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Resumo - Projeto Ficha de esgotamento sanitário - Faculdade Fael, Esquemas de Pedagogia

Resumo - Prática Pedagógica Ficha Projeto Esgotamento Sanitário.

Tipologia: Esquemas

2021

Compartilhado em 01/10/2021

adriele-souza-21
adriele-souza-21 🇧🇷

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FREIRE, Paulo. Cartas a Guiné-Bissau: registros de uma experiência em
Processo. 2ª ed., Rio de Janeiro, Paz e Terra, 1978.
Resenhado por Vanessa Cardoso Rocha
Cartas à Guiné-Bissau retrata experiências das suas visitas de Paulo Freire a Guiné,
onde ele relata que seu primeiro encontro com a África foi na Tanzânia. Enquanto
Freire realizava seu trabalho de Alfabetização ele trocou cerca de 17 cartas com
Mário Cabral, o livro se trata de registros de uma experiência em processo.
Na primeira parte, Freire relata com euforia sobre as belezas naturais, o meio
africano. O projeto fala da educação em geral, em principal a educação para adultos
não apenas como objetos, mas como sujeito da experiência educacional. Relata
também sobre as dinâmicas da atividades e conta com o desenvolvimento do
Departamento de Educação do Conselho Mundial de Igrejas e a equipe do IDAC. A
reconstrução de Guiné-Bissau parte de suas fontes, culturais e históricas. Após uma
guerra impossível, surgiu o convite para participar da reconstrução de Guiné, depois
de ter sido abandonada após o dia 25 de abril. Buscavam ver e ouvir, indagar e
discutir sobre como seria desenvolvido o plano de ensino.
Na segunda parte fala sobre as modificações que serão introduzidas no sistema
educacional do país. O Ensino será divido em três níveis segundo Mário Cabral:
Ensino Básico, Ensino Polivalente e Médio Politécnico. O instituto se preocupa com
a formação de professores para os diferentes níveis de ensino.
Na primeira carta surge o convite a Mário Cabral a participar do projeto como
educador e juntamente com Freire desenvolver meios de como viabilizar a nossa
contribuição, mas também algumas linhas gerais para um trabalho de alfabetização
de adultos na Guiné-Bissau. A alfabetização de adultos entendemos como dimensão
da ação cultural libertadora.
Na segunda carta Freire relata que recebeu a carta de Mário aceitando o convite que
ele o fez, e que está satisfeito por ele ter aceitado o convite pois todos gostaria muito
que ele participasse e desse sua contribuição por mínima que seja. Freire explica na
carta como será mais ou menos que terão que fazer as experiências de que
participamos ontem, como as em que nos achamos envolvidos hoje, nos ensinam é
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FREIRE, Paulo. Cartas a Guiné-Bissau: registros de uma experiência em Processo. 2ª ed., Rio de Janeiro, Paz e Terra, 1978. Resenhado por Vanessa Cardoso Rocha Cartas à Guiné-Bissau retrata experiências das suas visitas de Paulo Freire a Guiné, onde ele relata que seu primeiro encontro com a África foi na Tanzânia. Enquanto Freire realizava seu trabalho de Alfabetização ele trocou cerca de 17 cartas com Mário Cabral, o livro se trata de registros de uma experiência em processo. Na primeira parte, Freire relata com euforia sobre as belezas naturais, o meio africano. O projeto fala da educação em geral, em principal a educação para adultos não apenas como objetos, mas como sujeito da experiência educacional. Relata também sobre as dinâmicas da atividades e conta com o desenvolvimento do Departamento de Educação do Conselho Mundial de Igrejas e a equipe do IDAC. A reconstrução de Guiné-Bissau parte de suas fontes, culturais e históricas. Após uma guerra impossível, surgiu o convite para participar da reconstrução de Guiné, depois de ter sido abandonada após o dia 25 de abril. Buscavam ver e ouvir, indagar e discutir sobre como seria desenvolvido o plano de ensino. Na segunda parte fala sobre as modificações que serão introduzidas no sistema educacional do país. O Ensino será divido em três níveis segundo Mário Cabral: Ensino Básico, Ensino Polivalente e Médio Politécnico. O instituto se preocupa com a formação de professores para os diferentes níveis de ensino. Na primeira carta surge o convite a Mário Cabral a participar do projeto como educador e juntamente com Freire desenvolver meios de como viabilizar a nossa contribuição, mas também algumas linhas gerais para um trabalho de alfabetização de adultos na Guiné-Bissau. A alfabetização de adultos entendemos como dimensão da ação cultural libertadora. Na segunda carta Freire relata que recebeu a carta de Mário aceitando o convite que ele o fez, e que está satisfeito por ele ter aceitado o convite pois todos gostaria muito que ele participasse e desse sua contribuição por mínima que seja. Freire explica na carta como será mais ou menos que terão que fazer as experiências de que participamos ontem, como as em que nos achamos envolvidos hoje, nos ensinam é

que elas não podem ser simplesmente transplantadas. Podem e devem ser explanadas, discutidas, e criticamente compreendidas por aqueles e aquelas que exercem sua prática em outro contexto, no qual somente serão válidas na medida em que forem reinventadas. As bases concretas desta colaboração será discutida, na primeira visita. Na terceira carta fala sobre três áreas de reflexão sendo elas: uma primeira aproximação à realidade da Guiné-Bissau através do estudo de todos os materiais que obtemos, privilegiando a obra excepcional de Amílcar Cabral; uma tomada de distância crítica das diferentes experiências de alfabetização de adultos de que participamos, direta ou indiretamente, no Brasil ou em outros países da América Latina, no sentido de pensar e repensar as positividades e negatividades das mesmas; do papel que deve jogar a alfabetização de adultos, enquanto ação cultural, na construção da nova Guiné-Bissau. Projeto cultural que, sendo fiel, de um lado, às matrizes populares, sem contudo idealizá-las, seja fiel, de outro, ao esforço de produção do País. Dai a ênfase que sempre demos nos seminários de capacitação, não aos métodos e às técnicas – mesmo sem desprezá-los – mas à clareza política dos educadores. Ênfase que se fará tão mais necessária quando se trate de capacitar jovens pequeno. Na quarta carta, Freire diz sobre o encontro que teve com Cabral e Teobaldo, diz está impressionado com a segurança que e Cabral respondia os questionamentos. Última análise, pela riqueza de informações que delas retiramos, numa espécie de coroamento aos estudos sistemáticos. Na quinta carta Freire fala sobre a satisfação da contribuição que fizeram mínima no encontro que tiveram. Se Emocionavam com o que escutavam, o que viam, mas não os surpreendia a clareza política revelada nos debates. Freire finaliza a carta dizendo que em pouco tempo espera mandar outra carta com os resultados das conversações entre o IDAC e a Commission on Churches’s Participation in Development que se interessa em financiar o programa que elaboramos juntos em Bissau. Na sexta carta diz sobre a obtenção do financiamento que viabiliza o trabalho comum na Guiné-Bissau. Freire pede a Cabral para debater com a equipe o

introdução de novas técnicas de trabalho, que implicam em novos instrumentos e no seu uso. Na décima segunda carta é sobre uma série de atividades realmente significativas no setor da alfabetização e da pós-alfabetização, no seio das FARP. Na décima terceira carta e sobre o recebimento da carta de Teresa Mônica, onde ele diz o quanto pode perceber, através de sua carta, que está realizando algo interessante no domínio da pós-alfabetização, mesmo que pareça, uma posição crítica elogiável, que nem tudo o que estão fazendo os convença de todo. Ele dá duas sugestões a Mônica insistir, porém, que o primeiro destes comentários de modo nenhum encerra uma crítica ao projeto. Ao fazê-lo, é como se estivesse simplesmente pensando alto. E o segundo é uma indagação que se alonga em sugestão. Décima quarta carta ele diz que está com a saúde um pouco frágil que teve que se ausentar de alguns compromissos, ele diz sobre as experiências de alguns trabalhos com Elza e no final da carta diz que ele e Elza quer ficar uns dias além da semana oficialmente programada para alguma atividade extra, uma delas junto à comissão de alfabetização. Décima quinta carta ele fala sobre a primeira das comissões a ser criada se comporia, pelo menos num inicio, de representantes que atuassem nas bases como responsáveis pelo andamento de Círculos de Cultura na alfabetização e na pós- alfabetização. Na décima sexta carta Freire não pode está presente mas se desculpou e deixou uma carta a Cabral onde disse que caso haja na carta algo que não corresponda à realidade do país e com que, por isso mesmo, ele não concorde, chame a atenção dele para que ele o corrija assim podendo trabalhar melhor. A décima sétima carta foi a Paulo onde Freire diz ter recebido as cartas sobre as reuniões mais sistematizadas que atua em diferentes setores no campo da alfabetização de adultos. A unidade dialética entre ação e reflexão, prática e teoria, se impõe a mim, qualquer que seja o contexto em que me encontre – seja o contexto concreto em que atuo; seja o contexto teórico em que, “tomando distância” daquele, examino o que nele se dá. Trabalho nas áreas populares, chamadas civis. Parece evidente que uma das razões fundamentais que esclarecem o avanço que se

verifica nas atividades de alfabetização e pós-alfabetização no seio das FARP é o alto nível de consciência política de seus militantes. Consciência política forjada na longa luta de libertação.