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Resumo sobre Fraturas, Resumos de Traumatologia

Estrutura do osso, fraturas, tipos de fraturas, diagnóstico e tratamentos.

Tipologia: Resumos

2021

Compartilhado em 17/09/2021

usuário desconhecido
usuário desconhecido 🇧🇷

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Patologia, Traumato Ortopédico
Introdução a fratura
- Osso
Composição da estrutura
óssea
- Lei de Wolff- reposta do osso
- Tecido conjuntivo mais duro
do corpo humano
- 1/3 colágeno e 2/3 de sais
minerais (hidroxiapatita de
cálcio)
- Periósteo- tecido altamente
vascularizado e inervado que
recobre o osso, exceto dentro
da cavidade articular.
- 2 tipos principais- cortical e
esponjoso
Estrutura do Osso
Diáfise: é a haste longa do
osso, esta é constituída
principalmente de tecido ósseo
compacto, proporcionando,
considerável resistência ao
mesmo.
Epífise: compreende as
extremidades alargadas de um
osso longo. A epífise articula,
ou une, a um segundo osso,
em uma fina camada de osso
compacto que reveste o osso
esponjoso e são recobertas
por cartilagem.
Metáfise: parte dilatada da
diáfise mais próxima da
epífise.
Periósteo: é uma membrana
de tecido conjuntivo denso,
muito fibroso, que reveste a
superfície externa da diáfise,
fixando-se firmemente a toda
superfície externa do osso
exceto à cartilagem articular.
Endósteo: se encontra no
interior da cavidade medular
do osso, revestido por tecido
conjuntivo.
Propriedade do osso
- Capacidade de absorve
energia (por esse motivo não é
por qualquer trauma que gera
fratura).
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Patologia, Traumato Ortopédico

Introdução a fratura

  • Osso Composição da estrutura óssea
  • Lei de Wolff- reposta do osso
  • Tecido conjuntivo mais duro do corpo humano
  • 1/3 colágeno e 2/3 de sais minerais (hidroxiapatita de cálcio)
  • Periósteo- tecido altamente vascularizado e inervado que recobre o osso, exceto dentro da cavidade articular.
  • 2 tipos principais- cortical e esponjoso Estrutura do Osso Diáfise: é a haste longa do osso, esta é constituída principalmente de tecido ósseo compacto, proporcionando, considerável resistência ao mesmo. Epífise: compreende as extremidades alargadas de um osso longo. A epífise articula, ou une, a um segundo osso, em uma fina camada de osso compacto que reveste o osso esponjoso e são recobertas por cartilagem. Metáfise: parte dilatada da diáfise mais próxima da epífise. Periósteo: é uma membrana de tecido conjuntivo denso, muito fibroso, que reveste a superfície externa da diáfise, fixando-se firmemente a toda superfície externa do osso exceto à cartilagem articular. Endósteo: se encontra no interior da cavidade medular do osso, revestido por tecido conjuntivo. Propriedade do osso
    • Capacidade de absorve energia (por esse motivo não é por qualquer trauma que gera fratura).
  • Módulo de elasticidade (young)
  • Resistência da fadiga (repetitivos movimentos que acontecem sobre a estrutura e para acometer uma fragilidade é preciso que aconteça por um período maior e a intensidade elevada)
  • Densidade óssea Módulo de young É um módulo que mensura os momentos de deformação da estrutura óssea.
  • Deformação elástica: não há uma lesão evidente sem modificação das estruturas e fica elástica (absorve energia).
  • Deformação plástica: as estruturas se modificam pós lesão, porém não rompe ainda (força maior).
  • Ponto de ruptura = fratura: é o momento que a estrutura óssea fratura (lesão na cortical do osso). Fatores extrínseco São todos as forças que atuam externamente no elemento ósseo.
    • Magnitude
    • Duração
    • Direção Força: é quando uma ação que atua sobre um corpo livre tende a deformá-lo ou acelerá- lo. F= M x A Mecanismo de lesão indireto
    • Flexão;
    • Compressão;
    • Cisalhamento;
    • Torção;
    • Arrancamento.
    • Tensão compreensiva: acontece uma deformação em relação ao elemento (osso) até que gere um ponto de ruptura (perda da continuidade). Sentido e linha iguais
    • Tensão distensiva: afastamento vetorial em relação ao material e ruptura desse elemento. Ponto é diferente e as linhas iguais
  • Desvio de ordem longitudinal
  • Desvio de diástase (espaço entre ambos fragmentos dos ossos lesionados)
  • Desvio de cavalgamento (a estrutura óssea sobrepôs se posicionar numa posição de osso horizontal ou se posiciona lateralmente se pensar num osso vertical) Observação: uma fratura sem desvio não obrigatoriamente será estável. Observação: quando se tem uma fratura cavalgada, deve- se lembrar que esse cavalgamento sai de um alinhamento natural do segmento (comprimento). Tipos de fraturas Direção do traço de fratura
  • Transversal;
  • Longitudinal;
  • Oblíqua;
  • Espiroide;
  • Cominutiva;
  • Fratura simples Observação: a diferença da fratura espiral para oblíqua é que o fragmento (espiral) sofre uma rotação.
    • Avulsão;
    • Segmentada;
    • Impactada;
    • Galho Verde;
    • Stress Diagnóstico
    • Dor: se há fraturas, há dor. Sua intensidade pode várias com a localização, tamanho, causa, intensidade e limiar individual.
    • Importância funcional: pode ser incapacitante ou apenas uma ativação biomecânica.
    • Deformidade: pelo hematoma ou pelo fragmento ósseo.
    • Mobilidade anormal: Hiper mobilidade, crepitação e postura antálgica.
  • Atitude: a forma como o paciente se apresenta pode indicar o tipo de lesão.
  • Exames complementares: raio x, tomografia computadorizada e ressonância nuclear magnética. Complicações sistêmicas das fraturas
  • Choque: hemorrágico ou hipovolêmico. Não hemorrágico – cardiogênico, neurogénico séptico;
  • Tétano: fraturas abertas;
  • Trombose venosa profunda: (Tríade de Virchow); 1- Lesão endotelial; 2- Estase sanguínea; 3- Aumento da coagulação sanguínea; Complicações locais das fraturas
  • Lesões viscerais: bexiga, uretra, colo hemotórax, pneumotórax;
  • Lesões vasculares: subclávia, axilar, braquial e etc.
  • Lesões neurológicas: Neuropraxia- lesão microscópia; Axonotimese- lesão axonal; Neurotimese- tronco nervoso seccionado.
    • Consolidação viciosa: perda óssea ou tratamento inadequado;
    • Distrofia simpático-reflexa: dor, rubor, hiperestesia e edema;
    • Rigidez articular: em fraturas articulares ou peri- articulares;
    • Osteoartrite pós- traumática: desgaste de uma articulação satélite. Tratamento
    • Manipulação: redução;
    • Conservador: tração transquelética, engessamentos e fisioterapia.
    • Engessamento: o gesso é amplamente utilizado com tala para manutenção de fraturas reduzidas. Já para fraturas distais eme membros e para maioria das fraturas em crianças, este é o método mais utilizado.
    • Cirúrgico: fixação interna e externa e as atroplastias