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RESUMO PROCESSOS ADAPTATIVOS.docx, Esquemas de Histologia

RESUMO PROCESSOS ADAPTATIVOS.docx

Tipologia: Esquemas

2025

Compartilhado em 21/04/2025

lara-constante-dos-santos
lara-constante-dos-santos 🇧🇷

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RESUMO PROCESSOS ADAPTATIVOS, DEGENERAÇÕES E INFLAMAÇÃO
Adaptação Celular:
As agressões sofridas pelo organismo são reconhecidas por células e tecidos montam
resposta contra o agente agressor LESÕES.
- As células sofrem alterações estruturais e funcionais;
- Adaptações celulares são respostas reversíveis a estresse fisiológico ou patológico que
permitem que as células sobrevivam e continuem a funcionar adequadamente;
- Como acontece a adaptação celular: A célula ativa mecanismos moleculares que acabam
alterando os genes que comandam a diferenciação celular;
Podem estar associadas com a indução de síntese de nova proteína ou a mudança no
tipo de proteína;
Podem estar associadas ao aumento ou a redução de estímulo externo;
Podem estar associados ao aumento ou a redução de estímulos de fatores de
crescimento ou nutrientes;
Existem vários mecanismos moleculares para adaptação celular.
TODAS AS CÉLULAS PODEM SE ADAPTAR DA MESMA MANEIRA?
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RESUMO PROCESSOS ADAPTATIVOS, DEGENERAÇÕES E INFLAMAÇÃO

Adaptação Celular: As agressões sofridas pelo organismo são reconhecidas por células e tecidosmontam resposta contra o agente agressorLESÕES.

  • As células sofrem alterações estruturais e funcionais;
  • Adaptações celulares são respostas reversíveis a estresse fisiológico ou patológico que permitem que as células sobrevivam e continuem a funcionar adequadamente;
  • Como acontece a adaptação celular: A célula ativa mecanismos moleculares que acabam alterando os genes que comandam a diferenciação celular;  Podem estar associadas com a indução de síntese de nova proteína ou a mudança no tipo de proteína;  Podem estar associadas ao aumento ou a redução de estímulo externo;  Podem estar associados ao aumento ou a redução de estímulos de fatores de crescimento ou nutrientes;  Existem vários mecanismos moleculares para adaptação celular. TODAS AS CÉLULAS PODEM SE ADAPTAR DA MESMA MANEIRA?

- Células Lábeis:  Sempre estão no ciclo celular;  Tecidos que estão expostos a estímulos lesivos constantemente. - Células Estáveis:  Permanecem em repouso ou baixo nível de replicação;  Podem se dividir rapidamente em resposta a lesões. - Células Permanentes:  Células que não realizam mitose depois de seu desenvolvimento embrionário;  A morte celular resulta em substituição por tecido conjuntivo. QUAL O DESFECHO DA ADAPTAÇÃO CELULAR?

  • O estímulo pode cessar e as células voltarem ao seu tamanho normal – Homeostasia celular restaurada;
  • O estímulo piora e acontece lesão celular – Degenerações celulares. - Existem vários tipos de adaptações celulares:  Hiperplasia;  Hipoplasia;  Hipertrofia;  Hipotrofia;  Atrofia. HIPERTROFIA:
  • A célula recebe estimulo acima do normal, aumentando a síntese de seus constituintes e seu volume;
  • Aumento da célula, resultando no aumento do órgão;
  • Não há nenhuma célula nova;
  • Fisiológico ou Patológico;
  • Para que a hipertrofia ocorra, algumas exigências devem ser atendidas:  O fornecimento de O2 e nutrientes deve suprir o aumento das exigências celulares;  As células devem ter suas organelas e sistemas enzimáticos íntegros (células degeneradas não conseguem hipertrofiar);  Células com atividade dependente de estimulação nervosa só consegue hipertrofiar se a inervação estiver preservada.
  • Os estímulos que levam a hipertrofia atuam em numerosos genes;
  • A capacidade de hiperplasia tem limite;
  • É um mecanismo reversível;
  • Fisiológica (compensatória) ou Patológica. METAPLASIA:
  • Alteração reversível, onde devido certas condições anormais um tecido adulto (epitelial ou mesenquimal) é substituído por outro tipo de tecido;
  • Tentativa do organismo de trocar um tipo celular submetido ao estresse por outro tecido que tenha maior capacidade de suportá-lo;
  • Resulta da inativação de alguns genes - cuja expressão condiciona a diferenciação do tecido que sofre metaplasia e desrepressão de outros que condiciona o novo tipo de tecido; - Mecanismos de metaplasia:  É resultado de uma reprogramação de células-tronco ou de células mesenquimatosas indiferenciadas presentes no tecido conjuntivo;  A célula precursora segue uma nova via de diferenciação;  A diferenciação ocorre por meio de sinais gerados por citocinas, fatores de crescimento e componentes da matriz extracelular;  A metaplasia pode levar a uma perda de função do tecido/ órgão;  Se o fator de estresse persistir, pode induzir a transformações malignas no epitélio metaplásico. Degenerações:
  • Degenerações são alterações morfofuncionais decorrentes de lesão celular – Leva ao acúmulo de substâncias intracelulares;
  • São alterações regressivas;
  • Manifestam-se por modificações citoplasmáticas e nucleares;
  • Alteração na função celular – Alteração no metabolismo;
  • A classificação das degenerações se dá pelo tipo de substância que se acumula na célula; - Tipos de degenerações:ELETRÓLITOS E ÁGUA: Degeneração hidrópica (tumefação celular);  LIPÍDEOS: Degeneração gordurosa (esteatose);  CARBOIDRATOS: Degeneração glicogênica (glicogenoses);  PROTEÍNAS: Degeneração proteica (hialina ou mucoide).

DEGENERAÇÃO HIDRÓPICA:

- Conceito  Acúmulo anormal de eletrólitos de H2O intracelular; - Etiologia  Qualquer alteração no metabolismo energético que leve à perturbação da síntese de ATP;  Exemplos: Anemia, isquemia, hipóxia, EROs. - Patogenia  Em geral, o mecanismo envolvido é a alteração no funcionamento da bomba sódio-potássio; - Característica macroscópica  Volume aumentado e apresentam palidez, entretanto a função do órgão continua preservada e pode ser reversível se retirada a causa; - Característica microscópica  Acúmulo de água dá um aspecto rendilhado as células; DEGENERAÇÃO GORDUROSA:

  • Acúmulos anormal de triglicerídeos no citoplasma de células parenquimatosas;
  • Conhecida como esteatose;
  • Comum no fígado, mas ocorre em outras células como rins e coração; - Qualquer agressão/agente que perturbe esse metabolismo:  β – Oxidação;  Processo de esterificação;  Síntese de apoproteínas;  Transporte e secreção das lipoproteínas. Resultar em acúmulo anormal de lipídeos intracelular. - Causas:  Diabetes desequilibrada;  Desnutrição proteica;  Alcoolismo;  Jejum prolongado;  Medicamentos;  Anemia intensa;  Infecções virais. - Característica macroscópica:  Fígado – Aumenta de peso e volume, tem consistência diminuída, bordas arredondadas e coloração amarelada;  Tecido – Triglicerídeos se depositam em vesículas, revestidos por membrana.

 Na degeneração hialina – reabsorção de proteínas pelo epitélio tubular renal, produção excessiva de proteínas normais ou por defeitos no dobramento das proteínas, infecções virais;  Na degeneração mucoide – hiperprodução de muco por células mucíparas dos tratos digestivo e respiratório, levando ao acúmulo de mucina; síntese exagerada de mucinas em adenomas e adenocarcinomas;

- Patogenia  Depende da causa:

 HIALINA:

. Corpúsculo de Mallory: Hepatite alcoólica – condensação de filamentos intermediários e proteínas associadas; . Corpúsculo de Negri: Corpúsculo de inclusão – rabdovírus; . Corpúsculo de Russel: Imunoglobulinas em excesso.

 MUCOIDE:

. Hiperprodução de muco pelas células mucíparas dos tratos digestivos e respiratórios. Síntese exagerada de mucinas; . Enterite catarral: Caracterizada macroscopicamente por congestão da mucosa e hipersecreção de muco. Inflamação: - Inflamação é uma resposta do organismo contra agentes nocivos, com o objetivo de eliminar o agente agressor;

  • Tecido vascularizados;
  • Recrutamento celular e liberação de mediadores;
  • Mecanismo de defesa;
  • Causa lesão tecidual;
  • Aguda ou Crônica; INFLAMAÇÃO AGUDA:
  • Inicia-se rapidamente e é de curta duração;
  • Exsudação de fluídos e proteínas plasmáticas e migração de leucócitos;
  • Mediadores inflamatórios são responsáveis pelas reações vasculares;
  • Termina quando o agente agressor é eliminado e os mediadores inflamatórios são neutralizados e ocorre reparação do tecido; - Sinais Cardinais:  Edema;

 Calor;  Rubor;  Dor;  Perda da função.

- Etapas da inflamação aguda:

 1. Irritativos  Reconhecimento do agente agressor:

. Início da inflamação; . Agentes agressores de natureza biológica, química e mecânica; . Liberação de mediadores inflamatórios  Desencadeia os demais sinais; . IL-1  Aumenta a permeabilidade vascular; . TNF-α  Aumenta a permeabilidade vascular; . NO  Vasodilatação.

 2. Vasculares  Recrutamento:

. Vasodilatação arteriolar  Hiperemia ativa e fluxo sanguíneo rápido (VERMELHIDÃO); . Saída do plasma  Alta concentração de hemácia, alta viscosidade do sangue e estase; . Histamina  Contração das células endoteliais.

 3. Exsudativos  Recrutamento:

. Saída de elementos do sangue para o interstício  Plasma e células; . IL-1  Aumenta a permeabilidade vascular; . TNF-α  Aumenta a permeabilidade vascular; . NO  Vasodilatação; . Quimiocinas  Direção dos neutrófilos.

 4. Celular  Eliminação do agente agressor.

 5. Alterativos:

. Lesão tecidual  Enzimas lisossomais; Espécies reativas de oxigênio e Produtos do metabolismo do ácido aracdônico; . Morte celular  Neutrófilos e Células teciduais.

 6. Reparativos:

. Eliminação do estímulo; . Persistência do estímulo. - RESUMO:  Agente irritativo;  Alterações vasculares;  Permeabilidade vascular;  Recrutamento de leucócitos;  Extravasamento celular;  Eliminação do agente irritativo;  Reparo tecidual. INFLAMAÇÃO CRÔNICA:

INFLAMAÇÃO GRANULOMATOSA:

  • A formação de granulomas é uma tentativa celular de conter um agente agressor difícil de eliminar;
  • Intensa ativação dos linfócitos T levando à ativação dos macrófagos, que pode causar lesão tecidual;  Macrófagos ativos com citoplasma abundante – Células Epitelióides;  Macrófagos ativos fundem-se – **Células Gigantes;
  • Granulomas de corpos estranhos** são formados por corpos estranhos relativamente inertes. Se formam em torno de corpos estranhos que são grandes para serem fagocitados; - Granulomas imunes  Resposta imunológica contra microrganismo persistente ou autoantígeno. Os macrófagos ativam as células T para produzir citocinas, que ativam outras células T, perpetuando a resposta; Reparo Tecidual:
  • O reparo tecidual após lesão pode ser divididos em dois processos: REGENERAÇÃO e CICATRIZAÇÃO ; REGENERAÇÃO:
  • Crescimento para substituir estruturas danificadas; - Tecidos com alta capacidade proliferativa:  Tecidos lábeis e tecidos estáveis. - Requer a arquitetura do tecido conjuntivo intacta – Integridade da Matriz Extracelular;
  • Proliferação celular é controlada por sinais promovidos pelos fatores de crescimento e pela matriz extracelular; - Os fatores de crescimento são produzidos por células próximas ao local do dano:  Macrófagos, células epiteliais estromais. - Os fatores de crescimento ativam as vias de sinalização – Induzem a produção de proteínas envolvidas na condução de células ao ciclo celular;
  • Proliferação e a diferenciação das células-tronco quiescentes em células maduras. CICATRIZAÇÃO:
  • Se o reparo não puder ser alcançado pela regeneração, ocorre a substituição das células lesadas por tecido conjuntivo – CICATRIZ;  Lesão tecidual grave ou crônica - Matriz extracelular danificada – Alterações na arquitetura tecidual;  Tecidos incapazes de regeneração. - Substituição por colágeno – “REMENDO”. REPARO POR CICATRIZAÇÃO: - Processos:  Indução de um processo inflamatório em resposta a lesão;  Proliferação e migração de células teciduais parenquimatosas e conjuntivas;  Formação de novas vasos e tecido de granulação;  Síntese de proteínas da MEC e deposição de colágeno;  Remodelação tecidual;  Contração da ferida;  Resistência da ferida.
  • O reparo começa no início da inflamação- 24 horas;
  • Migração e a proliferação de fibroblastos; deposição de tecido conjuntivo frouxo, novos vasos e leucócitos entremeados, formam o TECIDO DE GRANULAÇÃO ; - Etapas da cicatrização:  1. Fase inflamatória;  2. Fase proliferativa;  3. Fase de maturação.
  • Fatores de crescimento e citosinas são liberadas no local da lesão pelas células envolvidas;
  • Leva a proliferação e migração de fibroblastos na estrutura de granulação; - 3 Processos ocorrem na cicatrização:

 1. Emigração e proliferação de fibroblasto no local da lesão:

. VEGF  Maior permeabilidade vascular: Exsudação e deposição de proteínas plasmáticas na MEC (estroma provisório); . TGF-β, PDGF, EGF, FGF . Citocinas IL-1 e TNF . TGF-βAumento da síntese de colágeno e fibronectina e Diminuição da degradação da MEC por metaloproteínases.

 2. Deposição da MEC:

. Aumento das células endoteliais e diminuição dos fibroblastos; . Fibroblastos  Aumento de MEC – Colágenos fibrilares – Importantes para resistência; . PDGF, FGF, TGF-β . Citocinas IL-1 e IL-

MIGRAÇÃO E PROLIFERAÇÃO DO FIBROBLASTOS

SÍNTESE DE COLÁGENO

- Complicações na Cicatrização:  Formação deficiente da cicatriz;  Formação excessiva dos componentes de reparo;  Formação de contraturas;  Formação inadequada do tecido de granulação ou produção de uma cicatriz – DEISCÊNCIA e ULCERAÇÃO ;  Deiscência – Ruptura de uma ferida; . Comum após cirurgias abdominais – Pressão.  Ulceração – Vascularização inadequada durantes a cicatrização; . Feridas em exterminada inferior em indivíduos com aterosclerose; . Úlceras neuropáticas – neuropatia periférica diabética. - Formação excessiva dos componentes de reparação:  Acúmulo excessivo de colágeno  Cicatriz Hipertrófica;  Tecido cicatricial crescer além dos limites da lesão  Queloide;  Excesso de tecido de granulação  Granulação exuberante – Carne esponjosa;  Proliferação exuberante de fibroblastos e outros elementos do tecido conjuntivo  Desmóides – Fibromatose agressiva;  Formação de contraturas;  Exagero na contração  Contratura – Gera deformidades dos tecidos circunjacentes;  Palmas das mãos, solas dos pés e face interior do tórax;  Queimaduras.