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Este documento fornece informações detalhadas sobre diferentes anestésicos locais utilizados em odontologia, incluindo lidocaína, mepivacaína, prilocaína, articaína e bupivacaína. Cada anestésico é descrito em termos de sua ação, duração, toxicidade, dosagem máxima, meia-vida plasmática e apresentação. Além disso, o documento aborda as contraindicações e precauções específicas para cada anestésico.
Tipologia: Resumos
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Anestésico do grupo AMIDA; É o anestésico mais utilizado em todo o mundo; Início de ação (tempo de latência): 2-4 min; Tem ação vasodilatadora, promovendo rápida eliminação do local de injeção. A duração da anestesia pulpar é limitada a apenas 5-10 min; Quando associada a um agente vasoconstritor, proporciona entre 40- min de anestesia pulpar. Em tecidos moles essa ação anestésica pode durar em torno de 120-150 min; É metabolizada no fígado e eiminada pelos rins; Sua meia-vida plasmática é de 1,6h; Toxicidade: os níveis plasmáticos para o início de reações tóxicas são de 4,5 μg/mL no SNC e de 7,5 μg/mL no sistema cardiovascular. A sobredosagem promove a estimulação inicial do SNC, seguida de depressão, convulsão e coma; Não possui contraindicação absoluta; Dose máxima em adultos 8,3 tubetes (lidocaína 2%), e de 5,5 tubetes (lidocaína 3%); Apresentação: LIDOCAÍNA 2% + EPINEFRINA (1:100.000 OU 1:200.000) Anestésico do grupo AMIDA; Potência anestésica similar a da lidocaína; Início de ação entre 1,5-2 min; Produz discreta ação vasodilatadora; Quando empregada na forma pura, sem vasoconstritor ( na concentração de 3%), promove anestesia pulpar mais duradoura do que a lidocaína (por até 20 min na técnica infiltrativa e 40 min na técnica de bloqueio regional); Sofre metabolização hepática, sendo eliminada pelos rins; Meia-vida plasmática de 1,9h; Toxicidade semelhante a da lidocaína; Solução de eleição para casos onde o limite de uso de vasoconstritores é baixo; Não possui contraindicação absoluta; A dosagem máxima por seção é de 5, tubetes (mepivacaína 3%) e de 8, tubetes (mepivacaína 2%); Apresentação: MEPIVACAÍNA 2% + EPINEFRINA (1:100.000) ou MEPIVACAÍNA 3% SEM VASOCONSTRITOR; Anestésico do grupo AMIDA; Potência anestésica similar a da lidocaína; Sua ação tem início entre 2-4 min; Tem baixa atividade vasodilatadora (50% menor que a lidocaína), pode ser usada sem vasoconstritor na concentração 4%); No Brasil encontra-se apenas associada ao vasoconstritor felipressina (Prilocaína 3%+felipressina 0,03 U.I); É metabolizada mais rapidamente do que a lidocaína, no fígado e nos pulmões; Eliminação renal; Meia-vida plasmática de 1,6h; Apesar de ser menos tóxica que a lidocaína e a mepivacaína, em casos de sobredosagem produz o aumento dos níveis de metemoglobina no sangue; É recomendado maior cuidado no uso deste anestésico em pacientes com deficiência de oxigenação (portadores de anemias, alterações respiratórias ou cardiovasculares); Contraindicada para gestantes devido a felipressina(que gera contrações uterinas), pacientes com hemoglobinopatias e distúrbios respiratórios; Dosagem máxima: 7,4 tubetes por sessão; Anestésico do grupo AMIDA; Rápido início de ação, entre 1-2 min; Possui baixa lipossolubilidade e alta taxa de ligação proteica; É metabolizada no fígado e no plasma sanguíneo. Como a biotransformação começa no plasma, sua meia-vida plasmática é mais curta (~40 min), propiciando eliminação mais rápida pelos rins; A articaína reúne as condições ideais para ser o anestésico de escolha para uso rotineiro em adultos, idosos e pacientes portadores de disfunção hepática; Toxicidade semelhante à da lidocaína; Indicada para pacientes hepatopatas; Contraindicada para pacientes com hemoglobinopatias; Dosagem máxima: 6,9 tubetes por sessão; Apresentação: ARTICAÍNA 4% + EPINEFRINA (1:100.000 ou 1:200.000); Anna Júlia Silva de Lima 5º A Anestésico do grupo AMIDA; Potência anestésica 4 vezes maior do que a da lidocaína; Sua cardiotoxicidade também é 4 vezes maior em relação à lidocaína; Utilizada na concentração 0,5%; Ação vasodilatadora maior em relação à lidocaína, mepivacaína e prilocaína; Quando associada à epinefrina, apresenta, em técnica de bloqueio do nervo alveolar inferior, tempo de latência variando de 10-16 min na região de molares e pré-molares; Possui longa duração de ação. No bloqueio dos nervos alveolar inferior e lingual, produz anestesia pulpar por até 4h e em tecidos moles, por até 12h; Meia-vida plasmática de 2,7h; Metabolizada pelo fígado e eliminada pelos rins; Após 24h do procedimento, a bupivacaína promove aumento da concentração de prostaglandina E no local de aplicação, aumentando a intensidade de dor; Não é recomendada para pacientes < 12 anos, pelo maior risco de lesões por mordedura do lábio, em razão da longa duração da anestesia em tecidos moles; Dose máxima: 10 tubetes por sessão; Apresentação: BUPIVACAÍNA 0,5% + EPINEFRINA (1:200.000);