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Roteiro de prática Roteiro de prática Roteiro de prática Roteiro de prática Roteiro de, Esquemas de Química Analítica

Roteiro de prática Roteiro de prática Roteiro de prática Roteiro de prática Roteiro de

Tipologia: Esquemas

2024

Compartilhado em 06/02/2024

sndfjewhfenkjerhui
sndfjewhfenkjerhui 🇧🇷

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QUÍMICA ANALÍTICA QUANTITATIVA
E-2: Pesagem e Calibração de Vidrarias
PESAGEM
A pesagem é um procedimento comum em análise. É empregada para
medida de massa de amostras, padrões ou substâncias para o preparo de soluções,
precipitados, em determinação de umidade, dentre outros.
A balança empregada deve ser escolhida de acordo com a precisão desejada.
É fundamental o conhecimento das fontes de erro e a forma de evitá-los para que
não afetem o resultado da análise.
A sensibilidade de uma balança depende da carga suportada pelos pesos, em
geral a sensibilidade diminui com o aumento da carga.
A Sensibilidade - refere-se, portanto ao menor incremento de massa que pode
ser medido.
Por se tratar de instrumentos delicados e caros, seu manejo envolve a estrita
observância dos seguintes cuidados gerais:
1. As mãos do operador devem estar limpas e secas;
2. Durante as pesagens as portas laterais devem ser mantidas fechadas;
3. Destravar e travar (inclusive a meia trava) com movimentos lentos;
4. Nunca pegar diretamente com os dedos o objeto que vai pesar. Conforme o
caso, usar uma pinça ou uma tira de papel impermeável;
5. Nunca colocar ou retirar massas do prato sem antes ter travado a balança.
Em seguida retornar os pesos a zero e descarregar imediatamente a balança após a
pesagem;
6. Para sucessivas pesagens no decorrer de uma análise, usar sempre a
mesma balança;
7. O recipiente e/ou as substâncias que serão pesadas devem estar em
equilíbrio com o ambiente.
PROCEDIMENTO
Realize a prática seguindo os procedimentos e tomando os cuidados
necessários para o manuseio em cada etapa.
1- Verifique inicialmente a balança a ser utilizada, veja marca e sensibilidade;
2- Leve o recipiente ao centro do prato da balança, feche as janelas, espere
estabilizar e “tare a balança” ;
3- Colocar o saco contendo o saché de açúcar e realize a pesagem
cuidadosamente;
4- Feche as janelas da balança, espere estabilizar e anote o valor obtido;
5- Pesar novamente outro sachê e por diferença anote a massa obtida;
6- Repetir o procedimento para mais uma amostra.
7- Repita o procedimento pesando a massa individual para cada sachê;
8- Determine os valores médios, o desvio padrão e o desvio padrão relativo.
9- Compare os dois tipos de pesagens, por diferença e direta.
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E- 2 : Pesagem e Calibração de Vidrarias

PESAGEM

A pesagem é um procedimento comum em análise. É empregada para

medida de massa de amostras, padrões ou substâncias para o preparo de soluções,

precipitados, em determinação de umidade, dentre outros.

A balança empregada deve ser escolhida de acordo com a precisão desejada.

É fundamental o conhecimento das fontes de erro e a forma de evitá-los para que

não afetem o resultado da análise.

A sensibilidade de uma balança depende da carga suportada pelos pesos, em

geral a sensibilidade diminui com o aumento da carga.

A Sensibilidade - refere-se, portanto ao menor incremento de massa que pode

ser medido.

Por se tratar de instrumentos delicados e caros, seu manejo envolve a estrita

observância dos seguintes cuidados gerais:

  1. As mãos do operador devem estar limpas e secas;
  2. Durante as pesagens as portas laterais devem ser mantidas fechadas;
  3. Destravar e travar (inclusive a meia trava) com movimentos lentos;
  4. Nunca pegar diretamente com os dedos o objeto que vai pesar. Conforme o

caso, usar uma pinça ou uma tira de papel impermeável;

  1. Nunca colocar ou retirar massas do prato sem antes ter travado a balança.

Em seguida retornar os pesos a zero e descarregar imediatamente a balança após a

pesagem;

  1. Para sucessivas pesagens no decorrer de uma análise, usar sempre a

mesma balança;

  1. O recipiente e/ou as substâncias que serão pesadas devem estar em

equilíbrio com o ambiente.

PROCEDIMENTO

Realize a prática seguindo os procedimentos e tomando os cuidados

necessários para o manuseio em cada etapa.

1 - Verifique inicialmente a balança a ser utilizada, veja marca e sensibilidade;

2 - Leve o recipiente ao centro do prato da balança, feche as janelas, espere

estabilizar e “tare a balança” ;

3 - Colocar o saco contendo o saché de açúcar e realize a pesagem

cuidadosamente;

4 - Feche as janelas da balança, espere estabilizar e anote o valor obtido;

5 - Pesar novamente outro sachê e por diferença anote a massa obtida;

6 - Repetir o procedimento para mais uma amostra.

7 - Repita o procedimento pesando a massa individual para cada sachê;

8 - Determine os valores médios, o desvio padrão e o desvio padrão relativo.

9 - Compare os dois tipos de pesagens, por diferença e direta.

QUESTIONÁRIO

  1. O que é uma balança e como ela é utilizada na medição de peso ou de

massa?

  1. Defina sensibilidade de uma balança, precisão, exatidão.
  2. Quais são as fontes de erro em uma pesagem?
  3. Quais as etapas necessárias a um processo de pesagem?
  4. Quando é fundamental o uso de balança analítica?
  5. Descreva como são executados a pesagem direta e o peso por diferença.

Quais as vantagens e desvantagens de cada um dos métodos?

  1. Faça uma reflexão/comentada sobre o uso da balança no laboratório de

ensino.

VIDRARIAS

Vidrarias são todos materiais, ou melhor, instrumentos fabricados de vidros

(borosilicato) que são utilizados para medições e experimentos dentro de um

laboratório. Como se trata de instrumentos aplicados em análises que exigem

precisão nos resultados, é de suma importância que esses materiais estejam limpos

e bem higienizados, para que os resultados estejam corretos.

Os fabricantes, normalmente, certificam que a quantidade medida se encontra

dentro de uma tolerância com relação à quantidade real.

Por exemplo, uma pipeta volumétrica Classe A, de 10 mL, tem um certificado

atestando que, quando usada de forma adequada, o volume que ela transfere é de

10,00 ± 0,02 mL. Entretanto quando se usa a pipeta várias vezes, pode-se transferir

10,016 ± 0,004 mL. Ou seja, a pipeta transfere quando utilizada diversas vezes, em

média 0,016 mL a mais do que o volume indicado.

LIMPEZAS DE VIDRARIAS

Todo material de vidro que vai ser utilizado em análise quantitativa deve estar

rigorosamente limpo. Para isso, deve-se lavá-lo com água e detergente 1 a 2%

(aquecer quando necessário), enxaguá-lo várias vezes com água de torneira e água

destilada (várias porções de 5,00 a 20,00 mL). Após isso, se necessário, pipeta,

bureta e balões volumétricos podem serem tratados com mistura sulfonítrica,

alcoolato de sódio ou potássio (10% m/v), ácido nítrico diluído 1:1 ou ácido clorídrico

3 - 6 mol L

  • 1 e água destilada por várias vezes. Toda vez que se utiliza mistura

sulfonítrica, deve-se tampar o recipiente que a contém. Após 15 minutos retorna-se

tal mistura para o seu frasco de origem, escoando o máximo possível. Lava-se o

material com água corrente (6 ou 7 vezes) e a seguir, com água destilada (3 vezes).

Quando se utiliza solução diluída de ácido para limpeza enxaguar apenas várias

vezes com água destilada.

Nunca adicionar a mistura sulfonítrica a um recipiente sujo, este deve ser

previamente lavado com água e detergente. Também não se deve adicionar essa

mistura a um recipiente que contenha água.

A Solução sulfocrômica consiste em 10% de dicromato de potássio em ácido

sulfúrico (H 2 SO 4 ) concentrado. É fortemente oxidante, corrosiva e desidratante;

deve-se, portanto, manipulá-la com grande cuidado. Deve ser posta fora de uso

quando atingir a coloração esverdeada.

  1. Analisar todas as possíveis fontes de erros;
  2. Discutir os resultados e compare com os resultados de outra equipe.

Determinação do tempo de escoamento de uma pipeta

  1. Encher a pipeta com água destilada por aspiração com uma pêra de

borracha, até acima da marca de calibração da mesma;

  1. Acertar o menisco da pipeta com cuidado e permitir que a água destilada

contida no interior da mesma verta livremente para o interior de um béquer

contendo esse líquido medindo seu tempo de escoamento com um

cronômetro.

  1. Repita esse procedimento por três vezes.
  2. Calcule o tempo de escoamento médio da pipeta utilizada.
  3. Verifique na Tabela 3 se o tempo de escoamento médio da pipeta

volumétrica utilizada é compatível com o esperado.

 BALÃO VOLUMÉTRICO

  1. Lavar corretamente um balão volumétrico de 50 mL ou 100 mL;
  2. O balão deve estar limpo e seco;
  3. Pese o balão seco;
  4. Retire da balança com cuidado usando papel toalha e encha com água até o

traço de aferição, verificando o menisco;

  1. Pese o conjunto e faça as devidas anotações;
  2. Repita o procedimento de pesagem;
  3. Anote a temperatura da água;
  4. Usando uma tabela de densidade da água, converta a massa de água em

volume transferido.

  1. Determine o volume médio e o desvio padrão das medidas expressando a

capacidade do balão e sua incerteza de medida;

 QUESTIONÁRIO

  1. Explique por que é importante calibrar dispositivos volumétricos. Como a

temperatura afeta a calibração de uma vidraria?

  1. Por que é necessário que as vidrarias e a água fiquem algum tempo próximas à

balança quando é realizada sua calibração?

  1. Pesquise sobre precisão e exatidão de materiais volumétricos.
  2. Como deve ser realizada a limpeza de vidraria utilizada em análise quantitativa?

Quais os erros que podem resultar de uma limpeza inadequada?

  1. Quando é preferível usar um balão volumétrico de plástico em vez de um balão de

vidro?

  1. Um balão volumétrico de 10,0 mL vazio pesou 10,2634 g. Quando está cheio com

água destilada, até a marca de aferição, é pesado novamente no ar a 20°C, a

massa é de 20,2144 g. Qual é o volume real do balão a 20°C.

  1. Calcular o volume médio de água contido na pipeta utilizada na prática, o erro

relativo entre os dois volumes de água medidos, e o tempo de escoamento médio

da pipeta utilizada.

  1. Discutir quais as possíveis fontes de erro na calibração de vidrarias realizada no

laboratório.

  1. Defina menisco e erro de paralaxe. Diferencie uma pipeta graduada de uma

pipeta volumétrica.

10.O que representa os símbolos TD e TC nas vidrarias volumétricas?

TOLERÂNCIAS ADMITIDAS PARA MATERIAL VOLUMÉTRICO

Buretas Pipetas Volumétricas Balões Volumétricos

Volume

(mL)

(mL) Volume

(mL)

Desvio

(mL)

Volume

(mL)

Desvio

(mL)

5,00 (^)  0,01 0,500 (^)  0,006 5,00 (^)  0,

10,00  0,02 1,000  0,006 10,00  0,

25,00 (^)  0,03 2,000 (^)  0 ,00 6 25,00 (^)  0,

50,00 (^)  0,05 5,00 (^)  0,01 50,00 (^)  0,

100,00  0,20 10,00  0,02 100,00  0,

20,00 (^)  0,03 250,0 (^0)  0,

25,00 (^)  0,03 500,00 (^)  0,

50,00 (^)  0,05 1000, (^00)  0,

100,00  0,08 2000,00  0,

TEMPO MÍNIMO DE ESCOAMENTO PARA PIPETAS VOLUMÉTRICAS.

Capacidade/mL Tempo/s

5,00 15

10,00 20

25,00 25

50,00 30

100,00 40

DENSIDADE ABSOLUTA DA ÁGUA.

T/

0 C

Densidade

(gmL

- 1 )

T/

0 C

Densidade

(gmL

- 1 )

T/

0 C

Densidade

(gmL

- 1 )

0 0,999841 10 0,999700 20 0,

1 0,999900 11 0,99 9605 21 0,

2 0,999941 12 0,999498 22 0,

3 0,999965 13 0,999377 23 0,

4 0,999973 14 0,999244 24 0,9 97296

5 0,999965 15 0,999099 25 0,

6 0,999941 16 0,998 943 26 0,

7 0,999902 17 0,998774 27 0,

8 0,999849 18 0 ,99 8585 28 0,

9 0,999781 19 0,998405 29 0,

BACCAN, et. al. Química analítica quantitativa elementar. 3ª ed. 2001