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FAHESP - Faculdade de Ciências Humanas, Exatas e da Saúde do Piauí. IESVAP - Instituto de Educação Superior do Vale do Parnaíba S.A. Av. Evandro Lins e Silva, nº 4435, bairro Sabiazal - CEP 64.212-790, Parnaíba-PI FAHESP - Faculdade de Ciências Humanas, Exatas e da Saúde do Piauí. IESVAP - Instituto de Educação Superior do Vale do Parnaíba LTDA. Curso: Medicina/ Turma X/ VI período Disciplina/Módulo: TIC’S INTEGRADA NOME DA ALUNA: MARIA CLARA LUSTOSA VERAS NOME DA ATIVIDADE: CANCER DE MAMA PARNAÍBA MÊS / Trabalho/Atividade apresentada à disciplina/módulo de TIC’S Integrada, ministrada pelo Professora: GABRIELLE ROLIM, como requisito para obtenção de nota.
FAHESP - Faculdade de Ciências Humanas, Exatas e da Saúde do Piauí. IESVAP - Instituto de Educação Superior do Vale do Parnaíba S.A. Av. Evandro Lins e Silva, nº 4435, bairro Sabiazal - CEP 64.212-790, Parnaíba-PI
CÂNCER DE MAMA
O câncer de mama é caracterizado pelo crescimento celular desordenado, resultante de alterações no código genético. Entre 5% a 10% das neoplasias são resultados diretos da herança de genes oncogênicos, mas grande parte envolve danos ao material genético, de origem física, química ou biológica, que se acumulam ao longo da vida. Além disso, é considerado uma doença heterogênea e multifatorial, com ampla variação de comportamento biológico, diferentes taxas de crescimento e potencial metastático distinto (BATISTA et al.,2020, DE GIANY SILVA OLIVEIRA, 2022, SILVA et al.,2019). Ainda nesse contexto, é definido como o segundo tipo de câncer mais frequente no mundo e o mais comum entre a população feminina, cuja incidência vem aumentando ao longo do tempo, concomitantemente ao aumento da industrialização e da urbanização. É classificado em subtipos moleculares, incluindo- se como principais os subtipos luminais A e B, fator de crescimento epidérmico humano 2 (HER-2) e o triplonegativo (TN) (BATISTA et al.,2020, DE GIANY SILVA OLIVEIRA, 2022, SILVA et al.,2019). O câncer de mama é a neoplasia letal mais comum em mulheres. Mais de 90% dos pacientes com doença em estágio I permanecem sem evidência de câncer de mama 10 anos após o tratamento apropriado, enquanto pacientes com doença em estágio VI são incuráveis e requerem apenas terapia paliativa. Portanto, é imprescindível diagnosticar o câncer de mama nos estágios iniciais, para reduzir a toxicidade e melhorar a eficácia do tratamento. Além disso, tem havido interesse crescente no desenvolvimento de medidas preventiva (BATISTA et al.,2020, DE GIANY SILVA OLIVEIRA, 2022, SILVA et al.,2019). Em síntese, tal neoplasia resulta não apenas de fatores genéticos, mas também de outros fatores predisponentes, como: variáveis ginecológicas, antropométricas e, principalmente, relacionadas ao estilo de vida. Além disso, pode- se dizer que a doença possui outros fatores de risco como idade, fatores endócrinos/história reprodutiva, fatores ambientais/comportamentais e fatores genéticos/hereditários como citados anteriormente. A prevenção baseia-se no controle dos fatores de risco e no estímulo aos fatores protetores, como exames
FAHESP - Faculdade de Ciências Humanas, Exatas e da Saúde do Piauí. IESVAP - Instituto de Educação Superior do Vale do Parnaíba S.A. Av. Evandro Lins e Silva, nº 4435, bairro Sabiazal - CEP 64.212-790, Parnaíba-PI pelo exame clínico das mamas, que tem por objetivo identificar sinais sugestivos de câncer, como alterações no contorno da mama, ulcerações cutâneas, presença palpável de linfonodos; métodos de imagem, que detectam precocemente o câncer, incluem mamografia, ultrassonografia, ressonância magnética e biópsia para confirmar o diagnóstico (BATISTA et al.,2020, DE GIANY SILVA OLIVEIRA, 2022, SILVA et al.,2019). O autoexame das mamas, embora não possua efeito adverso e possibilita a participação da mulher no controle de sua saúde, não é indicado como método eficaz de auxilio no rastreamento, pois está relacionado ao maior número de biópsias de lesões benignas, falsa sensação de segurança nos exames falso- negativos e impacto psicológico nos falso-positivo (BATISTA et al.,2020, DE GIANY SILVA OLIVEIRA, 2022, SILVA et al.,2019). Contudo, tais exames não são capazes de confirmar o diagnóstico final de neoplasia da mama, sendo possível apenas com o achado histopatológico, que pode ser realizado por biópsia cirúrgica incisional, quando é retirada parcialmente a lesão, apenas para comprovar a malignidade e auxiliar na melhor opção de tratamento ou excisional, um procedimento cirúrgico que consiste na retirada total do tumor, para análise (BATISTA et al.,2020, DE GIANY SILVA OLIVEIRA, 2022, SILVA et al.,2019). Quais os fatores que aumentam, diminuem e os fatores inconclusivos para alteração do risco de câncer de mama nas mulheres? Fatores que aumentam as chances de desenvolver Câncer de mama: Idade: principalmente acima dos 50 anos; Fatores endócrinos e história reprodutiva: história de menarca precoce, estímulo estrogênico endógeno ou exógeno, menopausa tardia (após 50 anos), primeira gestação após os 30 anos, nuliparidade, uso de contraceptivos orais (estrogênio-progesterona) e terapia de reposição hormonal pós menopausa se prolongada por mais de 5 anos (estrogênio- progesterona). Fatores genéticos e hereditários: mutações nos genes BRCA1 e BRCA2, mas também são frequentes em outros genes: ATM, RAD51C, BARD1, TP
FAHESP - Faculdade de Ciências Humanas, Exatas e da Saúde do Piauí. IESVAP - Instituto de Educação Superior do Vale do Parnaíba S.A. Av. Evandro Lins e Silva, nº 4435, bairro Sabiazal - CEP 64.212-790, Parnaíba-PI entre outros, casos de câncer de mama ou de câncer de ovário em parentes consanguíneos, principalmente em idade jovem, ou câncer de mama em homem, alta densidade mamária. Fatores comportamentais e ambientais: consumo de bebida alcoólica, sobrepeso e obesidade, sedentarismo, agrotóxicos, benzeno, campos eletromagnéticos de baixa frequência, campos magnéticos, alta exposição à radiação ionizante, inatividade física e alimentação inadequada e baixos níveis de vitamina D. Fatores que diminuem os riscos de Câncer de mama: Melhorar o estilo de vida; Alimentação saudável; Evitar terapia de reposição hormonal; Pratica de exercícios físicos de forma regular; Para gestantes: amamentação por longos períodos; Evitar consumo de álcool. Fatores inconclusivos: Tabagismo (O tabagismo, fator estudado ao longo dos anos com resultados contraditórios, é atualmente classificado pela International Agency for Research on Cancer (IARC) como agente carcinogênico com limitada evidência para câncer de mama em humanos. São evidências sugestivas, mas não conclusivas, de que ele possivelmente aumenta o risco desse tipo de câncer (SILVA,2021, VELOSO,2022). REFERÊNCIAS: BATISTA, Geovanne Valdevino et al. Câncer de mama: fatores de risco e métodos de prevenção. Pesquisa, Sociedade e Desenvolvimento , v. 9, n. 12, pág. e15191211077- e15191211077, 2020. DE, GIANY SILVA OLIVEIRA. CÂNCER DE MAMA PREVENÇÃO PRIMÁRIA E SECUNDÁRIA.2022. SILVA, A. C. O. et al. Fatores predisponentes para o câncer de mama e qualidade de vida: revisão integrativa. Brazilian Journal of Surgery and Clinical Research , v. 27, n. 2, p. 148-153, 2019.
