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Anestésicos locais em odontologia: lidocaína, mepivacaína, prilocaína, articaína e bupivac, Resumos de Farmacologia

Este documento fornece informações detalhadas sobre diferentes anestésicos locais utilizados em odontologia, incluindo lidocaína, mepivacaína, prilocaína, articaína e bupivacaína. Cada anestésico é descrito em termos de sua ação, duração, toxicidade, dosagem máxima, meia-vida plasmática e apresentação. Além disso, o documento aborda as contraindicações e precauções específicas para cada anestésico.

Tipologia: Resumos

2022

Compartilhado em 12/04/2022

anna-julia-75
anna-julia-75 🇧🇷

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Anestésicos odontológicos
Os anestésicos locais são fármacos que suprimem a condução do estímulo nervoso de forma reversível, promovendo a
insensibilidade de uma determinada região do corpo.
Lidocaína Mepivacaína Prilocaína Articaína Bupivacaína
Anestésico do grupo AMIDA;
É o anestésico mais utilizado em todo o
mundo;
Início de ação (tempo de latência): 2-4 min;
Tem ação vasodilatadora, promovendo
rápida eliminação do local de injeção. A
duração da anestesia pulpar é limitada a
apenas 5-10 min;
Quando associada a um agente
vasoconstritor, proporciona entre 40-60
min de anestesia pulpar. Em tecidos moles
essa ação anestésica pode durar em torno
de 120-150 min;
É metabolizada no fígado e eiminada pelos
rins;
Sua meia-vida plasmática é de 1,6h;
Toxicidade: os níveis plasmáticos para o
início de reações tóxicas são de 4,5 µg/mL
no SNC e de 7,5 µg/mL no sistema
cardiovascular. A sobredosagem promove
a estimulação inicial do SNC, seguida de
depressão, convulsão e coma;
Não possui contraindicação absoluta;
Dose máxima em adultos 8,3 tubetes
(lidocaína 2%), e de 5,5 tubetes (lidocaína
3%);
Apresentação: LIDOCAÍNA 2% +
EPINEFRINA (1:100.000 OU 1:200.000)
Anestésico do grupo AMIDA;
Potência anestésica similar a da
lidocaína;
Início de ação entre 1,5-2 min;
Produz discreta ação vasodilatadora;
Quando empregada na forma pura,
sem vasoconstritor ( na concentração
de 3%), promove anestesia pulpar
mais duradoura do que a lidocaína
(por até 20 min na técnica infiltrativa
e 40 min na técnica de bloqueio
regional);
Sofre metabolização hepática, sendo
eliminada pelos rins;
Meia-vida plasmática de 1,9h;
Toxicidade semelhante a da lidocaína;
Solução de eleição para casos onde o
limite de uso de vasoconstritores é
baixo;
Não possui contraindicação absoluta;
A dosagem máxima por seção é de 5,5
tubetes (mepivacaína 3%) e de 8,3
tubetes (mepivacaína 2%);
Apresentação: MEPIVACAÍNA 2% +
EPINEFRINA (1:100.000) ou
MEPIVACAÍNA 3% SEM
VASOCONSTRITOR;
Anestésico do grupo AMIDA;
Potência anestésica similar a da
lidocaína;
Sua ação tem início entre 2-4 min;
Tem baixa atividade vasodilatadora
(50% menor que a lidocaína), pode ser
usada sem vasoconstritor na
concentração 4%);
No Brasil encontra-se apenas associada
ao vasoconstritor felipressina
(Prilocaína 3%+felipressina 0,03 U.I);
É metabolizada mais rapidamente do
que a lidocaína, no fígado e nos pulmões;
Eliminação renal;
Meia-vida plasmática de 1,6h;
Apesar de ser menos tóxica que a
lidocaína e a mepivacaína, em casos de
sobredosagem produz o aumento dos
níveis de metemoglobina no sangue;
É recomendado maior cuidado no uso
deste anestésico em pacientes com
deficiência de oxigenação (portadores de
anemias, alterações respiratórias ou
cardiovasculares);
Contraindicada para gestantes devido a
felipressina(que gera contrações
uterinas), pacientes com
hemoglobinopatias e distúrbios
respiratórios;
Dosagem máxima: 7,4 tubetes por sessão;
Anestésico do grupo AMIDA;
Rápido início de ação, entre 1-2 min;
Possui baixa lipossolubilidade e alta
taxa de ligação proteica;
É metabolizada no fígado e no plasma
sanguíneo. Como a biotransformação
começa no plasma, sua meia-vida
plasmática é mais curta (~40 min),
propiciando eliminação mais rápida
pelos rins;
A articaína reúne as condições ideais
para ser o anestésico de escolha para
uso rotineiro em adultos, idosos e
pacientes portadores de disfunção
hepática;
Toxicidade semelhante à da lidocaína;
Indicada para pacientes hepatopatas;
Contraindicada para pacientes com
hemoglobinopatias;
Dosagem máxima: 6,9 tubetes por
sessão;
Apresentação: ARTICAÍNA 4% +
EPINEFRINA (1:100.000 ou 1:200.000);
Anna Júlia Silva de Lima
5º A
Anestésico do grupo AMIDA;
Potência anestésica 4 vezes maior do que
a da lidocaína;
Sua cardiotoxicidade também é 4 vezes
maior em relação à lidocaína;
Utilizada na concentração 0,5%;
Ação vasodilatadora maior em relação à
lidocaína, mepivacaína e prilocaína;
Quando associada à epinefrina,
apresenta, em técnica de bloqueio do
nervo alveolar inferior, tempo de
latência variando de 10-16 min na região
de molares e pré-molares;
Possui longa duração de ação. No
bloqueio dos nervos alveolar inferior e
lingual, produz anestesia pulpar por até
4h e em tecidos moles, por até 12h;
Meia-vida plasmática de 2,7h;
Metabolizada pelo fígado e eliminada
pelos rins;
Após 24h do procedimento, a
bupivacaína promove aumento da
concentração de prostaglandina E no
local de aplicação, aumentando a
intensidade de dor;
Não é recomendada para pacientes < 12
anos, pelo maior risco de lesões por
mordedura do lábio, em razão da longa
duração da anestesia em tecidos moles;
Dose máxima: 10 tubetes por sessão;
Apresentação: BUPIVACAÍNA 0,5% +
EPINEFRINA (1:200.000);

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Anestésicos odontológicos

Os anestésicos locais são fármacos que suprimem a condução do estímulo nervoso de forma reversível, promovendo a

insensibilidade de uma determinada região do corpo.

Lidocaína Mepivacaína Prilocaína Articaína Bupivacaína

Anestésico do grupo AMIDA; É o anestésico mais utilizado em todo o mundo; Início de ação (tempo de latência): 2-4 min; Tem ação vasodilatadora, promovendo rápida eliminação do local de injeção. A duração da anestesia pulpar é limitada a apenas 5-10 min; Quando associada a um agente vasoconstritor, proporciona entre 40- min de anestesia pulpar. Em tecidos moles essa ação anestésica pode durar em torno de 120-150 min; É metabolizada no fígado e eiminada pelos rins; Sua meia-vida plasmática é de 1,6h; Toxicidade: os níveis plasmáticos para o início de reações tóxicas são de 4,5 μg/mL no SNC e de 7,5 μg/mL no sistema cardiovascular. A sobredosagem promove a estimulação inicial do SNC, seguida de depressão, convulsão e coma; Não possui contraindicação absoluta; Dose máxima em adultos 8,3 tubetes (lidocaína 2%), e de 5,5 tubetes (lidocaína 3%); Apresentação: LIDOCAÍNA 2% + EPINEFRINA (1:100.000 OU 1:200.000) Anestésico do grupo AMIDA; Potência anestésica similar a da lidocaína; Início de ação entre 1,5-2 min; Produz discreta ação vasodilatadora; Quando empregada na forma pura, sem vasoconstritor ( na concentração de 3%), promove anestesia pulpar mais duradoura do que a lidocaína (por até 20 min na técnica infiltrativa e 40 min na técnica de bloqueio regional); Sofre metabolização hepática, sendo eliminada pelos rins; Meia-vida plasmática de 1,9h; Toxicidade semelhante a da lidocaína; Solução de eleição para casos onde o limite de uso de vasoconstritores é baixo; Não possui contraindicação absoluta; A dosagem máxima por seção é de 5, tubetes (mepivacaína 3%) e de 8, tubetes (mepivacaína 2%); Apresentação: MEPIVACAÍNA 2% + EPINEFRINA (1:100.000) ou MEPIVACAÍNA 3% SEM VASOCONSTRITOR; Anestésico do grupo AMIDA; Potência anestésica similar a da lidocaína; Sua ação tem início entre 2-4 min; Tem baixa atividade vasodilatadora (50% menor que a lidocaína), pode ser usada sem vasoconstritor na concentração 4%); No Brasil encontra-se apenas associada ao vasoconstritor felipressina (Prilocaína 3%+felipressina 0,03 U.I); É metabolizada mais rapidamente do que a lidocaína, no fígado e nos pulmões; Eliminação renal; Meia-vida plasmática de 1,6h; Apesar de ser menos tóxica que a lidocaína e a mepivacaína, em casos de sobredosagem produz o aumento dos níveis de metemoglobina no sangue; É recomendado maior cuidado no uso deste anestésico em pacientes com deficiência de oxigenação (portadores de anemias, alterações respiratórias ou cardiovasculares); Contraindicada para gestantes devido a felipressina(que gera contrações uterinas), pacientes com hemoglobinopatias e distúrbios respiratórios; Dosagem máxima: 7,4 tubetes por sessão; Anestésico do grupo AMIDA; Rápido início de ação, entre 1-2 min; Possui baixa lipossolubilidade e alta taxa de ligação proteica; É metabolizada no fígado e no plasma sanguíneo. Como a biotransformação começa no plasma, sua meia-vida plasmática é mais curta (~40 min), propiciando eliminação mais rápida pelos rins; A articaína reúne as condições ideais para ser o anestésico de escolha para uso rotineiro em adultos, idosos e pacientes portadores de disfunção hepática; Toxicidade semelhante à da lidocaína; Indicada para pacientes hepatopatas; Contraindicada para pacientes com hemoglobinopatias; Dosagem máxima: 6,9 tubetes por sessão; Apresentação: ARTICAÍNA 4% + EPINEFRINA (1:100.000 ou 1:200.000); Anna Júlia Silva de Lima 5º A Anestésico do grupo AMIDA; Potência anestésica 4 vezes maior do que a da lidocaína; Sua cardiotoxicidade também é 4 vezes maior em relação à lidocaína; Utilizada na concentração 0,5%; Ação vasodilatadora maior em relação à lidocaína, mepivacaína e prilocaína; Quando associada à epinefrina, apresenta, em técnica de bloqueio do nervo alveolar inferior, tempo de latência variando de 10-16 min na região de molares e pré-molares; Possui longa duração de ação. No bloqueio dos nervos alveolar inferior e lingual, produz anestesia pulpar por até 4h e em tecidos moles, por até 12h; Meia-vida plasmática de 2,7h; Metabolizada pelo fígado e eliminada pelos rins; Após 24h do procedimento, a bupivacaína promove aumento da concentração de prostaglandina E no local de aplicação, aumentando a intensidade de dor; Não é recomendada para pacientes < 12 anos, pelo maior risco de lesões por mordedura do lábio, em razão da longa duração da anestesia em tecidos moles; Dose máxima: 10 tubetes por sessão; Apresentação: BUPIVACAÍNA 0,5% + EPINEFRINA (1:200.000);