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Uma análise histórica sobre a revolução industrial na inglaterra e sua influência na arquitetura do ferro. O texto aborda a necessidade de novas tipologias arquitetônicas, os materiais utilizados, os projetistas pioneiros e a relação entre a revolução industrial e a arquitetura do ferro. Os exemplos incluem a pont des arts, a ponte de brooklyn e a ponte de d. Maria pia.
Tipologia: Resumos
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Trabalho apresentado ao Centro Universitário do Cerrado Patrocínio – UNICERP, como requisito para aprovação parcial da disciplina de Arquitetura e Urbanismo do curso de Engenharia Civil. Prof. Esp. Renato Barbosa Moreira PATROCÍNIO-MG 2021
Esse trabalho tem como objetivo o entendimento de como era o uso do ferro na revolução industrial, como era essa arquitetura e entender o que cada projetista realizar tais obras, e quais foram esses projetista e qual sua importância sobre a arquitetura de hoje.
A utilização dos novos materiais despertou uma arte que projetou para primeiro plano os engenheiros, que utilizavam produtos pré-fabricados e materiais como o betão, o aço, e principalmente o ferro e lâminas de vidro, cada vez maiores possibilitando grandes janelas, arrojadas cúpulas de vidro, e consequentemente, espaços interiores mais iluminados. O ferro suporta 4 a 40 vezes mais pressão que a pedra e tem um peso bastante menor, com a vantagem de se adaptar a qualquer forma e de não precisar de tantos apoios, aumentando o espaço de circulação. Com ele as paredes puderam ser bastante reduzidas na espessura. Os pioneiros da arquitetura do ferro Associadas à grande liberdade formal e às quase ilimitadas possibilidades estruturais, a Arquitetura do Ferro encontrou em engenheiros como Gustave Eiffel alguns dos seus maiores projetistas. As primeiras tentativas e experiências de produção em massa de peças metálicas tiveram lugar na segunda metade do século XVIII. A Inglaterra, um dos países mais industrializados da altura, assumiu um papel pioneiro e determinante neste processo. O ferro, que até então era utilizado na arquitetura ora como elemento decorativo, ora sob a forma de tirantes em tensão, ora como sistema de ligação das cantarias, passa a ser fundido, o que permitiu grande liberdade na execução de peças que funcionassem à compressão. Em 1775 foi construída na Inglaterra a primeira ponte usando estrutura em ferro. A Pont des Arts em Paris. Figura 1 A Pont des Arts
Resumidamente, a primeira Revolução Industrial, iniciada na Inglaterra e disseminada posteriormente pela Europa e América, foi aquela caracterizada pela criação das primeiras indústrias (sobretudo as fábricas de tecidos de algodão), pela invenção da máquina a vapor e do tear mecânico, pela substituição da madeira pelo carvão como fonte de energia e combustível e pela adoção do ferro e do vidro como materiais construtivos na arquitetura e na engenharia. Em termos urbanísticos, aquele foi o período em que surgiram as primeiras grandes cidades industriais, como Manchester e Londres, e com elas apareceram os primeiros problemas de insalubridade e de déficit habitacional, que se tornaram o centro das preocupações urbanísticas desde então. A concentração das fábricas nessas cidades promoveu um grande movimento populacional do meio rural para o meio urbano, acarretando dificuldades que os urbanistas da época buscaram solucionar de diferentes formas, como veremos a seguir. Os progressos técnicos promovidos pela primeira Revolução Industrial permitiram que o ferro fundido pudesse ser empregado em uma escala sem precedentes na construção civil. Com efeito, a arquitetura do ferro tornou-se uma realidade na Europa entre o final do século XVIII e a primeira metade do século XIX. Como exemplo destacam-se principalmente o Palácio de Cristal (1851) foi um edifício cujo projeto e técnica construtiva foram inovadores e onde foram amplamente utilizadas as principais características da arquitetura de ferro e vidro desenvolvida durante o século XIX. Totalmente feito de ferro fundido e vidro, com uma estrutura em treliças, tinha 92. m2 de área coberta e 41 metros de altura.
Figura 3 Palácio de Cristal E também a Torre Eiffel (1889) Totalmente construída em ferro fundido – sem recorrer a nenhum outro material, nem mesmo o vidro, a Torre Eiffel, projetada pelo engenheiro Alexandre Gustave Eiffel, assinalava a entrada da exposição, que abrangia uma área de 0,96 km². Foi um marco na história da arquitetura ocidental, sobretudo por ser uma edificação de estrutura metálica totalmente aparente. Em outros termos, a estrutura é a própria edificação, que não tem nenhum tipo de revestimento. Figura 4 Torre Eiffel
FERREIRA, Diana – A Revolução industrial e a arquitetura do ferro Disponível em: < https://citaliarestauro.com/revolucao-industrial-arquitetura-do-ferro >. Acesso em: Setembro 2021 CALDEIRA, João Ricardo de Castro – História e Teoria da Arquitetura do urbanismo. Disponível em: < http://dedmd.com.br/validacao/2019_1/HIST%C3%93RIA%20E%20TEORIA%20DA %20ARQUITETURA,%20URBANISMO%20E%20PAISAGISMO%20II/Unidade% 2/s2/>. Acesso em: Setembro 2021