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Guias e Dicas
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Resumo sobre fotopolimerização, Notas de aula de Odontologia

Resumo sobre fotopolimerização em odontologia

Tipologia: Notas de aula

2020

À venda por 10/12/2024

beatriz-gallassini-pereira
beatriz-gallassini-pereira 🇧🇷

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Nome: Beatriz Gallassini Pereira
Resenha: O seu fotopolimerizador está preparado para os novos
materiais?
A evolução da tecnologia permitiu aos cirurgiões-dentistas a execução de
uma Odontologia Estética minimamente invasiva através do
desenvolvimento de novas técnicas, como a fotopolimerização. Dessa
forma, começaram a ser utilizados materiais adesivos resinosos
fotopolimerizáveis, os quais visam uma maior previsibilidade e
durabilidade.
Nesse sentido, alguns fatores são estritamente necessários para que se
realize uma boa fotopolimerização. Um dos principais cuidados é a
obtenção de um alto grau de conversão, visto que as falhas de uma
polimerização são advindas de micro-infiltrações, descolorações, abrasão
aumentada e também, da sensibilidade pulpar. Dessa forma, deve-se
analisar os dados variáveis, como os tipos de fotoiniciadores e o tipo e cor
das resinas, os quais podem variar o comportamento de transmissão e
absorção da luz.
Ademais, condições como a potência e a capacidade de colimação
também devem ser consideradas para que se possa garantir que as
camadas mais profundas também estejam sendo fotopolimerizadas. Além
disso, a dose necessária para determinar boas características no
compósito varia de resina para resina, tendo em conta o tipo, cor,
translucidez e os modelos de fotoiniciadores em sua composição.
Os primeiros fotopolimerizadores emitiam energia no espectro de onda
ultravioleta, entretanto, logo foram abandonados devido à deficiência na
penetração da luz nas resinas e aos potenciais nocivos de radiação. Desse
modo, começaram a ser usadas lâmpadas halógenas de quartzo-
tungstênio (QTH), as quais possuem sistemas fotoiniciadores à base de
canforoquinona, os quais absorvem energia na faixa de luz visível azul e
apresentam um filtro de vidro para absorver o calor.
Além disso, a introdução dos diodos emissores de luz (LEDs) com um único
chip e com a ponteira “turbo-tip” facilitou a fotopolimerização, visto que a
luz emitida não é totalmente monocromática, porém o seu espectro de
onda é estreito. Outrossim, os seus aparelhos são mais leves, podem ser
operados por baterias e são muito mais eficientes no seu consumo de
energia em relação às lâmpadas halógenas.
Portanto, após a análise quanto à abrangência do espectro de luz emitida,
o tempo necessário de iluminação e o comportamento da potência em três
aparelhos de fotopolimerização diferentes, pode-se concluir que todos
possuem perda de potência quando a distância é aumentada. Por outro
lado, o Valo é mais semelhante a um fotopolimerizador para
canforoquinona e possui a menor perda de potência.

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Nome: Beatriz Gallassini Pereira Resenha: O seu fotopolimerizador está preparado para os novos materiais? A evolução da tecnologia permitiu aos cirurgiões-dentistas a execução de uma Odontologia Estética minimamente invasiva através do desenvolvimento de novas técnicas, como a fotopolimerização. Dessa forma, começaram a ser utilizados materiais adesivos resinosos fotopolimerizáveis, os quais visam uma maior previsibilidade e durabilidade. Nesse sentido, alguns fatores são estritamente necessários para que se realize uma boa fotopolimerização. Um dos principais cuidados é a obtenção de um alto grau de conversão, visto que as falhas de uma polimerização são advindas de micro-infiltrações, descolorações, abrasão aumentada e também, da sensibilidade pulpar. Dessa forma, deve-se analisar os dados variáveis, como os tipos de fotoiniciadores e o tipo e cor das resinas, os quais podem variar o comportamento de transmissão e absorção da luz. Ademais, condições como a potência e a capacidade de colimação também devem ser consideradas para que se possa garantir que as camadas mais profundas também estejam sendo fotopolimerizadas. Além disso, a dose necessária para determinar boas características no compósito varia de resina para resina, tendo em conta o tipo, cor, translucidez e os modelos de fotoiniciadores em sua composição. Os primeiros fotopolimerizadores emitiam energia no espectro de onda ultravioleta, entretanto, logo foram abandonados devido à deficiência na penetração da luz nas resinas e aos potenciais nocivos de radiação. Desse modo, começaram a ser usadas lâmpadas halógenas de quartzo- tungstênio (QTH), as quais possuem sistemas fotoiniciadores à base de canforoquinona, os quais absorvem energia na faixa de luz visível azul e apresentam um filtro de vidro para absorver o calor. Além disso, a introdução dos diodos emissores de luz (LEDs) com um único chip e com a ponteira “turbo-tip” facilitou a fotopolimerização, visto que a luz emitida não é totalmente monocromática, porém o seu espectro de onda é estreito. Outrossim, os seus aparelhos são mais leves, podem ser operados por baterias e são muito mais eficientes no seu consumo de energia em relação às lâmpadas halógenas. Portanto, após a análise quanto à abrangência do espectro de luz emitida, o tempo necessário de iluminação e o comportamento da potência em três aparelhos de fotopolimerização diferentes, pode-se concluir que todos possuem perda de potência quando a distância é aumentada. Por outro lado, o Valo é mais semelhante a um fotopolimerizador para canforoquinona e possui a menor perda de potência.