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Um breve resumo referente a riquíssima obra de Ibram X, que se debruça em explicar a história do racismo, como ele se constitui e molda a sociedade até os dias atuais.
Tipologia: Resumos
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Discente: Jonadabe de Jesus Oliveira Docente: Deolindo de Barros Componente Curricular: Pensamento Social Brasileiro
Inicialmente o documentário fala um pouco sobre o broto do racismo, que foi o sistema escravagista colonial. Destaca-se inicialmente o nome de John Hokins, que teria sido o primeiro comerciante inglês a capturar escravos em Serra Leoa, dai em diante começou uma onda de potencias daquela época montarem postos, em ilhas na costa de Serra Leoa, para a captura, negociação e envio de escravizados para as colônias inglesas, em especial, as colônias americanas, como os Estados Unidos, Jamaica e a ilha de Barbados. Muito se fala também da escravização dos povos indígenas que lá viviam, as atrocidades nas quais esses povos sofreram nas mãos dos europeus, o genocídio e a exploração do seu povo, justificada pelos europeus, com a desculpa de que, a princípio, esses povos “selvagens” não tinham alma, o que um tempo depois, através de um padre jesuíta acabou mudando, fazendo assim os europeus acreditarem que os indígenas tinha alma sim e poderiam ser catequisados, sobrando o trabalho escravo para os povos que estavam sendo colonizados na África. O documentário fala de como era enxergado as relações interraciais nas colônias americanas, nos estados unidos, depois de muito massacre aos povos indígenas, houve uma espécie de “valorização” desse povo, numa tentativa de criação de uma identidade americana autentica, tudo isso no contexto de guerra de independência americana. Por um tempo era proibido casamento entre brancos e indígenas, depois de uma lei, ficou permitido o casamento entre brancos e indígenas, mas continuava proibido o casamento entre brancos e negros.
Aqui na américa latina se havia um fenômeno um pouco diferente, não houve bem uma proibição das relações interraciais nas colônias portuguesas e espanholas. No documentário se fala de como esse tipo de relação se tornou comum, até por conta de que a quantidade de brancos era muito menor do que os nativos, logo não conseguiriam povoar por si só. Importante se ressaltar que todos esses fatores apontados, estão estreitamente ligados à almejos e interesses econômicos imperialistas dessas grandes potencias.
Essa parte do documentário se inicia falando sobre a colonização britânica na Tasmânia, onde viviam cerca de 5.000 nativos Aborígenes. Esses nativos foram estreitamente cassados e massacrados por soldados ingleses, no que foi chamado de “Guerra negra”. Com tempo, a coroa britânica percebeu que o número de aborígenes estava caindo, pois estavam sendo caçados e mortos, foi aí que mandaram um governador para tasmânia, afim de que ele apaziguasse o clima de tensão. Ele vendia uma ideia de uma possível igualdade entre o branco europeu e o nativo aborígene, apenas na teoria. Foi aí então que mandaram um missionário chamado George Augustus, no qual conseguiu juntar os poucos aborígenes que sobraram em uma espécie de vila, aonde eles iriam ser catequizados, iam aprender arar a terra, e costumes dos europeus. Mas o que de facto aconteceu e que eles foram atraídos para essa vila, naquela ilha e acabaram sucumbindo, cerca de mais de 300 aborígenes. O documentário nos mostra que casos como esses, e extermínio de povos indígenas não são isolados. Nos trás o exemplo dos povos indígenas da África do Sul, da América do Sul, entre outros. O racismo que tinha nascido na velha escravidão ressurgiu. Por conta da abolição, e o aparecimento de novos produtores de cana, os antigos proprietários e escravos começaram a culpar eles pelas suas ruínas, sendo que em outrora os mesmos eram a principal fonte de riqueza. Quando essas plantações caribenhas começaram a perder esse dinheiro, começou a se reforçar o estereótipo de que "o negro é preguiçoso". Começou se reforçar entre os brancos proprietários de escravos a ideia de que o abolicionismo teria sido um grande desastre, pois segundo eles, o ex escravos ainda continuavam "selvagens" e não se encaixavam na ideia de "civilização", fazendo com o que até um historiador de nome Thomas Carley publicasse um ensaio intitulado "Discurso ocasional sobre a questão do negro", no qual ele pedia algum tipo de volta de escravidão, isso ajudou a transformar os debates sobre raça do século XIX.
no Sul. Entretanto essa decisão foi revogada e as terras entregues aos brancos das plantações do sul, fazendo com que aqueles negros libertos tivessem que voltar a trabalhar para os seus antigos senhores. Com a 13° emenda, os afro-americanos adultos tiveram direito a votar, entretanto, esse direito era dificultado, pois os brancos colocavam critério que para o negro votar, tinha que ser alfabetizado, enquanto os brancos não precisavam disso. E assim começou uma onda separatista, onde o poder público se negava a dar o mínimo aos afro-americanos como educação, transporte, transformando os EUA numa nação segregada facilmente. Com o surgimento do sistema chamado "Jim Crow", nome de um espetáculo que ridicularizou os negros, que tinha como principal objetivo reforçar a desigualdade na vida confiança. Tinham leis que regulavam aonde negros poderiam sentar em ônibus, restaurantes, etc. E começou meio que umas leis de que o negro não poderia olhar diretamente para um branco, pois se não ele seria linchado. E assim se sucedeu, uma grande onda de linchamentos, perseguição e morte dos afro-americanos, muitos deles instigados pela Ku klux Klan. Até o dia de hoje, o estado americano omite as atrocidades, apagando arquivos públicos, etc. Jornais, filmes e teatros estereotipavam os negros, como figuras tolas de diversão. Esses estereótipos reforçaram a ideia de que os negros selvagens idiotas, incompetentes e irracionais. As atrocidades não ficaram somente nos estados unidos, enquanto isso, no continente africano, especificamente no Congo, o império de Leopoldo II protagonizou várias atrocidades com os nativos daquele lugar. Crianças foram forçadas a trabalhar e se não cumprissem metas, tinha às mãos decepadas. Leopoldo II tinha uma cortina de fumaça para o colonialismo no Congo, ele dizia que estava civilizado os "Selvagens". Nesse mesmo período houve um reforço na animalização do negro, com o zoológico criado por Leopoldo II para entreter os europeus. Mesmo com todas atrocidades cometidas pelos brancos com os negros durante vários séculos, a palavra racismo só foi introduzida no contexto da guerra, quando um dos principais alvos dos nazistas eram brancos judeus, aí sim houve uma imensa repercussão. Tivemos o apartheid, onde segregava racialmente os negros da África do Sul, mas queriam se usar deles de uma forma econômica proveitosa. Nesse contexto, foram surgindo várias lideranças a fim de combater o sistema racista, entre eles, Nelson Mandela, Martin Luther King, Macon X, entre outros.