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RESUMOS PARA SEU DIA A DIA DE ENFERMAGEM
Tipologia: Esquemas
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“Ninguém nasce mulher, torna-se mulher”. A célebre frase de Simone de Beauvoir foi o ponto de partida para diversos debates sobre o campo do gênero. A partir da discussão desenvolvida por Guacira Louro (2008) neste campo, explique e exemplifique o que seriam pedagogias culturais no que se refere ao gênero e também à sexualidade. O conceito gênero é entendido como uma construção social, em que impõe valores e comportamentos específicos aos sexos feminino e masculino. Dessa forma, na sociedade, são estabelecidos “papeis de gênero” onde indicam o que seria um comportamento “adequado” para o sexo masculino e feminino. Por exemplo, a concepção de que meninos só podem brincar com bola, enquanto meninas devem brincar com bonecas, reflete como a cultura influência e molda os pensamentos da sociedade desde a infância. A sexualidade por outro lado, diz a respeito à orientação sexual e ao desejo de cada indivíduo, que não está necessariamente ligada aos papeis impostos para cada gênero. Quando uma pessoa manifesta sua orientação sexual que difere do “normal” para a sociedade, saindo do bloco em que a sociedade está “acostumada” é tido como “anormal” devido aos estigmas culturais criados diariamente. Visto isso, que o gênero e a sexualidade são normas culturais construídas socialmente, e desenvolvidas ao longo da vida, a frase de Simone de Beauvoir reflete essa ideia de que ser mulher ou homem não é algo natural ou biológico, mas sim uma construção social e histórica. Com base no conceito exposto pela autora Simone de Beauvoir, Guacira Louro expande o conhecimento discutindo sobre as pedagogias culturais. As pedagogias culturais referem-se à construção social, por meio de práticas, discursos e normas, presentas na instituições e meios de comunicação, que moldam o entendimento de gênero e sexualidade. Elas estão dentro de um processo que está em constante transformação, que define o que é considerado “errado” ou “certo” em relação aos comportamentos impostos pela cultura para cada sexo. Ela também traz uma ideia de interseccionalidade, que afirma ser “uma nova política cultural, a política das identidades”, que os fatores de classe, raça, religião, reforçam a desigualdade e as normas culturais impostas, beneficiando alguns grupos e desfavorecendo outros, contribuindo ainda mais para a desigualdade e os estigmas na sociedade.