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Resumo Síndrome Metabólica, Notas de estudo de Endocrinologia

Resumo simples que com certeza vai potencializar seus estudos! Principalmente para aquele momento que ficou tudo corrido e você não conseguiu estudar para o tutorial!

Tipologia: Notas de estudo

2024

À venda por 24/08/2024

leticia-flavia-2
leticia-flavia-2 🇧🇷

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Síndrome
Metabólica
Definição
É uma síndrome que reúne vários
fatores de risco associados à questão
cardiovascular que, quando somados,
potencializam ainda mais esse risco,
sendo todos eles relacionados à
síndrome de resistência à insulina.
O paciente vai apresentar mais
inflamação, mais dano endotelial e
mais lesão vascular.
A síndrome metabólica é
caracterizada por 5 critérios, mas para
fechar o diagnóstico o paciente
precisa apresentar 3 desses critérios.
Circunferência Abdominal
Pressão Arterial
Triglicerídeos
HDL
Glicemia de Jejum
Circunferência Abdominal
Homem > 102 cm
Mulher > 88 cm
Pressão Arterial
≥ 130 x 85 mmHg
Triglicerídeos
≥ 150 mg/dL
HDL
Homem < 40 mg/dL
Mulher < 50 mg/dL
Glicemia
≥ 100 mg/dL
Hipertensão Arterial
A hipertensão arterial não se
caracteriza por um caso isolado de
elevação da pressão arterial.
Ela deve ser baseada na média da
pressão arterial em 2 ou mais
consultas, com o paciente
apresentando PA 140/90 mmHg
pela diretriz brasileira.
Contudo, se o paciente apresentar em
apenas uma aferição PA 180/110
mmHg pode-se considerá-lo
hipertenso.
Outro critério é a Lesão de Órgão-Alvo
(LOA), ou seja, lesão de estruturas
associadas à hipertensão. Ex:
síndrome coronariana aguda.
Caso o paciente não se encaixe em
nenhum desses critérios, utiliza-se o
MAPA (24h, vigília e sono) 130/80,
135/85, 120/70.
MRPA (monitoração residencial da
pressão arterial): O paciente leva o
aparelho e afere a pressão várias
vezes ao dia e o aparelho faz a média
da PA. Se PA 130/80 mmHg o
paciente é considerado hipertenso.
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Baixe Resumo Síndrome Metabólica e outras Notas de estudo em PDF para Endocrinologia, somente na Docsity!

Síndrome

Metabólica

Definição

É uma síndrome que reúne vários fatores de risco associados à questão cardiovascular que, quando somados, potencializam ainda mais esse risco, sendo todos eles relacionados à síndrome de resistência à insulina. O paciente vai apresentar mais inflamação, mais dano endotelial e mais lesão vascular. A síndrome metabólica é caracterizada por 5 critérios, mas para fechar o diagnóstico o paciente precisa apresentar 3 desses critérios.

Circunferência Abdominal

Pressão Arterial

Triglicerídeos

HDL

Glicemia de Jejum

Circunferência Abdominal  Homem > 102 cm  Mulher > 88 cm Pressão Arterial  ≥ 130 x 85 mmHg Triglicerídeos  ≥ 150 mg/dL HDL  Homem < 40 mg/dL  Mulher < 50 mg/dL Glicemia  ≥ 100 mg/dL

Hipertensão Arterial

A hipertensão arterial não se caracteriza por um caso isolado de elevação da pressão arterial. Ela deve ser baseada na média da pressão arterial em 2 ou mais consultas, com o paciente apresentando PA ≥ 140/90 mmHg pela diretriz brasileira. Contudo, se o paciente apresentar em apenas uma aferição PA ≥ 180/ mmHg pode-se considerá-lo hipertenso. Outro critério é a Lesão de Órgão-Alvo (LOA), ou seja, lesão de estruturas associadas à hipertensão. Ex: síndrome coronariana aguda. Caso o paciente não se encaixe em nenhum desses critérios, utiliza-se o MAPA (24h, vigília e sono) ≥ 130/80, 135/85, 120/70. MRPA (monitoração residencial da pressão arterial): O paciente leva o aparelho e afere a pressão várias vezes ao dia e o aparelho faz a média da PA. Se PA ≥ 130/80 mmHg o paciente é considerado hipertenso.

Situações Especiais

HAS Jaleco Branco

 O paciente só tem elevação da pressão ao ver o profissional de saúde, ou seja, o MAPA tem valores normais, mas no consultório a pressão fica elevada.

HAS Mascarada

 No cotidiano a pressão é elevada o tempo todo no MAPA devido a rotinas estressantes e no consultório, por ser um momento mais tranquilo, a pressão fica normalizada.

Classificação

PAS PAD

Ótima < 120 < 80 Normal < 130 < 85 Pré-HAS < 140 < 90 HAS Estágio 1 HAS Estágio 2 HAS Estágio 3 HA Sist. Isolada

Quadro Clínico

Geralmente são assintomáticos. Os sintomas que o paciente associa à hipertensão, muitas vezes não tem relação. Assassina silenciosa. Se o paciente não tiver a pressão aferida no consultório, ela pode passar anos sem saber que é hipertensa e apenas descobrir quando já tiver uma lesão de órgão-alvo estabelecida (infarto, perca de função renal, etc).

Lesões de Órgão-Alvo (LOA)

A hipertensão arterial pode gerar lesão por dois mecanismos:  Pode levar a alterações na estrutura do vaso ocasionando lesão vascular.  Pode gerar uma sobrecarga nos órgãos, visto que o aumento da pressão também representa excesso de carga.

Problemas

 Cardiopatia (IAM, ICC...)  AVE/Demência  Aorta/Arteriopatia  Rim/Nefroesclerose  Retinopatia

Nefroesclerose Hipertensiva

Benigna (Crônica)

Quando a hipertensão é crônica, ou seja, vai se elevando aos poucos com o passar do tempo, o órgão vai conseguindo se adaptar àquele aumento de pressão. Conforme a pressão aumenta e vai ocasionando lesão dos vasos, começa um processo de deposição de hialina no glomérulo renal, causando arteriolosclerose hialina. Ocorre uma hipertrofia da camada média, uma vez que o vaso se espessa para evitar uma ruptura.

Maligna (Aguda)

O processo de adaptação se torna desorganizado (anárquico), uma vez que não há tempo para o órgão se adaptar à mudança abrupta de pressão.

Alvo Terapia Trigliceríde o

Sem jejum: < Dieta/Atividade Física ≥ 500: Fibrato HDL- Colesterol > 40 Ácido nicotínico Sem recomendação LDL- Colesterol Depende do risco Estatina

Abordagem do LDL-

Colesterol

Terapia de alta intensidade (reduzir o LDL em 50% ou mais)  Atorvastatina 40 – 80mg  Rosuvastatina 20 – 40mg Recomendação  Doença aterosclerótica (IAM, AVE, doença arterial periférica)  LDL ≥ 190 mg/dL  Escore de risco ≥ 20% Terapia de moderada intensidade (reduzir o LDL em 30-49%)  Atorvastatina 10-20mg  Sinvastatina 20-40mg Recomendação LDL 70 – 189 + DM ou potencializadores como:  Síndrome metabólica  LOA  ITB < 0,  PCR elevado  ESCORE Ca+

Referências

GOLDMAN, Lee; AUSIELLO, Dennis. Cecil Medicina Interna. 24. ed. Saunders Elsevier, 2012. Kronenberg, Henry M. Williams Tratado de Endocrinologia. 11. ed. Saunders Elsevier, 2010. Gardner, David G. Endocrinologia Básica e Clínica de Greenspan. 9. ed. Artmed, 2013. Izquierdo, Andrea G et al. “Leptin, Obesity, and Leptin Resistance: Where Are We 25 Years Later?.” Nutrients vol. 11,11 2704. 8 Nov. 2019, doi:10.3390/nu Mayoral, Laura Perez-Campos et al. “Obesity subtypes, related biomarkers & heterogeneity.” The Indian journal of medical research vol. 151,1 (2020): 11-21. doi:10.4103/ijmr.IJMR_1768_ Rochlani, Yogita et al. “Metabolic syndrome: pathophysiology, management, and modulation by natural compounds.” Therapeutic advances in cardiovascular disease vol. 11,8 (2017): 215-225. doi:10.1177/