O atendimento prestado nos serviços de urgência e de emergência é
fundamental e representa um componente importante na assistência à saúde da
comunidade. Na prática, percebemos que a falta de conhecimento da população
nesse assunto pode fazer com que os mesmos busquem esse serviço em casos
que não se enquadram nos critérios de urgência e emergência, assim contribuindo
para a sobrecarga desses sistemas de atendimento. Com isso, é de extrema
importância sabermos a diferença entre urgência e emergência.
Emergência é quando há uma situação crítica com um risco iminente de
morte com aparecimento de forma súbita e imprevista, uma circunstância que exige
uma cirurgia ou intervenção médica de imediato, logo nos primeiros momentos após
a constatação do diagnóstico. Alguns exemplos de atendimento emergencial são:
Hemorragias, queimaduras, afogamentos, dificuldade respiratória, infarto (dor forte no
peito), parada respiratória, parada cardíaca, etc.
Já as ocorrências de caráter urgente necessitam de tratamento médico e
muitas vezes de cirurgia, sem risco de morte iminente, mas que, se não for atendida
num período de tempo rápido e haver demora, a situação pode se transformar em
uma emergência. As situações que podem necessitar de um atendimento de
urgência incluem: Retenção urinária em pacientes idosos, dor abdominal de moderada
intensidade, fraturas, luxações, asma brônquica em crise, etc.
De acordo com os sintomas apresentados durante a triagem da paciente
D.Violeta, sabendo mais acima exemplos de situações de casos emergenciais e
ressaltando o Sistema de Triagem de Manchester, conclui-se que o nível de gravidade
do caso da paciente seria da cor vermelha, pois os sintomas da mesma indicam um nível
alto de gravidade, com risco de morte, portanto necessitando de um atendimento imediato.
