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Secador de Grãos - Energia Solar, Notas de estudo de Engenharia Ambiental

Apresentação de um sistema de secagem de cereais movido a energia solar e análise de viabilidade.

Tipologia: Notas de estudo

2010

Compartilhado em 09/09/2010

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marcos-chaves-11 🇧🇷

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FAED – Faculdade Educacional de Dois Vizinhos
Engenharia Ambiental
Eng. de Produção
Prof. Edna Possan
Secador solar de cereais
Termosol S/A
Líderes: Osny Balardini Jr
e Maurício Meurer
Marcos J. Chaves
Thiago L. Veronese
Dois Vizinhos, Paraná
Novembro de 2009
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FAED – Faculdade Educacional de Dois Vizinhos

Engenharia Ambiental Eng. de Produção Prof. Edna Possan

Secador solar de cereais

Termosol S/A

Líderes: Osny Balardini Jr e Maurício Meurer Marcos J. Chaves Thiago L. Veronese

Dois Vizinhos, Paraná Novembro de 2009

Sumário

    1. Introdução.....................................................................................................................
    1. Análise de ciclo de vida................................................................................................
    1. Engenharia de valor
    1. Geração de alternativas para o produto
    1. Tecnologia e materiais disponíveis
    1. Revisão das especificações...........................................................................................
    1. Cálculos de Viabilidade................................................................................................
    1. Conclusão
    1. Referências Bibliográficas..........................................................................................
  • 10.Anexos.........................................................................................................................

2. Análise de ciclo de vida

O ciclo de vida compreende desde a extração da matéria-prima (berço) até seu descarte (túmulo), onde sua vida útil é caracterizada pelo espaço de tempo em que o produto é efetivamente utilizado para o que foi desenvolvido. Ao avaliar o projeto, percebe-se que os materiais utilizados não devem ser analisados levando em consideração a extração da matéria-prima como “berço” e sim a partir do momento da instalação na propriedade, por não se tratar de um produto cujo descarte aconteça de forma regular; possivelmente seus materiais nem serão descartados e sim reutilizados em outras formas de construção na propriedade. Os materiais utilizados são madeira, tijolos, cimento, pedras, tinta, areia, alumínio, ferro e plástico. Após sua instalação a vida útil do silo é de 25 anos em média; sendo este tempo variável de acordo com a manutenção da estrutura. Ao final da vida útil todos os materiais utilizados podem ser reutilizados em outras partes da propriedade como reparos em algumas estruturas, funda- ções, construção de instalações menores para diversos fins, etc.

3. Engenharia de valor

A técnica de Análise de Valores é um esforço organizado para atingir o valor ótimo de um produto, sistema ou serviço, promovendo as funções neces- sárias ao menor custo. Esta metodologia surgiu nos EUA, na General Eletric, durante a pesquisa de novos materiais, de mais baixo custo e fácil obtenção, que deveriam substituir materiais escassos durante a Segunda Guerra Mundial. (Associação Brasileira de Engenharia de Valor). O enfoque da Engenharia de Valor está na análise das funções, proces- so sistematizado, trabalho em equipe e criatividade; visando buscar um aumen- to do valor agregado, melhoria da qualidade, adequação ao uso, simplificação de produtos e processos, padronização, redução de custos, sinergia de grupo, redução do ciclo de tempo e satisfação do cliente. O secador solar de cereais, por ser um produto quase artesanal, feito sob medida para o agricultor, tende a reduzir em muito o gasto de materiais pelo fato de que só é transportada até a propriedade a quantidade exata de materiais necessária para a construção do silo, eliminando quase que totalmen-

te a produção de resíduos e diminuindo o custo para o comprador, já que o mesmo não terá embutido no valor final o custo com as sobras do processo produtivo, gerando economia para o produtor rural e uma possível vantagem estratégica para a empresa.

4. Geração de alternativas para o produto

Pela sua versatilidade o sistema de secagem da Termosol se adapta a diversas demandas dos produtores rurais, não apenas para os suinocultores. Nada impede que esse sistema seja utilizado para secagem de diversos produ- tos (soja, milho, trigo, etc) para fins de venda à outros fins como industrializa- ção, alimentação de outros animais, etc. Isso é viável pelo acréscimo de valor agregado obtido graças a um me- lhor sistema que evita a necessidade de secagem em outros locais e diminui consideravelmente o custo com frete, tendo em vista que este não transportará água.

5. Tecnologia e materiais disponíveis

A tecnologia aplicada na fabricação e construção da unidade de seca- gem é muito simples, tendo em vista a não necessidade de caldeiras para o aquecimento do ar. A utilização do Sol como fonte de energia facilita consideravelmente o manuseio da estrutura, não sendo necessária mão-de-obra extremamente es- pecializada na sua operação. Sendo assim, a tecnologia empregada não é um fator limitante na operação da estrutura. Os materiais utilizados são facilmente encontrados, não sendo motivo para acréscimo no valor do produto final. Sua manutenção, tal como troca de partes danificadas por tempestades, por exemplo, não acarreta grande custo para o agricultor, visto que esses materiais não são caros.

7. Cálculos de Viabilidade

 Valor do investimento: R$ 40.000,  Vida útil: 25 anos  Valor residual: R$ 5.000,  Custo de oportunidade: 6,00% ao ano  Taxa de seguro: 0,6% ao ano  Mão de obra: R$ 6.000,00 ano  Manutenção: R$ 500,00 ano  Produção media: 18.000 sacas  Transporte: R$ 0,25 a saca  Custo com energia (aeradores): R$ 0,09 a saca  Taxa de secagem e armazenagem: R$ 1,58 por saca  Transporte para entrega: R$ 0,50 por saca  Transporte para retirada: R$ 0,50 por saca

1- Receita total:

Taxa de secagem 1,58 + trans- porte (ida e volta) 1,00 = 2, Produção média = 18000*2,58 = R$ 46440,00 por ano

2- Custos fixos totais:

Depreciação = VI – VR / Vida útil Depreciação = 40.000 – 5.000 / 25 Depreciação = R$ 1400,00 por ano

Valor médio = VI + VR / 2 Valor médio = 40.000 + 5.000 / 2 Valor médio = R$ 22.500,

Juro = VM * custo de oportuni- dade Juro = 22.500 * 6% Juro = R$ 1.350,00 ao ano Seguro = VM * taxa de seguro Seguro = 22.500 * 0,6% Seguro = R$ 135,00 ao ano Mão de obra = R$ 6.000,00 ao ano Manutenção = R$ 500,00 ao ano CFT = depreciação + juro + se- guro + mão de obra + manuten- ção CFT = 1.400+ 1.350 + 135 + 6.000 + 500 CFT = R$ 9.385,00 ao ano

3- Custos variáveis:

Transporte da lavoura = R$ 0,, (por saca) + Custo da energia = R$ 0,09 (por saca) Custo variável = R$ 0,34 por sa- ca

4- Custos totais: CT = CFT + CV CT = 9.385 + (0,34 * 1.800) CT = R$ 15.505,00 ao ano CT = (9.385 / 18.000) + 0, CT = R$ 0,8614 por saca

5- Ponto de equilíbrio: Margem de contribuição = recei- ta total (por saca) – CV (por sa- ca) MC = (46.440 / 18.000) – 0,

MC = R$ 2,24 por saca PE = custo fixo total (anual) / MC PE = 9.385 / 2, PE = 4.189,7322 sacas por ano 6- Lucro:

Lucro = (produção – PE) * MC Lucro = (18.000 – 4.189,7322) * 2, Lucro = R$ 30.935,00 por ano Lucro = 30.935,00 / 18. Lucro = R$ 1,7187 por saca

7- Lucratividade: Lucratividade = lucro / receita to- tal * 100 Lucratividade = 30935 / 46.440 * 100 Lucratividade = 66,62%

8- Rentabilidade: Rentabilidade = lucro anual / in- vestimento * 100 Rentabilidade = 30935 / 40.000 * 100 Rentabilidade = 77,34%

9- Tempo de recuperação de capital: TCR = investimento / lucro TCR = 40.000 / 30935 TCR = 1,2931 anos TCR = 1,2931 * 12 TCR = 15,51 meses

10- Capacidade máxima de pa- gamento: CMP = lucro + depreciação line- ar CMP = 30.935 + (40.000 – 5.000) / 25 CMP = 30.935 + 1400 CMP = R$ 32.335,00 por ano

Gráfico 1: Acompanhamento Financeiro

9. Referências Bibliográficas

OLIVEIRA NETTO, Alvim Antônio; TAVARES; Wolmer Ricardo. Introdução à Engenharia de Produção. Florianópolis: Visual Books, 2006. DONAIRE, Denis. Gestão Ambiental na Empresa. São Paulo: Atlas, 1999. GUADAGNIN, Osvaldo. Secagem de Grãos com Energia Solar. Nova Bassa- no: EMATER-RS, 2005. DIETTRICH, Luciano Bernardes. Estudo da viabilidade de um secador de grãos com utilização de Energia Solar. Porto Alegre: UFRGS, 2005.