca em cena a saúde do trabalhador, por meio de uma abordagem que coloca a qualidade de vida, principalmente no trabalho, como diferencial para saúde e segurança do trabalhador.
ao público sobre o assunto, tais como livros, artigos, revistas especializadas, a fim de compor o referencial teórico. Considerando, que o estudo pode apresentar uma relação dinâmica entre o mundo real e o sujeito, onde, existe uma interpretação dos fenômenos e a atribuição de significados, faz com que esta pesquisa, segundo Gil (2010), possua um tratamento qualitativo. 1.2 OBJETIVOS 1.2.1 Objetivo Geral Verificar sistematicamente, a análise de riscos tecnológicos ambientais em relação aos reais danos existentes na saúde do trabalhador no setor florestal. 1.2.2 Objetivos Específicos Conhecer os Diante o quadro de riscos tecnológicos, tais como: engenharia do trabalho, engenharia florestal, higiene do trabalho, medicina do trabalho, sociologia, geografia, entre outras, buscam encontrar soluções coerentes a necessidades do trabalhador e da população em geral.
de risco para evitar as consequências dos problemas associados à saúde e segurança do trabalho para evitar acidentes com máquinas, equipamentos e diversos ambientes que exigem conhecimentos sobre como atuar sobre as inovações tecnológicas, especialmente em ambiente de riscos como ocorre, por exemplo, nas indústrias químicas e petrolífera. Gonçalves (2011), Mattos (2011) e Lacaz (2007) advertem para a necessidade de um foco mais dinâmico nas empresas a partir do compromisso de manter níveis de conformidade com as normativas de engenharia do trabalho, higiene do trabalho, medicina do trabalho, na busca de implementar soluções coerentes destinadas ao controle sistemático dos riscos tecnológicos. Ferreira (2012), Limonji-França (2008) e Rodrigues (2009) advertem sobre a importância da qualidade de vida no trabalho e sua relação direta com a saúde ocupacional. A visão sistêmica das organizações permite evidenciar a necessidade dos programas de suporte ao trabalhador em termos de Saúde e Segurança, Higiene e Medicina do Trabalho possam absorver as dimensões biopsicossociais do ser humano, por meio de uma abordagem que coloca a qualidade de vida, principalmente no trabalho, como diferencial para saúde e segurança do trabalhador.
A análise ergonômica tem uma base mecânica, segundo a qual o corpo humano pode ser dividido em seis grandes alavancas, ou seja, antebraços, braços, tronco, coxas, pernas e pés. O ponto de giro dessas alavancas são as principais articulações do corpo, a saber: cotovelos, ombros, coxofemorais, joelhos e tornozelos. A postura é montada, atribuindo-se pontuações de acordo com a maneira em que cada um desses segmentos se encontra na adoção das posturas necessárias para realização de determinada fase do ciclo de trabalho. A aplicação de forças na colheita florestal é outro problema ligado a biomecânica. A aplicação de força excessiva ou de forma inadequada apresentam altos riscos p/ saúde dos trabalhadores, principalmente problemas de lombalgia. Segundo Fiedler (2008), esses problemas são causados e agravados, principalmente, por posturas incorretas no levantamento e na movimentação de cargas e durante a própria execução contínua de determinados trabalhos, tanto pela inexistência de equipamentos e mobiliário que auxiliem na manutenção de uma boa postura quanto por projetos de postos de trabalho ergonomicamente mal concebidos. A adoção de posturas incorretas e, ainda, o levantamento e transporte de cargas com pesos acima dos limites máximos permitidos, tanto esporádica quanto continuamente, provocam dores, deformam as articulações e causam artrites, além da possibilidade de incapacitar o trabalhador (IIDA, 1990). Clima do local de trabalho As condições climáticas têm grande efeito sobre o desempenho do trabalhador. Quando o clima é desfavorável (excesso de calor ou frio), ocorrem indisposição e fadiga, diminuindo a eficiência e aumentando os números de acidentes. Principalmente durante os meses de verão, a superposição da carga de trabalho físico e as condições climáticas desfavoráveis, podem gerar sinais nítidos de sobrecarga térmica do trabalhador de colheita de madeira. A avaliação da exposição a temperaturas excessivas é de grande importância para que se possa garantir o conforto térmico do trabalhador. Existem vários índices para avaliação da exposição ao calor, dentre os quais destacam-se: o Índice Temperatura Efetiva Corrigida (IST), Índice Termômetro de Globo Úmido (TGU) e o Índice de Bulbo Úmido e Termômetro de Globo (IBUTG). No entanto, a Norma Regulamentadora NR 15 – Anexo 3 prescreve o uso do Índice de Bulbo Úmido – Termômetro de Globo (IBUTG) para avaliação da exposição ao calor (sobrecarga térmica no trabalho).
No Brasil a zona de conforto térmico é delimitada entre as temperaturas efetivas de 20 e 24°C, UR de 40 - 60% e velocidade dentro da ordem de 0,2 m/s. as diferenças de temperaturas presentes no mesmo ambientes não devem ser superiores a 4o C, sendo que acima de 30o C aumenta-se o risco de danos à saúde do operador, as pausas se tornam maiores e mais frequentes, o grau de concentração diminui e a frequência de erros e acidentes tende a aumentar significativamente (IIDA, 1990). A temperatura excessiva causa desconforto térmico no ambiente de trabalho aumentando o risco de acidentes devido as tensões causadas pelo calor, interferindo também no desempenho do trabalhador. A diversidade climática pode ser tanto por variações naturais quando falta proteção na máquina ou mesmo por excesso de aquecimento no posto de trabalho (projeto inadequado de máquina).
A total eliminação dos acidentes de trabalho é praticamente impossível. Entretanto, algumas medidas podem auxiliar na redução e, ou amenização da maioria dos acidentes. Entre as principais medidas adotadas, podem-se destacar: Treinamento adequado dos funcionários nas suas respectivas atividades; Fornecimento e obrigatoriedade do uso dos EPI's; Constituição das CIPA's (Comissão Interna p/ Prevenção de Acidentes). São considerados EPI's, todo dispositivo de uso do empregado, destinado a protegê-lo contra possíveis acidentes do trabalho. Os principais EPIS são os seguintes:
Para entender se um problema ou tema, se faz necessário primeiramente é necessário compreender o que passa em seu entorno. Isso equivale dizer, que é preciso, delimitar todo um marco teórico onde seja possível avançar em uma análise qualitativa, no propósito de se construir um conceito que possa ajudar eficazmente uma população. Deste modo, este trabalho se inicia por meio de definições dos temas relevantes que servem de base para a análise de riscos ambientais. 3.1 A CONSTRUÇÃO DE UM CONCEITO Falar de um conceito sobre risco tecnológico ambiental, remete à compreensão de que o risco tecnológico na sociedade contemporânea está associado às probabilidades de riscos nos sistemas que demandam uma dimensão tecnológica. A partir dessa base se entende, portanto, que o risco está inserido em atividades laborais de todas as indústrias que lidam diretamente equipamentos, máquinas e ambientes tecnológicos diversificados. Edgler (2013) compreende que o risco tecnológico parte efetivamente de um potencial em determinado ambiente para a ocorrência de danos à vida do trabalhador durante a jornada de trabalho ou das pessoas comuns em suas atividades cotidianas. Di Júlio (2015) analisa que o risco tecnológico compreende diversas formas de eventos de risco que produzem reais perigos, na medida em que se trata de uma situação que prenuncia um mal que está para acontecer, ou seja, é uma característica própria de uma substância, atividade, processo, local, que representa um potencial causador de danos a pessoas ou instalações. Observa- se, portanto, que o risco, diante disso, vai mais além, deste conceito ao prever um possível perigo no futuro, isto é, uma probabilidade de uma situação perigosa ou acidente possa ocorrer. De modo que todas essas transformações criaram novos riscos tecnológicos e alguns até desconhecidos em termos de análise de eventos que poderão ser prejudiciais à qualidade de vida do trabalhador, considerando - se que todas essas dimensões produtivas envolvem muitos riscos.