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Guias e Dicas
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Saúde do homem e da mulher, Transcrições de Fisioterapia

Esse é um guia detalhado sobre a saúde do homem e da mulher

Tipologia: Transcrições

2024

Compartilhado em 25/02/2025

usuário desconhecido
usuário desconhecido 🇧🇷

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Não perca as partes importantes!

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Composto: pela sínfise púbica anteriormente, pelo
sacro e cóccix posteriormente, pelas tuberosidades
isquiáticas de cada lado e pelo diafragma pélvico
A pelve é a parte mais inferior do tronco. Composta pela
cintura pélvica e pelo períneo, ela sustenta os órgãos dos
sistemas urinário e reprodutivo.
O arcabouço ósseo da pelve é chamado de cintura pélvica.
É composto pelos dois ossos do quadril (anca) e pelo
sacro. Os ossos pélvicos são mantidos juntos pelas duas
articulações principais da pelve: a sínfise púbica e a
articulação sacroilíaca, que são reforçadas pelos músculos
pélvicos.
A cavidade pélvica se abre superiormente e é contínua
com a cavidade abdominal através da abertura superior
pélvica. Enquanto a abertura inferior pélvica é fechada
pelo assoalho pélvico, composto pelo diafragma pélvico.
Existem duas partes da pelve, sendo a pelve maior (falsa)
e pelve menor (verdadeira).
A pelve maior é encontrada superiormente à abertura
superior pélvica e contém as partes inferiores dos órgãos
abdominais. A pelve menor está localizada entre a
abertura superior pélvica e a abertura inferior pélvica, e
inclui os órgãos urinários distais, os órgãos reprodutores
internos e o períneo.
O assoalho pélvico é formado pelo diafragma pélvico, que
possui um formato de funil. O diafragma pélvico é
composto por um par de músculos e suas fáscias; o
músculo levantador do ânus e o músculo coccígeo. A
função do diafragma pélvico é sustentar os órgãos pélvicos
e prevenir o seu prolapso.
O períneo é a parte da pelve que contém a genitália
externa e o ânus. É inferior ao diafragma pélvico. Em
relação à anatomia de superfície, a área perineal é a
região entre as coxas, estendendo-se desde a sínfise púbica
anteriormente até os sulcos interglúteos posteriormente.
Formada por:
Partes distais dos sistemas urinário e digestório:
ureter, bexiga urinária, uretra e reto.
Genitália interna: ovários, tubas uterinas, útero e
vagina.
Genitália externa: contida pelo períneo.
forma o teto, enquanto a pele perineal forma o assoalho.
Uma linha imaginária conectando as tuberosidades
isquiáticas divide o períneo em um trígono urogenital
(TUG) anteriormente, e um trígono anal posteriormente.
O trígono anal inclui o reto e as duas fossas isquioanais.
Essas fossas são preenchidas por tecido adiposo, que
sustenta os movimentos do diafragma pélvico. Elas se
comunicam com o TUG através de seus recessos
anteriores.
O trígono urogenital contém a membrana perineal e a
fáscia superficial de Colles. Elas ligam dois espaços
anatômicos dentro do TUG, a bolsa perineal superficial e a
bolsa perineal profunda.
Entre os sexos, diferenças anatômicas apenas no
conteúdo do trígono urogenital, uma vez que ele contém a
genitália externa.
Uma massa de tecidos conjuntivo, esquelético e muscular
liso, chamada de corpo perineal, é encontrada entre os
trígonos. É a massa central do períneo que ancora a maior
parte dos músculos perineais.
A pelve feminina é mais ampla e mais larga do que a pelve
masculina para proporcionar um ambiente confortável
para o desenvolvimento do feto. A pelve maior faz parte
da seção de estudo do abdômen, com a observação de que
o íleo terminal e o cólon sigmoide são encontrados dentro
da pelve maior em ambos os sexos.
Na vista medial, de anterior para posterior, vemos o reto
imediatamente anterior ao cóccix, a bexiga urinária
posterior à sínfise púbica e o útero entre os dois.
O peritônio recobre as superfícies superiores desses
órgãos, criando duas bolsas peritoneais: a bolsa reto-
uterina de Douglas, entre o reto e o útero, e a bolsa
vesico-uterina, entre o útero e a bexiga. Esses três órgãos
Pelve e Períneo
Saúde da Mulher e
do Homem
Assoalho Pélvico
Períneo
Pelve Feminina
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Baixe Saúde do homem e da mulher e outras Transcrições em PDF para Fisioterapia, somente na Docsity!

Composto: pela sínfise púbica anteriormente, pelo sacro e isquiáticas de cada lado e pelo diafragma pélvico cóccix posteriormente, pelas tuberosidades

A pelve é a parte mais inferior do tronco. Composta pela cintura pélvica e pelo períneo, ela sustenta os órgãos dos sistemas urinário e reprodutivo. O arcabouço ósseo da É composto pelos dois ossos do quadril (anca) e pelo pelve é chamado de cintura pélvica. sacro articulações principais da pelve: a. Os ossos pélvicos são mantidos juntos pelas duas sínfise púbica e a articulação sacroilíaca, que são reforçadas pelos músculos pélvicos. A cavidade pélvica se abre superiormente e é contínua com a cavidade abdominal através da abertura superior pélvica. Enquanto a abertura inferior pélvica é fechada pelo assoalho pélvico, composto pelo diafragma pélvico. Existem duas partes da pelve, sendo a pelve maior (falsa) e pelve menor (verdadeira). A pelve maior é encontrada superiormente à abertura superior pélvica e contém as partes inferiores dos órgãos abdominais. abertura superior pélvica e a abertura inferior pélvica, e A pelve menor está localizada entre a inclui os órgãos urinários distais, os órgãos reprodutores internos e o períneo.

O assoalho pélvico é formado pelo diafragma pélvico, que possui um formato de funil. O diafragma pélvico é composto músculo levantador do ânus e o músculo coccígeo. A por um par de músculos e suas fáscias; o função do diafragma pélvico é sustentar os órgãos pélvicos e prevenir o seu prolapso.

O períneo é a parte da pelve que contém a genitália externa e o ânus. É inferior ao diafragma pélvico. Em relação à anatomia de superfície, a área perineal é a região entre as coxas, estendendo-se desde a sínfise púbica anteriormente até os sulcos interglúteos posteriormente.

Formada por: Partes distais dos sistemas urinário e digestório: ureter Genitália interna, bexiga urinária: ovários, uretra, tubas uterinas e reto. , útero e vagina. Genitália externa: contida pelo períneo.

forma o teto, enquanto a pele perineal forma o assoalho. Uma isquiáticas divide o períneo em um trígono urogenital linha imaginária conectando as tuberosidades (TUG) anteriormente, e um trígono anal posteriormente. O trígono anal inclui o reto e as duas fossas isquioanais. Essas sustenta os movimentos do diafragma pélvico. Elas se fossas são preenchidas por tecido adiposo, que comunicam anteriores. com o TUG através de seus recessos O trígono urogenital contém a membrana perineal e a fáscia superficial de Colles. Elas ligam dois espaços anatômicos dentro do TUG, a bolsa perineal superficial e a bolsa perineal profunda. Entre conteúdo do trígono urogenital, uma vez que ele contém a os sexos, há diferenças anatômicas apenas no genitália externa. Uma massa de tecidos conjuntivo, esquelético e muscular liso, chamada de corpo perineal, é encontrada entre os trígonos. É a massa central do períneo que ancora a maior parte dos músculos perineais. A pelve feminina é mais ampla e mais larga do que a pelve masculina para proporcionar um ambiente confortável para o desenvolvimento do feto. A pelve maior faz parte da seção de estudo do abdômen, com a observação de que o da pelve maior em ambos os sexos. íleo terminal e o cólon sigmoide são encontrados dentro

Na vista medial, de anterior para posterior, vemos o reto imediatamente anterior ao cóccix, a bexiga urinária posterior à sínfise púbica e o útero entre os dois. O peritônio recobre as superfícies superiores desses órgãos, criando duas bolsas peritoneais: a bolsa reto- uterina de Douglas, entre o reto e o útero, e a bolsa vesico-uterina, entre o útero e a bexiga. Esses três órgãos

Pelve e Períneo

Saúde da Mulher e do Homem

Assoalho Pélvico

Períneo

Pelve Feminina

Uretra: se estende da superfície inferior da bexiga e se abre no orifício externo da uretra. Vagina: se estende do colo do útero e se abre no óstio vaginal. Reto: continua como canal anal que se abre no ânus.

Partes ureter, bexiga urinária, uretra e reto. distais dos sistemas urinário e digestório: Genitália deferente (^) , interna:vesícula (^) seminal,testículos ,ductos epidídimo ejaculatórios,, ducto próstata Genitália externa: e glândulas bulbouretrais. dentro do períneo.

se comunicam com o exterior do corpo, estendendo-se através do períneo:

Na cavidade peritoneal suspensos dentro de suas respectivas mesossalpinge. As tubas uterinas se estendem de cada lado pregas peritoneais, mesovário e do corpo do útero e se abrem perto dos ovários.

Em comparação com a pelve feminina, a pelve masculina é mais estreita. A pelve menor nos homens contém:

O Anteriormente está a bexiga urinária. Entre o reto e a reto é encontrado anteriormente ao cóccix. bexiga próstata inferiormente. O reto continua como canal anal e estão as vesículas seminais superiormente e a depois se abre pelo ânus. A uretra masculina se estende da parede inferior da bexiga, penetra na próstata e então entra no períneo. Passa através do pênis e se abre no orifício uretral externo. Cada vesícula seminal tem também o seu próprio canal, chamado de ducto ejaculatório. Esses ductos também penetram na próstata, e desembocam no ureter. Sendo assim, este é o local onde os sistemas reprodutivo e urinário masculinos se encontram. Os testículos e os epidídimos são encontrados no escroto. Eles são considerados órgãos genitais internos devido ao seu desenvolvimento na cavidade abdominopélvica. O ducto deferente é a continuação do epidídimo, que une os ductos da vesícula seminal na formação do ducto ejaculatório. Finalmente, as glândulas bulbouretrais são pequenas glândulas imediatamente inferiores à próstata, que se abrem na uretra peniana.

Pelve Masculina

glandular da próstata, seguem sem contato com a secreção produzida nesta glândula, mantendo o líquido seminal inalterado em todo percurso até seu término, na porção prostática da uretra.

A próstata tem aproximadamente 3 cm de comprimento e é a maior glândula acessória do sistema genital masculino. Apresenta consistência firme, do tamanho de uma noz e circunda a parte prostática da uretra. Sua porção glandular representa cerca de dois terços do órgão, sendo o outro terço de característica fibromuscular. É firmemente revestida por uma cápsula fibrosa, densa e neurovascular, que incorpora os plexos prostáticos de veias e nervos. Tudo isso é circundado pela fáscia visceral da pelve, que forma uma bainha prostática fibrosa. A próstata divide-se em lobos direito e esquerdo, separados anteriormente pelo istmo e posteriormente por um sulco longitudinal central e pouco profundo. Além disso, possui cerca de 30 ductos que se abrem nos seios prostáticos, na parte prostática da uretra. O aproximadamente 20% do volume do sêmen (uma mistura líquido prostático é fino e leitoso, representa de seminais, próstata e glândulas bulbouretrais que constitui secreções produzidas pelos testículos, glândulas o veículo no qual os espermatozoides são transportados) e participa intrinsecamente da ativação dos espermatozoides.

Também podem ser chamadas de glândulas de Cowper e tem o tamanho de uma ervilha cada. Ficam localizadas posterolateralmente à parte membranácea da uretra. São glândulas exócrinas que liberam uma secreção mucosa na uretra, durante a excitação sexual como forma de limpar e lubrificar a uretra, por onde os espermatozoides passarão.

A uretra masculina é um tubo muscular que mede 18 a 22cm e que conduz urina do óstio interno da uretra na bexiga urinária até o óstio externo da uretra, localizado na extremidade da glande do pênis em homens. Como

Músculo dartos do escroto: superfície do escroto através que regula a área de da contração e enrugamento da pele. Músculo cremaster: para mais perto do corpo quando a temperatura cuja contração puxa os testículos

mencionado, a uretra também é a via de saída do sêmen durante a ejaculação.

Consiste no órgão masculino responsável pela cópula. É atravessado pela uretra e fornece via de saída comum para a urina e para o sêmen. Sendo formado por três corpos cilíndricos (dorsalmente) e um corpo esponjoso (ventralmente). de tecido erétil: dois corpos cavernosos Cada externo ou cápsula, conhecida como túnica albugínea. corpo cavernoso tem um revestimento fibroso Superficialmente ao revestimento externo está a fáscia (cujo epônimo é fáscia de Buck), um tecido contínuo à fáscia profunda do períneo que forma um revestimento membranáceo forte dos corpos cavernosos e do corpo esponjoso, unindo firmemente tais estruturas. O corpo esponjoso contém a parte esponjosa da uretra. Eles estão fundidos um ao outro no plano mediano, exceto posteriormente, onde se separam para formar os ramos do pênis. Internamente, o tecido cavernoso dos corpos é separado (em geral incompletamente) pelo septo peniano. A glande é a porção mais distal do corpo esponjoso. Uma duplicidade de pele chamada de prepúcio envolve a glande e a protege. A ponta da glande não é envolvida pelo prepúcio e apresenta o orifício externo da uretra.

Consiste em um saco fibromuscular, revestido por tecido cutâneo fino que reveste e protege os testículos e as estruturas a ele associadas. Localiza-se postero- inferiormente ao pênis e abaixo da sínfise púbica. Mantém uma rafe mediana que remonta a formação embrionária bilateral, sendo contínua com a rafe do pênis e a rafe do períneo. É importante ressaltar que o escroto permite que os testículos fiquem posicionados fora do corpo. A principal função do escroto é manter uma temperatura espermatozoides. adequada para os testículos produzirem

Próstata

Glândulas Bulbouretrais

Uretra

Órgãos Externos

Pênis

Escroto

externa é baixa.

A ereção e a ejaculação são reguladas pela inervação autonômica do pênis. A estimulação parassimpática é excitatória estímulos parassimpáticos relaxam a musculatura lisa dos para o pênis, já que causa a ereção. Os corpos cavernosos, produzindo vasodilatação das artérias helicoidais. Essas artérias então preenchem os corpos cavernosos, que se expandem e comprimem, assim, o fluxo sanguíneo venoso do pênis. Esse processo é chamado de “mecanismo oclusivo venoso” e resulta na ereção peniana. Por outro lado, quando o nível crítico de excitação sexual é alcançado, os estímulos simpáticos inibitórios causam a ejaculação. O processo de ejaculação pode ser dividido em duas fases. Na primeira fase, os estímulos simpáticos causam vasoconstrição musculatura lisa das dosartérias septos helicoidais, do corpo contraçãoesponjoso dae contração resulta no acúmulo de fluido seminal na parte proximal da das vesículas seminais e da próstata. Isso uretra. Na segunda fase, o músculo bulboesponjoso se contrai, expelindo (ejaculação). assim Quando o fluido a ejaculaçãoseminal atravéstermina, da o uretrapênis retorna ao seu estado flácido.

O orgasmo é uma sensação prazerosa que ocorre no cérebro, geralmente simultânea à ejaculação. Anorgasmia pode ser um fenômeno físico decorrente da diminuição da sensibilidade peniana ou um fenômeno neuropsicológico devido a alterações psiquiátricas ou fármacos psicoativos.

A disfunção ejaculatória é volume de sêmen reduzido ou ausente. Pode resultar de ejaculação retrógrada, que pode ocorrer em diabéticos ou como uma complicação de cirurgia próstata. do colo vesical ou ressecção transuretral da Também pode resultar da interrupção simpática, devido à cirurgia ou fármacos. A prostatectomia radical (remoção da próstata e vesículas seminais além de linfonodos

regionais) elimina qualquer ejaculação porque a remoção das vesículas seminais e próstata elimina a produção de sêmen.

A ejaculação precoce é definida como a ejaculação que ocorre mais cedo do que o desejado pelo homem ou parceira e causa sofrimento para o casal. Habitualmente, é causada por inexperiência sexual, ansiedade ou outros fatores psicológicos e não por doenças. Pode ser tratada de modo bem-sucedido com terapia sexual, antidepressivos tricíclicos e inibidores seletivos da recaptação de serotonina.

Ereção e Ejaculação

Orgasmo

Disfunção Ejaculatória

Ejaculação Precoce

Infundíbulo: a parte distal da tuba uterina, que se abre abdominal. para a cavidade peritoneal através do óstio O infundíbulo contém projeções em formatos de dedos chamadas de fímbrias, que se estendem sobre a superfície medial dos ovários. Ampola: uterina. é a parte mais longa e mais larga da tuba Ístmo:^ É o local mais comum de fertilização. é a parte mais estreita da tuba uterina. Parte intramural (uterina): com a cavidade uterina através do óstio uterino. se comunica diretamente

Hormônios femininos: estrogênio e progesterona.

As tubas uterinas são órgãos intraperitoneais, revestidos completamente por uma parte do ligamento largo do útero chamada de mesosalpinge. Elas são constituídas por quatro partes principais:

Os equivalem aos ovários são testículos as gônadas masculinos. Eles liberam o óvulo femininas bilaterais, e com o propósito de fertilização. Além disso, agem como glândulas endócrinas, secretando vários hormônios necessários para a fertilidade, menstruação e maturação sexual das mulheres. Cada ovário está localizado em uma fossa ovariana da pelve verdadeira, adjacente ao útero e inferior a cada uma das tubas uterinas. O ovário contém quatro superfícies (anterior, posterior, medial e lateral) e dois polos (superior e inferior). É sustentado em sua posição por vários pares de ligamentos: ligamento próprio (ligamento do ovário) e mesovário. suspensor do ovário, ligamento ovariano

O monte de vênus, também chamado monte púbico, está localizado sobre o púbis, um osso da bacia, logo acima da região genital, ele é definido como uma pequena concentração de tecido adiposo, que dá um certo volume ao local. Essa concentração de tecido adiposo não está ali à toa. Ela tem como função ser uma proteção do osso pubiano. É no monte de vênus que ficam os pelos.

Vestíbulo: chamada de vestíbulo. Esta área perineal contém o a região entre os pequenos lábios é orifício vaginal, a abertura da aberturas dos ductos excretores uretra das feminina e as glândulas vestibulares maiores e menores.

O clitóris é um órgão erétil pertencente ao aparelho genital e é responsável pelas sensações sexuais, sendo homólogo ao pênis. Está localizado na parte mais superior do vestíbulo vulvar e é circundado pela parte anterior dos pequenos lábios. A função do clitóris é sensória, para o prazer sexual. O corpo esponjoso, tanto o masculino quanto o feminino, é de sistema nervoso central. Ele amplifica a sensação dos capturar e enviar sensações prazerosas ao nosso estímulos na região, o que é fundamental para o prazer sexual.

Os grandes lábios são duas dobras cutâneas longitudinais cobertas por pelos pubianos. Eles são a parte mais lateral da vulva, estendendo-se desde o monte pubiano até o períneo. A fenda entre os grandes lábios é chamada de fenda da vulva ou rima do pudendo. Contém os pequenos lábios e o vestíbulo. Os dois grandes lábios fundem-se anteriormente (comissura posterior). Os grandes lábios são homólogos ao escroto anterior) e posteriormente (comissura no sexo masculino.

Os longitudinais, finas e sem pelos, encontradas entre os pequenos lábios são duas dobras cutâneas grandes lábios. Eles cercam o vestíbulo vaginal e seus orifícios uretral e vaginal. Os pequenos lábios contribuem para a formação do prepúcio e do frênulo do clitóris.

Ovários

Monte de Vênus

Órgãos Externos

Clítoris

Grandes Lábios

Pequenos Lábios

O ciclo menstrual é um processo fisiológico que ocorre durante extrusão de um óvulo e no preparo do endométrio para a a idade reprodutiva da mulher e resulta na implantação embrionária. O comportamento do ciclo é determinado pela sincronia de neurotransmissores, hormônios, com queação atuam autócrina como e inibidoresparácrina, oue estimuladores dessa secreção hormonal. Qualquer alteração no metabolismo, na secreção ou excreção dos hormônios ou de seus reguladores interfere na regularidade, volume e duração do ciclo. Quando observado sob a perspectiva da função ovariana, o ciclo menstrual pode ser definido em fase folicular pré- ovulatória correspondentes e faseno lúteaendométrio pós-ovulatória. denominam-se As fasesfase proliferativa e fase secretora. O clico menstrual é consequência da interação entre três entidades anatômicas: hipotálamo, hipófise, ovário e útero. Embora seja evidente que o hipotálamo desempenha um papel igualmente central claro na iniciaçãoque a dociclicidade ciclo menstrual, endócrina está é consequência da relação de feedback entre a secreção ovariana e o eixo hipotálamo-hipófise. O útero desempenha um papel eminentemente passivo, apesar de sua importância na concepção.

Na mulher, o hormônio liberador de gonadotrofinas (GnRH) é liberado de uma forma pulsátil, sendo sua periodicidade e amplitude críticas para determinar a liberação correta e fisiológica do FSH e LH (produzidos na adenohipófise). Na menina, o centro hipotalâmico encontra-se bloqueado até o período da puberdade, quando ocorre sua liberação por razões ainda não bem estabelecidas, supondo-se haver a participação de fatores ambientais, dos opioides endógenos, do peso corporal, da quantidade de gordura corporal, entre outros.

O hormônio liberador de gonadotrofinas (GnRH age nas células gonadotróficas da hipófise anterior (adeno- hipófise), corrente sanguínea tanto o folículo-estimulante (FSH) estimulando-as a sintetizar e secretar na quanto o luteinizante (LH). No entanto, a secreção de LH é, essencialmente, caracterizada por um pico no meio do ciclo menstrual. Já a secreção de FSH caracteriza-se por um aumento na fase folicular inicial, um platô na fase lútea e acentuada elevação na fase lútea tardia. Ou seja, as gonadotrofinas são amplitude que variam de acordo com a fase do ciclo. secretadas de forma pulsátil, com frequência e Os progesterona, ou fatores ovarianos não-esteroides, como a hormônios esteroides, como o estradiol e a inibida, são os moduladores da secreção de LH e FSH.

O ovário em funcionamento normal sintetiza e secreta hormônios esteroides sexuais, tal como os estrogênios, androgênios e progesterona. Com o padrão de controle preciso que, em parte, é determinado pelas gonadotrofinas hipofisárias, FSH e LH. Os produtos secretórios mais importantes da biossíntese de estradiol. Entretanto, o ovário também secreta estrona, esteroides pelos ovários são a progesterona e o androstenediona e 17a−hidroxiprogesterona. Os hormônios esteroides sexuais desempenham papel importante no ciclo menstrual preparando o útero para implantação do óvulo fertilizado. Se a implantação não ocorrer, a esteroidogênese ovariana declina, o endométrio degenera e ocorre a menstruação.

A ovulação é nome atribuído ao evento em que ocorre o rompimento do folículo para a liberação do óvulo. É uma das fases do ciclo menstrual e que marca o período de maior fertilidade da mulher, ou seja, quando há mais chances para engravidar. Um ciclo menstrual regular ocorre em 28 dias e é dividido em três fases, estimuladas pela ação de diferentes

Ciclo Menstrual

Saúde da Mulher e do Homem

Hipotálamo

Eixo Hipotálamo-Hipófise-Gônadas

Hipófise

Ovário

Ovulação

hormônio que dá certeza da gravidez. Esse exame costumam menstruação. dar positivo no primeiro dia de falha da

A menstruação é a descamação da mucosa do útero (endométrio) acompanhada por sangramento. Ela ocorre, aproximadamente, em ciclos mensais ao longo da vida reprodutiva da mulher, exceto durante a gravidez. A menarca) menstruação e para começapermanentemente durante ana puberdademenopausa (na(a menopausa é definida como sendo um ano após o último ciclo menstrual). Por definição, o ciclo menstrual começa com o primeiro dia de sangramento, que é contado como 1º dia. O ciclo termina pouco antes da próxima menstruação. Os ciclos menstruais costumam variar entre 24 e 38 dias. O Geralmente, a perda de sangue durante um ciclo varia fluxo menstrual costuma durar entre 4 a 8 dias. entre 6 e 75 ml, com uma frequência que varia de 21 a 35 dias.

Quando o embrião atinge o útero, é produzido um hormônio chamado Hormônio Coriônico Gonadotrófico (HCG). É esse hormônio que induz o ovário a produzir estrogênio e a progesterona. O estrogênio e progesterona chegam à hipófise “avisando” que a mulher está grávida. Assim, a hipófise para de produzir os hormônios (FSH e LH) que iriam estimular o ovário parar a ovulação, suspendendo o ciclo menstrual. Quando uma mulher está grávida, é o exame desse hormônio costumam quedar dápositivo certeza no daprimeiro gravidez. dia (^) deEsse falha exame da menstruação.

A dismenorreia é a dor uterina por volta do período menstrual. A dor pode ocorrer com a menstruação ou precedê-la em 1 a 3 dias. A dor tende a alcançar a intensidade máxima 24 horas após o início da menstruação e diminuir após 2 a 3 dias. Muitas vezes, pode haver cólica ou dor difusa constante, mas a dor pode ser aguda ou latejante; pode irradiar para as costas ou pernas. Os sintomas variam de vômitos, cefaleia, náuseas, constipação ou diarreia, dor lombar e frequência urinária. A dismenorreia primária é idiopática e não pode ser explicada por outras doenças ginecológicas. Admite-se que a dor resulte de isquemia e contrações uterinas, provavelmente mediadores inflamatórios mediadas porproduzidos prostaglandinas no endométrio e outros secretório uterinas prolongadas e à diminuição do fluxo sanguíneo e, possivelmente, associadas a contrações para o miométrio. A dismenorreia primária tipicamente começa em um ano após ovulatórios. a menarca A dore ocorregeralmente quase ocorresempre quandoem ciclos a menstruação inicia (ou pouco antes) e persiste durante os primeiros 1 a 2 dias. Essa dor, descrita como espasmódica, sobrepõem-se à dor

Ciclo Menstrual

Disfunções

Oligomenorréia menstruações no período de 1 ano^ Ocorrência de menos de 10 ou de um ciclo com duração superior a 35 dias.

Fluxo

Hipermenorréi a

Sangramento mais de 07 dias ou quantidade prolongado por excessiva de fluxo (mais de 80 ml).

Hipomenorréia

Redução da duração do fluxo por menos de 03 dias ou quantidade inferior de fluxo (menos de 30 ml).

Dolorosos

Dismenorréia^ É a dor pélvica que surge no primeiro dia do período menstrual.

Síndrome pré- menstrual (TPM)

ansiedade, labilidade emocional,^ Caracterizado por irritabilidade, cefaleia que ocorre 5 dias antes e^ depressão, edema, mastalgia e geralmente termina poucas horas após o início da menstruação.

Conceitos Disfunção Causa

Intervalos

Amenorréia primária^ Ausência de menstruação aos 16 anos ou ausência de sinais de puberdade aos 14 anos. Amenorréia secundária período de pelo menos 03 ciclos^ Ausência de menstruação por menstruais consecutivos. Polimenorréia menstruações (geralmente menor^ Diminuição do intervalo entre as que 21 dias).

Dismenorreia

Causas mioma. comuns: endometriose, adenose uterina e

abdominal inferior constante, que pode se irradiar para as costas ou coxas. As pacientes também podem ter mal- estar, fadiga, náuseas, vômitos, diarreia, dor lombar ou cefaleia.

Já decorrentes os sintomas de anomalias da dismenorreia pélvicas. (^) Quasesecundária qualquer são anormalidade ou processo que pode afetar as vísceras pélvicas pode causar dismenorreia.

Já congênitas, as causas cistos menos e comunstumores incluem ovarianos, malformações doença inflamatória intrauterinas, pélvicae dispositivos, congestão intrauterinos pélvica, aderências(DIUs), particularmente com cobre. Em algumas mulheres, a dor ocorre quando o útero tenta expelir extremamente estreito. Ocasionalmente, a dor resulta de tecido em decorrência de óstio cervical mioma submucoso pediculado ou de pólipo endometrial saliente ao longo do colo uterino.

A síndrome pré-menstrual (SPM), também conhecida como tensão pré-menstrual (TPM), é representada por um conjunto de sintomas físicos, emocionais e comportamentais, recorrente, iniciando-se que apresentam na semana caráter anterior cíclico eà menstruação menstrual. e que aliviam com o início do fluxo Esses sintomas ocorrem de uma a duas semanas antes do início da menstruação, ou seja, durante a fase lútea, sendo tipicamente grave o suficiente para interferir em alguns aspectos da vida. A SPM e o transtorno disfórico pré-menstrual (TDPM) são dois transtornos relacionados aos sintomas da fase

pré-menstrual. Considera-se o TDPM como sendo um subtipo e também como a forma mais grave da SPM. A prevalência dos sintomas da SPM é de 75% a 80% nas mulheres em idade reprodutiva e com grande variação no número, duração e gravidade dos sintomas. Já a prevalência do TDPM é de 3% a 8% e os sintomas estão relacionados ao humor, como déficit de funcionamento social, profissional e familiar.

Fatores contribuintes Fatores de risco menstrual através da colo do^ A passagem do tecido útero^ Idade precoce da menarca Níveis altos de prostaglandina F2-alfa no líquido menstrual Períodos menstruais longos ou intensos Óstio cervical estreito Tabagismo Útero mal posicionado História familiar de dismenorreia Ansiedade

Síndrome Pré-Menstrual

Sintomas emocionais Sintomas físicos Depressão Dor de cabeça Vontade de chorar Acne Irritabilidade Aumento de peso Ansiedade Inchaço nas mamas Insônia Dores osteomusculares Fome em excesso ou falta de apetite Distensão gasosa Sonolência Dificuldade de concentração Cansaço

Segundo trimestre: vai da 14ª a 26ª semana e é marcado pelas alterações o segundo trimestre de gestação corporais e emotividade da gestante. Os primeiros movimentos do bebê já podem ser sentidos e a gravidez já é visível, com o crescimento da barriga e alterações nos seios e nos quadris. Terceiro trimestre: o terceiro e último trimestre vai da 27ª semana até o fim da gravidez e é o momento em que mãe e bebê estão se preparando para uma grande mudança. Como o corpo da mãe está se preparando para o parto e para acolher o bebê que vai chegar, o útero pode ficar contraído por instantes e também pode sair pelos mamilos um líquido amarelado, chamado primeiros dias de vida. colostro, que vai alimentar o bebê nos

pela placa bacteriana. Por isso, é bom cuidar da higiene bucal, controlando a ingestão de açúcares. além de manter uma alimentação saudável,

As modificações no organismo materno, ocorrem no sentido de nutrir de forma eficiente o feto, que tem demanda nutricional crescente, sendo priorizado pelo metabolismo materno. Sua maior exigência muitas vezes atinge os limites da capacidade funcional de alguns órgãos maternos.

Os dois hormônios que dominam o ciclo menstrual são o estrogênio e a progesterona. Ambos têm a função de preparar o corpo feminino para uma possível fertilização. Geralmente antes da ovulação há a predominância de estrogênio, após a ovulação a taxa de estrogênio cai e cede espaço para a progesterona. Após menstruará e renovará o ciclo. Se a taxa desse hormônio a queda do nível de progesterona, a mulher não diminuir, significa que a mulher está grávida. Em um ciclo regular, a ovulação ocorre entre o 12º e o 16º dia, contados a partir do primeiro dia da menstruação.

O hormônio produzido pelo ovário logo após a concepção. A detecção de sua presença no organismo é o indício em que se baseia grande parte dos testes de gravidez. Associado fundamental à naprogesterona, manutenção o (^) dabeta-HCG gravidez temdurante papel o primeiro trimestre.

No primeiro trimestre da gestação, a placenta ainda está em formação e o que mantém o metabolismo da gravidez é a progesterona, produzida em altas doses. Após esse período a placenta assume o controle. Além disso, esse hormônio é o responsável pelos enjoos do início da gravidez e também provoca sono, salivação e alterações de humor.

O circulatório. Ele favorece a dilatação dos vasos e prepara estrogênio tem atuação importante no sistema o corpo da mulher para o aumento do volume de sangue em veias e artérias. Após trimestre de gravidez, o nível do estrogênio atinge índices a formação da placenta, no final do primeiro até 30 vezes superiores às taxas anteriores à gravidez. Outra função desse hormônio é a dilatação e o crescimento amamentação. das glândulas mamárias para a futura

Produzido pela placenta, é um hormônio que, associado a outro, responsabilidade de deixar as glândulas mamárias aptas chamado lactogênio placentário, tem a para a futura produção de leite. A ação desses hormônios começa a aumentar a partir do segundo trimestre de gravidez. Ao final da gestação, a atividade desses hormônios é tão intensa que a gestante só não produz leite antes do parto porque a alta taxa de estrogênio no organismo corta essa possibilidade. A prolactina pode interferir na disposição sexual da mulher, ao reduzir a libido e ressecar a vagina. Esse efeito é mais intenso depois do parto, durante a amamentação.

Modificações

Hormonais

Menstruação

Hormônio Beta-HCG

Hormônio Progesterona

Hormônio Estrogênio

Prolactina

Estimula contrações peristálticas na musculatura lisa uterina. Induz a liberação de prostaglandinas pela decídua.

O trabalho de parto refere-se às subsequentes contrações uterinas, que dilatam o colo uterino, de modo a facilitar a saída do feto e da placenta do útero. Pensando no potencial decorrente comprometimento dessas contrações, do éfluxo essencial uteroplacentário que elas aconteçam em pulsos, a fim de permitir a sobrevivência fetal.

Os geralmente fatores (^) começampreparatórios a atuar para entre o trabalho 34 e 38 desemanas parto gestacionais. Embora ainda existam incertezas quanto aos desencadeadores do TDP, sabe-se que diversos hormônios agem direta ou indiretamente como pontapé inicial desse mecanismo fisiológico. Um dos fatores responsáveis por estimular as contrações uterinas na mãe é uma cadeia de produção de hormônios fetais. Inicialmente, o hormônio liberador de corticotrofina (CRH placentário) é secretado pelo hipotálamo do feto. Em seguida, esse hormônio ativa a produção de adrenocorticotrofina (ACTH) pela hipófise. Por sua vez, o ACTH estimula a secreção de cortisol pelo córtex da suprarrenal. Finalmente, o cortisol participa na síntese de estrógenos. Assim, a contração do útero dá-se pela atuação de esteroides. Além disso, a hipófise posterior do feto secreta ocitocina, que:

Enfim,2. as prostaglandinas sensibilizam as células do miométrio, ao provocar-lhes contratilidade, à ocitocina. Ainda há a atuação considerável dos estrogênios na contratilidade ocitocina quanto de prostaglandinas. Portanto, pode-se do miométrio e na secreção tanto de dizer que a atividade da ocitocina é um fator de grande importância para o trabalho de parto.

Dilatação propriamente dita: ampliação do canal de parto, vagina. completando a continuidade entre útero e

Fase latente: contrações mais eficazes, levando em consideração a normalmente dura 8 horas e apresenta coordenação e intensidade, contudo não determinam modificações significativas na dilatação cervical, sendo a dilatação nessa fase em tomo de 0,35cm/h. Fase ativa: inicia com dilatação cervical de 4cm e dura dilatação em entremédia 1,2cm/h6horas enas 1,5cm/h primíparas, dependendo sendo daa paridade.

Aceleração: em que a velocidade de dilatação começa a modificar-se. Aceleração máxima: quando a dilatação passa de 2 a 3 cm para 8 a 9 cm. Desaceleração: que precede a dilatação completa.

Esse dolorosas, estágio que inicia-se têm acom finalidade as primeiras de promover contrações a modificação da cérvix uterina até atingir uma dilatação de 10cm. Essas modificações abrangem dois fenômenos: Esvaecimento cervical: incorporação do colo à cavidade uterina, terminando com a formação de um degrau ao centro da abóbada cérvica;

Vale ressaltar que esses fenômenos podem ocorrer de forma distinta, a mulher pode ser primípara ou multípara, e, nesse último, normalmente os fenômenos ocorrem de forma simultânea. A dilatação cervical é dividida em:

Friedman propiciam a dilatação e são capazes de modificar mais divide essa fase em três subdivisões que acentuadamente a cérvix:

Após a dilatação completa, o útero se mantém imobilizado pela ação dos ligamentos largo (lateralmente), redondo (superiormente) euterossacro (posteriormente). Assim, como consequências das contrações involuntárias miometriais e voluntárias dos músculos abdominais, também denominada puxo, o feto sai pelo canal de parto.

Trabalho de Parto

Saúde da Mulher e do Homem

Fatores Atuantes

Dilatação

Fases do Trabalho de Parto

Expulção

O puerpério ou pós-parto é o período que sucede o parto e, do ponto de vista fisiológico, é caracterizado por uma série de processos involutivos e de recuperação do organismo materno. Ele se inicia após a dequitação e se estende por um período cuja duração ainda é bastante discutida na literatura. Embora a maioria considere que se estenda por 4 a 6 semanas duração de 12 meses, pois nem todos os sistemas maternos a partir do parto, muitos consideram uma voltam para o estado primitivo até a sexta semana, com exceção das mamas, que não retornam ao estado pré- gravídico. Logo após o parto, o útero se encontra um pouco acima da cicatriz umbilical, a partir do qual inicia um processo de involução. sanguíneos Oe úterocausando se contrai,uma aparência comprimindo isquêmica. os vasos A contração reduzindo o fluxo sanguíneo e prevenindo a hemorragia também contrai os vasos intramiometriais, pós-parto. Além disso, os vasos calibrosos são obliterados (trombose), constituindo outro mecanismo hemostático para prevenir perda sanguínea. Após 24h, o fundo uterino atinge a cicatriz umbilical. Após umbilical e a sínfise púbica. Na segunda semana, deixa de uma semana, atinge a região entre a cicatriz ser palpável no abdome e, por fim, atinge as dimensões pré-gravídicas dentro de 6-8 semanas após o parto. O colo uterino, ao fim da dequitação, se encontra amolecido, continua dilatado. A dilatação do colo regride de forma com lacerações no orifício externo, que lenta, ficando entre 2-3 cm nos primeiros dias após o parto, e menos de 1 cm com uma semana de puerpério. É comum haver cólicas abdominais nos primeiros 3 dias, e estas são mais fortes em multíparas e em lactantes, pois a estimulação do mamilo estimula a liberação de ocitocina pelo eixo neuro-hipofisário. Em relação as tubas uterinas, seu epitélio durante a gestação é predominantemente composto de células não ciliadas, em decorrência do desequilíbrio entre os níveis de progesterona e estrogênio. Com a diminuição destes hormônios após o parto, há extrusão nuclear das células

não ciliadas e diminuição do tamanho das células ciliadas e não-ciliadas. Além disso, há uma salpingite aguda em cerca de 38% dos casos, mas sem evidência de infecção. Além disso, após a dequitação, persiste a porção basal da decídua. Esta se divide em duas novas camadas: a superficial, que sofre descamação; e a profunda, que regenera o novo endométrio a partir das glândulas e do estroma endometrial dentro de 16 dias após o parto. da decídua basal, recobrindo a cavidade

Todo esse processo de involução uterina e regeneração endometrial gera a eliminação vaginal dos lóquios, líquido formado por exsudatos e transudatos, compostos de eritrócitos, epiteliais e bactérias. leucócitos, porções da decídua, células Nos conferem cor vermelha aos lóquios (lochia rubra). Após 3 primeiros dias, o maior número de eritrócitos a 4 dias, os lóquios adquirem aspecto serossanguíneo, mais acastanhados, devido a hemoglobina semidegradada. Após o 10º dia, pela incorporação de leucócitos e diminuição do volume de loquiação, os lóquios adquirem cor amarelada (lochia flava) e, por fim, esbranquiçada (lochia alba). Na ultrassonografia, a cavidade uterina pode demorar até 5 semanas para retornar ao estado pré-gravídico.

A Gradualmente, vagina está suasalargada dimensões e lisa se logoreduzem, após (^) maso parto. não voltam ao estado pré-gravídico. A rugosidade vaginal reaparece na terceira semana, por redução do edema e da vascularização. Os nódulos de mucosa fibrosados formam as carúnculas himenais devido

Puerpério

Saúde da Mulher e do Homem

Mudanças Anatômicas e Fisiológicas

Vagina e Vulva

ao rompimento do hímen no momento do parto. Por fim, a distensão afrouxamento fascial da musculaturae possíveis pélvica, lacerações que podecausam não regredir ao estado original. Em decorrência disso, o parto predispõe a ocorrência de incontinência urinária e fecal.

No puerpério, a musculatura da parede abdominal está afrouxada. Várias semanas depois, seu tônus normal é readquirido na maioria dos casos. Em algumas mulheres, no entanto, persiste a diástase do musculo reto abdominal, a pele pode ainda continuar frouxa, se houver ruptura extensa de fibras elásticas.

Ao fim da gravidez, os níveis de estrogênio e progesterona estão bastante elevados, assim como os de prolactina (PRL). Após a saída da placenta, diminuem os níveis de esteróides placentários e, a prolactina, apesar de cair um pouco, continua alta. As gonadotrofinas e esteroides sexuais atingem seus menores gonadotrofina coriônica (hCG) atinge o valor normal em 2 valores 2 a 3 semanas após o parto. A a 4 semanas após o parto. Na ausência da lactação, nas primeiras semanas, tanto o hormônio estimulante luteinizante(FSH) se (^) mantêm(LH) quandobaixos, opara folículo- então elevarem-se estrogênio selentamente. mantém baixo No einício a progesterona do puerpério, não oé detectável. A recuperação das gonadotrofinas até os níveis pré- gravídicos depende da lactação. Mulheres lactantes tem a fertilidade inibida pela ação direta da sucção do mamilo sobre o hipotálamo por via neuro-endócrina, que eleva a

PRL e inibe o LH e FSH. O PRL, por sua vez, inibe a liberação pulsátil do hormônio liberador de gonadotrofina (GnRH) pelo hipotálamo. O retorno da menstruação para as não-lactantes ocorre em 7 a 9 semanas, com média de 45 dias para nova ovulação.

Após a gravidez, a mulher perde quase a totalidade do peso adquirido durante a gestação. Cerca de metade do peso ponderal adquirido é perdido durante as primeiras 6 semanas semanas e os 6 meses depois, sendo maior nos 3 primeiros após o parto. O restante ocorre entre as 6 meses. No entanto, cerca de 28% das mulheres não volta ao peso pré-gravidez, o que pode ser atribuído a diversos fatores, sendo alguns dos fatores de risco: ganho excessivo de peso durante a gestação, raça negra, obesidade e interrupção do consumo de cigarros. Outros fatores que podem influenciar no acúmulo de peso após o parto são idade materna (adolescentes têm maior risco), gestações e tempo de retorno a atividade profissional. paridade, etnia, estado civil, intervalo entre

Há gestantes, voltando ao estado pré-gravidez dentro de 12 a diminuição generalizada da densidade óssea em 18 meses após o parto. Não é recomendada qualquer intervenção, sendo essas alterações auto-limitadas e reversíveis.

Na gestação, há aumento do volume de líquido extracelular, reversão deste processo. Pode haver, no entanto, pouca e a diurese no pós-parto corresponde a diurese pelo trabalho de parto. Nesse caso, a diurese que reverte a no pós-parto devidoa desidratação ocasionada hipervolemia se dá entre o 2º e o 6º dias pós-parto. Nesse sentido, alterações cardíacas e vasculares dependem do estado volêmico da paciente no pós parto. A frequência e o débito cardíaco se mantém elevados por 24h a 48h após o parto, voltando ao estado pré-gravídico aproximadamente no 10º dia pós-parto. A resistência

Parede abdominal

Sistema Endótrico

Perda Ponderal

Alterações Ósseas

Sistema Cardiovascular

Puborretal: espessa do músculo levantador do ânus. Consiste em é a parte medial, mais estreita e mais fibras musculares contínuas entre as faces posteriores do púbis direito e esquerdo. Responsável por delimitar o hiato urogenital e na manutenção da continência fecal. Origem: Inserção: sínfise púbica. banda tendinosa posteriormente ao

O assoalho pélvico é formado pelo diafragma da pelve, que consiste ânus, e nas fáscias que recobrem as faces superior e nos músculos isquiococcígeo e levantador do inferior separando a cavidade pélvica do períneo. desses músculos. Situa-se na pelve menor, Sendo como útero, bexiga, intestino, reto, assim como de todas as responsável pela sustentação dos órgãos pélvicos estruturas que ficam localizadas nesta região. Situações como gestação, devido ao peso fetal durante os nove meses, idade avançada e menopausa contribuem para o enfraquecimento dessa musculatura.

Os músculos isquiococcígeos originam-se nas faces laterais da parte inferior do sacro e cóccix, suas fibras situam-se sobre a face profunda do ligamento sacroespinal, onde estão fixados. O músculo levantador do ânus é a maior e mais importante parte do assoalho pélvico. Está fixado aos corpos dos púbis anteriormente, às espinhas isquiáticas posteriormente, obturatória entre os dois pontos ósseos de cada lado. e a um espessamento na fáscia Dessa forma, o diafragma pélvico estende-se entre as paredes anterior, lateral e posterior da pelve menor, preenchendo grande parte do anel do cíngulo do membro inferior. Existe uma abertura anterior entre as margens mediais dos músculos levantadores do ânus, que é responsável por garantir a passagem à uretra e, nas mulheres, à vagina. Além disso, é perfurado no centro pelo canal anal. O músculo levantador do ânus é subdividido em três partes que são denominadas de acordo com as fixações e seu trajeto:

Inervação: Ação: estabilidade plexo sagrado, nervo pudendo. dos órgãos abdominais e pélvicos, abertura e fecho do hiato do elevador.

Pubococcígeo: porém menos espessa, do músculo levantador do ânus. a parte intermediária mais larga, Origina-se na lateral ao músculo puborretal, a partir da face posterior do corpo do púbis e arco tendíneo anterior. Suas fibras laterais fixam-se ao cóccix e suas fibras mediais fundem-se às do músculo contralateral. Origem: Inserção: sínfise púbica. arco tendinoso do períneo, corpo anococcígeo, cóccix. Inervação: plexo sagrado, nervo pudendo. Ação: pélvicos, abertura e fecho do hiato do elevador. estabilidade dos órgãos abdominais e

Iliococcígeo: levantador do ânus, que se origina na parte posterior a parte posterolateral do músculo do arco tendíneo e na espinha isquiática. Origem: fáscia do obturador interno. Inserção: Inervação: cóccix. plexo sagrado, nervo pudendo. Ação: pélvicos, abertura e fecho do hiato do elevador. estabilidade dos órgãos abdominais e

reto.

Pelve e Assoalho Pélvico

Saúde da Mulher e do Homem

Anatomia do Assoalho Pélvico

Nível uterossacral/ cardinal, que sustenta o útero e a vagina 1: constituído pelo complexo ligamento superiormente ao sacro e à parede lateral pélvica. A deficiência desse nível contribui para o prolapso do útero e/ou do ápice vaginal. Nível 2: constitui-se por ligações paravaginais ao longo do comprimento da vagina até a fáscia superior do músculo levantador do ânus e a fáscia tendínea do arco pélvico; a perda desse suporte contribui para o prolapso da parede vaginal anterior e lateral. Nível 3: perineal compreende o corpo perineal, a membranae músculos perineais superficiais e profundos, que sustentam o terço distal da vagina e o introito vaginal. A perda desse suporte anteriormente pode posterior, resultar alargamento em prolapso do daintroito parede e anteriordeiscência e perineal.

O dinâmico para sustentar as vísceras abdominopélvicas e músculo levantador do ânus forma um assoalho ajuda necessário que haja o relaxamento desse músculo para a manter a continência urinária e fecal. É permitir a micção e a defecação. Há contração ativa desse músculo em situações como expiração forçada, tosse, espirro, vômito e fixação do tronco durante fortes movimentos dos membros superiores.

A vagina é formada por um tubo fibromuscular, achatado e cilíndrico, que apresenta três níveis de sustentação (elucidados na imagem abaixo), todos conectados por uma rede contínua de suporte da fáscia endopélvica.

Sistema feminino: prolapso de órgãos e alterações sensitivas. incontinência urinaria ou fecal, Causas: penetração) e vaginismo (contração da vagina). anorgasmia, dispareunia (dor durante a Sistema precoce. masculino: disfunção erétil e ejaculação Causas: cardíacas, diabetes e cirurgias. medicações, tabagismo, etilismo. doenças

A disfunção pélvica acontece quando os músculos do assoalho pélvico se enfraquecem ou são prejudicados por outros fatores. As pessoas com esse tipo de disfunção contraem os músculos ao invés de relaxar e por causa disso não conseguem ter um movimento no intestino e/ou na bexiga satisfatório.

Níveis deSustentação

Disfunções do Assoalho Pélvico