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Ele deve atrair a atenção sobre os objetivos e limites do projeto. Use só palavras chaves e evite generalidades e abstrações como “Uma proposta de estudo...”. O ...
Tipologia: Exercícios
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Não perca as partes importantes!
Deve dar uma idéia clara, de forma mais breve e direta possível, do problema principal que o projeto abordará. Ele deve atrair a atenção sobre os objetivos e limites do projeto. Use só palavras chaves e evite generalidades e abstrações como “Uma proposta de estudo...”.
O resumo é uma forma auto-contida que sintetiza os pontos mais importantes do projeto e os apresenta, obrigatoriamente, de uma forma concisa. O resumo é a primeira – e, às vezes, a última – oportunidade para captar a atenção do especialista que examinará o projeto. Se estiver bem feito, despertará a atenção e induzirá à leitura do mesmo.
A introdução é uma breve apresentação do conteúdo do projeto, na qual podem incluir-se antecedentes que ajudem a compreender a magnitude do problema, seus objetivos e resultados esperados, assim como a importância dos impactos destes. Em muitas ocasiões, um bom resumo torna a introdução desnecessária, evitando repetições, sobretudo nos casos em que se solicita um projeto breve e sintético.
Os objetivos gerais são os alvos de maior abrangência aos quais o projeto trata de fazer uma contribuição. Relacionam-se aos impactos possíveis, a partir da utilização dos resultados do projeto. Respondem à pergunta: “Para que?”. Os objetivos específicos são alvos concretos que se busca alcançar no âmbito do projeto. Portanto, cada objetivo específico deve ter uma clara correspondência com os resultados esperados. Os objetivos específicos respondem à pergunta: “O que” o projeto deseja alcançar? Cada objetivo específico deve ser mensurável e verificável. Ao escrevê-los, deve-se considerar o(s) indicador(es) (quantitativo ou qualitativo) possível(is) de medir seu cumprimento. Nesse sentido, a redação deve ser precisa. Não devem ser utilizadas expressões não mensuráveis, como “Incrementar substancialmente...”. Os objetivos gerais e específicos devem ser expressados sucintamente e não em forma de relato. Um erro freqüentemente encontrado á a redação de objetivos específicos como atividades ou como resultados esperados. Os objetivos devem ser indicados com precisão. Por exemplo, um objetivo que expresse “Desenvolver um espírito de colaboração entre os parceiros...” exigirá definir o que se entende, no projeto, por “espírito de colaboração”, como se mede, quais os parâmetros que serão aceitáveis para o cumprimento deste objetivo.
A justificativa deve responder aos critérios básicos pelos quais a proposta será avaliada. Portanto, deve justificar o tema, apontar sua relevância científica, tecnológica ou social, bem como a adequação ao tempo e aos recursos financeiros, materiais e humanos a serem investidos para alcançar os objetivos propostos.
Na justificativa, o proponente deve oferecer argumentos que demonstrem aos especialistas que examinarão o projeto, e à instituição financiadora, a importância e a atualidade do problema a resolver (por exemplo, se será inserido em uma estratégia nacional ou regional), a pertinência dos objetivos e os possíveis impactos dos resultados esperados. Tudo isto deve ser mostrado com clareza e síntese. Justificativas longas e complexas não garantem que a importância do projeto seja bem compreendida. No caso de projetos que atendam a editais ou norma de agências financiadoras, é essencial revisar os respectivos documentos, justificando a importância do projeto mediante os critérios de enquadramento e adequar ao edital/instituição.
Uma hipótese é uma tentativa de explicação mediante uma suposição verossímil, destinada a ser comprovada pelos fatos empíricos. As hipóteses devem:
Existem pesquisas em que as hipóteses são irrelevantes ou desnecessárias. Por exemplo, quando se busca caracterizar uma região quanto à sua ecologia.
Nesta seção encontram-se os elementos fundamentais que permitirão demonstrar a qualidade científica, critério indispensável na avaliação de projetos. Nela se deve definir exatamente como se executará o projeto e com quais instrumentos, ou seja, as vias científico-técnicas pelas quais os objetivos se converterão em resultados. Nos métodos deve-se especificar:
É absolutamente necessário evitar enunciados vazios de conteúdo, tais como “se utilizarão técnicas qualitativas e quantitativas...”, ou “metodologias próprias de tal disciplina...”, ou “a metodologia consistirá na observação participativa...”. Por outra parte, em casos de métodos muito específicos de uma disciplina como, por exemplo, o método de análise estrutural, é necessário oferecer uma explicação breve do mesmo.
Existe uma relação direta entre o que se considera marco teórico-conceptual e a revisão bibliográfica, ou seja, o marco teórico-conceptual deve basear-se em uma revisão bibliográfica pertinente ao problema a ser estudado, à definição de conceitos e hipóteses, as teorias básicas e metodologias relacionadas ao tema e seus antecedentes. É importante restringir o marco teórico ao que se deseja pesquisar. Isto é, ao construir este marco, não se trata de oferecer uma dissertação sobre uma teoria, mas de abordar só os aspectos que estão relacionados com o problema de pesquisa e em correspondência com as questões presentes e os objetivos propostos.
Caso haja pedido de financiamento para recursos humanos, deve-se justificar de forma bastante clara a necessidade e o perfil dos profissionais solicitados, que atividades eles irão desenvolver.
O cronograma resulta da organização das atividades com relação ao tempo. Deve ser apresentado de forma clara, permitindo uma visão do ordenamento das atividades. Nesse sentido, não se deve usar apenas expressões extremadamente gerais como “1ª etapa”, “2ª etapa”, etc.
Se todas as seções anteriores forem feitas em uma seqüência lógica e explícita: dos objetivos resultam claros os materiais e métodos a utilizar; daí, os resultados esperados e as atividades a realizar em forma detalhada, deve resultar evidente o orçamento necessário. Esse deve ser calculado com todo rigor, mostrando com clareza as bases de cálculo ou as estimativas e custos, quando ainda não se tem informação precisa sobre determinados preços. Geralmente, cada instituição financiadora tem sua própria metodologia para preencher os dados relativos ao orçamento.