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Roteiro de aula pratica para a aula de Patologia
Tipologia: Trabalhos
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Não perca as partes importantes!
Data: 25.09. Local: Prédio 4, sala 10 (Laboratório de Microscopia e Parasitologia) Duração: 2h30min Objetivo: Identificar e analisar as formas morfológicas dos parasitas associados às doenças estudadas e relacionar essas formas com a fisiopatologia das respectivas doenças no hospedeiro humano.
1. Introdução (15 min) Identificar as formas morfológicas dos parasitas em lâminas prontas. Compreender como essas formas estão relacionadas à fisiopatologia das doenças e ao impacto no hospedeiro humano. Breve Revisão Teórica Leishmaniose: Leishmania sp (formas amastigotas e promastigotas) Doença de Chagas: Trypanosoma cruzi (forma tripomastigota) Malária: Plasmodium falciparum Toxoplasmose: Toxoplasma gondii (taquizoitos, cistos, taquizoitos em exsudato peritoneal e células infectadas) 2. Distribuição dos Materiais e Formação dos Grupos (10 min) Materiais Disponíveis: Laminários de Leishmania sp (formas amastigotas e promastigotas) Laminários de Trypanosoma cruzi (forma tripomastigota) Laminários de Plasmodium falciparum Laminários de Toxoplasma gondii (taquizoitos, cistos, taquizoitos em exsudato peritoneal e células infectadas) Microscópios, óleo de imersão, pipetas, lâminas e lamínulas Equipamentos de proteção individual (EPIs) Formação dos Grupos
Dividir os alunos em duplas.
3. Atividade Prática (1h30min) 3.1 Leishmaniose Objetivo: Identificar as formas amastigotas e promastigotas da Leishmania sp. Instruções: Localize as lâminas com Leishmania sp. Observações: Amastigotas: São formas intracelulares, esféricas e com um pequeno flagelo retrátil em macrófagos. Essa morfologia permite que o parasita se esconda dentro das células do sistema imunológico e evite a resposta imune. Promastigotas: São formas flageladas e móveis encontradas no ambiente extracelular. Seu flagelo proporciona mobilidade, o que facilita a penetração nas células do hospedeiro. Correlação com a Fisiopatologia: Amastigotas: A capacidade de permanecer dentro dos macrófagos contribui para a persistência da infecção e para a forma crônica da doença. O parasita pode causar inflamação e destruição dos tecidos afetados. Promastigotas: Sua presença no ambiente extracelular é essencial para a infecção inicial e para a transmissão da doença, pois o parasita é transmitido pelo inseto vetor e infecta novos hospedeiros. 3.2 Doença de Chagas Objetivo: Identificar a forma tripomastigotas do Trypanosoma cruzi. Instruções: Localize as lâminas com Trypanosoma cruzi. Observações: Tripomastigotas: São formas alongadas com um flagelo e um kinetoplasto na extremidade posterior. Essa forma é adaptada para a disseminação pelo sangue e a infecção de novos tecidos. Correlação com a Fisiopatologia: Tripomastigotas: A capacidade dos tripomastigotas de circular pelo sangue e infectar diversos tecidos contribui para a patogênese da doença de Chagas, levando a alterações cardíacas, digestivas e neuromusculares, entre outras. 3.3 Malária Objetivo: Identificar Plasmodium falciparum. Instruções: Localize as lâminas com Plasmodium falciparum. Observações:
Perguntas e Respostas
1. Leishmaniose Pergunta: A Leishmania sp apresenta duas formas morfológicas principais no ciclo de vida humano, as amastigotas e promastigotas. Explique detalhadamente a importância dessas formas morfológicas no ciclo de vida do parasita, e como elas contribuem para a evasão do sistema imune do hospedeiro e para a patogênese da leishmaniose. Considere a relação entre a capacidade do parasita de sobreviver em macrófagos e o desenvolvimento das manifestações clínicas da doença. 2. Doença de Chagas Pergunta: O Trypanosoma cruzi, na forma tripomastigota, apresenta características morfológicas que permitem sua disseminação pelo sistema circulatório e invasão de diferentes tecidos no hospedeiro humano. Descreva os mecanismos pelos quais o T. cruzi se adapta ao ambiente do sangue e tecidos, destacando como essas adaptações morfológicas estão relacionadas à fisiopatologia da Doença de Chagas crônica, incluindo os efeitos cardíacos e digestivos. 3. Malária Pergunta: O Plasmodium falciparum possui um ciclo de vida complexo no hospedeiro humano, com várias formas parasitárias que afetam as hemácias. Discuta como as alterações morfológicas que ocorrem nos estágios intraeritrocíticos (trofozoítos, esquizontes e gametócitos) contribuem para a fisiopatologia da malária, abordando aspectos como anemia, febre intermitente, e a capacidade do parasita de se esquivar da resposta imunológica. Como essas características contribuem para a gravidade da malária causada por P. falciparum em comparação com outras espécies de Plasmodium? 4. Toxoplasmose Pergunta: A Toxoplasmose, causada pelo Toxoplasma gondii, pode se manifestar de forma aguda e crônica, dependendo da forma morfológica do parasita (taquizoitos, cistos) e da condição imunológica do hospedeiro. Analise como as formas taquizoíticas e císticas do T. gondii interagem com o sistema imunológico do hospedeiro, destacando a relação entre a reativação dos cistos em indivíduos imunocomprometidos e as manifestações clínicas graves, como encefalite e coriorretinite. Referências Bibliográficas NEVES, David. Parasitologia Humana. 13. ed. São Paulo: Atheneu, 2016. 532 p.