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Saúde da Mulher: Gestação, Toxicocidade, Período gestacional, Farmacoterapia, Clinica., Esquemas de Farmacologia

Mapa - Quimioterapia Antimicrobiana: Antibioticoterapia, Farmacologia, Farmacoterapia, Clínica.

Tipologia: Esquemas

2019

Compartilhado em 21/12/2019

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guilherme-ambrosio-3 🇧🇷

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X
SAÚDE DA MULHER:
GESTAÇÃO
Gestaç ão: Período delimitado por 1/3, 2/3 e 3/3 trimestre,
onde de modo geral, ocorre o desenvolvimento do feto,
dessa forma, deve sempre ser pensado no sistema
MÃE-PLACENTA-FETO.
Alt erações farmac ocinêt icas na
gest ação
ABSORÇÃO: O pH gástrico
elevado, modifica o grau de
ionização e a solubilidade dos
fármacos, além do retardamento no
esvaziamento gástrico e a redução
da motilidade intestinal,aumentando
o tempo de absorção.
DISTRIBUIÇÃO: Ocorre redução
da concentração proteica
plasmática, especialmente de
albumina, aumentando assim a
fração livre de fármacos, o que
conduz a alterações na sua
biodisponibilidade.
METABOLISMO: A capacidade de
metabolização pelas enzimas
microssomais hepáticas
está diminuída na gravidez, o que
leva a um efeito hepatotóxico.
Mecani smo do s fármacos
atrav essar a bar reira pl acentária
Teratogenicidad e de fár macos: é a
produção de malformações estruturais
grosseiras durante o desenvolvimento
fetal, em oposição a outros tipos de
lesão fetal induzidas por fármacos
FÁRMACOS TERATOGÊNICOS
Talidomida: Malfomação em membros.
Tretinoína: Malfomação geral.
Fenitoína :Fenda labial, defeitos urogenitais como
hipospadias, defeitos cardiovasculares.
Valpro ato : Defeitos do tubo neural, meningomielocele,
defeitos cardíacos, craniofaciais e de lábios.
Carbam azepina: Defeitos do tubo neural.
Varfari na: hipoplasia nasal, fraturas ósseas, atrofia óptica
bilateral, diversos graus de limitação intelectual, cataratas,
microcefalia, microftalmia e hemorragias fetal e materna
Citalopr am/Paroxetina: Particularmente cardíacas.
Colc hicin a: Anormalidades espermáticas.
Bus sulfan o/ Ciclof osfami da/ Mercapt opuri na/ Metotrexato:
Restrição do crescimento fetal, hipoplasia mandibular, fenda
palatina, disostose craniana, defeitos espinhais, defeitos na
orelha e pé torto congênito.
Danazol /progestágen os sintétic os :Pseudo-hermafroditismo.
Cortico ides : fendas orofaciais.
Terapia in adequada n a gestação:
São farmacos prescrito ou derivado da
automedicação, que tem o potencial
uso inadequado, podendo gerar dano,
lesão e morte do feto e/ou gestante.
MANEJO
clas ificaç ão do
risco
Risc o grave:
Supender
prescrição
/dispensação
(D/X)
Risc o moderad o:
Avaliar risco/
benéficio. (C)
Risc o leve:
Manter prescrição/
dispensação
obs: monitorar
reações. (A/B)
Prof ilaxia não farmaco lógic a
Exercício físico com orientação.
Evitar álcool, cigarro, drogas
ilícitas e estimulantes.
Evitar Radiografia.
Dienta hiposódica.( + 300
caloria/dia) .
Acompanhamento pré- natal de
forma regular.
Inves tigação de rot ina
Medida do útero/feto.
peso do feto/bebê.
Audição dos bpm do bebê.
lab: proteína /glicose na urina .
Prof ilaxia farmacoló gica
Comp lexo B: formação de
novas células.
Áci do fólico: Folato que
aumenta a replicação de DNA.
atua de forma redutiva no
aparecimento de espinha
bífida, onde no geral atinge
espinha dorsal.
FÁRMACOS EM MONITORAMENTO
Ketamina, Tiopental, Tetracaína,
Codeína, Meperidina, Metadona,
Naloxona, Ácido acetilsalicílico e
salicilatos, Cetoprofeno, Fenilbutazona,
Ibuprofeno, Clonazepam, Sulfato de
magnésio, Amitriptilina, Imipramina,
Clorpromazina, Haloperidol, Diazepam
Clordiazepóxido, Lorazepam,Difenoxilato
Escopolamina, Difenidramina,Quinidina
Prometazina, Amiodarona, Hidróxidos de
alumínio, cálcio e magnésio,
Estreptomicina, Metronidazol.
CATEGORIAS / TIPOS DE RISCO
A Estudos controlados em mulheres não demonstraram risco no
primeiro trimestre. Estudos bem controlados em gestantes não
evidenciaram risco para o feto.
B Estudos de reprodução em animais não demonstraram riscos para
o feto, embora não se tenham realizado estudos adequados e bem
controlados em grávidas.
C Estudos de reprodução em animais demonstraram efeitos
adversos no feto. Embora não se tenham realizado estudos
adequados e bem controlados em humanos, os benefícios potenciais
podem justificar o uso destes medicamentos em gestantes, apesar
dos riscos potenciais.
D Há evidências positivas de risco fetal, mas o benefício do uso por
mulheres grávidas pode ser justificado.
X Contraindicado na gestação. Estudos em animais e humanos
demonstraram risco fetal, e o risco do uso sobrepôs-se ao benefício.
O tran sport e através da plac enta envolve o
mov imento de moléc ulas entre tr ês comparti mentos:
sangue materno, citoplasma do sinciciotrofoblasto e
sangue fetal. Esse movimento pode ocorrer pelos
seguintes mecanismos: difusão simples, difusão facilitada,
transporte ativo, bombas classe P, V, F e grande família
ABC e endocitose.

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X

SAÚDE DA MULHER:

Gestação: onde de modo geral, ocorre o desenvolvimento do feto, Período delimitado por 1/3, 2/3 e 3/3 trimestre, GESTAÇÃO dessa forma, deve sempre ser pensado no sistema MÃE-PLACENTA-FETO. Alterações farmacocinêticas na gestação ABSORÇÃO: O pH gástrico elevado, modifica o grau de ionização e a solubilidade dos fármacos, além do retardamento no esvaziamento gástrico e a redução da motilidade intestinal,aumentando o tempo de absorção. DISTRIBUIÇÃO: Ocorre redução da concentração proteica plasmática, especialmente de albumina, aumentando assim a fração livre de fármacos, o que conduz a alterações na sua biodisponibilidade. METABOLISMO: A capacidade de metabolização pelas enzimas microssomais hepáticas está diminuída na gravidez, o que leva a um efeito hepatotóxico. Mecanismo dos fármacos atravessar a barreira placentária Teratogenicidade de fármacos: é a produção de malformações estruturais grosseiras durante o desenvolvimento fetal, em oposição a outros tipos de lesão fetal induzidas por fármacos FÁRMACOS TERATOGÊNICOS Talidomida: Malfomação em membros. Tretinoína: Malfomação geral. Fenitoína :Fenda labial, defeitos urogenitais como hipospadias, defeitos cardiovasculares. Valproato : Defeitos do tubo neural, meningomielocele, defeitos cardíacos, craniofaciais e de lábios. Carbamazepina: Defeitos do tubo neural. Varfarina: hipoplasia nasal, fraturas ósseas, atrofia óptica bilateral, diversos graus de limitação intelectual, cataratas, microcefalia, microftalmia e hemorragias fetal e materna Citalopram/Paroxetina: Particularmente cardíacas. Colchicina: Anormalidades espermáticas. Bussulfano/ Ciclofosfamida/ Mercaptopurina/ Metotrexato: Restrição do crescimento fetal, hipoplasia mandibular, fenda palatina, disostose craniana, defeitos espinhais, defeitos na orelha e pé torto congênito. Danazol/progestágenos sintéticos : Pseudo-hermafroditismo. Corticoides: fendas orofaciais. Terapia inadequada na gestação: São farmacos prescrito ou derivado da automedicação, que tem o potencial uso inadequado, podendo gerar dano, lesão e morte do feto e/ou gestante. MANEJO clasificação do risco Risco grave: Supender prescrição /dispensação (D/X) Risco moderado: Avaliar risco/ benéficio. (C) Risco leve: Manter prescrição/ dispensação obs: monitorar reações. (A/B) Profilaxia não farmacológica Exercício físico com orientação. Evitar álcool, cigarro, drogas ilícitas e estimulantes. Evitar Radiografia. Dienta hiposódica.( + 300 caloria/dia). Acompanhamento pré- natal de forma regular. Investigação de rotina Medida do útero/feto. peso do feto/bebê. Audição dos bpm do bebê. lab: proteína /glicose na urina. Profilaxia farmacológica Complexo B: formação de novas células. Ácido fólico: Folato que aumenta a replicação de DNA. atua de forma redutiva no aparecimento de espinha bífida, onde no geral atinge espinha dorsal.

FÁRMACOS EM MONITORAMENTO

Ketamina, Tiopental, Tetracaína, Codeína, Meperidina, Metadona, Naloxona, Ácido acetilsalicílico e salicilatos, Cetoprofeno, Fenilbutazona, Ibuprofeno, Clonazepam, Sulfato de magnésio, Amitriptilina, Imipramina, Clorpromazina, Haloperidol, Diazepam Clordiazepóxido, Lorazepam,Difenoxilato Escopolamina, Difenidramina,Quinidina Prometazina, Amiodarona, Hidróxidos de alumínio, cálcio e magnésio, Estreptomicina, Metronidazol. CATEGORIAS / TIPOS DE RISCO

A Estudos controlados em mulheres não demonstraram risco no

primeiro trimestre. Estudos bem controlados em gestantes não evidenciaram risco para o feto.

B Estudos de reprodução em animais não demonstraram riscos para

o feto, embora não se tenham realizado estudos adequados e bem controlados em grávidas.

C Estudos de reprodução em animais demonstraram efeitos

adversos no feto. Embora não se tenham realizado estudos adequados e bem controlados em humanos, os benefícios potenciais podem justificar o uso destes medicamentos em gestantes, apesar dos riscos potenciais.

D Há evidências positivas de risco fetal, mas o benefício do uso por

mulheres grávidas pode ser justificado.

X Contraindicado na gestação. Estudos em animais e humanos

demonstraram risco fetal, e o risco do uso sobrepôs-se ao benefício. O transporte através da placenta envolve o movimento de moléculas entre três compartimentos : sangue materno, citoplasma do sinciciotrofoblasto e sangue fetal. Esse movimento pode ocorrer pelos seguintes mecanismos: difusão simples, difusão facilitada, transporte ativo, bombas classe P, V, F e grande família ABC e endocitose.