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Uma breve revisão sobre a discussão apresentada pelo documentário Tempo dos Operários
Tipologia: Esquemas
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Feira de Santana, Bahia — 2025
No documentário “ O Tempo dos Operários - Documentário sobre a revolução industrial. Episodio #01” é descrito como o processo da revolução industrial influenciou a vida cotidiana de toda uma população, em especial, os europeus. Esse marco na história se inicia no meio do séc. XVIII e acompanha a nossa sociedade até os dias atuais, entretanto, o assunto discutido no vídeo, em particular, não são sobre os avanços e as maravilhosas maquinas que fizeram a vida dos operários mais “fácil” e sim sobre o quão desastrosa foi a mudança da economia, como milhares foram feitos de escravos com títulos de “operário”, como a arte dos artesões foi destruída para o implemento das maquinas, entre outras desgraças que essa revolução trouxe para o mundo do séc. XVIII, séc. XIX e, então, para toda a futura geração da espécie humana. Desse modo, tudo teve início com a mudança radical que aconteceu no mundo europeu, a implementação de máquinas que facilitavam o processo de produção, ou seja, agora as empresas que revendiam peças artesanais, feitas por determinado indivíduo, não precisavam mais desses artesões, eles tinham as próprias formas de fazer tais peças sem necessidade de comprá-las na mão de terceiros, criando assim as fábricas, que resultou num êxodo da população rural que moravam em áreas afastadas do centro urbano, perdendo seus empregos, suas casas e tendo que partir para a cidade de forma quase “obrigatória”, mas óbvio que isso não passava de um plano dos donos e empreendedores para aumentar a quantidade de trabalhadores que vão receber uma miséria de salário para vender a sua “Força de trabalho”, termo que, segundo Marx, está ligada às aptidões, habilidades técnicas e físicas, que os profissionais possuem para a execução de tarefas. Entretanto, o maior problema de todo um sistema que se baseava na manufatura surgente da revolução industrial foi a exploração do trabalhador, jornadas de trabalho de quase 16 horas, demorando 2 para chegar em casa, tendo no final apenas 6 horas para descansar e renovar sua força de trabalho para o próximo dia de trabalho, como tudo isso era possível? Simples, os proprietários manipulavam o tempo dentro das fábricas, proibindo relógios e sabotando os que estão sendo exibidos no local de trabalho para roubar mais tempo dos operários. Com o avanço das máquinas os empregados tiveram que se esforçar para se “adaptarem” aos robôs, a sua rapidez, tendo que se especializar ainda mais em cada sessão específica do trabalho, o que como consequência levou a uma série de acidentes horríveis. Além da situação descrita, há outra mais angustiante quanto tal, o frequente uso de crianças dentro das áreas de trabalho mais perigosas, meninos e meninas começavam a trabalhar com 5 anos de idade e perdiam membros do seu próprio corpo em prol do concerto ou manutenção das máquinas, que por precisarem de “Mãos pequenas” teve como principal alvo crianças, que levavam a culpa por serem incompetentes e não recebiam nenhum tipo de remuneração ao sofrerem coisas do tipo. Assim, é nesse contexto que a revolução francesa, que tem início nos fins do séc. XVIII, mete as caras e se mostra como uma forma de consolidar o sistema capitalista, abolindo o sistema regente do Antigo
Essa corrente filosófica defende o uso do conhecimento científico como forma de obter a verdade única, e além disso estuda a sociedade através de fatos concretos, encarando eles como algo natural a evolução social, ou seja, para Comte a sociedade deveria seguir uma “ordem natural”, uma linha reta, que para se manter estável e progredir deve seguir algum tipo de ordem, entretanto utilizar dessa sociedade positivista na sua forma nua e crua é um erro, pois ao visualizarmos esse jeito de pensar estaríamos aceitando fatos que vão contra os direitos humanos sociais, a exemplo, utilizando do método positivista, a escravidão do continente africano sendo justificado pelos europeus como uma forma de doutrinação e dominação de raças inferiores seria aceita, visto que, segundo o positivismo, a ordem leva ao progresso, e o fato dessa organização social estar levando ao progresso da civilização europeia, então, estaria tudo bem em ser feita. Como dito antes, para Comte, a sociedade só avança se seguir uma certa ordem, então para chegar a modernidade, uma longa e contínua ordem deve existir no passado, assim, ele cria uma outra teoria, a Lei dos três estados, na qual, a sociedade passa por três momentos evolutivos da linha histórica para chegar na modernidade qual conhecemos, o primeiro estágio sendo o “Teológico”, onde as pessoas buscavam o conhecimento no religioso e se dedicavam a seguir seus deuses, entretanto os filósofos começaram a questionar e duvidar de certos paradigmas, e, então, surge o segundo estágio, o “Metafísico”, nesse estado o uso da razão era presente, mas ainda havia explicações que não estavam cem por cento na ciência, explicações que não necessitavam de âmbito científico para às explicar e, seguindo uma ordem natural, a humanidade se encontra no terceiro e último estágio, o “positivismo”, estado qual seria o mais evoluído e que apresenta sua principal característica o uso da ciência como objeto para o encontro da verdade e do conhecimento, explicando todo e qualquer fenômeno a partir dos métodos científicos. Comte com sua “obsessão” com a ideia de ordem e progresso ainda cria, como forma de crítica, uma nova religião que tem como foco principal sua ideia positivista, a igreja humanista ou igreja positivista, deixando de lado a questão teológica e metafísica e dando ênfase no uso da ciência e da observação. Portanto, como último tópico a se destacar, é de extrema importância perceber que o ideal positivista é uma “faca de dois gumes”, por um lado ele foi a porta de entrada para o estudo da sociologia, por outro ele foi usado como guia de discursos preconceituosos e de índole eugênica.